Biofortificação agronômica do feijão pelo manejo da adubação com Zn
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | LOCUS Repositório Institucional da UFV |
Texto Completo: | http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/6460 |
Resumo: | Milhares de pessoas no mundo morrem por doenças causadas pela desnutrição ou fome oculta em vários minerais, como Zn, Fe, I, Se, Ca, entre outros. Entre esses minerais, o Zn é um nutriente que, quando insuficientemente ingerido, pode causar descontroles fisiológicos no organismo humano e levar pessoas à morte. Várias iniciativas vêm sendo desenvolvidas para suprir a deficiência de Zn em populações de áreas com maior propensão ao problema. Entre as iniciativas está a biofortificação agronômica de produtos agrícolas. A biofortificação agronômica visa aumentar o teor de minerais funcionais ao ser humano em partes comestíveis de plantas cultivadas a partir do manejo da adubação. O manejo da adubação com foco na biofortificação agronômica de nutrientes como o Zn é recente, com poucas culturas estudadas. As culturas amplamente estudadas são alimentos básicos para a maioria da população, principalmente as mais carentes e vulneráveis economicamente. Embora o feijão seja uma leguminosa que constitui alimento básico para grande parte das populações no mundo, não existem estudos de biofortificação agronômica para o grão de feijão. Por isso, o objetivo desse trabalho foi aumentar o teor de Zn no grão de feijão a partir do manejo da adubação no solo e foliar. Foram conduzidos dois experimentos em casa de vegetação (Capítulo 1 e 2 delineamento em blocos casualizados com quatro repetições. No primeiro experimento os tratamentos foram: duas cultivares de feijão, três épocas de parcelamento da adubação foliar com Zn e seis doses de Zn aplicado nas folhas. As doses de Zn proporcionaram aumento linear no teor de Zn nos grãos do feijão, sem efeito sobre a produção. O incremento do teor de Zn nos grãos de feijão foi semelhante para as cultivares e épocas de parcelamento da adubação foliar verificando-se que a aplicação foliar pode ser realizada no estádio R8 da planta (fase de enchimento dos grãos de feijão). No segundo experimento os tratamentos foram: três doses de Zn no solo (0; 5 e 10 kg ha-1) e seis doses de Zn foliar (0; 1; 1,5; 3; 6 e 10 kg ha-1) . A produção de grãos de feijão aumentou com a aplicação de Zn no solo, contudo não foi influenciada significativamente pelas aplicações foliares de Zn. O teor de Zn no grão aumentou com a aplicação de Zn no solo e foliar, atingindo o máximo de 67,5 mg kg-1 de Zn no grão. As adubações com Zn influenciaram o teor de P nos grãos, entretanto, esse teor se manteve na faixa esperada para o crescimento do feijoeiro comum e não alterou a produção de grãos. Existiu correlação negativa entre a produção de grãos e o teor de P, S e Fe no grão. Nos grãos, o teor de Zn correlacionou negativamente com o teor de P e Fe e positivamente com o teor de Ca. No entanto, os teores desses nutrientes ficaram na faixa esperada para crescimento do feijoeiro comum e essas correlações não prejudicaram a produção de grãos. O Zn translocado para os grãos ficou localizado, principalmente, no embrião. |
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Vergutz, LeonardusCambraia, Thais Lopes Lealhttp://lattes.cnpq.br/9417575827231962Fontes, Renildes Lúcio Ferreira2015-10-28T15:45:41Z2015-10-28T15:45:41Z2015-01-26CAMBRAIA, Thais Lopes Leal. Biofortificação agronômica do feijão pelo manejo da adubação com Zn. 2015. 49f. Dissertação (Mestrado em Solos e Nutrição de Plantas) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. 2015.http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/6460Milhares de pessoas no mundo morrem por doenças causadas pela desnutrição ou fome oculta em vários minerais, como Zn, Fe, I, Se, Ca, entre outros. Entre esses minerais, o Zn é um nutriente que, quando insuficientemente ingerido, pode causar descontroles fisiológicos no organismo humano e levar pessoas à morte. Várias iniciativas vêm sendo desenvolvidas para suprir a deficiência de Zn em populações de áreas com maior propensão ao problema. Entre as iniciativas está a biofortificação agronômica de produtos agrícolas. A biofortificação agronômica visa aumentar o teor de minerais funcionais ao ser humano em partes comestíveis de plantas cultivadas a partir do manejo da adubação. O manejo da adubação com foco na biofortificação agronômica de nutrientes como o Zn é recente, com poucas culturas estudadas. As culturas amplamente estudadas são alimentos básicos para a maioria da população, principalmente as mais carentes e vulneráveis economicamente. Embora o feijão seja uma leguminosa que constitui alimento básico para grande parte das populações no mundo, não existem estudos de biofortificação agronômica para o grão de feijão. Por isso, o objetivo desse trabalho foi aumentar o teor de Zn no grão de feijão a partir do manejo da adubação no solo e foliar. Foram conduzidos dois experimentos em casa de vegetação (Capítulo 1 e 2 delineamento em blocos casualizados com quatro repetições. No primeiro experimento os tratamentos foram: duas cultivares de feijão, três épocas de parcelamento da adubação foliar com Zn e seis doses de Zn aplicado nas folhas. As doses de Zn proporcionaram aumento linear no teor de Zn nos grãos do feijão, sem efeito sobre a produção. O incremento do teor de Zn nos grãos de feijão foi semelhante