Fitossociologia e relações alométricas em caatinga nos Estados da Paraíba e Rio Grande do Norte

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Josuel Arcanjo da
Data de Publicação: 2005
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: LOCUS Repositório Institucional da UFV
Texto Completo: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/9339
Resumo: Este estudo foi conduzido em áreas de vegetação de caatinga, na Estação Ecológica do Seridó - ESEC Seridó -, município de Serra Negra do Norte-RN; na fazenda Oriente, município de Condado-PB; e na fazenda Laranjeiras, município de São José de Espinharas-PB, com os objetivos de: 1) analisar a composição florística e as estruturas horizontal, vertical e paramétrica das duas primeiras áreas; 2) comparar essas estruturas com as de outras florestas da Região Nordeste, empregando-se análise multivariada (análise de agrupamento e análise discriminante); e 3) estimar equações volumétricas, fatores de forma e relações hipsométricas para a vegetação de caatinga. Para os estudos florísticos e de estrutura, em cada localidade foram instaladas sistematicamente 20 parcelas de 20 × 50 m (1.000 m2), com três níveis de inclusão. No nível I, foram avaliadas as árvores com circunferência ao nível do solo CAS ≥ 31 cm. No nível II, em subparcelas de 10 × 50 m, foram amostradas as árvores com 10 cm ≤ CAS < 31 cm. No nível III, foram medidas, em subparcelas de 5 × 20 m, as árvores com CAS < 10 cm, e esse constituiu a avaliação da regeneração natural. A fazenda Oriente tem maior diversidade florística e maior capacidade produtiva que a ESEC Seridó, sendo alta a similaridade florística entre as duas áreas. No nível II de inclusão, foi encontrado o maior número de indivíduos, famílias e espécies. As duas famílias mais importantes em número de indivíduos para ESEC Seridó e fazenda Oriente foram Leguminosae e Euphorbiaceae. As espécies de maior valor de importância na ESEC Seridó foram Caesalpinia pyramidalis, mortas em pé, Aspidosperma pyrifolium, Croton sonderianus, Mimosa tenuiflora e Combretum cf. leprosum; e na fazenda Oriente foram Croton sonderianus, Caesalpinia pyramidalis, mortas em pé, Bauhinia cheilantha, Combretum cf. leprosum e Piptadenia stipulacea. Na ESEC Seridó e fazenda Oriente Croton sonderianus foi a espécie que apresentou a maior densidade, da mesma forma que Caesalpinia pyramidalis apresentou a maior dominância. Na ESEC Seridó a espécie com maior índice de regeneração foi Croton sonderianus, e na fazenda Oriente foi Bauhinia cheilantha. Algumas espécies não tiveram indivíduos amostrados na regeneração natural: Cnidoscolus quercifolius, Myracrodruon urundeuva, Pseudobombax marginatum, Manihot glaziovii e Senna macranthera; na área da ESEC Seridó, e Caesapinia ferrea, Sapium sp., Guapira sp., Tocoyena sellowiana, Cochlospermum insigne e indeterminadas 3 (pau-serrote) e 4 (rompe-gibão), na fazenda Oriente. As técnicas de análise de agrupamento e discriminante foram eficientes para comparação de florestas em diferentes localizações geográficas. Para estimar as equações volumétricas e os fatores de forma, os dados foram coletados na fazenda Laranjeiras; para o ajuste dos modelos hipsométricos foram coletados dados na fazenda Laranjeiras, na ESEC Seridó e na fazenda Oriente. Na cubagem foram amostradas 100 árvores-amostra com amplitude de diâmetro ao nível do solo DAS de 3,3 a 34,8 cm, sendo obtidas duas equações de volume, uma com variável independente DAS ( R 2 = 0,990) e outra com variável independente diâmetro equivalente DEq ( R 2 = 0,994), ambas com resíduos normalmente distribuídos, apresentando boa precisão nos ajustes. Os fatores de forma médios estimados foram estatisticamente diferentes por classes de diâmetro, sendo propostos um fator de forma igual a 0,76 para árvores com DAS < 20 cm e um fator de forma igual a 0,91 para árvores com DAS ≥ 20 cm. Para a relação hipsométrica, foram ajustados cinco modelos, para os três conjuntos de árvores medidas: fazenda Laranjeiras, 100 árvores ( R 2 de 0,575 a 0,783); ESEC Seridó, 1021 árvores ( R 2 de 0,642 a 0,673); e fazenda Oriente, 1903 árvores ( R 2 de 0,403 a 0,425). Devido à grande variabilidade da floresta de caatinga, os modelos ajustados para os dados amostrados das parcelas não ofereceram bons níveis de precisão, quando observadas as distribuições dos resíduos porcentuais. Quando, porém, os dados se originaram de árvores selecionadas por classe de diâmetro, os ajustes foram satisfatórios.
