Desempenho de novilhos, comportamento ingestivo e consumo voluntário em pastagem de Panicum maximum Jacq. cv. Tanzânia
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Data de Publicação: | 2005 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | LOCUS Repositório Institucional da UFV |
Texto Completo: | http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/11338 |
Resumo: | Em sistemas de produção animal em pasto, o controle do padrão de variação e estrutura do dossel, por influenciar o desempenho de plantas e animais, condiciona e determina os padrões de eficiência parcial do sistema: crescimento, utilização e conversão. Entretanto, a obtenção de níveis máximos de eficiência desses componentes não pode ser alcançada de forma simultânea, indicando que os objetivos e metas de manejo do pastejo devem ser idealizados para que a eficiência do sistema de produção seja otimizada. Assim, o presente trabalho teve como objetivo avaliar o desempenho e o comportamento ingestivo de novilhos em pastagem de Panicum maximum Jacq. cv. Tanzânia sob regime de desfolhação intermitente, submetido a duas intensidades de desfolhação, alturas de resíduo de 25 e 50 cm, associadas à condição de pré-pastejo de 95% de interceptação da luz incidente pelo dossel forrageiro. O experimento foi conduzido na Embrapa Gado de Corte, em Campo Grande, MS, durante o período de setembro de 2004 a maio de 2005. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos completos casualizados, com duas repetições. Durante cada período de rebrotação foram avaliadas a interceptação de luz pelo dossel, as alturas pré e pós-pastejo, a massa de forragem pré e pós-pastejo e seus componentes morfológicos, a taxa de acúmulo, a densidade volumétrica da forragem, o valor nutritivo dos componentes morfológicos, a eficiência de pastejo, o ganho médio diário, a produtividade animal, a taxa de lotação, o tempo de pastejo, a taxa de bocadas e a eficiência de conversão da forragem disponível. A interceptação de luz média observada no pré-pastejo foi de 95 e 95,8% para os tratamentos com resíduos de 25 e 50 cm, respectivamente. As alturas de pré e pós-pastejo se apresentaram de forma consistente durante o período experimental, com médias de 65 e 26,3 cm para o tratamento com 25 cm de resíduo, e 68,4 e 47,8 cm para o tratamento com 50 cm de resíduo. O tratamento com 50 cm de resíduo apresentou maior número de ciclos de pastejo em relação ao tratamento com 25 cm de resíduo, resultado dos menores intervalos entre pastejos. A massa de forragem no pré-pastejo foi semelhante nos tratamentos, apesar de a taxa de acúmulo observada no tratamento com 50 cm de resíduo ter sido maior (164,9 kg/ha/dia de MS) que no tratamento com 25 cm de resíduo (42,1 kg/ha/dia de MS). A densidade volumétrica de forragem foi maior no tratamento com 50 cm de resíduo devido ao maior percentual de colmo observado nesse tratamento. A massa de forragem no pós-pastejo foi maior no resíduo de 50 cm e apresentou maior percentual de lâminas foliares na sua composição morfológica quando comparada com a massa de forragem do resíduo de 25 cm. O resíduo de 25 cm apresentou maior proporção de material morto (58,6%) quando comparado ao resíduo de 50 cm (38,3%) na massa de forragem pós-pastejo devido a maior intensidade de desfolhação imposta nesse tratamento. Os teores de proteína bruta (PB), digestibilidade in vitro da matéria orgânica (DIVMO), fibra em detergente neutro (FDN) e lignina em detergente ácido (LDA) foram semelhantes entre os tratamentos para as lâminas foliares, colmo e material morto. Entretanto, à medida que o estrato se aproximava do solo, menores eram os teores de PB e de DIVMO, e maiores os teores de FDN e de LDA, demonstrando o maior valor nutritivo dos estratos superiores. O maior ganho médio diário foi observado no tratamento de 50 cm de resíduo (801,0 g/dia) quando comparado àquele do tratamento de 25 cm de resíduo (663,6 g/dia), porém a taxa de lotação foi