Efeitos do estrógeno exógeno e da insuflação uterina com ozônio sobre parâmetros hemodinâmicos endometriais e de estresse oxidativo em éguas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Poltronieri, Victória Kanadani Campos
Data de Publicação: 2023
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: LOCUS Repositório Institucional da UFV
Texto Completo: https://locus.ufv.br//handle/123456789/31227
https://doi.org/10.47328/ufvbbt.2023.257
Resumo: É postulado que o ozônio (O3) age no organismo de forma a provocar um quadro de estresse oxidativo (EO), o que leva à indução de resposta imune, antioxidante e circulatória. Da mesma forma, a aplicação exógena de estrógeno, amplamente utilizada nos protocolos aplicados na rotina da reprodução equina, possui efeito direto sobre o controle da atividade oxidante- antioxidante. Em vista disso, o presente trabalho objetivou caracterizar os efeitos da insuflação uterina com O3 ou O2, sobre o fluxo sanguíneo endometrial e parâmetros de EO teciduais/séricos. Ademais, buscou-se verificar no estudo o impacto da aplicação de Benzoato de Estradiol (BE) sobre parâmetros hemodinâmicos uterinos e de EO sistêmicos. Para tanto, dois experimentos foram realizados, sendo que no primeiro (E I) foram utilizadas 19 éguas em em atividade cíclica fisiológica e no segundo (E II), 16 éguas em anestro sazonal que receberam 10 mg de BE IM. No E I, o útero das éguas foi insuflado com misturas gasosas contendo 44 μg O3 mL-1 e 0 μg O3 mL-1 (100 % O2), constituindo respectivamente os grupos tratado e controle. A insuflação uterina foi realizada a cada 48hrs, totalizando 3 aplicações. Amostras de tecido endometrial foram obtidas dos ciclos imediatamente anterior e imediatamente posterior aos protocolos experimentais por meio de biópsia uterina. Lavados uterinos de baixo volume (LBV) foram efetuados imediatamente antes dos tratamentos e amostras de sangue coletadas em dias alternados, até 7 dias após a finalização dos protocolos. No E II, amostras de sangue foram obtidas imediatamente antes da aplicação de BE, 48h e 96 horas após. Ao longo de todo o período experimental, em ambos os experimentos, as éguas foram avaliadas por meio de ultrassonografia colorida Doppler, a fim de avaliar a vascularização uterina e os padrões de fluxo das artérias uterinas médias. As amostras obtidas em E I e E II foram submetidas a quantificações das atividades de substâncias oxidantes e antioxidantes (superóxido dismutase- SOD, catalase- CAT, malondaldeído-MDA, capacidade antioxidante total-FRAP, proteína total-PT óxido nítrico-NO). No E I, maiores valores de NO foram observados em todas as amostras de LBV obtidas após a insuflação uterina com O3 (P<0,05). Entretanto, alterações séricas e/ou hemodinâmicas uterinas não foram observadas entre grupos. No E II, a aplicação de BE resultou na alteração dos marcadores séricos de EO avaliados. Maiores valores de FRAP, CAT e MDA foram observados passadas 96h após aplicação do fármaco (P<0,01). Menores índices de pulsatilidade (PI) da artéria uterina esquerda e direita foram observados 96h horas após a aplicação de BE (p<0.05). Ainda, maior fluxo sanguíneo endometrial foi obtido passadas 48 e 96h da aplicação de BE (p<0.01). Nas condições do presente estudo, a administração exógena de estrógeno foi capaz de alterar o status oxidativo sistêmico e a hemodinâmica uterina de fêmeas equinas em anestro. Entretanto, comportamento semelhante não foi observado nas éguas submetidas a ozonioterapia intrauterina. Palavras-Chave: Atividade antioxidante. Doppler. Equino. Endometrite. Ozonioterapia.
