Resistência à antracnose de cultivares de feijão carioca recomendadas no Brasil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Mencalha, Jussara
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: LOCUS Repositório Institucional da UFV
Texto Completo: https://locus.ufv.br//handle/123456789/29274
https://doi.org/10.47328/ufvbbt.2022.141
Resumo: A antracnose causada pelo fungo Colletotrichum lindemuthianum promove elevadas perdas na produção do feijoeiro e depreciação dos grãos quando ocorre alta severidade da doença. A utilização de cultivares resistentes é a estratégia mais eficaz e economicamente viável para controle da antracnose. Os programas de melhoramento têm dedicado esforços para o desenvolvimento de cultivares com resistências as principais raças de C. lindemuthianum. A identificação de potenciais genitores resistentes é crucial para alcançar este objetivo. Essa identificação tem sido realizada por meio da avaliação da severidade da antracnose em experimentos com inoculação artificial do patógeno em plantas no estágio V2. Assim, os objetivos com este trabalho foram caracterizar cultivares de feijão carioca recomendadas no Brasil quanto a reação às raças 65, 73, 81 e 89 de C. lindemuthianum e estimar o número mínimo de plantas por parcela para avaliar a severidade da antracnose por meio de inoculação artificial. Cultivares de feijão carioca foram avaliadas quanto a reação às raças 65, 73, 81 e 89 de C. lindemuthianum. Para cada raça foram realizados dois experimentos em delineamento de blocos casualizados, com três repetições e parcelas constituídas por nove plantas. As plantas de cada cultivar foram inoculadas em estágio V2 com uma suspensão de esporos de cada raça do patógeno e avaliadas 12 dias após inoculação. Além de caracterizar as cultivares, foi determinado o número mínimo de plantas por parcela para obter alta precisão e acurácia. A partir dos dados de severidade de plantas individuais, foram simulados tamanhos de parcela contendo de 1 a 9 plantas. Para determinação do número de plantas, foram obtidas as estimativas de acurácia, do coeficiente de variação e da correlação de Pearson da média das cultivares em cada simulação de cada tamanho de parcela com a média das cultivares utilizando nove plantas por parcela. As cultivares IAC Formoso, IAC- Carioca Pyatã, IAC-Apuã, VC 15, BRS Notável e IPR Campos Gerais foram resistentes às quatro raças de C. lindemuthianum, constituindo-se em boas fontes de resistência ao referido patógeno. Seis plantas por parcela é o número mínimo necessário para avaliar a severidade da antracnose por meio da inoculação artificial de plantas de feijoeiro em estágio V2. Palavras-chave: Phaseolus vulgaris L. Colletotrichum lindemuthianum. Melhoramento do feijoeiro.
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spelling Carneiro, Pedro Crescêncio SouzaSouza, Elaine Aparecida deMencalha, Jussarahttp://lattes.cnpq.br/5113055962176391Carneiro, José Eustáquio de Souza2022-06-29T17:03:48Z2022-06-29T17:03:48Z2022-02-24MENCALHA, Jussara. Resistência à antracnose de cultivares de feijão carioca recomendadas no Brasil. 2022. 74 f. Tese (Doutorado em Genética e Melhoramento) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. 2022.https://locus.ufv.br//handle/123456789/29274https://doi.org/10.47328/ufvbbt.2022.141A antracnose causada pelo fungo Colletotrichum lindemuthianum promove elevadas perdas na produção do feijoeiro e depreciação dos grãos quando ocorre alta severidade da doença. A utilização de cultivares resistentes é a estratégia mais eficaz e economicamente viável para controle da antracnose. Os programas de melhoramento têm dedicado esforços para o desenvolvimento de cultivares com resistências as principais raças de C. lindemuthianum. A identificação de potenciais genitores resistentes é crucial para alcançar este objetivo. Essa identificação tem sido realizada por meio da avaliação da severidade da antracnose em experimentos com inoculação artificial do patógeno em plantas no estágio V2. Assim, os objetivos com este trabalho foram caracterizar cultivares de feijão carioca recomendadas no Brasil quanto a reação às raças 65, 73, 81 e 89 de C. lindemuthianum e estimar o número mínimo de plantas por parcela para avaliar a severidade da antracnose por meio de inoculação artificial. Cultivares de feijão carioca foram avaliadas quanto a reação às raças 65, 73, 81 e 89 de C. lindemuthianum. Para cada raça foram realizados dois experimentos em delineamento de blocos casualizados, com três repetições e parcelas constituídas por nove plantas. As plantas