Efeitos do fogo na regeneração natural e nas características de materiais combustíveis em Floresta Estacional Semidecidual
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Dissertação |
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Título da fonte: | LOCUS Repositório Institucional da UFV |
Texto Completo: | https://locus.ufv.br//handle/123456789/28643 |
Resumo: | O presente estudo foi realizado no fragmento florestal de Mata Atlântica, com e sem ocorrência de fogo, denominado “Recanto da Cigarra” pertencente à Universidade Federal de Viçosa, Minas Gerais. Foram instaladas 20 parcelas, sendo 10 na área queimada e 10 na não queimada. Esse estudo foi dividido em dois capítulos, no primeiro objetivou-se avaliar as mudanças ocorridas no estrato da regeneração natural nas duas áreas. Os parâmetros fitossociológicos e a diversidade funcional da comunidade vegetal foram avaliados no levantamento florístico, realizado nas parcelas instaladas, em 2018 e 2019. Foram coletados 113 e 126 indivíduos e 23 e 16 espécies pertencentes a 13 e nove famílias botânicas na área queimada e não queimada, respectivamente. A espécie Piper sp.1 foi a mais representativa, ocorrendo em 100% das parcelas. A quantidade de indivíduos entre os anos reduziu, entretanto não houve diferença estatística entre as áreas. Maior riqueza de espécies foram amostradas em áreas com ocorrência de incêndio de baixa severidade. A presença de espécies do gênero Piper ocorre com frequência em áreas de Floresta Estacional com sinais de perturbação. As áreas apresentam valores semelhantes quanto a riqueza de espécies, embora a diversidade de espécies tendeu ao aumento, com ligeiro incremento no índice de equitabilidade devido ao incêndio ter sido de baixa severidade. Portanto, a perturbação que o fogo gerou pode ser considerada um aspecto importante para que ocorra essa diferenciação florística. No segundo capítulo, objetivou-se quantificar o teor de umidade e caracterizar o material combustível do estrato da regeneração natural, nas áreas com e sem a ocorrência do fogo. Vinte amostras do material combustível foram coletadas no período seco (agosto de 2018) e 20 no chuvoso (novembro de 2019), sendo 10 em cada área. A contribuição de massa úmida e seca para cada classe e do teor de umidade, foram obtidas a partir da secagem do material combustível em estufa com temperatura de 70°C por 72 horas. Houve diferença estatística nos valores de massa seca, com novembro sendo menos representativo, porém as áreas queimadas apresentaram os menores valores de massa seca. A maior carga total e o menor teor de umidade foram encontrados na classe I de menor diâmetro. O maior valor médio do teor de umidade foi encontrado em novembro de 2019, e os menores valores desse teor foram amostrados nas áreas queimadas. A menor massa seca em novembro, é justificada pela maior umidade presente em épocas chuvosas, que facilita a decomposição do material combustível. Na área queimada, a massa seca foi menos representativa, pois o fogo após a sua passagem remove a biomassa. O material com maior probabilidade de começar o processo de ignição é a classe I, a que se destacou, uma vez que apresentou a maior carga média, indicando risco de novos incêndios na área. Além disso, a menor umidade foi encontrada na área queimada, resultado da abertura do dossel após a mortalidade de árvores pós-incêndio, que favorece o acúmulo de material combustível morto e seco, tornando as áreas de Floresta Estacional, mais susceptíveis a ocorrência de novos incêndios. Palavras-chave: Degradação. Diversidade. Recuperação. |
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Rodrigues, Vinícius BarrosSouza, Fábia Maria dos Santoshttp://lattes.cnpq.br/1687603319828664Torres, Fillipe Tamiozzo Pereira2022-02-10T17:55:00Z2022-02-10T17:55:00Z2020-11-16SOUZA, Fábia Maria dos Santos. Efeitos do fogo na regeneração natural e nas características de materiais combustíveis em Floresta Estacional Semidecidual. 2020. 59 f. Dissertação (Mestrado em Ciência Florestal) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. 2020.https://locus.ufv.br//handle/123456789/28643O presente estudo foi realizado no fragmento florestal de Mata Atlântica, com e sem ocorrência de fogo, denominado “Recanto da Cigarra” pertencente à Universidade Federal de Viçosa, Minas Gerais. Foram instaladas 20 parcelas, sendo 10 na área queimada e 10 na não queimada. Esse estudo foi dividido em dois capítulos, no primeiro objetivou-se avaliar as mudanças ocorridas no estrato da regeneração natural nas duas áreas. Os parâmetros fitossociológicos e a diversidade funcional da comunidade vegetal foram avaliados no levantamento florístico, realizado nas parcelas instaladas, em 2018 e 2019. Foram coletados 113 e 126 indivíduos e 23 e 16 espécies pertencentes a 13 e nove famílias botânicas na área queimada e não queimada, respectivamente. A espécie Piper sp.1 foi a mais representativa, ocorrendo em 100% das parcelas. A quantidade de indivíduos