Mancha bacteriana em tomate industrial: métodos de inoculação, quantificação da doença e otimização do controle com acibenzolar-S-metil
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Tese |
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Título da fonte: | LOCUS Repositório Institucional da UFV |
Texto Completo: | https://locus.ufv.br//handle/123456789/27400 |
Resumo: | O presente trabalho teve como objetivo avaliar fatores que possam influenciar na eficiência do acibenzolar-S-metil (ASM) no controle da mancha bacteriana em tomate para processamento industrial, bem como avaliar a influência da aplicação deste produto na produtividade e a viabilidade econômica de seu uso. Inicialmente, foram avaliadas metodologias de inoculação (plantio de mudas doentes e pulverização de suspensão bacteriana), bem como de avaliação da severidade da mancha bacteriana em tomate para processamento. Foi observado que a inoculação pela pulverização de suspensão bacteriana diretamente nas plantas proporciona maior uniformidade na distribuição da doença em campo, sem se mostrar tão drástica em relação à inoculação pelo plantio de plantas doentes nas parcelas. Quanto à avaliação da severidade da doença, para cada estágio do desenvolvimento da cultura, foi proposta uma metodologia de avaliação que se mostrou mais adequada: avaliação planta-a-planta nos primeiros 30 dias de cultivo, amostragem de folíolos por parcela entre 30 e 60 dias e atribuição de notas de severidade para parcela inteira a partir dos 60 dias. Em um segundo momento, foi avaliada a influência do volume de aplicação do ASM e do hidróxido de cobre (HC) no controle da mancha bacteriana em tomate. Foram avaliados os volumes de aplicação de 250 e 500 l ha -1 . A redução do volume de aplicação acarretou em uma menor eficiência do HC no controle da mancha bacteriana, o que não foi verificado para o ASM. Foi observado efeito negativo do ASM sobre a produtividade com alto número de aplicações (13 aplicações). No último experimento, foi avaliado o efeito do número e do intervalo entre aplicações do ASM sobre a eficiência no controle da mancha bacteriana, na produtividade, além do estudo da viabilidade econômica dos tratamentos. Foi observado que, quanto maior o número de aplicações, maior a redução da severidade da mancha bacteriana. Entretanto, a partir de oito aplicações, houve redução da produtividade. Com base na análise de regressão, estimou-se um número ideal de sete aplicações, de modo que se controle a doença sem comprometer a produtividade. Quanto ao intervalo entre aplicações, períodos superiores à 10 dias tiveram baixa eficiência no controle da doença. Ensaios em casa de vegetação demonstraram ausência de efeito do ASM sobre a mancha bacteriana do tomateiro após nove dias da aplicação, demonstrando a necessidade de reaplicação em intervalo próximo de oito dias. Com base nestes resultados, foi proposto o tratamento com sete aplicações semanais de ASM para validação em área comercial de produção. Este tratamento resultou em menor severidade da doença, quando comparado ao tratamento com HC (padrão do produtor). |
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Maffia, Luís AntonioQuezado-Duval, Alice MariaPontes, Nadson de Carvalhohttp://lattes.cnpq.br/7974944628723215Oliveira, José Rogério de2019-11-11T16:54:26Z2019-11-11T16:54:26Z2012-08-28PONTES, Nadson de Carvalho. Mancha bacteriana em tomate industrial: métodos de inoculação, quantificação da doença e otimização do controle com acibenzolar-S-metil. 2012. 86 f. Tese (Doutorado em Fitopatologia) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. 2012.https://locus.ufv.br//handle/123456789/27400O presente trabalho teve como objetivo avaliar fatores que possam influenciar na eficiência do acibenzolar-S-metil (ASM) no controle da mancha bacteriana em tomate para processamento industrial, bem como avaliar a influência da aplicação deste produto na produtividade e a viabilidade econômica de seu uso. Inicialmente, foram avaliadas metodologias de inoculação (plantio de mudas doentes e pulverização de suspensão bacteriana), bem como de avaliação da severidade da mancha bacteriana em tomate para processamento. Foi observado que a inoculação pela pulverização de suspensão bacteriana diretamente nas plantas proporciona maior uniformidade na distribuição da doença em campo, sem se mostrar tão drástica em relação à inoculação pelo plantio de plantas doentes nas parcelas. Quanto à avaliação da severidade da doença, para cada estágio do desenvolvimento da cultura, foi proposta uma metodologia de avaliação que se mostrou mais adequada: avaliação planta-a-planta nos primeiros 30 dias de cultivo, amostragem de folíolos por parcela entre 30 e 60 dias e atribuição de notas de severidade para parcela inteira a partir dos 60 dias. Em um segundo momento, foi avaliada a influência do volume de aplicação do ASM e do hidróxido de cobre (HC) no controle da mancha bacteriana em tomate. Foram avaliados os volumes de aplicação de 250 e 500 l ha -1 . A redução do volume de aplicação acarretou em uma menor eficiência do HC no