Determinantes da riqueza de espécies de cupins (Insecta: Isoptera)
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Data de Publicação: | 2004 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | LOCUS Repositório Institucional da UFV |
Texto Completo: | http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/9954 |
Resumo: | O aumento da riqueza de espécies pode ser determinado por processos relacio- nados ao aumento da área, como o tamanho das populações e da disponibilidade de recurso. Para a comunidade de térmitas foram observadas dois padrões dife- rentes entre espécie e área, positivo e ausente, e poucos trabalhos testaram as causas desses padrões. O objetivo desta tese foi determinar quais as relações entre a riqueza de espécies e i) a área do fragmento florestal e ii) os processos locais, testando as causas dessas relações para comunidade de térmitas. No primeiro capítulo foi testado a relação entre a riqueza de espécie, a abundância e a composição de espécies com a área do fragmento florestal. Os térmitas foram coletados em 12 remanescentes florestais, com área variando de 3,21 a 60,63 hectares em Viçosa, Minas Gerais. A riqueza de espécies e o tamanho das po- pulações das espécies não responderam à área do remanescente. A maioria das espécies foi mais freqüente em altas abundâncias. Apenas uma espécie foi mais freqüente em remanescentes com áreas menores, indicando que a substituição por espécies invasoras não foi determinado pela fragmentação e não resultou em mudança na composição de espécies. As espécies de térmitas são resistentes à fragmentação e isso pode ser devido a escala espacial da fragmentação ser maior que a área de vida dos térmitas, ou porque esses insetos não controlam a taxa de regeneração do recurso alimentar. No segundo capítulo foi testada como a relação entre a diversidade alfa e beta variou com a área do remanescente e os processos envolvidos nessas relações. A coleta dos térmitas foi feita nos mes- mos remanescentes do primeiro capítulo. A relação espécie-área positiva não foi confirmada para térmitas nesses remanescentes, e a diversidade alfa e beta não aumentou com a área. Uma relação significativa entre a riqueza local e regional não foi observada, indicando uma comunidade saturada. Espécies especialistas parecem ser a explicação para a ausência da relação entre alfa e beta e a área do remanescente. No terceiro capítulo foi verificado se a riqueza de térmitas au- mentou com a heterogeneidade e se a riqueza de espécies foi maior em níveis intermediários de produtividade. Os cupins foram coletados em nove transectos no Parque Estadual de Ibitipoca, em Ibitipoca, Minas Gerais. O número de es- pécies de térmitas não mostrou relação com a heterogeneidade. A riqueza de térmitas diminuiu com o aumento da quantidade de serapilheira (produtividade). Esses resultados sugerem que térmitas podem não ser limitados pela heteroge- neidade ambiental e que existe uma curva quadrática com pico de riqueza de térmitas em níveis intermediários de produtividade. A predação e a limitação de recursos essenciais podem ser possíveis explicações para a riqueza local de térmitas. |
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Schoereder, José HenriqueSperber, Carlos FranklGalbiati, Carlahttp://lattes.cnpq.br/4449909695203792Souza, Og Francisco Fonseca de2017-03-30T17:07:12Z2017-03-30T17:07:12Z2004-07-23GALBIATI, Carla. Determinantes da riqueza de espécies de cupins (Insecta: Isoptera). 2004. 87f. Tese (Doutorado em Entomologia) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. 2004.http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/9954O aumento da riqueza de espécies pode ser determinado por processos relacio- nados ao aumento da área, como o tamanho das populações e da disponibilidade de recurso. Para a comunidade de térmitas foram observadas dois padrões dife- rentes entre espécie e área, positivo e ausente, e poucos trabalhos testaram as causas desses padrões. O objetivo desta tese foi determinar quais as relações entre a riqueza de espécies e i) a área do fragmento florestal e ii) os processos locais, testando as causas dessas relações para comunidade de térmitas. No primeiro capítulo foi testado a relação entre a riqueza de espécie, a abundância e a composição de espécies com a área do fragmento florestal. Os térmitas foram coletados em 12 remanescentes florestais, com área variando de 3,21 a 60,63 hectares em Viçosa, Minas Gerais. A riqueza de espécies e o tamanho das po- pulações das espécies não responderam à área do remanescente. A maioria das espécies foi mais freqüente em altas abundâncias. Apenas uma espécie foi mais freqüente em remanescentes com áreas menores, indicando que a substituição por espécies invasoras não foi determinado pela fragmentação e não resultou em mudança na composição de espécies. As espécies de térmitas são resistentes à fragmentação e isso pode ser devido a escala espacial da fragmentação ser maior que a área de vida dos térmitas, ou porque esses insetos não controlam a taxa de regeneração do recurso alimentar. No segundo capítulo foi testada como a relação entre a diversidade alfa e beta variou com a área do remanescente e os processos