maior no resíduo com 25 cm. O consumo diário e a digestibilidade da forragem consumida foi 6,6 e 7,1 kg/animal de MS (2,0 e 2,2% PV; P=0,3007) e 68,5 e 67,3% (P=0,6951) para os tratamentos de resíduo 25 e 50 cm, respectivamente. A produtividade total observada no experimento foi de 601 e 559 kg/ha de PV para os tratamentos com resíduo de 25 e 50 cm, respectivamente. O tempo de pastejo apresentou comportamento linear crescente em função dos dias de ocupação dos piquetes com valores entre 475 e 630 minutos de pastejo por dia. A taxa de bocadas apresentou comportamento linear crescente para o tratamento com 25 cm de resíduo, com aumento de 0,641 bocadas/minuto por dia de ocupação. Porém, no tratamento com 50 cm, a regressão para taxa de bocadas não foi significativa, sendo verificado, em média, 39,08 bocadas/minuto. As alturas do dossel influenciaram as eficiências de pastejo e de conversão, de forma que no tratamento com resíduo de 50 cm a eficiência de pastejo foi menor (50,2%) quando comparada àquela do resíduo de 25 cm (90,4%), conseqüência da menor intensidade de pastejo imposta nesse tratamento. Por outro lado, a eficiência de conversão foi maior no manejo com resíduo de 25 cm quando comparado ao manejo com resíduo de 50 cm (10,3 e 8,9 kg de MS/kg de PV produzido, respectivamente). O manejo do pastejo utilizando um resíduo de 25 cm de altura proporcionou maiores ganhos por unidade de área e maior uniformidade no ganho de peso dos animais ao longo do experimento, apesar de apresentar menor número de ciclos de pastejo. O manejo do pastejo utilizando um resíduo de 50 cm de altura promoveu maior ganho de peso individual e maior número de ciclos de pastejo. Independente da altura do resíduo pós-pastejo ou das metas de ganho peso almejadas, a altura do pasto no pré-pastejo entre 65 e 70 cm mostra-se adequada para o manejo do capim- tanzânia, sob lotação intermitente. |
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Euclides, Valéria Pacheco BatistaSilva, Sila Carneiro daDifante, Gelson dos Santoshttp://lattes.cnpq.br/0253635901049492Nascimento Júnior, Domicio do2017-07-18T10:27:10Z2017-07-18T10:27:10Z2005-08-04DIFANTE, Gelson dos Santos. Desempenho de novilhos, comportamento ingestivo e consumo voluntário em pastagem de Panicum maximum Jacq. cv. Tanzânia. 2005. 74 f. Tese (Doutorado em Zootecnia) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. 2005.http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/11338Em sistemas de produção animal em pasto, o controle do padrão de variação e estrutura do dossel, por influenciar o desempenho de plantas e animais, condiciona e determina os padrões de eficiência parcial do sistema: crescimento, utilização e conversão. Entretanto, a obtenção de níveis máximos de eficiência desses componentes não pode ser alcançada de forma simultânea, indicando que os objetivos e metas de manejo do pastejo devem ser idealizados para que a eficiência do sistema de produção seja otimizada. Assim, o presente trabalho teve como objetivo avaliar o desempenho e o comportamento ingestivo de novilhos em pastagem de Panicum maximum Jacq. cv. Tanzânia sob regime de desfolhação intermitente, submetido a duas intensidades de desfolhação, alturas de resíduo de 25 e 50 cm, associadas à condição de pré-pastejo de 95% de interceptação da luz incidente pelo dossel forrageiro. O experimento foi conduzido na Embrapa Gado de Corte, em Campo Grande, MS, durante o período de setembro de 2004 a maio de 2005. