Adubação nitrogenada com ureia de liberação controlada na semeadura do milho

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Oliveira, Josimar Rodrigues
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: LOCUS Repositório Institucional da UFV
Texto Completo: http://locus.ufv.br/handle/123456789/5517
Resumo: As perdas de nitrogênio por volatilização, lixiviação e desnitrificação impulsionam as pesquisas por novos fertilizantes que liberem os nutrientes de modo sincronizado com a demanda das culturas. Na literatura ainda são poucos os trabalhos científicos realizados com esses fertilizantes para avaliar sua eficiência técnica e econômica em relação às fontes tradicionais. Nosso objetivo foi: i) avaliar os efeitos tóxicos da ureia de liberação controlada sobre a germinação e crescimento inicial do milho em solo de texturas distintas e ii) avaliar a possibilidade de aplicar a dose integral de nitrogênio com ureia de liberação controlada no sulco de plantio do milho. Para isso, foram desenvolvidos dois experimentos. O primeiro foi realizado em casa de vegetação, utilizando a combinação fatorial de dois solos (argiloso e franco-arenoso), dez fertilizantes (ureia convencional, sulfato de amônio, nitrato de amônio, nitrato duplo de sódio e potássio, ureia revestida com ácido bórico e sulfato de cobre, ureia revestida com enxofre, três formas de ureia revestida por enxofre e polímero e uma ureia revestida somente com polímero) e quatro doses de nitrogênio (20, 60, 120 e 240 kg ha-1). Nesse estudo foi verificado que os sintomas de toxidez pela aplicação de altas doses de N podem ser causados pela liberação de amônia (NH3) na atmosfera do solo e uma possível absorção excessiva de amônio (NH4 +), que é mais prejudicial do que o aumento da salinidade proporcionado pelo fertilizante. Os sintomas de toxidez são mais acentuados em solo franco-arenoso, causando a estagnação do crescimento e morte de plântulas após a emergência. As formas de ureia revestida com enxofre ou cobre e boro, assim como a ureia revestida com enxofre e polímeros ou apenas com polímeros não possibilitam a aplicação de elevadas doses de nitrogênio no plantio. No segundo estudo, realizado em campo os tratamentos foram formados pela combinação de sete formas de ureia, duas doses de nitrogênio (120 e 240 kg ha-1) e dois modos de aplicação (cobertura ou dose completa no sulco). As formas de ureia utilizadas foram às mesmas aplicadas no primeiro experimento. Não houve redução na germinação, crescimento e desenvolvimento das plantas de milho. Não foi observado diferença de resposta entre as formas de ureia de liberação controlada e a ureia perolada convencional.
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O primeiro foi realizado em casa de vegetação, utilizando a combinação fatorial de dois solos (argiloso e franco-arenoso), dez fertilizantes (ureia convencional, sulfato de amônio, nitrato de amônio, nitrato duplo de sódio e potássio, ureia revestida com ácido bórico e sulfato de cobre, ureia revestida com enxofre, três formas de ureia revestida por enxofre e polímero e uma ureia revestida somente com polímero) e quatro doses de nitrogênio (20, 60, 120 e 240 kg ha-1). Nesse estudo foi verificado que os sintomas de toxidez pela aplicação de altas doses de N podem ser causados pela liberação de amônia (NH3) na atmosfera do solo e uma possível absorção excessiva de amônio (NH4 +), que é mais prejudicial do que o aumento da salinidade proporcionado pelo fertilizante. Os sintomas de toxidez são mais acentuados em solo franco-arenoso, causando a estagnação do crescimento e morte de plântulas após a emergência. As formas de ureia revestida com enxofre ou cobre e boro, assim como a ureia revestida com enxofre e polímeros ou apenas com polímeros não possibilitam a aplicação de elevadas doses de nitrogênio no plantio. No segundo estudo, realizado em campo os tratamentos foram formados pela combinação de sete formas de ureia, duas doses de nitrogênio (120 e 240 kg ha-1) e dois modos de aplicação (cobertura ou dose completa no sulco). As formas de ureia utilizadas foram às mesmas aplicadas no primeiro experimento. Não houve redução na germinação, crescimento e desenvolvimento das plantas de milho. Não foi observado diferença de resposta entre as formas de ureia de liberação controlada e a ureia perolada convencional.The nitrogen losses by volatilization, leaching and denitrification drive research for new fertilizer that release the nutrients synchronized with crop demand. In the literature, the works are still few to evaluate technical and economical efficiency these fertilizes in relation to the traditional sources. We objective were: i) evaluate toxic effects of controlled release urea on the germination and initial growth of maize plant and ii) evaluate the possibility of perform the full nitrogen fertilization at planting with controlled release fertilizers. To this end have been developed two experiments. The first was conducted in greenhouse, using a factorial combination of two soils (clayey and sandy loam). Ten fertilizers (pearly urea, ammonium sulfate, ammonium nitrate and sodium nitrate and potassium double, boric acid and copper sulfate coated urea, sulfur coated urea, three forms of sulfur-polymer urea and one polymer coated urea. In this study was checked that the excessive absorption of nitrogen and its accumulation in the form of NH4 + in plant tissues is more harmful than the effects of NH3 in the soil atmosphere or the increase of salinity provided by the fertilizer. The toxicity symptoms are more pronounced in sandy loam soil, leading to stagnant growth and death of seedlings after emergence. The forms of sulfur coated urea or Cu and B, and urea coated with sulfur and polymers or only polymers not allow the application of high nitrogen levels in the planting. In the second study, conducted in the field treatments were formed by combining seven forms of urea, two doses of N (120 e 240 kg ha-1) and two application modes (installment or full dose in the groove). Forms of urea used were the same as applied in the first experiment. There was no reduction in germination, growth and development of maize plants. There was no difference in response between the forms of controlled release urea and urea pearly conventional.Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e TecnológicoUniversidade Federal de ViçosaBRFertilidade do solo e nutrição de plantas; Gênese, Morfologia e Classificação, Mineralogia, Química,Mestrado em Solos e Nutrição de PlantasUFVhttp://lattes.cnpq.br/2236325729416329Mattiello, Edson Marciohttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4762958P3Cantarutti, Reinaldo Bertolahttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780430A1Assis, Igor Rodrigues dehttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4778546P9Vieira, Rogério Fariahttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780045J0Oliveira, Josimar Rodrigues2015-03-26T13:53:31Z2013-11-112015-03-26T13:53:31Z2013-06-21info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfapplication/pdfOLIVEIRA, Josimar Rodrigues. Nitrogen fertilization with controlled release urea in maize planting. 2013. 75 f. Dissertação (Mestrado em Fertilidade do solo e nutrição de plantas; Gênese, Morfologia e Classificação, Mineralogia, Química,) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, 2013.http://locus.ufv.br/handle/123456789/5517porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFV2016-04-12T02:05:24Zoai:locus.ufv.br:123456789/5517Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452016-04-12T02:05:24LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false
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