Avaliação da degradabilidade ruminal e da digestibilidade intestinal da proteína de alimentos através de técnicas in vitro

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Londoño Hernández, Fernando Iván
Data de Publicação: 2001
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: LOCUS Repositório Institucional da UFV
Texto Completo: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/8076
Resumo: A presente tese foi conduzida com os objetivos de estimar os parâmetros cinéticos da degradação da proteína de vários alimentos utilizando o método dos inibidores; avaliar os parâmetros cinéticos da degradação da proteína por meio da técnica de produção de gás e determinar a degradabilidade ruminal e a digestibilidade intestinal da proteína de vários alimentos utilizando duas técnicas in vitro. Para isso, foram desenvolvidos três experimentos. No primeiro, foram estimadas as taxas de degradação dos compostos nitrogenados de 24 alimentos concentrados e 14 volumosos, utilizando o método de inibidores in vitro. As estimativas das taxas de degradação mostraram que os alimentos promil, caseína, grão de amendoim moído, cama de frango contendo casca de café e a raspa de mandioca possuem proteínas de rápida degradação, sendo as mais lentas degradações observadas para o fubá de milho, a farinha de carne, a cama de frango contendo capim-elefante, a levedura de cana de açúcar e a farinha de penas. Concluiu-se que o método foi eficiente na avaliação da cinética ruminal da proteína dos alimentos concentrados e que as taxas de degradação de alguns alimentos volumosos foram subestimadas. No segundo experimento, realizaram-se determinações químicas e estudos sobre a cinética ruminal dos compostos nitrogenados de 24 alimentos concentrados e 10 volumosos, utilizando as medições das concentrações de nitrogênio solúvel em ácido tricloroacético e a produção de gás. As estimativas de degradação, nos tempos 6 e 12 horas, mostraram que: promil, caseína, grão de amendoim moído, raspa de mandioca, silagem de sorgo com e sem inóculo, silagem de milho e o capim-gordura apresentaram proteínas de rápida degradação. A mais lenta degradação foi observada para os alimentos levedura de cana de açúcar, farinha de penas, farinha de peixe, cama de frango contendo cepilha de madeira e o capim- braquiária. Neste estudo, concluiu-se que as estimativas foram maiores às observadas previamente em alimentos volumosos com o método de inibidores. Sugere-se utilizar o tempo de 12 horas para avaliação dos alimentos concentrados e 6 horas para os volumosos. No terceiro experimento, foram avaliadas a degradabilidade ruminal e a digestibilidade intestinal de 19 alimentos concentrados, 6 rações comerciais e 4 alimentos volumosos, usando o método de inibidores com digestão intestinal, HCL- pepsina-pancreatina, e o método de três estágios. Concluiu-se que a digestibilidade intestinal da proteína não degradada no rúmen dos alimentos avaliados não foi constante. O método dos inibidores estimou melhor a degradabilidade ruminal da proteína e o método de três estágios prediz com eficiência a digestibilidade intestinal da proteína não degradada no rúmen. Sugerem-se mais pesquisas para recomendar a estimativa do NDT(m) dos alimentos através das equações do NRC (2001).
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spelling Mancio, Antonio BentoLana, Rogério de PaulaLondoño Hernández, Fernando Ivánhttp://lattes.cnpq.br/4124846752905890Valadares Filho, Sebastião de Campos2016-06-28T09:22:16Z2016-06-28T09:22:16Z2001-03-21LONDOÑO HERNÁNDEZ, Fernando Iván. Avaliação da degradabilidade ruminal e da digestibilidade intestinal da proteína de alimentos através de técnicas in vitro. 2001. 85f. Tese (Doutorado em Zootecnia) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. 2001.http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/8076A presente tese foi conduzida com os objetivos de estimar os parâmetros cinéticos da degradação da proteína de vários alimentos utilizando o método dos inibidores; avaliar os parâmetros cinéticos da degradação da proteína por meio da técnica de produção de gás e determinar a degradabilidade ruminal e a digestibilidade intestinal da proteína de vários alimentos utilizando duas técnicas in vitro. Para isso, foram desenvolvidos três experimentos. No primeiro, foram estimadas as taxas de degradação dos compostos nitrogenados de 24 alimentos concentrados e 14 volumosos, utilizando o método de inibidores in vitro. As estimativas das taxas de degradação mostraram que os alimentos promil, caseína, grão de amendoim moído, cama de frango contendo casca de café e a raspa de mandioca possuem proteínas de rápida degradação, sendo as mais lentas degradações observadas para o fubá de milho, a farinha de carne, a cama de frango contendo capim-elefante, a levedura de cana de açúcar e a farinha de penas. Concluiu-se que o método foi eficiente na avaliação da cinética ruminal da proteína dos alimentos concentrados e que as taxas de degradação de alguns alimentos volumosos foram subestimadas. 