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos completos casualizados, com duas repetições. Durante cada período de rebrotação foram avaliadas a interceptação de luz pelo dossel, as alturas pré e pós-pastejo, a massa de forragem pré e pós-pastejo e seus componentes morfológicos, a taxa de acúmulo, a densidade volumétrica da forragem, o valor nutritivo dos componentes morfológicos, a eficiência de pastejo, o ganho médio diário, a produtividade animal, a taxa de lotação, o tempo de pastejo, a taxa de bocadas e a eficiência de conversão da forragem disponível. A interceptação de luz média observada no pré-pastejo foi de 95 e 95,8% para os tratamentos com resíduos de 25 e 50 cm, respectivamente. As alturas de pré e pós-pastejo se apresentaram de forma consistente durante o período experimental, com médias de 65 e 26,3 cm para o tratamento com 25 cm de resíduo, e 68,4 e 47,8 cm para o tratamento com 50 cm de resíduo. O tratamento com 50 cm de resíduo apresentou maior número de ciclos de pastejo em relação ao tratamento com 25 cm de resíduo, resultado dos menores intervalos entre pastejos. A massa de forragem no pré-pastejo foi semelhante nos tratamentos, apesar de a taxa de acúmulo observada no tratamento com 50 cm de resíduo ter sido maior (164,9 kg/ha/dia de MS) que no tratamento com 25 cm de resíduo (42,1 kg/ha/dia de MS). A densidade volumétrica de forragem foi maior no tratamento com 50 cm de resíduo devido ao maior percentual de colmo observado nesse tratamento. A massa de forragem no pós-pastejo foi maior no resíduo de 50 cm e apresentou maior percentual de lâminas foliares na sua composição morfológica quando comparada com a massa de forragem do resíduo de 25 cm. O resíduo de 25 cm apresentou maior proporção de material morto (58,6%) quando comparado ao resíduo de 50 cm (38,3%) na massa de forragem pós-pastejo devido a maior intensidade de desfolhação imposta nesse tratamento. Os teores de proteína bruta (PB), digestibilidade in vitro da matéria orgânica (DIVMO), fibra em detergente neutro (FDN) e lignina em detergente ácido (LDA) foram semelhantes entre os tratamentos para as lâminas foliares, colmo e material morto. Entretanto, à medida que o estrato se aproximava do solo, menores eram os teores de PB e de DIVMO, e maiores os teores de FDN e de LDA, demonstrando o maior valor nutritivo dos estratos superiores. O maior ganho médio diário foi observado no tratamento de 50 cm de resíduo (801,0 g/dia) quando comparado àquele do tratamento de 25 cm de resíduo (663,6 g/dia), porém a taxa de lotação foi maior no resíduo com 25 cm. O consumo diário e a digestibilidade da forragem consumida foi 6,6 e 7,1 kg/animal de MS (2,0 e 2,2% PV; P=0,3007) e 68,5 e 67,3% (P=0,6951) para os tratamentos de resíduo 25 e 50 cm, respectivamente. A produtividade total observada no experimento foi de 601 e 559 kg/ha de PV para os tratamentos com resíduo de 25 e 50 cm, respectivamente. O tempo de pastejo apresentou comportamento linear crescente em função dos dias de ocupação dos piquetes com valores entre 475 e 630 minutos de pastejo por dia. A taxa de bocadas apresentou comportamento linear crescente para o tratamento com 25 cm de resíduo, com aumento de 0,641 bocadas/minuto por dia de ocupação. Porém, no tratamento com 50 cm, a regressão para taxa de bocadas não foi significativa, sendo verificado, em média, 39,08 bocadas/minuto. As alturas do dossel influenciaram as eficiências de pastejo e de conversão, de forma que no tratamento com resíduo de 50 cm a eficiência de pastejo foi menor (50,2%) quando comparada àquela do resíduo de 25 cm (90,4%), conseqüência da menor intensidade de pastejo imposta nesse tratamento. Por outro lado, a eficiência de conversão foi maior no manejo com resíduo de 25 cm quando comparado ao manejo com resíduo de 50 cm (10,3 e 8,9 kg de MS/kg de PV produzido, respectivamente). O manejo do pastejo utilizando um resíduo de 25 cm de altura proporcionou maiores ganhos por unidade de área e maior uniformidade no ganho de peso dos animais ao longo do experimento, apesar de apresentar menor número de ciclos de pastejo. O manejo do pastejo utilizando um resíduo de 50 cm de altura promoveu maior ganho de peso individual e maior número de ciclos de pastejo. Independente da altura do resíduo pós-pastejo ou das metas de ganho peso almejadas, a altura do pasto no pré-pastejo entre 65 e 70 cm mostra-se adequada para o manejo do capim- tanzânia, sob lotação