Desempenho produtivo e reprodutivo de vacas leiteiras suplementadas com gordura dietética no pré e pós- parto
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Data de Publicação: | 2005 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | LOCUS Repositório Institucional da UFV |
Texto Completo: | http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/11308 |
Resumo: | Este estudo foi realizado com o objetivo de estudar os efeitos da suplementação dietética com gordura durante o período de transição sobre consumo de matéria seca (CMS), a produção de leite, o balanço energético, a mobilização de reservas corporais, a dinâmica folicular ovariana, os parâmetros plasmáticos hormonais e metabólicos (colesterol, colesterol HDL e progesterona) e o desempenho reprodutivo (intervalos do parto à primeira ovulação, ao primeiro estro e à primeira inseminação, taxa de concepção à 1a inseminação, número de serviço por concepção). Para todos os experimentos, utilizaram-se 20 vacas da raça holandesa, multíparas, gestantes, distribuídas aleatoriamente em dois tratamentos: C = dieta-controle (3% de extrato etéreo (EE) na matéria seca (MS)) e G = dieta-gordura (6% de EE na MS). No experimento 1, os valores médios de consumo de MS (CMS) não diferiram no pré e pós-parto (10,73 e 9,95 kg e 16,06 e 17,81 kg de MS/dia para os grupos C e G, respectivamente), contudo houve aumento (P < 0,05) na quarta semana de lactação para o animais do grupo G (15,53 vs 18,29 kg de MS). Este aumento no CMS, associado à maior densidade energética da dieta G, foi responsável por um maior consumo de energia líquida para os animais do grupo G após o parto (28,22 vs 32,61 Mcal/dia; P< 0,05). A produção de leite total e o leite corrigido para 3,5% de gordura não diferiram, com médias de 31,88 e 34,41 kg/dia e 36,34 e 36,05 kg de leite/dia para os animais dos grupos C e G, respectivamente, apesar de os animais do grupo G produzirem 2,53 kg de leite a mais por dia (7,93%) que o grupo C. Houve redução da porcentagem da gordura do leite (P < 0,05), com médias de 4,36 e 3,81 % de gordura para os grupos C e G. Observou-se, portanto, que a produção total de gordura não foi afetada (1,38 vs 1,29 kg de gordura por dia para os animais dos grupos C e G, respectivamente). No experimento 2, verificou-se interação entre dieta e semanas em lactação sobre o balanço de energia líquida e os animais do grupo G apresentaram menor balanço negativo de energia a partir da quarta semana de lactação (P < 0,05), coincidindo com o aumento de consumo verificado neste mesmo período. Não foram observados efeitos das dietas sobre o Escore de Condição corporal e Mudança de Condição Corporal. Contudo, observou- se interação entre dieta e semanas em lactação sobre o Peso Corporal e Mudança de Peso Corporal no pré e pós-parto para os animais do grupo G, que estabilizaram o peso corporal e começaram a ganhar peso a partir da sétima semana, enquanto os do grupo C permaneceram perdendo peso. No experimento 3, a suplementação de gordura promoveu aumento nas concentrações plasmáticas de Colesterol Total (54,23 vs 73,68 mg/dL) e Colesterol HDL (52,59 e 61,42 mL/dL), não alterou as concentrações de progesterona (2,35 vs 2,47 ng/mL). Verificou-se também aumento na população de folículos ovarianos da classe 1 (0,3–0,6 cm de diâmetro; P<0,05), principalmente entre os dias 26 e 31 após o parto, quando o consumo de energia foi maior para este grupo. Os animais dos grupos C e G desenvolveram 13,40 e 12,63, 6,90 e 7,38, 2,90 e 4,78 folículos das classes 2, 3 e 4, respectivamente. O diâmetro médio do maior folículo foi afetado pela dieta (P = 0,53), com valores de 1,46 ± 0,22 e 1,74 ± 0,37 cm para os grupos C e G respectivamente. Houve melhoria dos indices reprodutivos de forma geral para os animais do grupo G comparado ao C. Verificou-se menor intervalo 1- 2a ovulação, (29,50 vs 23,13 dias para