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No terceiro experimento, foram avaliadas a degradabilidade ruminal e a digestibilidade intestinal de 19 alimentos concentrados, 6 rações comerciais e 4 alimentos volumosos, usando o método de inibidores com digestão intestinal, HCL- pepsina-pancreatina, e o método de três estágios. Concluiu-se que a digestibilidade intestinal da proteína não degradada no rúmen dos alimentos avaliados não foi constante. O método dos inibidores estimou melhor a degradabilidade ruminal da proteína e o método de três estágios prediz com eficiência a digestibilidade intestinal da proteína não degradada no rúmen. Sugerem-se mais pesquisas para recomendar a estimativa do NDT(m) dos alimentos através das equações do NRC (2001).The goals of this work were to evaluate the kinetics parameters of protein degradation for some feedstuffs using an inhibitor in vitro method, estimate the kinetics parameters of crude protein for feedstuffs through the gas production method and to evaluate the ruminal disappearance and intestinal digestibility of feedstuffs protein using an inhibitor in vitro with HCL-pepsin-pancreatin solutions and the three-step methods. Three experiments were carried out. In the first study, there were evaluated the kinetics parameters of protein degradation for twenty four concentrate feedstuffs and fourteen grasses with an inhibitor in vitro method. The data of degradation rates indicated that promil, casein, peanut grain dry grounded, broiler litter using as adsorvent coffee rind, and cassava rasp had the highest rates of protein degradation; the slowly degradation rates were obtained by corn meal, meat meal, broiler litter using an elephant grass as adsorvent, sugar cane yeast and feather meal. It was concluded that this approach offered a rapid and efficient evaluation of nitrogen degradation kinetic for concentrates feedstuffs. Nitrogen degradation rates of some grasses were underestimated. In the second study, chemical determinations and kinetics studies of nitrogen compounds of twenty four concentrate feedstuffs and ten grasses were made using the concentrations of soluble nitrogen in TCA and gas production. The data of degradation rates indicated that promil, casein, peanut grain dry grounded, cassava rasp, sorghum silage with or without inoculum, corn silage and honey grass had the highest degradable proteins; the slowly degradation rates were obtained by sugar cane yeast, feather meal, fish meal, broiler litter using wood rind as adsorvent and signal grass. Estimates of degradation rates of grasses were higher than degradation rates estimated previously by an inhibitor method. It was suggested to use 12 h for incubation of concentrate feedstuffs and 6 h for grasses. On the third experiment, there were evaluated the ruminal disappearance and protein digestibility of nineteen concentrate feedstuffs, six commercial rations and four grasses, using an inhibitor in vitro with HCL-pepsin- pancreatin solutions and the three-step methods. It was concluded that intestinal digestibility of the undegradable rumen protein was not constant. The inhibitor method was more efficient to evaluate and predict kinetic parameters of ruminal degradation and the three-step method for intestinal digestibility of undegradable rumen protein. It was suggested more evaluations to recommend the method of estimation of NDT(m) by the NRC (2001) equations.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal de ViçosaDegradabilidadeDigestibilidade in vitroProteínaAvaliação de Alimentos para AnimaisAvaliação da degradabilidade ruminal e da digestibilidade intestinal da proteína de alimentos através de técnicas in vitroEvaluation of ruminal degradation and intestinal digestibility of feedstuffs crude protein through in vitro methodsinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisUniversidade Federal de ViçosaDepartamento de ZootecniaDoutor em ZootecniaViçosa - MG2001-03-21Doutoradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFVORIGINALtexto completo.pdftexto completo.pdftexto completoapplication/pdf305338https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/8076/1/texto%20completo.pdfca87830be4b726fa9995d3e191633957MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/8076/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXTtexto completo.pdf.txttexto completo.pdf.txtExtracted texttext/plain175758https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/8076/3/texto%20completo.pdf.txt79bae707dc799984e401316be5488898MD53THUMBNAILtexto completo.pdf.jpgtexto completo.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg3488https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/8076/4/texto%20completo.pdf.jpg4643e780597f74c157654d7e631038b8MD54123456789/80762016-06-28 23:00:54.901oai:locus.ufv.br:123456789/8076Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452016-06-29T02:00:54LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false
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