de cada cultivar foram inoculadas em estágio V2 com uma suspensão de esporos de cada raça do patógeno e avaliadas 12 dias após inoculação. Além de caracterizar as cultivares, foi determinado o número mínimo de plantas por parcela para obter alta precisão e acurácia. A partir dos dados de severidade de plantas individuais, foram simulados tamanhos de parcela contendo de 1 a 9 plantas. Para determinação do número de plantas, foram obtidas as estimativas de acurácia, do coeficiente de variação e da correlação de Pearson da média das cultivares em cada simulação de cada tamanho de parcela com a média das cultivares utilizando nove plantas por parcela. As cultivares IAC Formoso, IAC- Carioca Pyatã, IAC-Apuã, VC 15, BRS Notável e IPR Campos Gerais foram resistentes às quatro raças de C. lindemuthianum, constituindo-se em boas fontes de resistência ao referido patógeno. Seis plantas por parcela é o número mínimo necessário para avaliar a severidade da antracnose por meio da inoculação artificial de plantas de feijoeiro em estágio V2. Palavras-chave: Phaseolus vulgaris L. Colletotrichum lindemuthianum. Melhoramento do feijoeiro.The anthracnose caused by the fungus Colletotrichum lindemuthianum promotes high losses in common bean production and grain depreciation when there is a high severity of the disease. The use of resistant cultivars is the most effective and economically viable strategy to control anthracnose. The breeding programs have spent effort in the development of cultivars with resistance to the main races of C. lindemuthianum. The identification of potential resistant parents is crucial to achieving this goal. This identification has been carried out by assessing the anthracnose severity in experiments with artificial inoculation of the pathogen in plants at stage V2. Thus, the objectives of this work were to characterize carioca common bean cultivars recommended in Brazil for their reaction to C. lindemuthianum races 65, 73, 81, and 89 and to estimate the minimum number of plants per plot to assess the anthracnose severity by means of artificial inoculation of plants at stage V2. Carioca common bean cultivars were assessed for reaction to C. lindemuthianum races 65, 73, 81 and 89. Two experiments were carried out for each race in a randomized block design, with three replications and plots of nine plants. The plants of each cultivar were inoculated at stage V2 with a suspension of spores of each race of the pathogen and assessed 12 days after inoculation. In addition to characterizing the cultivars, the minimum number of plants per plot was determined to obtain high precision and accuracy. From the anthracnose severity data of individual plants, plot sizes containing from 1 to 9 plants were simulated. To determing the number of plants per plot, estimates of the accuracy, coefficient of variation and Pearson's correlation of the mean of the cultivars in each simulation of each plot size with the mean of the cultivars using nine plants per plot were obtained. The cultivars IAC Formoso, IAC-Carioca Pyatã, IAC-Apuã, VC 15, BRS Notável and IPR Campos Gerais were resistant to the four races of C. lindemuthianum, and are suitable parental sources of resistance to the pathogen. Six plants per plot is the minimum number needed to assess the severity of anthracnose by artificial inoculation of the pathogen on common bean plants at stage V2. Keywords: Phaseolus vulgaris L. Colletotrichum lindemuthianum. Bean breeding.porUniversidade Federal de ViçosaGenética e MelhoramentoPhaseolus vulgaris LColletotrichum lindemuthianumFeijão - Melhoramento genéticoMelhoramento VegetalResistência à antracnose de cultivares de feijão carioca recomendadas no BrasilResistance to anthracnose of carioca bean cultivars recommended in Brazilinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisUniversidade Federal de ViçosaDepartamento de AgronomiaDoutor em Genética e MelhoramentoViçosa - MG2022-02-24Doutoradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFVORIGINALtexto completo.pdftexto completo.pdftexto completoapplication/pdf802121https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/29274/1/texto%20completo.pdf5197ebf69f472f1dc8718d20b436ac67MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/29274/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52123456789/292742022-06-29 14:04:18.344oai:locus.ufv.br:123456789/29274Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452022-06-29T17:04:18LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false
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