os animais dos grupos C e G, respectivamente). Não foi verificado efeito da dieta sobre a área do corpo luteo, contudo, houve correlação (r = 0,50; P<0,01) entre está caractarística e o diâmetro do folículo ovulatório.O primeiro estro no pós-parto ocorreu 27 dias após a segunda ovulação para o grupo G contra 60 dias para o C. Houve redução de 39 dias no intervalo parto-1o estro, de 46,37 dias no intervalo Parto – 1o IA (P = 0,08), e de 42,89 dias no intervalo de parto para os animais do Grupo G. O período de serviço e o número de serviços por concepção foram de 152,67 e 106,89 dias e 1,33 e 1,50 doses para os grupos C e G, respectivamente. O fornecimento de energia adicional na forma de gordura reduz o estado energético negativo da vaca, fazendo com que retorne ao estro mais cedo após o parto, e dessa maneira, concebe mais precocemente. |
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Costa, Eduardo Paulino daGuimarães, José DomingosSantos, Anselmo Domingos Ferreirahttp://lattes.cnpq.br/3256712569137698Torres, Ciro Alexandre Alves2017-07-17T11:18:26Z2017-07-17T11:18:26Z2005-03-31SANTOS, Anselmo Domingos Ferreira. Desempenho produtivo e reprodutivo de vacas leiteiras suplementadas com gordura dietética no pré e pós- parto. 2005. 95 f. Dissertação (Mestrado em Zootecnia) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. 2005.http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/11308Este estudo foi realizado com o objetivo de estudar os efeitos da suplementação dietética com gordura durante o período de transição sobre consumo de matéria seca (CMS), a produção de leite, o balanço energético, a mobilização de reservas corporais, a dinâmica folicular ovariana, os parâmetros plasmáticos hormonais e metabólicos (colesterol, colesterol HDL e progesterona) e o desempenho reprodutivo (intervalos do parto à primeira ovulação, ao primeiro estro e à primeira inseminação, taxa de concepção à 1a inseminação, número de serviço por concepção). Para todos os experimentos, utilizaram-se 20 vacas da raça holandesa, multíparas, gestantes, distribuídas aleatoriamente em dois tratamentos: C = dieta-controle (3% de extrato etéreo (EE) na matéria seca (MS)) e G = dieta-gordura (6% de EE na MS). No experimento 1, os valores médios de consumo de MS (CMS) não diferiram no pré e pós-parto (10,73 e 9,95 kg e 16,06 e 17,81 kg de MS/dia para os grupos C e G, respectivamente), contudo houve aumento (P < 0,05) na quarta semana de lactação para o animais do grupo G (15,53 vs 18,29 kg de MS). Este aumento no CMS, associado à maior densidade energética da dieta G, foi responsável por um maior consumo de energia líquida para os animais do grupo G após o parto (28,22 vs 32,61 Mcal/dia; P< 0,05). A produção de leite total e o leite corrigido para 3,5% de gordura não diferiram, com médias de 31,88 e 34,41 kg/dia e 36,34 e 36,05 kg de leite/dia para os animais dos grupos C e G, respectivamente, apesar de os animais do grupo G produzirem 2,53 kg de leite a mais por dia (7,93%) que o grupo C. Houve redução da porcentagem da gordura do leite (P < 0,05), com médias de 4,36 e 3,81 % de gordura para os grupos C e G. Observou-se, portanto, que a produção total de gordura não foi afetada (1,38 vs 1,29 kg de gordura por dia para os animais dos grupos C e G, respectivamente). No experimento 2, verificou-se interação entre dieta e semanas em lactação sobre o balanço de energia líquida e os animais do grupo G apresentaram menor balanço negativo de energia a partir da quarta semana de lactação (P < 0,05), coincidindo com o aumento de consumo verificado neste mesmo período. Não foram observados efeitos das dietas sobre o Escore de Condição corporal e Mudança de Condição Corporal. Contudo, observou- se interação entre dieta e semanas em lactação sobre o Peso Corporal e Mudança de Peso Corporal no pré e pós-parto para os animais do grupo G, que