Índice Inflamatório da Dieta e prevalência de excesso de peso: análise transversal na Coorte de Universidades Mineiras (CUME)
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | LOCUS Repositório Institucional da UFV |
Texto Completo: | https://locus.ufv.br//handle/123456789/27474 |
Resumo: | A pandemia de obesidade constitui um importante problema de saúde pública, enquanto que componentes da dieta podem mediar atuando como potenciais moduladores da inflamação e da obesidade. Nesse contexto, o Índice Inflamatório da Dieta (IID) é uma nova ferramenta validada, para quantificar o potencial inflamatório de uma dieta. Sendo assim, esse estudo transversal teve como objetivo estimar o IID e avaliar sua relação com a ocorrência de excesso de peso, nos participantes da linha de base da Coorte das Universidades MinEiras (CUME). Participaram desse estudo 3.151 indivíduos (954 homens e 2.197 mulheres, 20 a 86 anos de idade), todos residentes no Brasil no último ano. Os participantes são ex-alunos da Universidade Federal de Viçosa (UFV) e da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), que responderam questões relacionadas às características sociodemográficas, estilo de vida, atividade física, história de doença individual e dados antropométricos e clínicos. Ademais, os participantes preencheram um Questionário de Frequência de Consumo Alimentar com 144 itens alimentares e a relataram seus hábitos e práticas alimentares. Por sua vez, o escore de IID de cada participante do estudo foi calculado usando um algoritmo de pontuação baseado em uma revisão de 1.943 artigos que ligam 45 parâmetros alimentares e seis biomarcadores inflamatórios (IL-1β, IL-4, IL-6, IL-10, TNF-α e PCR). Para a criação do IID no presente estudo, foram utilizados 35 parâmetros: energia, carboidrato, proteína, gordura total, colesterol, gordura saturada, gordura trans, gordura monoinsaturada e poliinsaturada, ômega 3, ômega 6, fibra, álcool, niacina, tiamina, riboflavina, vitamina B12, vitamina B6, ácido fólico, vitamina A, vitamina C, vitamina D, vitamina E, ferro, selênio, magnésio, zinco, cafeína, β-caroteno, flavonol-3- ol, flavonas, flavonóis, flavonoides, antocianidinas e isoflavonas. Após a obtenção dos valores de IID de cada indivíduo, a amostra foi categorizada em quartis do IID, sendo o 1o o mais anti e o 4o o mais pró-inflamatório, a fim de se avaliar a associação do índice com o consumo nutrientes, grupos de alimentos, IMC e prevalência de excesso de peso. O peso e a altura auto relatados foram utilizados para calcular o IMC (kg/m2), utilizado para classificação dos participantes em excesso de peso (≥ 25 kg/m2) e obesidade (≥ 30 kg/m2), para adultos, de acordo com a Organização Mundial da Saúde e excesso de peso (≥ 28 kg/m2) e obesidade (≥ 30 kg/m2), para idosos, de acordo com a Organização Pan- Americana de Saúde. Como resultados, a amostra apresentou uma prevalência de excesso de peso de 39,2% (42,6% homens e 57,4% mulheres), dos quais 28,2% apresentou sobrepeso e 11,0% apresentou obesidade. O último quartil do IID esteve positivamente associado à maior ocorrência de excesso de peso e de obesidade, independente dos fatores de confusão, sendo eles, sexo, idade, tabagismo e atividade física. Quando a amostra foi categorizada por sexo, os resultados foram similares. Contudo, ao contrário dos homens, a proporção de mulheres diminuiu à medida que o IID se tornou mais pró-inflamatório. Os indivíduos incluídos no último quartil eram em maior proporção do sexo masculino, fumantes e ex-fumantes, não praticantes de atividade física, consumidores de bebida alcoólica, com sobrepeso e obesidade comparado àqueles incluídos no primeiro quartil. Com relação ao consumo alimentar de acordo com IID, a ingestão de energia, lipídeo total, gordura saturada, colesterol, carnes vermelhas, gordas e processadas, gorduras e óleos com exceção do azeite, sucos industrializados, refrigerantes, açúcares foi significativamente maior no último quartil e a proteína, gordura mono e poli-insaturada (incluindo, ômega 3 e 6), vitaminas A, C e E, β-caroteno, flavonoides, lácteos, carnes