Os custos do comércio internacional brasileiro: trajetória recente e efeitos sobre o crescimento do comércio bilateral

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Franzen, Tiones Ediel
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: LOCUS Repositório Institucional da UFV
Texto Completo: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/6564
Resumo: O período posterior a 1950 foi caracterizado por um aumento considerável do comércio internacional. Explicado em parte pelo aumento da renda, vem crescendo na literatura a importância do efeito dos custos de comércio sobre os fluxos comerciais. O objetivo deste estudo foi mensurar e avaliar os custos do comércio total brasileiro com os dez principais parceiros comerciais, no período de 1995 a 2012. Foram calculados, também, os custos do comércio para os setores agrícola e manufaturado, assim como os diversos segmentos que compõem o setor de manufaturados. Além disso, fez-se a decomposição do crescimento do comércio bilateral brasileiro nos componentes: crescimento da renda, dos custos relativos do comércio bilateral e da resistência multilateral. O método utilizado foi proposto por Novy (2009), e baseia-se na obtenção dos custos a partir da equação de gravidade derivada do trabalho de Anderson e van Wincoop (2003). Os resultados mostraram uma redução de custos para todos os países analisados, principalmente no período posterior a 2003, com ênfase para aqueles da China, México e Coreia do Sul. Observou-se que a distância geográfica ainda tem importância significativa para os custos do comércio brasileiro. Os custos do comércio dos bens manufaturados apresentaram um comportamento semelhante ao do comércio total. Já os custos do comércio agrícola foram maiores que o dos produtos manufaturados, em conformidade com outros resultados da literatura. Embora maiores, esses custos vêm apresentando quedas significativas para todos os países, com exceção da Argentina e Estados Unidos. Ao analisar os segmentos que compõem o setor de manufaturas, verificou-se que o custo dos principais produtos exportados e importados pelo Brasil tiveram redução para a maioria dos países. A contribuição da renda foi de aproximadamente dois terços para o crescimento do comércio bilateral brasileiro com a China, México e Chile, e cerca da metade para a maior parte dos demais países. A contribuição da redução dos custos relativos teve importância similar à da renda. Já a resistência relativa multilateral foi percebida com maior intensidade no comércio com a Índia, China e Chile. Conclui-se que, embora o Brasil tenha apresentado um desempenho razoável na redução dos custos comerciais, observa- viise que os menores custos estão associados ao comércio com os países desenvolvidos. Assim, existem ainda oportunidades para redução dos custos comerciais, uma vez que o país encontra-se muito aquém em alguns indicadores que compõem os custos. Melhorias nestes indicadores proporcionariam não apenas um aumento na competitividade externa, mas também na redução dos preços dos bens importados.
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spelling Vieira, Fabrício de Assis CamposFranzen, Tiones Edielhttp://lattes.cnpq.br/4810663101413109Silva, Orlando Monteiro da2015-11-06T14:37:15Z2015-11-06T14:37:15Z2015-02-24FRANZEN, Tiones Ediel. Os custos do comércio internacional brasileiro: trajetória recente e efeitos sobre o crescimento do comércio bilateral. 2015. 55 f. Dissertação (Mestrado em Economia) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. 2015.http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/6564O período posterior a 1950 foi caracterizado por um aumento considerável do comércio internacional. Explicado em parte pelo aumento da renda, vem crescendo na literatura a importância do efeito dos custos de comércio sobre os fluxos comerciais. O objetivo deste estudo foi mensurar e avaliar os custos do comércio total brasileiro com os dez principais parceiros comerciais, no período de 1995 a 2012. Foram calculados, também, os custos do comércio para os setores agrícola e manufaturado, assim como os diversos segmentos que compõem o setor de manufaturados. Além disso, fez-se a decomposição do crescimento do comércio bilateral brasileiro nos componentes: crescimento da renda, dos custos relativos do comércio bilateral e da resistência multilateral. O método utilizado foi proposto por Novy (2009), e baseia-se na obtenção dos custos a partir da equação de gravidade derivada do trabalho de Anderson e van Wincoop (2003). Os resultados mostraram uma redução de custos para todos os países analisados, principalmente no período posterior a 2003, com ênfase para aqueles da China, México e Coreia do Sul. Observou-se que a distância geográfica ainda tem importância significativa para os custos do comércio brasileiro. Os custos do comércio dos bens manufaturados apresentaram um comportamento semelhante ao do comércio total. Já os custos do comércio agrícola foram maiores que o dos produtos manufaturados, em conformidade com outros resultados da literatura. Embora maiores, esses custos vêm apresentando quedas