estabilizaram o peso corporal e começaram a ganhar peso a partir da sétima semana, enquanto os do grupo C permaneceram perdendo peso. No experimento 3, a suplementação de gordura promoveu aumento nas concentrações plasmáticas de Colesterol Total (54,23 vs 73,68 mg/dL) e Colesterol HDL (52,59 e 61,42 mL/dL), não alterou as concentrações de progesterona (2,35 vs 2,47 ng/mL). Verificou-se também aumento na população de folículos ovarianos da classe 1 (0,3–0,6 cm de diâmetro; P<0,05), principalmente entre os dias 26 e 31 após o parto, quando o consumo de energia foi maior para este grupo. Os animais dos grupos C e G desenvolveram 13,40 e 12,63, 6,90 e 7,38, 2,90 e 4,78 folículos das classes 2, 3 e 4, respectivamente. O diâmetro médio do maior folículo foi afetado pela dieta (P = 0,53), com valores de 1,46 ± 0,22 e 1,74 ± 0,37 cm para os grupos C e G respectivamente. Houve melhoria dos indices reprodutivos de forma geral para os animais do grupo G comparado ao C. Verificou-se menor intervalo 1- 2a ovulação, (29,50 vs 23,13 dias para os animais dos grupos C e G, respectivamente). Não foi verificado efeito da dieta sobre a área do corpo luteo, contudo, houve correlação (r = 0,50; P<0,01) entre está caractarística e o diâmetro do folículo ovulatório.O primeiro estro no pós-parto ocorreu 27 dias após a segunda ovulação para o grupo G contra 60 dias para o C. Houve redução de 39 dias no intervalo parto-1o estro, de 46,37 dias no intervalo Parto – 1o IA (P = 0,08), e de 42,89 dias no intervalo de parto para os animais do Grupo G. O período de serviço e o número de serviços por concepção foram de 152,67 e 106,89 dias e 1,33 e 1,50 doses para os grupos C e G, respectivamente. O fornecimento de energia adicional na forma de gordura reduz o estado energético negativo da vaca, fazendo com que retorne ao estro mais cedo após o parto, e dessa maneira, concebe mais precocemente.The aim of this study was to evaluate the reproductive and productive performance, dry matter intake, energy balance, changes in condition score, ovarian follicular dynamics, plasma concentration of cholesterol and progesterone in the early lactation of dairy cows supplemented with dietary fat during the transition period. Twenty pregnant Holstein cows were randomly assigned in two treatments: C – control diet (3% Ether Extract in dry matter); and G – dietary fat (6% Ether Extract in dry matter). In the first experiment, the cow average dry matter intake (DMI) did not differ among pre and post- partum period (10,73 e 9,95 kg e 16,06 e 17,81 kg de DMI/day) for C and G groups respectively. However, in the fourth lactation week, animals from group G had a higher DMI than group C (15,53 vs 18,29 kg de DM). The increase in the DMI associated with a higher energy density of the G diet was the responsible for a higher liquid energy intake for the animals G group in the pos-partum (28,22 vs 32,61 Mcal/day; P< 0,05). Milk production and corrected milk did not differ among the groups (31,88 e 34,41 kg/day to group C and 36,34 e 36,05 kg of milk/day to group G) even with a 2,53 kg/day xivincrease in milk production to group G animals. A decrease in milk fat percentage was verified to group G animals (4,36 X 3,81% milk fat) but not for total fat production (1,38 X 1,29 kg of milk fat/day for groups C and G). In the second experiment, group G animals had a lower negative energy balance after the fourth week of lactation (P < 0,05), concurring with a higher DMI in the same period. No differences in body condition score and body condition changes was verified among the groups, however group G animals had a higher average daily body weight gain than group C after the seventh week pos-partum while group C animal remain loosing weight until the and of this experiment. In the experiment 3, a higher total and HDL cholesterol concentration was verified for group G (54,23 vs. 