brancas, magras, peixes/mariscos e ovos, cereais integrais, leguminosas, azeite, frutas, hortaliças com exceção da batata, suco de fruta natural e oleaginosas foi maior no primeiro quartil. Em adição, os indivíduos incluídos no quartil mais anti-inflamatório, em maior proporção, não tinham as práticas alimentares de adição de açúcar na bebida e de sal na comida comparados àqueles incluídos no último quartil. Em conclusão, o IID mais pró-inflamatório esteve associado à maior ocorrência de excesso de peso em homens e mulheres participantes da linha de base do estudo CUME, bem como um estilo de vida menos saudável, incluindo sedentarismo, tabagismo e uma alimentação mais obesogênica. |
id |
UFV_b1967737a5fbf2d6858eb5d7edb1fff3 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:locus.ufv.br:123456789/27474 |
network_acronym_str |
UFV |
network_name_str |
LOCUS Repositório Institucional da UFV |
repository_id_str |
2145 |
spelling |
Bressan, JosefinaPimenta, Adriano MarçalOliveira, Thatianne Moreira Silvahttp://lattes.cnpq.br/1756790823471468Hermsdorff, Helen Hermana Miranda2019-12-03T11:51:59Z2019-12-03T11:51:59Z2017-07-14OLIVEIRA, Thatianne Moreira Silva. Índice Inflamatório da Dieta e prevalência de excesso de peso: análise transversal na Coorte de Universidades Mineiras (CUME). 2017. 50 f. Dissertação (Mestrado em Ciência da Nutrição) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. 2017.https://locus.ufv.br//handle/123456789/27474A pandemia de obesidade constitui um importante problema de saúde pública, enquanto que componentes da dieta podem mediar atuando como potenciais moduladores da inflamação e da obesidade. Nesse contexto, o Índice Inflamatório da Dieta (IID) é uma nova ferramenta validada, para quantificar o potencial inflamatório de uma dieta. Sendo assim, esse estudo transversal teve como objetivo estimar o IID e avaliar sua relação com a ocorrência de excesso de peso, nos participantes da linha de base da Coorte das Universidades MinEiras (CUME). Participaram desse estudo 3.151 indivíduos (954 homens e 2.197 mulheres, 20 a 86 anos de idade), todos residentes no Brasil no último ano. Os participantes são ex-alunos da Universidade Federal de Viçosa (UFV) e da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), que responderam questões relacionadas às características sociodemográficas, estilo de vida, atividade física, história de doença individual e dados antropométricos e clínicos. Ademais, os participantes preencheram um Questionário de Frequência de Consumo Alimentar com 144 itens alimentares e a relataram seus hábitos e práticas alimentares. Por sua vez, o escore de IID de cada participante do estudo foi calculado usando um algoritmo de pontuação baseado em uma revisão de 1.943 artigos que ligam 45 parâmetros alimentares e seis biomarcadores inflamatórios (IL-1β, IL-4, IL-6, IL-10, TNF-α e PCR). Para a criação do IID no presente estudo, foram utilizados 35 parâmetros: energia, carboidrato, proteína, gordura total, colesterol, gordura saturada, gordura trans, gordura monoinsaturada e poliinsaturada, ômega 3, ômega 6, fibra, álcool, niacina, tiamina, riboflavina, vitamina B12, vitamina B6, ácido fólico, vitamina A, vitamina C, vitamina D, vitamina E, ferro, selênio, magnésio, zinco, cafeína, β-caroteno, flavonol-3- ol, flavonas, flavonóis, flavonoides, antocianidinas e isoflavonas. Após a obtenção dos valores de IID de cada indivíduo, a amostra foi categorizada em quartis do IID, sendo o 1o o mais anti e o 4o o mais pró-inflamatório, a fim de se avaliar a associação do índice com o consumo nutrientes, grupos de alimentos, IMC e prevalência de excesso de peso. O peso e a altura auto relatados foram utilizados para calcular o IMC (kg/m2), utilizado para classificação dos participantes em excesso de peso (≥ 25 kg/m2) e obesidade (≥ 30 kg/m2), para adultos, de acordo com a Organização Mundial da Saúde e excesso de peso (≥ 28 kg/m2) e obesidade (≥ 30 kg/m2), para idosos, de acordo com a Organização Pan- Americana de Saúde. Como resultados, a amostra apresentou uma prevalência de excesso de peso de 39,2% (42,6% homens e 