Composição química e atividade inseticida de óleos essenciais de espécies de Artemisia submetidas a diferentes adubações
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Tese |
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Texto Completo: | http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/9691 |
Resumo: | As espécies de Artemisia são aromáticas e apresentam aplicações nas indústrias farmacêuticas, alimentícias, de cosméticos e perfumaria. Neste contexto, é importante a descoberta de novos usos destas plantas como também a otimização do seu processo de cultivo. Assim, este trabalho teve os objetivos de determinar o efeito de fertilizantes sobre o desempenho de cinco espécies de Artemisia e o efeito inseticida de seus óleos essenciais. As espécies de Artemisia estudadas foram A. annua, A. absinthium, A. camphorata, A. dracunculus e A. vulgaris. O trabalho foi dividido em duas etapas. Na primeira etapa foi determinado o efeito de doses de adubação no desempenho das plantas cultivadas em casa de vegetação com quatro doses de N-P-K (D0 = 0, D1 = 50, D2 = 100 e D3 = 150%). Foram realizadas colheitas, com 60 e 125 dias após o transplante (DAT). Posteriormente, foi feita avaliação dos parâmetros altura das plantas, diâmetro do caule, massa seca das folhas, massa fresca das folhas, rendimento e composição química do óleo essencial. Na segunda época de colheita, aos 125 DAT, foi observada uma tendência de redução da massa fresca e da massa seca das folhas na dose D3 em relação à dose D2. Além disso, as espécies A. camphorata (2,27%) e A. dracunculus (1,84%) tiveram maior rendimento de óleo essencial quando cultivadas em solos com adição de fertilizantes na dose D1 aos 125 DAT. As cinco espécies de Artemisia apresentaram constituintes químicos diferentes, destacando os majoritários: cânfora, germacreno D e 1,8-cineol (A. annua); Z- isocitral, β-pineno e mirceno (A. absinthium); metileugenol e β-pineno (A. dracunculus); germacreno D-4-ol, borneol e ascaridol (A. camphorata) e trans- tujona e 1,8-cineol (A. vulgaris). Na segunda etapa foi realizado o efeito inseticida dos óleos essenciais das cinco espécies de Artemisia a praga de cucurbitáceas Diaphania hyalinata, a sua seletividade a formiga predadora Solenopisis saevissima, a abelha Tetragonisca angustula e a ação sobre as larvas de Aedes aegypti. O óleo essencial de A. annua teve alta ação inseticida sobre as larvas de D. hyalinata (mortalidade > 96%) e foi seletivo ao predador S. saevissima (44%) e a abelha T. angustula (38%). A mistura de cânfora + 1,8-cineol foi responsável pela ação inseticida do óleo essencial de A. annua sobre D. hyalinata. O óleo essencial de A. camphorata teve boa atividade larvicida (mortalidade > 80%) sobre A. aegypti. Portanto, os óleos essenciais de A. annua tem potencial de uso contra D. hyalinata enquanto o óleo de A. camphorata é promissor no controle de larvas de A. aegypti. |
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Barbosa, Luiz Cláudio de AlmeidaPicanço, Marcelo CoutinhoSeixas, Paula Tatiana Lopeshttp://lattes.cnpq.br/3372847950489715Demuner, Antônio Jacinto2017-03-06T11:08:35Z2017-03-06T11:08:35Z2017-01-16SEIXAS, Paula Tatiana Lopes. Composição química e atividade inseticida de óleos essenciais de espécies de Artemisia submetidas a diferentes adubações. 2017. 88f. Tese (Doutorado em Agroquímica) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. 2017.http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/9691As espécies de Artemisia são aromáticas e apresentam aplicações nas indústrias farmacêuticas, alimentícias, de cosméticos e perfumaria. Neste contexto, é importante a descoberta de novos usos destas plantas como também a otimização do seu processo de cultivo. Assim, este trabalho teve os objetivos de determinar o efeito de fertilizantes sobre o desempenho de cinco espécies de Artemisia e o efeito inseticida de seus óleos essenciais. As espécies de Artemisia estudadas foram A. annua, A. absinthium, A. camphorata, A. dracunculus e A. vulgaris. O trabalho foi dividido em duas etapas. Na