Avaliação do efeito cicatrizante de Inga subnuda e Pseudopiptadenia contorta em feridas cirúrgicas em coelhos
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | LOCUS Repositório Institucional da UFV |
Texto Completo: | http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/6859 |
Resumo: | Cicatrização de ferida é um processo sistêmico e dinâmico que envolve as etapas de inflamação, proliferação e remodelação e, tem por objetivo restaurar a continuidade do tecido. Embora a reparação tecidual seja um processo sistêmico, é necessário favorecer condições locais por meio de terapia tópica adequada para viabilizar o processo fisiológico. Na medicina popular, tinturas das cascas das espécies arbóreas de Inga subnuda (ingá) e Pseudopiptadenia contorta (angico) são utilizadas no tratamento de feridas cutâneas. Tendo em vista esse uso popular, este trabalho tem como objetivo avaliar o efeito destas plantas na cicatrização de feridas cirúrgicas induzidas em coelhos. Foram preparados extratos hidroalcoólicos das cascas de ingá e angico por maceração, e realizadas análises de prospecção fitoquímica e atividade antioxidante pelo método de DPPH. Preparados, os extratos de ingá e angico foram adicionados a Creme Lanette 24% até atingir as concentrações de 1% e 5%. Foram utilizados 36 coelhos machos, da raça Albino Nova Zelândia, 60 dias de vida e peso médio de 2,8 Kg (CEUA/UFV, no064/2012). Duas feridas cirúrgicas de dimensão 1,5 x 1,5 cm foram produzidas na região dorsal-torácica dos animais e tratadas durante 14 dias. A primeira foi confeccionada com lâmina de bisturi e denominada Ferida e a segunda com bisturi elétrico, denominada Queimadura. Os animais, divididos em grupos de seis animais, foram tratados com solução salina; extrato de ingá 1%; extrato de ingá 5%, extrato de angico 1%; extrato de angico 5% e pomada Fitoscar®. Índice de contração da ferida (IC) foi medido no 7o, 10 e 14o dia pós-operatório. Após o 14o dia de tratamento os animais foram eutanasiados e amostras de sangue coletadas para análise bioquímica e hematológica. Em seguida, amostras das feridas e queimaduras foram extraídas cirurgicamente, processadas rotineiramente e coradas com hematoxilina-eosina e picrosirrius. O parâmetro estereológico de densidade volumétrica foi calculado para contagem de fibroblasto, vaso sanguíneo, células inflamatórias, e índice de maturação do colágeno (IMaC). Os resultados foram analisados pela ANOVA, seguido pelo teste de Tukey. Resultados da prospecção fitoquímica e de DPPH mostram presença de flavonoides, taninos e saponinas, e, atividade antioxidante dos extratos de ingá e angico. Os resultados hematológicos e bioquímicos mostram que os animais tratados com os extratos vegetais não apresentaram infecção sistêmica e nem alterações hepáticas e renais. Os parâmetros estereológicos indicam que os extratos de ingá e angico contribuíram para a promoção da fibroplasia, angiogênese e maturação do colágeno nas feridas cirúrgicas. Pelo índice de contração, conclui-se que os extratos de ingá e angico apresentaram efeito cicatrizante tanto na ferida quanto na queimadura, sendo mais efetivos na fase proliferativa. Este estudo forneceu evidências do efeito cicatrizante dos extratos de ingá e angico e do potencial uso como medicamento fitoterápico. Porém, mais estudos são necessários para elucidar o mecanismo de ação destes extratos no processo terapêutico. |
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Pizziolo, Virgínia RamosVieira, Geisla Teleshttp://lattes.cnpq.br/6343243219299412Oliveira, Tânia Toledo de2015-12-02T09:38:29Z2015-12-02T09:38:29Z2015-07-10VIEIRA, Geisla Teles. Avaliação do efeito cicatrizante de Inga subnuda e Pseudopiptadenia contorta em feridas cirúrgicas em coelhos. 2015. 123f. Tese (Doutorado em Bioquímica Agrícola) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. 2015.http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/6859Cicatrização de ferida é um processo sistêmico e dinâmico que envolve as etapas de inflamação, proliferação e remodelação e, tem por objetivo restaurar a continuidade do tecido. Embora a reparação tecidual seja um processo sistêmico, é necessário favorecer condições locais por meio de terapia tópica adequada para viabilizar o processo fisiológico. Na medicina popular, tinturas das cascas das espécies arbóreas de Inga subnuda (ingá) e Pseudopiptadenia contorta (angico) são utilizadas no tratamento de feridas cutâneas. Tendo em vista esse uso popular, este trabalho tem como objetivo avaliar o efeito destas plantas na cicatrização de feridas cirúrgicas induzidas em coelhos. Foram preparados extratos hidroalcoólicos das cascas de ingá e angico por maceração, e realizadas análises de prospecção fitoquímica e atividade antioxidante pelo método de DPPH. Preparados, os extratos de ingá e angico foram adicionados a Creme Lanette 24% até atingir as concentrações de 1% e 5%. Foram utilizados 36 coelhos machos, da raça Albino Nova Zelândia, 60 dias de vida e peso médio de 2,8 Kg (CEUA/UFV, no064/2012). Duas feridas cirúrgicas de dimensão 1,5 x 1,5 cm foram produzidas na região dorsal-torácica dos animais e tratadas durante 14 dias. A primeira foi confeccionada com lâmina de bisturi e denominada Ferida e a segunda com bisturi elétrico, denominada Queimadura. 