controle da mancha bacteriana, o que não foi verificado para o ASM. Foi observado efeito negativo do ASM sobre a produtividade com alto número de aplicações (13 aplicações). No último experimento, foi avaliado o efeito do número e do intervalo entre aplicações do ASM sobre a eficiência no controle da mancha bacteriana, na produtividade, além do estudo da viabilidade econômica dos tratamentos. Foi observado que, quanto maior o número de aplicações, maior a redução da severidade da mancha bacteriana. Entretanto, a partir de oito aplicações, houve redução da produtividade. Com base na análise de regressão, estimou-se um número ideal de sete aplicações, de modo que se controle a doença sem comprometer a produtividade. Quanto ao intervalo entre aplicações, períodos superiores à 10 dias tiveram baixa eficiência no controle da doença. Ensaios em casa de vegetação demonstraram ausência de efeito do ASM sobre a mancha bacteriana do tomateiro após nove dias da aplicação, demonstrando a necessidade de reaplicação em intervalo próximo de oito dias. Com base nestes resultados, foi proposto o tratamento com sete aplicações semanais de ASM para validação em área comercial de produção. Este tratamento resultou em menor severidade da doença, quando comparado ao tratamento com HC (padrão do produtor).The goal of this present study was to evaluate factors that can influence the acibenzolar-S-methyl (ASM) efficiency to control the bacterial spot in tomato to industrial processing, and, also, to evaluate the influence of this product application in the tomato yield and in the economic viability. First, it was evaluated different inoculation methodologies (diseased seedling plantation and bacterial suspension inoculation) and the how to evaluate the bacterial spot severity in tomato to industrial processing. It was observed that when it was used the inoculation by bacterial suspension in the plants, this method led to the best disease distribution in the field and it was not too drastic related to the diseased seedling plantation. To the disease severity evaluation, it was proposed an evaluation methodology for each plant growth stage: i) evaluation of plant-to-plant in the first 30 days of growing; ii) to evaluate the severity of the leaflet samples between 30 and 60 days; and iii) after 60 days, to use severity scores to each whole field evaluated. Second, it was evaluated the influence of the ASM and copper hydroxide (HC) application quantity to control the bacterial spot. It was evaluated two volumes to both, ASM and HC, 250 and 500 l ha -1 . It was observed lesser efficiency to control the disease when it was used lesser HC volume, and this effect it was not observed to ASM. However, it occurred negative effect to the tomato yield when it was made high ASM application numbers (13 applications). Finally, it was evaluated the effect of the ASM number application and interval between application to control the bacterial spot, in the tomato yield, and the economic viability for each treatment. As higher the number of ASM application, lesser it was the disease severity, but after 8 ASM applications there was tomato yield reduction. Using regression analyze, it estimated that seven ASM applications is better to control the bacterial spot disease without the tomato yield reduction. To the interval between applications, there was low efficiency to control the disease when it was used 10 days between applications. In greenhouse, there was not ASM effect to control the disease 9 days after the application, so it is necessary to reapply the ASM in interval between applications near to 8 days. Based in these results, it was proposed to use seven weekly ASM applications in commercial production fields, and it was observed that the severity disease reduced with this treatment related to the HC treatment (standard producer).Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas GeraisporUniversidade Federal de ViçosaTomate - Doenças e pragasSolanum lycopersicumXanthomonas perforansMancha-bacterianaFitopatologiaMancha bacteriana em tomate industrial: métodos de inoculação, quantificação da doença e otimização do controle com acibenzolar-S-metilBacterial spot in processing tomato: inoculation methods, disease quantification and control with acibenzolar-S-methylinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisUniversidade Federal de ViçosaDepartamento de FitopatologiaDoutor em FitopatologiaViçosa - MG2012-08-28Doutoradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFVORIGINALtexto completo.pdftexto completo.pdftexto completoapplication/pdf1401864https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/27400/1/texto%20completo.pdf8d45de969b585e9a434c227ab842526dMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/27400/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52123456789/274002019-11-11 13:58:17.867oai:locus.ufv.br:123456789/27400Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452019-11-11T16:58:17LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false |
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