Estádio de maturidade sexual em touros da raça Nelore, dos 20 aos 22 meses de idade

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Vasconcelos, Carlos Otávio de Paula
Data de Publicação: 2001
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: LOCUS Repositório Institucional da UFV
Texto Completo: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/11021
Resumo: Este estudo teve como objetivo avaliar o grau de maturidade sexual em 3204 touros da raça Nelore, com idades na faixa etária de 20 a 22 meses. Exames andrológicos foram realizados enfocando as seguintes características: biometria testicular e características físicas e morfológicas do sêmen. Posteriormente, os animais foram classificados, de acordo com os índices de anomalias classes espermáticas andrológicas, e motilidade espermática progressiva, em cinco baseando-se nos padrões recomendados por GUIMARÃES (comunicação pessoal), sendo: 1- animais aptos à reprodução, 2- animais aptos à reprodução em regime de monta natural, 3- animais inaptos temporariamente à reprodução, 4- animais inaptos à reprodução, 5- animais descartados, e duas classes andrológicas preconizadas pelo Colégio Brasileiro de Reprodução Animal (1998), sendo:1- animais aptos à reprodução e 2- animais inaptos à reprodução. Foram feitas análises estatísticas descritivas para todos os parâmetros estudados, bem como análise de variância, que teve como variáveis independentes as características ambientais, ano, mês de nascimento e grau de sangue e como variáveis dependentes todos os outros parâmetros estudados. Para comparação de média, utilizou-se o teste de Tuckey e para as características qualitativas foi feita a análise de qui-quadrado. Na faixa etária estudada, nos anos de 1999 e 2000, 68,47 e 75,24 % dos animais mostraram -se maturos sexualmente, adotando-se os critérios do CBRA (1998) e 88,18% e 78,68 %, adotando-se os critérios para animais jovens (GUIMARÃES, 2000), respectivamente. Os valores gerais registrados nas duas fazendas para o perímetro escrotal, comprimento e largura testicular esquerda, comprimento e largura testicular direita e volume testicular no ano de 2000 foram, respectivamente: 31,92±2,57 cm; 11,38±1,40 cm; 6,11±0,65 cm; 11,44±1,31 cm; 6,13±0,59 cm e 663,09±212,58 cm³. Somente o comprimento testicular esquerdo e volume testicular mostraram-se superiores nos animais da Fazenda 1 (p< 0,05), não havendo diferença entre as características de largura testicular e perímetro escrotal. Com relação ao formato testicular, houve predominância do formato longo e longo/moderado (91,36%). O percentual de cada formato foi: longo (27,16%), longo/moderado (64,20%), moderado/oval (8,13%), oval/esférico (0,14%) e esférico (0,36%). Para as características físicas e morfológicas do sêmen, os animais apresentaram os seguintes valores médios nos anos de 1999 e 2000, respectivamente: Perímetro escrotal : 32,06±7,57 e 31,90 ±2,57 cm, motilidade espermática progressiva : 71,00 ±14,59 e 65,76 ±16,84 %; defeitos espermáticos maiores : 14,70±13,84 e 13,64 % e defeitos espermáticos totais: 21,65±16,48 e 19,42±15,26 %. Verificou-se que em ambos os critérios de avaliação de maturidade sexual, os animais se mostraram precoces na faixa etária estudada, na qual a maioria dos animais se encontravam sexualmente maturos. A seleção para maiores perímetros escrotais no rebanho estudado não resultou em mudança no formato testicular, verificando-se em sua maioria os formatos alongados e alongados/moderados. O uso do perímetro escrotal é eficaz para predizer o potencial reprodutivo dos touros, não sendo necessárias as mensurações de comprimento, largura e volume testiculares.