intermitente.In pastoral systems of animal production, the performance of the plant and animal components is conditioned and explained by sward structure and its patterns of variation, which in turn determines the efficiencies of growth, utilisation and conversion, individual components of the overall system’s productivity. However, maximum levels of efficiency for each individual component cannot be achieved simultaneously, indicating the need for setting objectives and targets that aim to optimise overall system’s efficiency instead of that of individual components. The objective of this experiment was to evaluate the performance and the ingestive behaviour of beef cattle steers on a Panicum maximum Jacq. cv. Tanzânia pasture submitted to a rotational grazing management characterised by a pre-grazing condition of 95% canopy light interception (LI) and two post-grazing residues (25 and 50 cm). It was carried out at Embrapa Gado de Corte, Campo Grande, MS, from September 2004 to May 2005. Treatments (95/25, 95/50 – LI/residue) were assigned to experimental units (groups of six 2500 m 2 paddocks per treatment) according to a complete randomised block design, with two replications. During each regrowth cycle the following response variables were measured: canopy light xixinterception, pre and post-grazing heights, pre and post-grazing herbage mass and its morphological composition, herbage accumulation and bulk density, chemical composition of the morphological components, grazing efficiency, animal daily weight gain and productivity, stocking rate, herbage intake, grazing time, bite rate and conversion efficiency. Nominal values of LI were 95.0 and 95.8% for the 25 and 50 cm post-grazing residue treatments, respectively. Pre and post-grazing heights were stable throughout the year with average values of 65.0 and 26.3 cm for the 25 cm post-grazing residue treatment and 68.7 and 47.8 cm for the 50 cm post-grazing residue treatment. The number of grazing cycles was larger for the 50 cm than the 25 cm post-grazing residue treatment, consequence of the shorter interval between successive grazings. Herbage mass pre-grazi ng did not differ between treatments, although herbage accumulation rate was higher for the 50 than the 25 cm residue treatment (164.9 and 42.1 kg/ha.day DM, respectively). Herbage bulk density was higher for the 50 cm residue treatment because of the higher proportion of stems in the herbage mass relative to the 25 cm residue treatment. Values of herbage mass post-grazing were larger for the 50 cm residue treatment and were characterised by a higher proportion of leaf lamina in relation to the 25 cm treatment, which presented a higher proportion of dead material. On average, the contents of crude protein (CP), neutral detergent fibre (NDF) and lignin in acid detergent (LAD), as well as the values of the in vitro organic matter digestibility (IVOMD) were similar for both treatments for leaf lamina, stem and dead material components. However, CP and IVOMD decreased and FDN and LAD increased from the top to the bottom of the sward. The average daily weight gain was larger for the 50 cm (801.0 g/day.animal) than the 25 cm (663.6 g/day.animal) residue treatment, although stocking rate was higher for the 25 cm residue treatment. Daily herbage intake and digestibility of the consumed herbage were 6.6 and 7.1 kg/animal DM (2.0 and 2.2% LW; P=0.3007) and 68.5 and 67.3% (P=0.6951) for the 25 and 50 cm residue treatments, respectively. Values of weight gain per unit area were 601 and 559 kg/ha for the 25 and 50 cm residue treatments, respectively. Grazing time increased linearly with number of days of the grazing period of each paddock, with total average values of 475 and 630 minutes per day. Similarly, bite rate followed the same pattern of behaviour for the 25 cm treatment, with an xxincrement of 0.641 bite/minute for each day of the grazing period studied. However, for the 50 cm residue