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Os resultados hematológicos e bioquímicos mostram que os animais tratados com os extratos vegetais não apresentaram infecção sistêmica e nem alterações hepáticas e renais. Os parâmetros estereológicos indicam que os extratos de ingá e angico contribuíram para a promoção da fibroplasia, angiogênese e maturação do colágeno nas feridas cirúrgicas. Pelo índice de contração, conclui-se que os extratos de ingá e angico apresentaram efeito cicatrizante tanto na ferida quanto na queimadura, sendo mais efetivos na fase proliferativa. Este estudo forneceu evidências do efeito cicatrizante dos extratos de ingá e angico e do potencial uso como medicamento fitoterápico. Porém, mais estudos são necessários para elucidar o mecanismo de ação destes extratos no processo terapêutico.Wound-healing is a systemic and dynamic process involving the steps of inflammation, proliferation and remodeling, and aims to restore the continuity of the tissue. Although the tissue repair is a systemic process, it is necessary to offer local conditions by appropriate topical therapy to enable the physiological process. Traditionally, bark extract of Inga subnuda (inga) and Pseudopiptadenia contorta (angico) has been used on the treatment of skin wounds. The objective of this study was to investigate the healing effect of the extract inga and angico on the surgicals wounds induced in rabbits. Barks extract of inga and angico was extracted by maceration, and they were carried out analysis of phytochemical prospecting and antioxidant activity by DPPH method. Thirty-six male rabbits, type Albino New Zealand, 60 days, weighing 2,8Kg, from the Federal University of Viçosa were used (CEUA/UFVn°064/2012). Two surgical wounds of 1.5 x 1.5 cm were made in the dorsal thoracic region. The first wound was made by removing the skin with a scalpel blade, called Wound, and the second wound with an electric scalped, called Burn. Animals were treated for 14 days. The animals were randomized in groups of six rabbits and were treated with saline solution; extract of inga 1%; extract of inga 5%, extract of angico 1%; extract of angico 5% and Fitoscar® ointment. Wound contraction index (WCI) was measured on the 7th, 10th and 14th post-wounding. After 14 days of treatment the animals were euthanized and blood samples collected for biochemical and hematological analysis. Samples of wounds and burns were taken, processed routinely, and stained with hematoxylin-eosin and picrosirrius. The stereological parameters of bulk density was calculated by counting of fibroblasts, blood vessels and inflammatory cells and collagen maturation index.The results were analyzed by ANOVA and by Tukey test. The results of phytochemical prospecting and DPPH show the presence of flavonoids, tannins, saponins and antioxidant activity. The hematological and biochemical results show that animals treated with plant extracts showed no systemic infection or hepatic and renal disorders.The stereological parameters indicate that inga and angico extracts contributed to promoting fibroplasia, angiogenesis and maturation of collagen in surgical wounds. by contraction index, it is concluded that inga and angico extracts has healing activity on the wound and burn, significantly accelerating healing in the proliferative phase. This study provided evidence of the healing effect of the extracts inga and angico and potential use as herbal medicine, but more studies are needed to elucidate the mechanism of action of these extracts in the therapeutic process.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal de ViçosaCicatrização de feridasPlantas medicinaisInga subnudaPseudopiptadenia contortaCoelho como animal de laboratórioPele - TratamentoEstereologiaMetabolismo e BioenergéticaAvaliação do efeito cicatrizante de Inga subnuda e Pseudopiptadenia contorta em feridas cirúrgicas em coelhosEvaluation of the healing effect of Inga subnuda and Pseudopiptadenia contorta in surgicals wounds in rabbitsinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisUniversidade Federal de ViçosaDepartamento de Bioquímica e Biologia MolecularDoutor em Bioquímica AplicadaViçosa - MG2015-07-10Doutoradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFVORIGINALtexto completo.pdftexto completo.pdftexto completoapplication/pdf3145359https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/6859/1/texto%20completo.pdf37020cf2346e9e4fdb1512c81bcfc5e2MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/6859/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXTtexto completo.pdf.txttexto completo.pdf.txtExtracted texttext/plain305031https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/6859/3/texto%20completo.pdf.txt0b4206b6e1181ef4b2bef2921c3a943cMD53THUMBNAILtexto completo.pdf.jpgtexto completo.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg3376https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/6859/4/texto%20completo.pdf.jpgea438930c5b0648a33ebd54f297682a4MD54123456789/68592016-04-12 23:03:02.177oai:locus.ufv.br:123456789/6859Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452016-04-13T02:03:02LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false |
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