57,4% mulheres), dos quais 28,2% apresentou sobrepeso e 11,0% apresentou obesidade. O último quartil do IID esteve positivamente associado à maior ocorrência de excesso de peso e de obesidade, independente dos fatores de confusão, sendo eles, sexo, idade, tabagismo e atividade física. Quando a amostra foi categorizada por sexo, os resultados foram similares. Contudo, ao contrário dos homens, a proporção de mulheres diminuiu à medida que o IID se tornou mais pró-inflamatório. Os indivíduos incluídos no último quartil eram em maior proporção do sexo masculino, fumantes e ex-fumantes, não praticantes de atividade física, consumidores de bebida alcoólica, com sobrepeso e obesidade comparado àqueles incluídos no primeiro quartil. Com relação ao consumo alimentar de acordo com IID, a ingestão de energia, lipídeo total, gordura saturada, colesterol, carnes vermelhas, gordas e processadas, gorduras e óleos com exceção do azeite, sucos industrializados, refrigerantes, açúcares foi significativamente maior no último quartil e a proteína, gordura mono e poli-insaturada (incluindo, ômega 3 e 6), vitaminas A, C e E, β-caroteno, flavonoides, lácteos, carnes brancas, magras, peixes/mariscos e ovos, cereais integrais, leguminosas, azeite, frutas, hortaliças com exceção da batata, suco de fruta natural e oleaginosas foi maior no primeiro quartil. Em adição, os indivíduos incluídos no quartil mais anti-inflamatório, em maior proporção, não tinham as práticas alimentares de adição de açúcar na bebida e de sal na comida comparados àqueles incluídos no último quartil. Em conclusão, o IID mais pró-inflamatório esteve associado à maior ocorrência de excesso de peso em homens e mulheres participantes da linha de base do estudo CUME, bem como um estilo de vida menos saudável, incluindo sedentarismo, tabagismo e uma alimentação mais obesogênica.A pandemia de obesidade constitui um importante problema de saúde pública, enquanto que componentes da dieta podem mediar atuando como potenciais moduladores da inflamação e da obesidade. Nesse contexto, o Índice Inflamatório da Dieta (IID) é uma nova ferramenta validada, para quantificar o potencial inflamatório de uma dieta. Sendo assim, esse estudo transversal teve como objetivo estimar o IID e avaliar sua relação com a ocorrência de excesso de peso, nos participantes da linha de base da Coorte das Universidades MinEiras (CUME). Participaram desse estudo 3.151 indivíduos (954 homens e 2.197 mulheres, 20 a 86 anos de idade), todos residentes no Brasil no último ano. Os participantes são ex-alunos da Universidade Federal de Viçosa (UFV) e da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), que responderam questões relacionadas às características sociodemográficas, estilo de vida, atividade física, história de doença individual e dados antropométricos e clínicos. Ademais, os participantes preencheram um Questionário de Frequência de Consumo Alimentar com 144 itens alimentares e a relataram seus hábitos e práticas alimentares. Por sua vez, o escore de IID de cada participante do estudo foi calculado usando um algoritmo de pontuação baseado em uma revisão de 1.943 artigos que ligam 45 parâmetros alimentares e seis biomarcadores inflamatórios (IL-1β, IL-4, IL-6, IL-10, TNF-α e PCR). Para a criação do IID no presente estudo, foram utilizados 35 parâmetros: energia, carboidrato, proteína, gordura total, colesterol, gordura saturada, gordura trans, gordura monoinsaturada e poliinsaturada, ômega 3, ômega 6, fibra, álcool, niacina, tiamina, riboflavina, vitamina B12, vitamina B6, ácido fólico, vitamina A, vitamina C, vitamina D, vitamina E, ferro, selênio, magnésio, zinco, cafeína, β-caroteno, flavonol-3- ol, flavonas, flavonóis, flavonoides, antocianidinas e isoflavonas. Após a obtenção dos valores de IID de cada indivíduo, a amostra foi categorizada em quartis do IID, sendo o 1o o mais anti e o 4o o mais pró-inflamatório, a fim de se avaliar a associação do índice com o consumo nutrientes, grupos de alimentos, IMC e prevalência de excesso de peso. O peso e a altura auto relatados foram utilizados para calcular o IMC (kg/m2), utilizado para classificação dos participantes em excesso de peso (≥ 25 kg/m2) e obesidade (≥ 30 kg/m2), para adultos, de acordo com a Organização Mundial da Saúde e excesso de peso (≥ 28 kg/m2) e obesidade (≥ 30 kg/m2), para idosos, de acordo com a Organização Pan- Americana de Saúde. Como resultados, a amostra apresentou uma prevalência de excesso de peso de 39,2% (42,6% homens e 57,4% mulheres), dos quais 28,2% apresentou sobrepeso e 11,0% apresentou obesidade. O último quartil do IID esteve positivamente associado à maior ocorrência de excesso de peso e de obesidade, independente dos fatores de confusão, sendo eles, sexo, idade, tabagismo e atividade física. Quando a amostra foi categorizada por sexo, os resultados foram similares. Contudo, ao contrário dos homens, a proporção de mulheres diminuiu à medida que o IID se tornou mais pró-inflamatório. Os indivíduos incluídos no último quartil eram em maior proporção do sexo masculino, fumantes e ex-fumantes, não praticantes de atividade física, consumidores de bebida alcoólica, com sobrepeso e obesidade comparado àqueles incluídos no primeiro quartil. Com relação ao consumo alimentar de acordo com IID, a ingestão de energia, lipídeo total, gordura saturada, colesterol, carnes vermelhas, gordas e processadas, gorduras e óleos com exceção do azeite, sucos industrializados, refrigerantes, açúcares foi significativamente maior no último quartil e a proteína, gordura mono e poli-insaturada (incluindo, ômega 3 e 6), vitaminas A, C e E, β-caroteno, flavonoides, lácteos, carnes brancas, magras, peixes/mariscos e ovos, cereais integrais, leguminosas, azeite, frutas, hortaliças com exceção da batata, suco de fruta natural e oleaginosas foi maior no primeiro quartil. Em adição, os indivíduos incluídos no quartil mais anti-inflamatório, em maior proporção, não tinham as práticas A pandemia de obesidade constitui um importante problema de saúde pública, enquanto que componentes da dieta podem mediar atuando como potenciais moduladores da inflamação e da obesidade. Nesse contexto, o Índice Inflamatório da Dieta (IID) é uma nova ferramenta validada, para quantificar o potencial inflamatório de uma dieta. Sendo assim, esse estudo transversal teve como objetivo estimar o IID e avaliar sua relação com a ocorrência de excesso de peso, nos participantes da linha de base da Coorte das Universidades MinEiras (CUME). Participaram desse estudo 3.151 indivíduos (954 homens e 2.197 mulheres, 20 a 86 anos de idade), todos residentes no Brasil no último ano. Os participantes são ex-alunos da Universidade Federal de Viçosa (UFV) e da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), que responderam questões relacionadas às características sociodemográficas, estilo de vida, atividade física, história de doença individual e dados antropométricos e clínicos. Ademais, os participantes preencheram um Questionário de Frequência de Consumo Alimentar com 144 itens alimentares e a relataram seus hábitos e práticas alimentares. Por sua vez, o escore de IID de cada participante do estudo foi calculado usando um algoritmo de pontuação baseado em uma revisão de 1.943 artigos que ligam 45 parâmetros alimentares e seis biomarcadores inflamatórios (IL-1β, IL-4, IL-6, IL-10, TNF-α e PCR). Para a criação do IID no presente estudo, foram utilizados 35 parâmetros: energia, carboidrato, proteína, gordura total, colesterol, gordura saturada, gordura trans, gordura monoinsaturada e poliinsaturada, ômega 3, ômega 6, fibra, álcool, niacina, tiamina, riboflavina, vitamina B12, vitamina B6, ácido fólico, vitamina A, vitamina C, vitamina D, vitamina E, ferro, selênio, magnésio, zinco, cafeína, β-caroteno, flavonol-3- ol, flavonas, flavonóis, flavonoides, antocianidinas e isoflavonas. Após a obtenção dos valores de IID de cada indivíduo, a amostra foi categorizada em quartis do IID, sendo o 1o o mais anti e o 4o o mais pró-inflamatório, a fim de se avaliar a associação do índice com o consumo nutrientes, grupos de alimentos, IMC e prevalência de excesso de peso. O peso e a altura auto relatados foram utilizados para calcular o IMC (kg/m2), utilizado para classificação dos participantes em excesso de peso (≥ 25 kg/m2) e obesidade (≥ 30 kg/m2), para adultos, de acordo com a Organização Mundial da Saúde e excesso de peso (≥ 28 kg/m2) e obesidade (≥ 30 kg/m2), para idosos, de acordo com a Organização Pan- Americana de Saúde. Como resultados, a amostra apresentou uma prevalência de excesso de peso de 39,2% (42,6% homens e 57,4% mulheres), dos quais 28,2% apresentou sobrepeso e 11,0% apresentou obesidade. O último quartil do IID esteve positivamente associado à maior ocorrência de excesso de peso e de obesidade, independente dos fatores de confusão, sendo eles, sexo, idade, tabagismo e atividade física. Quando a amostra foi categorizada por sexo, os resultados foram similares. Contudo, ao contrário dos homens, a proporção de mulheres diminuiu à medida que o IID se tornou mais pró-inflamatório. Os indivíduos incluídos no último quartil eram em maior proporção do sexo masculino, fumantes e ex-fumantes, não praticantes de atividade física, consumidores de bebida alcoólica, com sobrepeso e obesidade comparado àqueles incluídos no primeiro quartil. Com relação ao consumo alimentar de acordo com IID, a ingestão de energia, lipídeo total, gordura saturada, colesterol, carnes vermelhas, gordas e processadas, gorduras e óleos com exceção do azeite, sucos industrializados, refrigerantes, açúcares foi significativamente maior no último quartil e a proteína, gordura mono e poli-insaturada (incluindo, ômega 3 e 6), vitaminas A, C e E, β-caroteno, flavonoides, lácteos, carnes brancas, magras, peixes/mariscos e ovos, cereais integrais, leguminosas, azeite, frutas, hortaliças com exceção da batata, suco de fruta natural e oleaginosas foi maior no primeiro quartil. Em adição, os indivíduos incluídos no quartil mais anti-inflamatório, em maior proporção, não tinham as práticas alimentares de adição de açúcar na bebida e de sal na comida comparados àqueles incluídos no último quartil. Em conclusão, o IID mais pró-inflamatório esteve associado à maior ocorrência de excesso de peso em homens e mulheres participantes da linha de base do estudo CUME, bem como um estilo de vida menos saudável, incluindo sedentarismo, tabagismo e uma alimentação mais obesogênica.alimentares de adição de açúcar na bebida e de sal na comida comparados àqueles incluídos no último quartil. Em conclusão, o IID mais pró-inflamatório esteve associado à maior ocorrência de excesso de peso em homens e mulheres participantes da linha de base do estudo CUME, bem como um estilo de vida menos saudável, incluindo sedentarismo, tabagismo e uma alimentação mais obesogênica.porUniversidade Federal de ViçosaObesidadeCorpo humano - Pesos e medidasInflamaçãoHabitos alimentaresNutriçãoÍndice Inflamatório da Dieta e prevalência de excesso de peso: análise transversal na Coorte de Universidades Mineiras (CUME)Dietary Inflammatory Index and prevalence of overweight: cross-sectional analysis in the Cohort of Universities Minas Gerais (CUME)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal de ViçosaDepartamento de Nutrição e SaúdeMestre em Ciência da NutriçãoViçosa - MG2017-07-14Mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFVORIGINALtexto completo.pdftexto completo.pdftexto completoapplication/pdf2539794https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/27474/1/texto%20completo.pdf2aa677358d62a23253e2a2a507f1326eMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/27474/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52123456789/274742019-12-03 08:57:00.35oai:locus.ufv.br:123456789/27474Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452019-12-03T11:57LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false |
dc.title.pt-BR.fl_str_mv |
Índice Inflamatório da Dieta e prevalência de excesso de peso: análise transversal na Coorte de Universidades Mineiras (CUME) |
dc.title.en.fl_str_mv |
Dietary Inflammatory Index and prevalence of overweight: cross-sectional analysis in the Cohort of Universities Minas Gerais (CUME) |
title |
Índice Inflamatório da Dieta e prevalência de excesso de peso: análise transversal na Coorte de Universidades Mineiras (CUME) |
