Química e mineralogia de materiais cauliníticos de diferentes origens
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | LOCUS Repositório Institucional da UFV |
Texto Completo: | https://locus.ufv.br//handle/123456789/29487 https://doi.org/10.47328/ufvbbt.2022.093 |
Resumo: | Os mantos de alteração tropicais são dominados por caulinita, um dos mais representativos minerais secundários nos solos terrestres. Nesse estudo foram realizadas análises química e mineralógica em nove amostras de materiais de alteração cauliníticos de diferentes contextos geológicos do Brasil. Os objetivos foram investigar a variabilidade mineralógica e química das argilas e suas possíveis implicações em relação à morfologia e ao grau de ordem e desordem estrutural das caulinitas. Para isso, as análises foram realizadas na fração argila natural e desferrificada. A análise química foi feita a partir da abertura total das amostras e 48 elementos químicos foram analisados em ICP-MS e ICP-OES e com os dados elaborou-se uma matriz de correlação Pearson. A identificação mineral se deu a partir de dados da difração de raios X. E o Índice de Hinckley foi utilizado na análise do grau de ordem estrutural das caulinitas. Análises morfológicas das argilas foram feitas a partir dos dados da microscopia eletrônica de varredura. Os resultados mostraram similaridades químicas e mineralógicas entre algumas amostras. Cristais euédricos apresentaram elevados valores do Índice de Hinckley e tenderam a apresentar maior pureza química. Em contrapartida, cristais subédricos e/ou com imperfeições exibiram baixa ordem estrutural e tenderam a apresentar maiores taxas de impureza. Palavras-chave: Argila. Caulins. Caulinita. Química. Mineralogia. |
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Fernandes, Leonardo Fagundeshttp://lattes.cnpq.br/8117357696834965Schaefer, Carlos Ernesto Gonçalves Reynaud2022-08-01T18:41:34Z2022-08-01T18:41:34Z2021-11-22FERNANDES, Leonardo Fagundes. Química e mineralogia de materiais cauliníticos de diferentes origens. 2021. 97 f. Dissertação (Mestrado em Solos e Nutrição de Plantas) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. 2021.https://locus.ufv.br//handle/123456789/29487https://doi.org/10.47328/ufvbbt.2022.093Os mantos de alteração tropicais são dominados por caulinita, um dos mais representativos minerais secundários nos solos terrestres. Nesse estudo foram realizadas análises química e mineralógica em nove amostras de materiais de alteração cauliníticos de diferentes contextos geológicos do Brasil. Os objetivos foram investigar a variabilidade mineralógica e química das argilas e suas possíveis implicações em relação à morfologia e ao grau de ordem e desordem estrutural das caulinitas. Para isso, as análises foram realizadas na fração argila natural e desferrificada. A análise química foi feita a partir da abertura total das amostras e 48 elementos químicos foram analisados em ICP-MS e ICP-OES e com os dados elaborou-se uma matriz de correlação Pearson. A identificação mineral se deu a partir de dados da difração de raios X. E o Índice de Hinckley foi utilizado na análise do grau de ordem estrutural das caulinitas. Análises morfológicas das argilas foram feitas a partir dos dados da microscopia eletrônica de varredura. Os resultados mostraram similaridades químicas e mineralógicas entre algumas amostras. Cristais euédricos apresentaram elevados valores do Índice de Hinckley e tenderam a apresentar maior pureza química. Em contrapartida, cristais subédricos e/ou com imperfeições exibiram baixa ordem estrutural e tenderam a apresentar maiores taxas de impureza. Palavras-chave: Argila. Caulins. Caulinita. Química. Mineralogia.Tropical alteration mantles are dominated by kaolinite, one of the most representative secondary minerals in terrestrial soils. In this study, chemical and mineralogical analyzes were performed on nine samples of kaolinitic alteration materials from different geological contexts of Brazil. The goal was investigating the mineralogical and chemical variability of the clays and their possible implications on morphology and on the degree of structural order in kaolinite. The analyzes were carried out in natural and iron-free clay fraction. The chemical analysis was made from the total opening of the samples and 48 chemical elements were analyzed in ICP-MS and ICP-OES and with the data a Pearson correlation matrix was elaborated. Mineral identification was based on X-ray diffraction data. The Hinckley Index was used to analyze the degree of structural order of kaolinites. Morphological analyzes of the clays were made from scanning electron microscopy data. The results showed chemical and mineralogical similarities between some samples. Euhedral crystals showed high Hinckley Index values and tended to have higher chemical purity. On the other hand, subhedral and/or imperfectly crystals exhibited low structural order and tended to present higher impurity rates. Keywords: Clay. Kaolin. Kaolinite. Chemistry. Mineralogy.Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas GeraisporUniversidade Federal de ViçosaSolos e Nutrição de PlantasArgila - AnáliseCaulim - AnáliseQuímicaMineralogiaMicroscopia eletrônicaGenese, Morfologia e Classificação dos SolosQuímica e mineralogia de materiais cauliníticos de diferentes origensChemistry and mineralogy of kaolinitic materials from different originsinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal de ViçosaDepartamento de SolosMestre em Solos e Nutrição de PlantasViçosa - MG2021-11-22Mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFVORIGINALtexto completo.pdftexto completo.pdftexto completoapplication/pdf4066025https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/29487/1/texto%20completo.pdf2dc75fc5f77a3017912a2fe8efbad6e4MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/29487/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52123456789/294872022-08-02 09:37:30.908oai:locus.ufv.br:123456789/29487Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452022-08-02T12:37:30LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false |
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Os mantos de alteração tropicais são dominados por caulinita, um dos mais representativos minerais secundários nos solos terrestres. Nesse estudo foram realizadas análises química e mineralógica em nove amostras de materiais de alteração cauliníticos de diferentes contextos geológicos do Brasil. Os objetivos foram investigar a variabilidade mineralógica e química das argilas e suas possíveis implicações em relação à morfologia e ao grau de ordem e desordem estrutural das caulinitas. Para isso, as análises foram realizadas na fração argila natural e desferrificada. A análise química foi feita a partir da abertura total das amostras e 48 elementos químicos foram analisados em ICP-MS e ICP-OES e com os dados elaborou-se uma matriz de correlação Pearson. A identificação mineral se deu a partir de dados da difração de raios X. E o Índice de Hinckley foi utilizado na análise do grau de ordem estrutural das caulinitas. Análises morfológicas das argilas foram feitas a partir dos dados da microscopia eletrônica de varredura. Os resultados mostraram similaridades químicas e mineralógicas entre algumas amostras. Cristais euédricos apresentaram elevados valores do Índice de Hinckley e tenderam a apresentar maior pureza química. Em contrapartida, cristais subédricos e/ou com imperfeições exibiram baixa ordem estrutural e tenderam a apresentar maiores taxas de impureza. Palavras-chave: Argila. Caulins. Caulinita. Química. Mineralogia. |
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