treatment, bite rate did not vary with number of days of the grazing period, and an average value of 39.08 bites/minute was recorded. Grazing efficiency was influenced by post-grazing height, with higher values recorded for the 25 cm (90.4%) than the 50 cm (50.2%) treatment. On the other hand, values of conversion efficiency were lower for the 25 cm (10.3 kg DM/kg LWG) than the 50 cm (8.9 kg DM/kg LWG). Grazing management with the post-grazing residue of 25 cm resulted in larger productivity and uniformity of animal performance throughout the experiment, despite presenting lower number of grazing cycles, while the post-grazing residue of 50 cm resulted in larger values of animal performance and grazing cycles. Regardless of the post-grazing height used or targets of animal performance aimed, the pre-grazing height of 65 and 70 cm was proven adequate for the grazing management of rotationally grazed Tanzânia grass pastures.Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e TecnológicoporUniversidade Federal de ViçosaManejoVibracordersInterceptação de luzAltura pré-pastejoResíduo pós-pastejoCiências AgráriasDesempenho de novilhos, comportamento ingestivo e consumo voluntário em pastagem de Panicum maximum Jacq. cv. TanzâniaAnimal performance, ingestive behaviour and herbage intake of steers on a rotationally grazed Panicum maximum Jacq. cv. Tanzânia pastureinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisUniversidade Federal de ViçosaDepartamento de ZootecniaDoutor em ZootecniaViçosa - MG2005-08-04Doutoradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFVORIGINALtexto completo.pdftexto completo.pdftexto completoapplication/pdf534859https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/11338/1/texto%20completo.pdfbeefab598149829eb9752ac3959fe947MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/11338/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52THUMBNAILtexto completo.pdf.jpgtexto completo.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg3638https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/11338/3/texto%20completo.pdf.jpgcc0d2920f044949ce3e720de983f898dMD53123456789/113382017-07-18 23:00:25.659oai:locus.ufv.br:123456789/11338Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452017-07-19T02:00:25LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false |
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Em sistemas de produção animal em pasto, o controle do padrão de variação e estrutura do dossel, por influenciar o desempenho de plantas e animais, condiciona e determina os padrões de eficiência parcial do sistema: crescimento, utilização e conversão. Entretanto, a obtenção de níveis máximos de eficiência desses componentes não pode ser alcançada de forma simultânea, indicando que os objetivos e metas de manejo do pastejo devem ser idealizados para que a eficiência do sistema de produção seja otimizada. Assim, o presente trabalho teve como objetivo avaliar o desempenho e o comportamento ingestivo de novilhos em pastagem de Panicum maximum Jacq. cv. Tanzânia sob regime de desfolhação intermitente, submetido a duas intensidades de desfolhação, alturas de resíduo de 25 e 50 cm, associadas à condição de pré-pastejo de 95% de interceptação da luz incidente pelo dossel forrageiro. O experimento foi conduzido na Embrapa Gado de Corte, em Campo Grande, MS, durante o período de setembro de 2004 a maio de 2005. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos completos casualizados, com duas repetições. Durante cada período de rebrotação foram avaliadas a interceptação de luz pelo dossel, as alturas pré e pós-pastejo, a massa de forragem pré e pós-pastejo e seus componentes morfológicos, a taxa de acúmulo, a densidade volumétrica da forragem, o valor nutritivo dos componentes morfológicos, a eficiência de pastejo, o ganho médio diário, a produtividade animal, a taxa de lotação, o tempo de pastejo, a taxa de bocadas e a eficiência de conversão da forragem disponível. A interceptação de luz média observada no pré-pastejo foi de 95 e 95,8% para os tratamentos com resíduos de 25 e 50 cm, respectivamente. As alturas de pré e pós-pastejo se apresentaram de forma consistente durante o período experimental, com médias de 65 e 26,3 cm para o tratamento com 25 cm de resíduo, e 68,4 e 47,8 cm para o tratamento com 50 cm de resíduo. O tratamento com 50 cm de resíduo apresentou maior número de ciclos de pastejo em relação ao tratamento com 25 cm de resíduo, resultado dos menores intervalos entre pastejos. A massa de forragem no pré-pastejo foi semelhante nos tratamentos, apesar de a taxa de acúmulo observada no tratamento com 50 cm de resíduo ter sido maior (164,9 kg/ha/dia de MS) que no tratamento com 25 cm de resíduo (42,1 kg/ha/dia de MS). A densidade volumétrica de forragem foi maior no tratamento com 50 cm de resíduo devido ao maior percentual de colmo observado nesse tratamento. A massa de forragem no pós-pastejo foi maior no resíduo de 50 cm e apresentou maior percentual de lâminas foliares na sua composição morfológica quando comparada com a massa de forragem do resíduo de 25 cm. O resíduo de 25 cm apresentou maior proporção de material morto (58,6%) quando comparado ao resíduo de 50 cm (38,3%) na massa de forragem pós-pastejo devido a maior intensidade de desfolhação imposta nesse tratamento. Os teores de proteína bruta (PB), digestibilidade in vitro da matéria orgânica (DIVMO), fibra em detergente neutro (FDN) e lignina em detergente ácido (LDA) foram semelhantes entre os tratamentos para as lâminas foliares, colmo e material morto. Entretanto, à medida que o estrato se aproximava do solo, menores eram os teores de PB e de DIVMO, e maiores os teores de FDN e de LDA, demonstrando o maior valor nutritivo dos estratos superiores. O maior ganho médio diário foi observado no tratamento de 50 cm de resíduo (801,0 g/dia) quando comparado àquele do tratamento de 25 cm de resíduo (663,6 g/dia), porém a taxa de lotação foi maior no resíduo com 25 cm. O consumo diário e a digestibilidade da forragem consumida foi 6,6 e 7,1 kg/animal de MS (2,0 e 2,2% PV; P=0,3007) e 68,5 e 67,3% (P=0,6951) para os tratamentos de resíduo 25 e 50 cm, respectivamente. A produtividade total observada no experimento foi de 601 e 559 kg/ha de PV para os tratamentos com resíduo de 25 e 50 cm, respectivamente. O tempo de pastejo apresentou comportamento linear crescente em função dos dias de ocupação dos piquetes com valores entre 475 e 630 minutos de pastejo por dia. A taxa de bocadas apresentou comportamento linear crescente para o tratamento com 25 cm de resíduo, com aumento de 0,641 bocadas/minuto por dia de ocupação. Porém, no tratamento com 50 cm, a regressão para taxa de bocadas não foi significativa, sendo verificado, em média, 39,08 bocadas/minuto. As alturas do dossel influenciaram as eficiências de pastejo e de conversão, de forma que no tratamento com resíduo de 50 cm a eficiência de pastejo foi menor (50,2%) quando comparada àquela do resíduo de 25 cm (90,4%), conseqüência da menor intensidade de pastejo imposta nesse tratamento. Por outro lado, a eficiência de conversão foi maior no manejo com resíduo de 25 cm quando comparado ao manejo com resíduo de 50 cm (10,3 e 8,9 kg de MS/kg de PV produzido, respectivamente). O manejo do pastejo utilizando um resíduo de 25 cm de altura proporcionou maiores ganhos por unidade de área e maior uniformidade no ganho de peso dos animais ao longo do experimento, apesar de apresentar menor número de ciclos de pastejo. O manejo do pastejo utilizando um resíduo de 50 cm de altura promoveu maior ganho de peso individual e maior número de ciclos de pastejo. Independente da altura do resíduo pós-pastejo ou das metas de ganho peso almejadas, a altura do pasto no pré-pastejo entre 65 e 70 cm mostra-se adequada para o manejo do capim- tanzânia, sob lotação intermitente. |
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