para as cultivares e épocas de parcelamento da adubação foliar verificando-se que a aplicação foliar pode ser realizada no estádio R8 da planta (fase de enchimento dos grãos de feijão). No segundo experimento os tratamentos foram: três doses de Zn no solo (0; 5 e 10 kg ha-1) e seis doses de Zn foliar (0; 1; 1,5; 3; 6 e 10 kg ha-1) . A produção de grãos de feijão aumentou com a aplicação de Zn no solo, contudo não foi influenciada significativamente pelas aplicações foliares de Zn. O teor de Zn no grão aumentou com a aplicação de Zn no solo e foliar, atingindo o máximo de 67,5 mg kg-1 de Zn no grão. As adubações com Zn influenciaram o teor de P nos grãos, entretanto, esse teor se manteve na faixa esperada para o crescimento do feijoeiro comum e não alterou a produção de grãos. Existiu correlação negativa entre a produção de grãos e o teor de P, S e Fe no grão. Nos grãos, o teor de Zn correlacionou negativamente com o teor de P e Fe e positivamente com o teor de Ca. No entanto, os teores desses nutrientes ficaram na faixa esperada para crescimento do feijoeiro comum e essas correlações não prejudicaram a produção de grãos. O Zn translocado para os grãos ficou localizado, principalmente, no embrião.Thousands of people in the world die from diseases caused by malnutrition or hidden hunger in various minerals such as Zn, Fe, I, Se, Ca, among others. Among these minerals, Zn is a nutrient that when insufficiently ingested, can cause physiological upsets in the human body and lead to their death. Several initiatives have been developed to meet the Zn deficiency in populations of areas most prone to the problem. One of them is the agronomic biofortification of agricultural products, which aims to increase the level of functional minerals to humans in plant edible parts through the management of the crop fertilization. The crop fertilization management targeting the agronomic biofortification of nutrients such as Zn is relatively recent, with few crops being studied. The cultures studied are widely staples for most of the population, especially the most disadvantaged and economically vulnerable. Although the common bean is a leguminous crop widely used as food for populations around the world, there are no studies for biofortification of its grains. Two experiments were conducted in greenhouse, by using a randomized block design with four replications. In the first experiment treatments were: two bean cultivars, Zn foliar fertilization applied at three different growth stages and six doses of Zn. The Zn content in bean grains increased linearly as the Zn foliar applied doses increased, with no effect on crop production. There was no difference between the bean cultivars as related to Zn content, as well as, the bean Zn content was similar in the different stages of Zn foliar application. Thus, the application of Zn can be performed at the R8 stage of the plant (filling phase of the beans). In the second experiment it were used 18 treatments defined with three doses of Zn applied to soil (0, 5 and 10 kg ha-1) and six foliar applied Zn levels (0, 1, 1.5, 3, 6 and 10 kg ha-1). Bean production increased with the application of Zn in soil, but was not significantly influenced by foliar application of Zn. The Zn content in the grain increased with the soil and foliar application of Zn and reached a maximum of 67.5 mg kg-1 of Zn in the grain. The fertilization with Zn influenced the P content in grains, however the P content remained between the regular limits for the normal growth of the crop and there was no effect in the grain bean production. There was a negative correlation between grain yield and P, S and Fe contents in the grain. In the grain, Zn content correlated negatively with P and Fe content and positively with Ca content. However, these correlations have not damaged production and nutrient contents were expected for the common bean. The Zn translocated to grains was found mainly in the embryo.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal de ViçosaFeijão - Adubos e fertilizantesPlantas e solosPlantas - Efeito do ZnCiência do SoloBiofortificação agronômica do feijão pelo manejo da adubação com ZnAgronomic biofortification of beans by management fertilization with Zninfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal de ViçosaDepartamento de SolosMestre em Solos e Nutrição de PlantasViçosa - MG2015-01-26Mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFVORIGINALtexto completo.pdftexto completo.pdftexto completoapplication/pdf682202https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/6460/1/texto%20completo.pdf05c7d8208fe61006a2587d23627021f3MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/6460/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXTtexto completo.pdf.txttexto completo.pdf.txtExtracted texttext/plain85674https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/6460/3/texto%20completo.pdf.txt74d7f1ffca9b8c6e8f7b51e3f0c0a7b9MD53THUMBNAILtexto completo.pdf.jpgtexto completo.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg3601https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/6460/4/texto%20completo.pdf.jpg8a298b2ee34ba8c71c62b964962d5dc4MD54123456789/64602016-04-12 23:02:51.695oai:locus.ufv.br:123456789/6460Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452016-04-13T02:02:51LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false |
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