Valor nutritivo da casca de café tratada com amônia anidra

• Autor(a) principal: Souza, Alexandre Lima de
• Data de Publicação: 2002
• Outros Autores: Garcia, Rasmo, Pereira, Odilon Gomes, Cecon, Paulo Roberto, Pires, Aureliano Vieira, Loures, Daniele Rebouços Santana
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: LOCUS Repositório Institucional da UFV
• Texto Completo: http://www.ceres.ufv.br/ojs/index.php/ceres/article/view/2844; http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/20612
• topic: Amonização; Composição químico-bromatológica; Digestibilidade in vitro; Resíduo agroindustrial

A casca de café submetida ao tratamento com diferentes níveis de amônia anidra (0,0; 2,2; 3,2 e 4,2%) e com dois teores de umidade baixo, (16%) e alto (30%), foi analisada quanto aos teores de nitrogênio total (NT), retenção de nitrogénio (RN), fibra em detergente neutro (FDN), fibra em detergente ácida (FDA), hemicelulose, Iignina e aos coeficientes de digestibilidade in vitro da matéria seca e da fibra em detergente neutro. A casca de café utilizada foi proveniente de indústria beneficiadora localizada no sul de Minas Gerais e apresentou 11 % de proteína bruta (PB), dos quais 26,6% na forma de nitrogênio insolúvel em detergente ácido (NIDA) e 33,9 na forma de nitrogênio insolúvel em detergente neutro (NIDN). A amonização elevou os teores de PB e diminuiu as relações NIDN/NT e NIDA/NT, estimando-se valores mínimos de 16,96 e 11,53% nos níveis de 4,19 e 3,92% de amônia anidra para as respectivas variáveis. O teor de umidade não melhorou a retenção do nitrogênio adicionado pela amônia anidra. Os teores de hemicelulose, lignina e FDA não foram alterados pela amonização e elevação do teor de umidade da casca de café. A amonização elevou os teores de FDN, estimando-se máximo valor (52,28%) para o nível de 2,19% de amônia anidra. As alterações na composição químico-bromatológica resultantes da amonização não foram suficientes para elevar a digestibilidade in vitro da matéria seca e da fibra em detergente neutro.