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Posteriormente, os animais foram classificados, de acordo com os índices de anomalias classes espermáticas andrológicas, e motilidade espermática progressiva, em cinco baseando-se nos padrões recomendados por GUIMARÃES (comunicação pessoal), sendo: 1- animais aptos à reprodução, 2- animais aptos à reprodução em regime de monta natural, 3- animais inaptos temporariamente à reprodução, 4- animais inaptos à reprodução, 5- animais descartados, e duas classes andrológicas preconizadas pelo Colégio Brasileiro de Reprodução Animal (1998), sendo:1- animais aptos à reprodução e 2- animais inaptos à reprodução. Foram feitas análises estatísticas descritivas para todos os parâmetros estudados, bem como análise de variância, que teve como variáveis independentes as características ambientais, ano, mês de nascimento e grau de sangue e como variáveis dependentes todos os outros parâmetros estudados. Para comparação de média, utilizou-se o teste de Tuckey e para as características qualitativas foi feita a análise de qui-quadrado. Na faixa etária estudada, nos anos de 1999 e 2000, 68,47 e 75,24 % dos animais mostraram -se maturos sexualmente, adotando-se os critérios do CBRA (1998) e 88,18% e 78,68 %, adotando-se os critérios para animais jovens (GUIMARÃES, 2000), respectivamente. Os valores gerais registrados nas duas fazendas para o perímetro escrotal, comprimento e largura testicular esquerda, comprimento e largura testicular direita e volume testicular no ano de 2000 foram, respectivamente: 31,92±2,57 cm; 11,38±1,40 cm; 6,11±0,65 cm; 11,44±1,31 cm; 6,13±0,59 cm e 663,09±212,58 cm³. Somente o comprimento testicular esquerdo e volume testicular mostraram-se superiores nos animais da Fazenda 1 (p< 0,05), não havendo diferença entre as características de largura testicular e perímetro escrotal. Com relação ao formato testicular, houve predominância do formato longo e longo/moderado (91,36%). O percentual de cada formato foi: longo (27,16%), longo/moderado (64,20%), moderado/oval (8,13%), oval/esférico (0,14%) e esférico (0,36%). Para as características físicas e morfológicas do sêmen, os animais apresentaram os seguintes valores médios nos anos de 1999 e 2000, respectivamente: Perímetro escrotal : 32,06±7,57 e 31,90 ±2,57 cm, motilidade espermática progressiva : 71,00 ±14,59 e 65,76 ±16,84 %; defeitos espermáticos maiores : 14,70±13,84 e 13,64 % e defeitos espermáticos totais: 21,65±16,48 e 19,42±15,26 %. Verificou-se que em ambos os critérios de avaliação de maturidade sexual, os animais se mostraram precoces na faixa etária estudada, na qual a maioria dos animais se encontravam sexualmente maturos. A seleção para maiores perímetros escrotais no rebanho estudado não resultou em mudança no formato testicular, verificando-se em sua maioria os formatos alongados e alongados/moderados. O uso do perímetro escrotal é eficaz para predizer o potencial reprodutivo dos touros, não sendo necessárias as mensurações de comprimento, largura e volume testiculares.The objective of this study was to evaluate the degree of sexual maturity in 3,204 Nelore bulls, between the ages of 20 and 22 months. Andrologic exams were carried out focusing on the following characteristics: testicular biometry and semen physical properties and morphology. After that, the animals were classified according to sperm anomalies indices and progressive sperm motility, in five andrologic classes based on Guimarães’ recommended animals via standards: natural 1-reproduction-apt breeding, 3-temporarily animals, 2-reproduction-apt reproduction-inapt animals, 4- reproduction-inapt animals, 5- animals not considered for reproduction, and two classes recommended by the Colégio Brasileiro de Reprodução Animal (1998): 1- reproduction-apt animals and 2- reproduction-inapt animals. Descriptive statistical analysis were conducted for all parameters studied, and variance analysis was carried out with environmental variables, year and month of birth and degree of cross-breeding, as independent variables, and all other parameters as dependent variables. we used Tuckey’s test in order to compare the averages, and chi-squared distribution for the qualitative variables. For the age group studied, 68.47% and 75.24% of the animals were classified as sexually mature according to the criteria for young animals (GUIMARÃES, 2000) in 1999 and 2000, respectively. The values found for scrotal perimeter, left testicle’s length and width, right testicle’s length and width, and testicular volume in the year 2000 for animals at the two farms were, respectively, 31.92±2.57 cm, 11.38±1.40 cm, 6.11±0.65 cm, 11.44±1.31 cm, 6.13±0.59 cm e 663.09±212.58 cm³. Only the left testicle length and the testicular volume were higher for animals from Farm 1 (p<0.05), and no significant differences were seen for testicular width and scrotal perimeter among animals at the two farms. With respect to testicular shape, the predominant shapes were long and long/moderate (91.36%). The percentage of ocurrence of each shape was: long moderate (27.16%), long/ (64.20%), oval/ moderate (8.13%), oval/spherical (0.14%) and spherical (0.36%). With respect to the semen’s physical and morphological characteristics, the average values found for the animals for the years 1999 and 2000 were, respectively: scrotal perimeter, 32.06±7.57 cm and 31.90±2.57 cm, progressive sperm motility, 71.00±14.59 and 65.76±16.84%, larger sperm defects, 14.70±13.84 e 13.64 % and total sperm defects: 21.65±16.48 and 19.42±15.26 %. For both criteria for the evaluation of sexual maturity, the animais were precocious for the age group studied, where the majority of the animals were found to be sexually mature. The selection of animals with the largest scrotal perimeter did not incur in changes of the testicular shape, which for most animals were the long and moderate/long shapes. The use of scrotal perimeter alone is an efficient method for the determination of the bulls’ reproductive potential, and the measurements of the length, width and testicular volumes are not necessary.porUniversidade Federal de ViçosaMaturidade sexualSêmenBiometria testicularBovinoCiências AgráriasEstádio de maturidade sexual em touros da raça Nelore, dos 20 aos 22 meses de idadeState of sexual maturity in Nelore Bulls, between 20 and 22 months-oldinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal de ViçosaDepartamento de VeterináriaMestre em Medicina VeterináriaViçosa - MG2001-01-04Mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFVORIGINALtexto completo.pdftexto completo.pdftexto completoapplication/pdf336786https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/11021/1/texto%20completo.pdfcbba456882ea9ecf4d2f80f7ec784b2cMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/11021/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52THUMBNAILtexto completo.pdf.jpgtexto completo.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg3637https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/11021/3/texto%20completo.pdf.jpgbc98f930e77832dd3bc4d3c0783f5b4dMD53123456789/110212017-07-04 23:00:28.374oai:locus.ufv.br:123456789/11021Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452017-07-05T02:00:28LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false
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