spellingShingle |
Índice Inflamatório da Dieta e prevalência de excesso de peso: análise transversal na Coorte de Universidades Mineiras (CUME) Oliveira, Thatianne Moreira Silva Obesidade Corpo humano - Pesos e medidas Inflamação Habitos alimentares Nutrição |
title_short |
Índice Inflamatório da Dieta e prevalência de excesso de peso: análise transversal na Coorte de Universidades Mineiras (CUME) |
title_full |
Índice Inflamatório da Dieta e prevalência de excesso de peso: análise transversal na Coorte de Universidades Mineiras (CUME) |
title_fullStr |
Índice Inflamatório da Dieta e prevalência de excesso de peso: análise transversal na Coorte de Universidades Mineiras (CUME) |
title_full_unstemmed |
Índice Inflamatório da Dieta e prevalência de excesso de peso: análise transversal na Coorte de Universidades Mineiras (CUME) |
title_sort |
Índice Inflamatório da Dieta e prevalência de excesso de peso: análise transversal na Coorte de Universidades Mineiras (CUME) |
author |
Oliveira, Thatianne Moreira Silva |
author_facet |
Oliveira, Thatianne Moreira Silva |
author_role |
author |
dc.contributor.authorLattes.pt-BR.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/1756790823471468 |
dc.contributor.none.fl_str_mv |
Bressan, Josefina Pimenta, Adriano Marçal |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Oliveira, Thatianne Moreira Silva |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Hermsdorff, Helen Hermana Miranda |
contributor_str_mv |
Hermsdorff, Helen Hermana Miranda |
dc.subject.pt-BR.fl_str_mv |
Obesidade Corpo humano - Pesos e medidas Inflamação Habitos alimentares |
topic |
Obesidade Corpo humano - Pesos e medidas Inflamação Habitos alimentares Nutrição |
dc.subject.cnpq.fl_str_mv |
Nutrição |
description |
A pandemia de obesidade constitui um importante problema de saúde pública, enquanto que componentes da dieta podem mediar atuando como potenciais moduladores da inflamação e da obesidade. Nesse contexto, o Índice Inflamatório da Dieta (IID) é uma nova ferramenta validada, para quantificar o potencial inflamatório de uma dieta. Sendo assim, esse estudo transversal teve como objetivo estimar o IID e avaliar sua relação com a ocorrência de excesso de peso, nos participantes da linha de base da Coorte das Universidades MinEiras (CUME). Participaram desse estudo 3.151 indivíduos (954 homens e 2.197 mulheres, 20 a 86 anos de idade), todos residentes no Brasil no último ano. Os participantes são ex-alunos da Universidade Federal de Viçosa (UFV) e da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), que responderam questões relacionadas às características sociodemográficas, estilo de vida, atividade física, história de doença individual e dados antropométricos e clínicos. Ademais, os participantes preencheram um Questionário de Frequência de Consumo Alimentar com 144 itens alimentares e a relataram seus hábitos e práticas alimentares. Por sua vez, o escore de IID de cada participante do estudo foi calculado usando um algoritmo de pontuação baseado em uma revisão de 1.943 artigos que ligam 45 parâmetros alimentares e seis biomarcadores inflamatórios (IL-1β, IL-4, IL-6, IL-10, TNF-α e PCR). Para a criação do IID no presente estudo, foram utilizados 35 parâmetros: energia, carboidrato, proteína, gordura total, colesterol, gordura saturada, gordura trans, gordura monoinsaturada e poliinsaturada, ômega 3, ômega 6, fibra, álcool, niacina, tiamina, riboflavina, vitamina B12, vitamina B6, ácido fólico, vitamina A, vitamina C, vitamina D, vitamina E, ferro, selênio, magnésio, zinco, cafeína, β-caroteno, flavonol-3- ol, flavonas, flavonóis, flavonoides, antocianidinas e isoflavonas. Após a obtenção dos valores de IID de cada indivíduo, a amostra foi categorizada em quartis do IID, sendo o 1o o mais anti e o 4o o mais pró-inflamatório, a fim de se avaliar a associação do índice com o consumo nutrientes, grupos de alimentos, IMC e prevalência de excesso de peso. O peso e a altura auto relatados foram utilizados para calcular o IMC (kg/m2), utilizado para classificação