significativas para todos os países, com exceção da Argentina e Estados Unidos. Ao analisar os segmentos que compõem o setor de manufaturas, verificou-se que o custo dos principais produtos exportados e importados pelo Brasil tiveram redução para a maioria dos países. A contribuição da renda foi de aproximadamente dois terços para o crescimento do comércio bilateral brasileiro com a China, México e Chile, e cerca da metade para a maior parte dos demais países. A contribuição da redução dos custos relativos teve importância similar à da renda. Já a resistência relativa multilateral foi percebida com maior intensidade no comércio com a Índia, China e Chile. Conclui-se que, embora o Brasil tenha apresentado um desempenho razoável na redução dos custos comerciais, observa- viise que os menores custos estão associados ao comércio com os países desenvolvidos. Assim, existem ainda oportunidades para redução dos custos comerciais, uma vez que o país encontra-se muito aquém em alguns indicadores que compõem os custos. Melhorias nestes indicadores proporcionariam não apenas um aumento na competitividade externa, mas também na redução dos preços dos bens importados.The period after 1950 was characterized by a considerable increase in international trade. Partly explained by the increase in income, the literature suggest the importance of the effect of trade costs on trade flows. The objective of this study was measure and evaluate the national total costs of trade with the ten major trading partners, from 1995 to 2012. Were calculated also trade costs for agricultural and manufactured sectors as well as the various segments make up the manufacturing sector. In addition, there was made the brazilian decomposition of bilateral trade growth in: income growth, the relative costs of bilateral trade and multilateral resistance. The method proposed by Novy (2009) and is based on achieving the cost of gravity from the equation derived from the work of Anderson and van Wincoop (2003). The results showed a reduction of costs for all analyzed countries, mainly in the period after 2003, with emphasis on those of China, Mexico and South Korea. It was observed that the geographical distance still has significant importance for the Brazilian trade costs. Trade costs of manufactured goods performed similarly to the total trade. As for the agricultural trade costs were higher than that of manufactured products, in line with other results in the literature. Although, these costs has been showing significant declines for all countries except Argentina and United States. By analyzing the segments that make up the manufacturing sector, it was found that the cost of major products exported and imported by Brazil were reduced for most countries. The income contribution was approximately two-thirds to the growth of Brazilian bilateral trade with China, Mexico and Chile, and about half to most other countries. The contribution of falling relative costs had similar importance to the income. Already on multilateral resistance was perceived more intensely in the trade with India, China and Chile. We conclude that, although Brazil has presented a reasonable performance in reducing trade costs, it is observed that the lower costs are associated trade with developed countries. Thus, there are still opportunities for reducing the cost, since the country is far behind in some indicators that make up the costs. Improvements ixin these indicators would provide not only an increase in external competitiveness, but also in reducing prices of imported goods.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal de ViçosaComércio internacional - Aspectos econômicosBrasil - Comércio exteriorEconomia InternacionalOs custos do comércio internacional brasileiro: trajetória recente e efeitos sobre o crescimento do comércio bilateralThe costs of the Brazilian international trade: recent trends and effects on the growth of bilateral tradeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal de ViçosaDepartamento de EconomiaMestre em EconomiaViçosa - MG2015-02-24Mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFVORIGINALtexto completo.pdftexto completo.pdfTexto completoapplication/pdf623686https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/6564/1/texto%20completo.pdffb959798d2431a727f6c075d85537af4MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/6564/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXTtexto completo.pdf.txttexto completo.pdf.txtExtracted texttext/plain131303https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/6564/3/texto%20completo.pdf.txt1255d7aa1ce6ec863878afee59235ef0MD53THUMBNAILtexto completo.pdf.jpgtexto completo.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg3573https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/6564/4/texto%20completo.pdf.jpgf96ef1093e2fc9b6c8b8dbf888b4c4bfMD54123456789/65642016-04-11 23:17:54.532oai:locus.ufv.br:123456789/6564Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452016-04-12T02:17:54LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false
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