Primeiro registro de Cylindrocladium parasiticum em plantas de teca no Pará

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Alfenas, Rafael Ferreira
Data de Publicação: 2004
Outros Autores: Alfenas, Acelino Couto, Poltronieri, Luiz Sebastião, Verzignassi, Jaqueline Rosemeire, Benchimol, Ruth Linda, Poltronieri, Tathianne Pastana de Sousa
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: LOCUS Repositório Institucional da UFV
Texto Completo: http://dx.doi.org/10.1590/S0100-54052011000300014
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/17345
Resumo: Tectona grandis Linn. F., popularmente conhecida como teca, é uma árvore de grande porte, nativa das florestas tropicais. No sul da Ásia, a cultura de teca é tradicional, sendo cultivada em grande escala. Atualmente, a área mundial plantada excede os 3 milhões de hectares, incluindo, além dos asiáticos, que são os maiores produtores, outros países tropicais, como o Togo, Camarões, Zaire, Nigéria, Trinidad, Honduras e Brasil. Apesar de poder ser cultivada apenas em regiões tropicais, a madeira de teca é muito procurada, principalmente no continente europeu, onde o preço por metro cúbico supera o do mogno. Em outubro de 2008 folhas de teca, oriundas de plantio comercial localizado no município de Igarapé-Açu (PA), apresentando manchas de coloração marrom clara, que coalesciam e atingiam grande extensão do limbo foliar foram encaminhadas ao Laboratório de Fitopatologia da Embrapa Amazônia Oriental. Um fungo do gênero Cylindrocladium foi isolado em agar-água e multiplicado para meio de cultura batata-dextrose-ágar (BDA). A partir do teste de patogenicidade, realizado em mudas sadias de teca com dois meses de idade, os mesmos sintomas observados em campo foram novamente verificados e o fungo reisolado das plantas inoculadas, confirmando a espécie de Cylindrocladium como o agente causal da doença. Verificou-se, sobre as lesões e meio de cultura, o desenvolvimento de conidióforos penicilióides, contendo vesículas globosas a subglobosas e conídios cilíndricos, hialinos, com um a três septos, medindo 54-78x4, 5-5, 9ìm, típicos de Cylindrocladium parasiticum Crous, Wingfield & Alfenas (Crous et al., Mycol. Res. 97:889-896, 1993), teleomorfo: Calonectria ilicicola Boedijn & Reitsma. Este é o primeiro registro deste fungo em plantas de teca no Estado do Pará e, aparentemente, no Brasil
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Em outubro de 2008 folhas de teca, oriundas de plantio comercial localizado no município de Igarapé-Açu (PA), apresentando manchas de coloração marrom clara, que coalesciam e atingiam grande extensão do limbo foliar foram encaminhadas ao Laboratório de Fitopatologia da Embrapa Amazônia Oriental. Um fungo do gênero Cylindrocladium foi isolado em agar-água e multiplicado para meio de cultura batata-dextrose-ágar (BDA). A partir do teste de patogenicidade, realizado em mudas sadias de teca com dois meses de idade, os mesmos sintomas observados em campo foram novamente verificados e o fungo reisolado das plantas inoculadas, confirmando a espécie de Cylindrocladium como o agente causal da doença. Verificou-se, sobre as lesões e meio de cultura, o desenvolvimento de conidióforos penicilióides, contendo vesículas globosas a subglobosas e conídios cilíndricos, hialinos, com um a três septos, medindo 54-78x4, 5-5, 9ìm, típicos de Cylindrocladium parasiticum Crous, Wingfield & Alfenas (Crous et al., Mycol. Res. 97:889-896, 1993), teleomorfo: Calonectria ilicicola Boedijn & Reitsma. Este é o primeiro registro deste fungo em plantas de teca no Estado do Pará e, aparentemente, no BrasilporSumma Phytopathologicav. 37, n. 3, p. 152, July/Sept. 2011Cylindrocladium parasiticumPlantas de tecaParáPrimeiro registro de Cylindrocladium parasiticum em plantas de teca no Paráinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFVORIGINALartigo.pdfartigo.pdfTexto completoapplication/pdf116901https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/17345/1/artigo.pdfc247f46ac03285ddbca648e4802ffc2aMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/17345/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52THUMBNAILartigo.pdf.jpgartigo.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg5030https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/17345/3/artigo.pdf.jpg2e6c9bbed88470d74e267f4580cf2490MD53123456789/173452018-02-06 22:01:05.901oai:locus.ufv.br:123456789/17345Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452018-02-07T01:01:05LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false
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