dos participantes em excesso de peso (≥ 25 kg/m2) e obesidade (≥ 30 kg/m2), para adultos, de acordo com a Organização Mundial da Saúde e excesso de peso (≥ 28 kg/m2) e obesidade (≥ 30 kg/m2), para idosos, de acordo com a Organização Pan- Americana de Saúde. Como resultados, a amostra apresentou uma prevalência de excesso de peso de 39,2% (42,6% homens e 57,4% mulheres), dos quais 28,2% apresentou sobrepeso e 11,0% apresentou obesidade. O último quartil do IID esteve positivamente associado à maior ocorrência de excesso de peso e de obesidade, independente dos fatores de confusão, sendo eles, sexo, idade, tabagismo e atividade física. Quando a amostra foi categorizada por sexo, os resultados foram similares. Contudo, ao contrário dos homens, a proporção de mulheres diminuiu à medida que o IID se tornou mais pró-inflamatório. Os indivíduos incluídos no último quartil eram em maior proporção do sexo masculino, fumantes e ex-fumantes, não praticantes de atividade física, consumidores de bebida alcoólica, com sobrepeso e obesidade comparado àqueles incluídos no primeiro quartil. Com relação ao consumo alimentar de acordo com IID, a ingestão de energia, lipídeo total, gordura saturada, colesterol, carnes vermelhas, gordas e processadas, gorduras e óleos com exceção do azeite, sucos industrializados, refrigerantes, açúcares foi significativamente maior no último quartil e a proteína, gordura mono e poli-insaturada (incluindo, ômega 3 e 6), vitaminas A, C e E, β-caroteno, flavonoides, lácteos, carnes brancas, magras, peixes/mariscos e ovos, cereais integrais, leguminosas, azeite, frutas, hortaliças com exceção da batata, suco de fruta natural e oleaginosas foi maior no primeiro quartil. Em adição, os indivíduos incluídos no quartil mais anti-inflamatório, em maior proporção, não tinham as práticas alimentares de adição de açúcar na bebida e de sal na comida comparados àqueles incluídos no último quartil. Em conclusão, o IID mais pró-inflamatório esteve associado à maior ocorrência de excesso de peso em homens e mulheres participantes da linha de base do estudo CUME, bem como um estilo de vida menos saudável, incluindo sedentarismo, tabagismo e uma alimentação mais obesogênica. |
publishDate |
2017 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2017-07-14 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2019-12-03T11:51:59Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2019-12-03T11:51:59Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.citation.fl_str_mv |
OLIVEIRA, Thatianne Moreira Silva. Índice Inflamatório da Dieta e prevalência de excesso de peso: análise transversal na Coorte de Universidades Mineiras (CUME). 2017. 50 f. Dissertação (Mestrado em Ciência da Nutrição) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. 2017. |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://locus.ufv.br//handle/123456789/27474 |
identifier_str_mv |
OLIVEIRA, Thatianne Moreira Silva. Índice Inflamatório da Dieta e prevalência de excesso de peso: análise transversal na Coorte de Universidades Mineiras (CUME). 2017. 50 f. Dissertação (Mestrado em Ciência da Nutrição) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. 2017. |
url |
https://locus.ufv.br//handle/123456789/27474 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Viçosa |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Viçosa |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:LOCUS Repositório Institucional da UFV instname:Universidade Federal de Viçosa (UFV) instacron:UFV |
instname_str |
Universidade Federal de Viçosa (UFV) |
instacron_str |
UFV |
institution |
UFV |
reponame_str |
LOCUS Repositório Institucional da UFV |
collection |
LOCUS Repositório Institucional da UFV |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/27474/1/texto%20completo.pdf https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/27474/2/license.txt |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
2aa677358d62a23253e2a2a507f1326e 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV) |
repository.mail.fl_str_mv |
fabiojreis@ufv.br |
_version_ |
1801212845472350208 |