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spelling Guimarães, José DomingosFerreira, Jair CamargoPoltronieri, Victória Kanadani Camposhttp://lattes.cnpq.br/1692118843296282Freitas, Bruna Waddington de2023-07-13T17:39:25Z2023-07-13T17:39:25Z2023-02-16POLTRONIERI, Victória Kanadani Campos. Efeitos do estrógeno exógeno e da insuflação uterina com ozônio sobre parâmetros hemodinâmicos endometriais e de estresse oxidativo em éguas. 2023. 78 f. Dissertação (Mestrado em Medicina Veterinária) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. 2023.https://locus.ufv.br//handle/123456789/31227https://doi.org/10.47328/ufvbbt.2023.257É postulado que o ozônio (O3) age no organismo de forma a provocar um quadro de estresse oxidativo (EO), o que leva à indução de resposta imune, antioxidante e circulatória. Da mesma forma, a aplicação exógena de estrógeno, amplamente utilizada nos protocolos aplicados na rotina da reprodução equina, possui efeito direto sobre o controle da atividade oxidante- antioxidante. Em vista disso, o presente trabalho objetivou caracterizar os efeitos da insuflação uterina com O3 ou O2, sobre o fluxo sanguíneo endometrial e parâmetros de EO teciduais/séricos. Ademais, buscou-se verificar no estudo o impacto da aplicação de Benzoato de Estradiol (BE) sobre parâmetros hemodinâmicos uterinos e de EO sistêmicos. Para tanto, dois experimentos foram realizados, sendo que no primeiro (E I) foram utilizadas 19 éguas em em atividade cíclica fisiológica e no segundo (E II), 16 éguas em anestro sazonal que receberam 10 mg de BE IM. No E I, o útero das éguas foi insuflado com misturas gasosas contendo 44 μg O3 mL-1 e 0 μg O3 mL-1 (100 % O2), constituindo respectivamente os grupos tratado e controle. A insuflação uterina foi realizada a cada 48hrs, totalizando 3 aplicações. Amostras de tecido endometrial foram obtidas dos ciclos imediatamente anterior e imediatamente posterior aos protocolos experimentais por meio de biópsia uterina. 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Ozonioterapia.The Ozone (O3) acts in the body causing oxidative stress (OS), which leads to an immune, antioxidant and circulatory response. Likewise, the exogenous application of estrogen, widely used in protocols applied in the routine of equine reproduction, has a direct effect on the control of oxidant-antioxidant activity. In view of this, the present work aimed to characterize the effects of uterine insufflation with O3 or O2 on endometrial blood flow and tissue/serum OS biomarkers. Furthermore, we sought to verify in the study the impact of applying Estradiol Benzoate (EB) on uterine hemodynamic parameters and systemic OS. For that, two experiments were carried out. In the first one (E I), mares (n=19) in a period of physiological cyclical activity were used. In Experiment 2 (E II), mares in seasonal anestrus (n=16) induced with 10 mg of EB were used. In E I, the mares' uterus was exposed to gaseous mixtures containing 44 μg O3 mL-1 0 μg O3 mL-1 (100 % O2), respectively constituting the treated and control groups. Uterine insufflation was performed every 48 hours, totaling 3 applications. Endometrial tissue samples were obtained from the cycles immediately before and immediately after the experimental protocols through uterine biopsy. Low volume uterine flushes were performed immediately before the treatments and blood samples collected previously, between and 7 days after the protocols. In E II, blood samples were collected immediately before EB application, 48 hours and 96 hours after. Throughout the entire experimental period, in both experiments, the mares were evaluated using color Doppler ultrasonography, in order to assess uterine vascularity and flow patterns of the middle uterine arteries. The samples collected in E I and E II, including LVL and endometrial tissue, were submitted to quantification of the activities of oxidizing and antioxidant substances (superoxide dismutase-SOD, catalase-CAT, malonaldehyde-MDA, total antioxidant capacity-FRAP, total protein-PT, nitric oxide-NO). In E I, higher NO values were observed in all LBV samples collected after uterine insufflation with O3 (P<0.05). However, uterine serum and/or hemodynamic changes were not observed between groups. In E II, the application of BE was shown, by itself, to be able to change the serum parameters of OS evaluated. Higher values of FRAP, CAT and MDA were observed 96h after drug application (P<0.01). Lower pulsatility (PI) indices of the left and right uterine arteries were observed 96 hours after EB application (p<0.05). Furthermore, greater endometrial blood flow was obtained 48 and 96 hours after EB application (p<0.01). Under the conditions of the present study, the exogenous estrogen administration was able to alter the systemic oxidative status and uterine hemodynamics of female horses in anestrus. However, similar behavior was not observed in mares submitted to intrauterine ozone therapy. Keywords: Antioxidant activity. Doppler. Equine. Endometritis. Ozone therapy.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal de ViçosaMedicina VeterináriaÉguas - FisiologiaEstresse oxidativoOzônioEndometrioseDoppler, Ultrassonografia coloridaFisiopatologia da Reprodução AnimalEfeitos do estrógeno exógeno e da insuflação uterina com ozônio sobre parâmetros hemodinâmicos endometriais e de estresse oxidativo em éguasEffect of exogenous estrogen and uterine insufflation with ozone on endometrial vascular parameters and oxidative stress biomarkers in maresinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal de ViçosaDepartamento de VeterináriaMestre em Medicina VeterináriaViçosa - MG2023-02-16Mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFVORIGINALtexto completo.pdftexto completo.pdftexto completoapplication/pdf1259824https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/31227/1/texto%20completo.pdf9ebfe9303060c4898249f0e19ff828cfMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/31227/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52123456789/312272023-07-13 14:40:13.094oai:locus.ufv.br:123456789/31227Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452023-07-13T17:40:13LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false
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