entre os anos reduziu, entretanto não houve diferença estatística entre as áreas. Maior riqueza de espécies foram amostradas em áreas com ocorrência de incêndio de baixa severidade. A presença de espécies do gênero Piper ocorre com frequência em áreas de Floresta Estacional com sinais de perturbação. As áreas apresentam valores semelhantes quanto a riqueza de espécies, embora a diversidade de espécies tendeu ao aumento, com ligeiro incremento no índice de equitabilidade devido ao incêndio ter sido de baixa severidade. Portanto, a perturbação que o fogo gerou pode ser considerada um aspecto importante para que ocorra essa diferenciação florística. No segundo capítulo, objetivou-se quantificar o teor de umidade e caracterizar o material combustível do estrato da regeneração natural, nas áreas com e sem a ocorrência do fogo. Vinte amostras do material combustível foram coletadas no período seco (agosto de 2018) e 20 no chuvoso (novembro de 2019), sendo 10 em cada área. A contribuição de massa úmida e seca para cada classe e do teor de umidade, foram obtidas a partir da secagem do material combustível em estufa com temperatura de 70°C por 72 horas. Houve diferença estatística nos valores de massa seca, com novembro sendo menos representativo, porém as áreas queimadas apresentaram os menores valores de massa seca. A maior carga total e o menor teor de umidade foram encontrados na classe I de menor diâmetro. O maior valor médio do teor de umidade foi encontrado em novembro de 2019, e os menores valores desse teor foram amostrados nas áreas queimadas. A menor massa seca em novembro, é justificada pela maior umidade presente em épocas chuvosas, que facilita a decomposição do material combustível. Na área queimada, a massa seca foi menos representativa, pois o fogo após a sua passagem remove a biomassa. O material com maior probabilidade de começar o processo de ignição é a classe I, a que se destacou, uma vez que apresentou a maior carga média, indicando risco de novos incêndios na área. Além disso, a menor umidade foi encontrada na área queimada, resultado da abertura do dossel após a mortalidade de árvores pós-incêndio, que favorece o acúmulo de material combustível morto e seco, tornando as áreas de Floresta Estacional, mais susceptíveis a ocorrência de novos incêndios. Palavras-chave: Degradação. Diversidade. Recuperação.The present study was carried out in the forest fragment of the Atlantic Forest, with and without fire occurrence, named “Recanto da Cigarra” belonging to the Federal University of Viçosa, Minas Gerais. Twenty plots were installed, ten in the burnt area and ten in the unburnt area. Our study was split into two chapters, in the first one we evaluate the changes that occurred in the stratum of natural regeneration in both areas. The phytosociological parameters and the functional diversity of the plant community were evaluated in the floristic survey, carried out in the installed plots in 2018 and 2019. We colleced 113 and 126 individuals and 23 and 16 species belonging to 13 and nine botanical families in the burned and unburned area, respectively. Piper sp.1 species was the most representative, occurring in 100% of the plots. The number of individuals between the years decreased, however there was no difference between the areas. The greater species richness is sampled in areas with low severity fires. The presence of the genus Piper species occurs frequently in areas of seasonal forest with signs of disturbance. The areas show similar species richness, although the diversity of species tended to increase, with a slight increase in the level of equitability due to the low severity of the fire. Therefore, the disturbance that the fire generated is considered an important aspect for this floristic differentiation to take place. In the second chapter, we quantify the moisture content and characterize the combustible material of the natural regeneration stratum, in areas with and without fire occurrence. Twenty samples of the combustible material were collected in the dry period (August 2018) and twenty in the rainy period (November 2019), ten in each area. The contribution of wet and dry mass for each class and the moisture content, were obtained from drying the combustible material in an oven with a temperature of 70° C for 72 hours. There was a statistical difference in the dry mass values, with November being less representative, however the burnet areas showed the lowest dry mass values. The highest total load and the lowest moisture content were found in the smallest diameter class I. The highest average moisture content was found in November 2019, and the lowest moisture content was sampled in the burnt areas. The lower dry mass in November is justified by the higher humidity present in rainy seasons, which facilitates the decomposition of the combustible material. In the burnt area, the dry mass was less representative, since the fire after its passage removes the biomass. The material having the highest probability to start the ignition process is class I, which stood out, since it had the highest average load, indicating the risk of new fires in the area. In addition, the lowest humidity was found in the burnet area, resulting from the opening of the canopy after the mortality of post-fire trees, which favors the accumulation of dead and dry combustible material, making the Seasonal Forest areas more susceptible to new fire occurrences. Keywords: Degradation. Diversity. Regeneration.Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (FAPEMIG)porUniversidade Federal de ViçosaFlorestas - ConservaçãoIncêndios florestaisSolo - DegradaçãoSerrapilheiraConservação da NaturezaEfeitos do fogo na regeneração natural e nas características de materiais combustíveis em Floresta Estacional SemidecidualEffects of fire on natural regeneration and characteristics of combustible materials in a Semidecidual Station Forestinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal de ViçosaDepartamento de Engenharia FlorestalMestre em Ciência FlorestalViçosa - MG2020-11-16Mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFVORIGINALtexto completo.pdftexto completo.pdftexto completoapplication/pdf1357778https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/28643/1/texto%20completo.pdf2a1cce19191760f805de0abbdf0482bdMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/28643/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52123456789/286432022-02-10 14:55:40.045oai:locus.ufv.br:123456789/28643Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452022-02-10T17:55:40LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false |
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O presente estudo foi realizado no fragmento florestal de Mata Atlântica, com e sem ocorrência de fogo, denominado “Recanto da Cigarra” pertencente à Universidade Federal de Viçosa, Minas Gerais. Foram instaladas 20 parcelas, sendo 10 na área queimada e 10 na não queimada. Esse estudo foi dividido em dois capítulos, no primeiro objetivou-se avaliar as mudanças ocorridas no estrato da regeneração natural nas duas áreas. Os parâmetros fitossociológicos e a diversidade funcional da comunidade vegetal foram avaliados no levantamento florístico, realizado nas parcelas instaladas, em 2018 e 2019. Foram coletados 113 e 126 indivíduos e 23 e 16 espécies pertencentes a 13 e nove famílias botânicas na área queimada e não queimada, respectivamente. A espécie Piper sp.1 foi a mais representativa, ocorrendo em 100% das parcelas. A quantidade de indivíduos entre os anos reduziu, entretanto não houve diferença estatística entre as áreas. Maior riqueza de espécies foram amostradas em áreas com ocorrência de incêndio de baixa severidade. A presença de espécies do gênero Piper ocorre com frequência em áreas de Floresta Estacional com sinais de perturbação. As áreas apresentam valores semelhantes quanto a riqueza de espécies, embora a diversidade de espécies tendeu ao aumento, com ligeiro incremento no índice de equitabilidade devido ao incêndio ter sido de baixa severidade. Portanto, a perturbação que o fogo gerou pode ser considerada um aspecto importante para que ocorra essa diferenciação florística. No segundo capítulo, objetivou-se quantificar o teor de umidade e caracterizar o material combustível do estrato da regeneração natural, nas áreas com e sem a ocorrência do fogo. Vinte amostras do material combustível foram coletadas no período seco (agosto de 2018) e 20 no chuvoso (novembro de 2019), sendo 10 em cada área. A contribuição de massa úmida e seca para cada classe e do teor de umidade, foram obtidas a partir da secagem do material combustível em estufa com temperatura de 70°C por 72 horas. Houve diferença estatística nos valores de massa seca, com novembro sendo menos representativo, porém as áreas queimadas apresentaram os menores valores de massa seca. A maior carga total e o menor teor de umidade foram encontrados na classe I de menor diâmetro. O maior valor médio do teor de umidade foi encontrado em novembro de 2019, e os menores valores desse teor foram amostrados nas áreas queimadas. A menor massa seca em novembro, é justificada pela maior umidade presente em épocas chuvosas, que facilita a decomposição do material combustível. Na área queimada, a massa seca foi menos representativa, pois o fogo após a sua passagem remove a biomassa. O material com maior probabilidade de começar o processo de ignição é a classe I, a que se destacou, uma vez que apresentou a maior carga média, indicando risco de novos incêndios na área. Além disso, a menor umidade foi encontrada na área queimada, resultado da abertura do dossel após a mortalidade de árvores pós-incêndio, que favorece o acúmulo de material combustível morto e seco, tornando as áreas de Floresta Estacional, mais susceptíveis a ocorrência de novos incêndios. Palavras-chave: Degradação. Diversidade. Recuperação. |
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