primeira etapa foi determinado o efeito de doses de adubação no desempenho das plantas cultivadas em casa de vegetação com quatro doses de N-P-K (D0 = 0, D1 = 50, D2 = 100 e D3 = 150%). Foram realizadas colheitas, com 60 e 125 dias após o transplante (DAT). Posteriormente, foi feita avaliação dos parâmetros altura das plantas, diâmetro do caule, massa seca das folhas, massa fresca das folhas, rendimento e composição química do óleo essencial. Na segunda época de colheita, aos 125 DAT, foi observada uma tendência de redução da massa fresca e da massa seca das folhas na dose D3 em relação à dose D2. Além disso, as espécies A. camphorata (2,27%) e A. dracunculus (1,84%) tiveram maior rendimento de óleo essencial quando cultivadas em solos com adição de fertilizantes na dose D1 aos 125 DAT. 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Afterwards, the plant height, stem diameter, leaf dry mass, fresh leaf mass, yield and chemical composition of the essential oil were evaluated. In the second harvest season, at 125 DAT, a trend of reduction of fresh mass and leaf dry mass was observed at D3 dose in relation to dose D2. In addition, A. camphorata (2.27%) and A. dracunculus (1.84%) had a higher yield of essential oil when cultivated on soil with fertilizer addition at D1 dose at 125 DAT. The five species of Artemisia presented different chemical constituents, highlighting the majorities: camphor, germacreno D and 1,8-cineol (A. annua); Z-isocitral, β-pinene and myrcene (A. absinthium); Methyleugenol and β-pinene (A. dracunculus); Germacrene D-4-ol, borneol and ascaridol (A. camphorata) and trans-tujone and 1,8-cineol (A. vulgaris). In the second stage the work was divided into two parts. In the first part we studied the insecticidal effect of the essential oils of the five species of Artemisia, the pest of cucurbitaceae Diaphania hyalinata and its selectivity the predatory ant Solenopisis saevissima and the bee Tetragonisca angustula. In the second part the larvicidal action of the essential oils was studied to the mosquito Aedes aegypti. The A. annua essential oil had high insecticidal action on D. hyalinata larvae (mortality >96%) and was selective to the predator S. saevissima (44%) and the bee T. angustula (38%). The camphor + 1,8-cineol mixture was responsible for the insecticidal action of the A. annua essential oil on D. hyalinata. The essential oil of A. camphorata had good larvicidal activity (mortality >80%) on A. aegypti. Therefore, A. annua essential oils have potential use against D. hyalinata while A. camphorata oil is promising in the control of A. aegypti larvae.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal de ViçosaAdubos e fertilizantes orgânicosArtemisiaEssências e óleos essenciaisInseticidasPlantas - ComposiçãoCiências Exatas e da TerraComposição química e atividade inseticida de óleos essenciais de espécies de Artemisia submetidas a diferentes adubaçõesChemical composition and insecticidal activity of essential oils of Artemisia species submitted to different fertilizationsinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisUniversidade Federal de ViçosaDepartamento de QuímicaDoutor em AgroquímicaViçosa - MG2017-01-16Doutoradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFVORIGINALtexto completo.pdftexto completo.pdftexto completoapplication/pdf1562369https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/9691/1/texto%20completo.pdfedcd11edf91047121c7e2ebe87d90fedMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/9691/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52THUMBNAILtexto completo.pdf.jpgtexto completo.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg3515https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/9691/3/texto%20completo.pdf.jpg854942ee880815ece5fbaf7088e0bef7MD53123456789/96912017-03-06 23:00:28.427oai:locus.ufv.br:123456789/9691Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452017-03-07T02:00:28LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false |
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