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Tese (Doutorado em Ciência Florestal) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. 2005.http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/9339Este estudo foi conduzido em áreas de vegetação de caatinga, na Estação Ecológica do Seridó - ESEC Seridó -, município de Serra Negra do Norte-RN; na fazenda Oriente, município de Condado-PB; e na fazenda Laranjeiras, município de São José de Espinharas-PB, com os objetivos de: 1) analisar a composição florística e as estruturas horizontal, vertical e paramétrica das duas primeiras áreas; 2) comparar essas estruturas com as de outras florestas da Região Nordeste, empregando-se análise multivariada (análise de agrupamento e análise discriminante); e 3) estimar equações volumétricas, fatores de forma e relações hipsométricas para a vegetação de caatinga. Para os estudos florísticos e de estrutura, em cada localidade foram instaladas sistematicamente 20 parcelas de 20 × 50 m (1.000 m2), com três níveis de inclusão. No nível I, foram avaliadas as árvores com circunferência ao nível do solo CAS ≥ 31 cm. No nível II, em subparcelas de 10 × 50 m, foram amostradas as árvores com 10 cm ≤ CAS < 31 cm. No nível III, foram medidas, em subparcelas de 5 × 20 m, as árvores com CAS < 10 cm, e esse constituiu a avaliação da regeneração natural. A fazenda Oriente tem maior diversidade florística e maior capacidade produtiva que a ESEC Seridó, sendo alta a similaridade florística entre as duas áreas. No nível II de inclusão, foi encontrado o maior número de indivíduos, famílias e espécies. As duas famílias mais importantes em número de indivíduos para ESEC Seridó e fazenda Oriente foram Leguminosae e Euphorbiaceae. As espécies de maior valor de importância na ESEC Seridó foram Caesalpinia pyramidalis, mortas em pé, Aspidosperma pyrifolium, Croton sonderianus, Mimosa tenuiflora e Combretum cf. leprosum; e na fazenda Oriente foram Croton sonderianus, Caesalpinia pyramidalis, mortas em pé, Bauhinia cheilantha, Combretum cf. leprosum e Piptadenia stipulacea. Na ESEC Seridó e fazenda Oriente Croton sonderianus foi a espécie que apresentou a maior densidade, da mesma forma que Caesalpinia pyramidalis apresentou a maior dominância. Na ESEC Seridó a espécie com maior índice de regeneração foi Croton sonderianus, e na fazenda Oriente foi Bauhinia cheilantha. Algumas espécies não tiveram indivíduos amostrados na regeneração natural: Cnidoscolus quercifolius, Myracrodruon urundeuva, Pseudobombax marginatum, Manihot glaziovii e Senna macranthera; na área da ESEC Seridó, e Caesapinia ferrea, Sapium sp., Guapira sp., Tocoyena sellowiana, Cochlospermum insigne e indeterminadas 3 (pau-serrote) e 4 (rompe-gibão), na fazenda Oriente. As técnicas de análise de agrupamento e discriminante foram eficientes para comparação de florestas em diferentes localizações geográficas. Para estimar as equações volumétricas e os fatores de forma, os dados foram coletados na fazenda Laranjeiras; para o ajuste dos modelos hipsométricos foram coletados dados na fazenda Laranjeiras, na ESEC Seridó e na fazenda Oriente. Na cubagem foram amostradas 100 árvores-amostra com amplitude de diâmetro ao nível do solo DAS de 3,3 a 34,8 cm, sendo obtidas duas equações de volume, uma com variável independente DAS ( R 2 = 0,990) e outra com variável independente diâmetro equivalente DEq ( R 2 = 0,994), ambas com resíduos normalmente distribuídos, apresentando boa precisão nos ajustes. Os fatores de forma médios estimados foram estatisticamente diferentes por classes de diâmetro, sendo propostos um fator de forma igual a 0,76 para árvores com DAS < 20 cm e um fator de forma igual a 0,91 para árvores com DAS ≥ 20 cm. Para a relação hipsométrica, foram ajustados cinco modelos, para os três conjuntos de árvores medidas: fazenda Laranjeiras, 100 árvores ( R 2 de 0,575 a 0,783); ESEC Seridó, 1021 árvores ( R 2 de 0,642 a 0,673); e fazenda Oriente, 1903 árvores ( R 2 de 0,403 a 0,425). Devido à grande variabilidade da floresta de caatinga, os modelos ajustados para os dados amostrados das parcelas não ofereceram bons níveis de precisão, quando observadas as distribuições dos resíduos porcentuais. Quando, porém, os dados se originaram de árvores selecionadas por classe de diâmetro, os ajustes foram satisfatórios.This study was carried out in áreas of Caatinga vegetation in the Ecologic Station of Seridó ESEC Seridó municipality of Serra Negra do Norte-RN, Brazil; in the farm Oriente, municipality of Condado-PB, Brazil, and in the farm Laranjeiras, municipality of São José de Espinharas-PB, Brazil. The objectives of the study were: 1) to analyse the floristic composition and the horizontal, vertical and parametric structures of the first two areas; 2) to compare these structures with that ones of other forests of the Northeastern Region, using multivariate analysis (cluster