envolvidos nessas relações. A coleta dos térmitas foi feita nos mes- mos remanescentes do primeiro capítulo. A relação espécie-área positiva não foi confirmada para térmitas nesses remanescentes, e a diversidade alfa e beta não aumentou com a área. Uma relação significativa entre a riqueza local e regional não foi observada, indicando uma comunidade saturada. Espécies especialistas parecem ser a explicação para a ausência da relação entre alfa e beta e a área do remanescente. No terceiro capítulo foi verificado se a riqueza de térmitas au- mentou com a heterogeneidade e se a riqueza de espécies foi maior em níveis intermediários de produtividade. Os cupins foram coletados em nove transectos no Parque Estadual de Ibitipoca, em Ibitipoca, Minas Gerais. O número de es- pécies de térmitas não mostrou relação com a heterogeneidade. A riqueza de térmitas diminuiu com o aumento da quantidade de serapilheira (produtividade). Esses resultados sugerem que térmitas podem não ser limitados pela heteroge- neidade ambiental e que existe uma curva quadrática com pico de riqueza de térmitas em níveis intermediários de produtividade. A predação e a limitação de recursos essenciais podem ser possíveis explicações para a riqueza local de térmitas.The increase in species richness can be determinat by processes relative to the increase of area, as populations size and resource abundance. In termite communities two different patterns were observed, a positive relationship of spe- cies with area and an absence relationship, and few papers tested the causes of this relationship. The aim of this thesis was to determine the relationship between species richness and: i) remnant area, ii) local processes; testing the cause of these relationships in termite communities. In the first chapter of this thesis we tested relationship between: species richness, species abundance and species composition with remnant area. Termites were collected in 12 forest remnants with areas ranging from 3.21 to 60.63 hectares in Viçosa, Minas Gerais, Brazil. Species richness and abundance did not respond to remnant area. Most species should a higher of frequency in remnants where their abundance was high. Only one specie was more frequent in smaller remnants, but the compensation by ma- trix species not significant changes in SAR. Termite species are resistant to forest habitat fragmentation which maY be due to the spatial scale in which fragmenta- tion occurs is larger than the home range of termites, or because this is a donnor- control community. In the second chapter the response of termite species richness to remnant area was tested, testing how alpha and beta diversity vary with rem- nant area, and which processes may be involved in such relationships. Termite sampling was in the same remnants of the first chapter. The positive species-area relationship was not confirmed in these remnants, and alpha and beta diversities did not increase with remnant area. Local-regional relationship was not obser- ved suggesting a saturated community. Specialists seem to be the explanation to absence of these relationships. In the third chapter was tested whether termite species richness increases with heterogeneity and if species richness is highest at intermediate levels of productivity. Termite communities were collected in nine transects in the State Park of Ibitipoca, Minas Gerais, Brazil. Species richness did not respond to heterogeneity, and species richness responded negatively to the amount of litter (surrogate of productivity). This results suggest that termite can’t be limited by environmental heterogeneity and that a hump-shaped curve repre- sents the relationship between species richness and productivity. Predation and restriction of essential resources can be a possible explanation to local termite species richness.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal de ViçosaTérmita - Relação espécie-areaTérmita - Comunidade - Fatores ambientaisTérmitas - EcologiaTérmitas - DiversidadeDiversidade biológicaCiências BiológicasDeterminantes da riqueza de espécies de cupins (Insecta: Isoptera)Determinate of termites species richness (Insecta: Isoptera)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisUniversidade Federal de ViçosaDepartamento de EntomologiaDoutor em EntomologiaViçosa - MG2004-07-23Doutoradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFVORIGINALtexto completo.pdftexto completo.pdftexto completoapplication/pdf314085https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/9954/1/texto%20completo.pdfc12d44f8f7ad869b5e68333465074099MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/9954/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52THUMBNAILtexto completo.pdf.jpgtexto completo.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg3585https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/9954/3/texto%20completo.pdf.jpgec620a9a532f232d1a0bb530100e5d13MD53123456789/99542017-03-30 23:00:27.718oai:locus.ufv.br:123456789/9954Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452017-03-31T02:00:27LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false |
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