analysis and discriminant analysis), and 3) to estimate volumetric equations, shape factors and hypsometric relations for the Caatinga vegetation. For the floristic and structure studies, in each place 20 plots with 20 × 50 m (1,000 m2), with three inclusion levels were systematically established. In level I the trees with a circunference at ground level CAS ≥ 31 cm were evaluated. In level II, in subplots of 10 × 50 m, the trees with 10 cm ≤ CAS < 31 cm were sampled. In level III, in subplots of 5 × 20 m, the trees with CAS < 10 cm were mesured, and this was the natural regeneration evaluation. The farm Oriente has a greater floristic diversity and productive capacity than the ESEC Seridó, and the floristic similarity is high between the two areas. In the level II of inclusion the greatest number of individuals, families and species were found. The two most important families in number of individuals in the ESEC Seridó and farm Oriente were Leguminosae and Euphorbiaceae. The species with greatest importance value in the ESES Seridó were Caesalpinia pyramidalis, standing deads, Aspidosperma pyrifolium, Croton sonderianus, Mimosatenuiflora and Combretum Cf. leprosum; and in the farm Oriente they were Crotn sonderianus, Caesalpinia pyramidalis, standing desds, Bauhinia cleilantha, Combretum cf. leprosum and Piptadenia stipulacea. In the ESEC Seridó and farm Oriente Croton sonderianus was the species which showed the greatest density and Caesalpinia pyramidalis showed the greatest dominance. In the ESEC Seridó the species with the greatest regeneration index was Croton sonderianus, and in the farm Oriente it was Bauhinia cheilantha. Some species were not sampled in the natural regeneration: Cnidoscolus guercifolins, Myracroruon urundeuva, Pseudobombax marginatum, manihot glaziovii and Senna macranthera in the area of the ESEC Seridó; and Caesalpinia ferrea, Sapium sp., Guapira sp., Tocoyena sellowiana, Cochlospermum insigne and indeterminate 3 (pau-serrote) and 4 (rompe- gibão) in the farm Oriente. The techniques of clustering and discriminant analyses were effective to compare forests from different geographic locations. To estimate the volumetric equations and shape factors data were collected in the farm Laranjeiras. For the adjustment of the hypsometric models data were collected in the farm Laranjeiras, in the ESEC Seridó and in the farm Oriente. In the cubsture 100 sample trees were measured with a diameter ramge at ground level DAS of 3.3. to 43.8 cm resulting in two volume equations, one with the independent variable DAS ( R 2 = 0.994), both with normally distributed residuals, showing a good fitting accuracy. The estimated average shape factors were statistically different by classes of diameter, being the shape factor of 0.76 for trees with DAS < 20 cm and one of 0.91 for trees with DAS ≥ 20 cm. For the hypsometric relation five models were adjusted for the three sets of trees measured: farm Laranjeiras, 100 trees ( R 2 from 0.575 to 0.783); ESEC Seridó, 1021 trees ( R 2 from 0.642 to 0.673); and farm Oriente, 1903 trees ( R 2 from 0.403 to 0.425). Due to the great variability of the Caatinga forest, the models adjusted for the sampled data of the plots did not show good accuracy levels, whwn the distribution of percentage of residuals were observed. However, when data were from trees selected by diameter classes, the adjustments were satisfactory.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal de ViçosaPlantas da caatinga - ParaíbaPlantas da caatinga - Rio Grande do NorteBotânica - ClassificaçãoComunidades vegetaisFlorestas - MediçãoAnálise por agrupamentoAnálise multivariadaCiências AgráriasFitossociologia e relações alométricas em caatinga nos Estados da Paraíba e Rio Grande do NortePhytosociology and alometric relations in the caatinga in the States of Paraíba and Rio Grande do Norteinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisUniversidade Federal de ViçosaDepartamento de Engenharia FlorestalDoutor em Ciência FlorestalViçosa - MG2005-12-19Doutoradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFVORIGINALtexto completo.pdftexto completo.pdftexto completoapplication/pdf4125133https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/9339/1/texto%20completo.pdf88619aaf34a1c4ce28277f4e8c7402a2MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/9339/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52THUMBNAILtexto completo.pdf.jpgtexto completo.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg3501https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/9339/3/texto%20completo.pdf.jpg1ab8c68519162fc01dd3f9ed77e4f477MD53123456789/93392017-01-16 22:00:26.274oai:locus.ufv.br:123456789/9339Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452017-01-17T01:00:26LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false
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