73,68 mg/dL and 52,59 vs. 61,42 ml/dL). Differences in plasma progesterone concentration were not significant in the experimental period. A higher number of class 1 follicles also were verified to group G animals principally between the 26 – 31 days after partum (P < 0,05), when this group had an increase in energy intake. The number of class 2 and 3 were not different among the groups. Dominant follicle average diameter was affected by diet (P = 0,53), animals from group G had a higher diameter than group C (1,46 vs. 1,74 cm). The reproductive performance was better for group G animals, when evaluated the interval from first to second ovulation (23,13 vs. 29,5), days to first ovulation pos-partum ( 42,89 vs. 46,37 days), open days (106,89 vs. 152,67 days) and IA per conception (1,33 vs. 1,5 doses). In conclusion the supplementation of dietary fat to dairy cows during the transition period decreases the cow negative energy status and improves the reproductive and productive performance.Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e TecnológicoporUniversidade Federal de ViçosaBovino de leite - ReproduçãoBovino de leite - Registros de desempenhoBovino de leite - Alimentação e raçõesLipídios na nutrição animalCiências AgráriasDesempenho produtivo e reprodutivo de vacas leiteiras suplementadas com gordura dietética no pré e pós- partoProductive and reproductive performance of dairy cows supplemented with dietary fat during the pre and postpartuminfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisUniversidade Federal de ViçosaDepartamento de ZootecniaDoutor em ZootecniaViçosa - MG2005-03-31Doutoradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFVORIGINALtexto completo.pdftexto completo.pdftexto completoapplication/pdf299905https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/11308/1/texto%20completo.pdf16132321bca5f0c0758cb59df88ceed1MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/11308/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52THUMBNAILtexto completo.pdf.jpgtexto completo.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg3641https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/11308/3/texto%20completo.pdf.jpgc2168f00d3aa49d29b4b95c9d40e6b9fMD53123456789/113082017-07-17 23:00:30.401oai:locus.ufv.br:123456789/11308Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452017-07-18T02:00:30LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false |
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Este estudo foi realizado com o objetivo de estudar os efeitos da suplementação dietética com gordura durante o período de transição sobre consumo de matéria seca (CMS), a produção de leite, o balanço energético, a mobilização de reservas corporais, a dinâmica folicular ovariana, os parâmetros plasmáticos hormonais e metabólicos (colesterol, colesterol HDL e progesterona) e o desempenho reprodutivo (intervalos do parto à primeira ovulação, ao primeiro estro e à primeira inseminação, taxa de concepção à 1a inseminação, número de serviço por concepção). Para todos os experimentos, utilizaram-se 20 vacas da raça holandesa, multíparas, gestantes, distribuídas aleatoriamente em dois tratamentos: C = dieta-controle (3% de extrato etéreo (EE) na matéria seca (MS)) e G = dieta-gordura (6% de EE na MS). No experimento 1, os valores médios de consumo de MS (CMS) não diferiram no pré e pós-parto (10,73 e 9,95 kg e 16,06 e 17,81 kg de MS/dia para os grupos C e G, respectivamente), contudo houve aumento (P < 0,05) na quarta semana de lactação para o animais do grupo G (15,53 vs 18,29 kg de MS). Este aumento no CMS, associado à maior densidade energética da dieta G, foi responsável por um maior consumo de energia líquida para os animais do grupo G após o parto (28,22 vs 32,61 Mcal/dia; P< 0,05). A produção de leite total e o leite corrigido para 3,5% de gordura não diferiram, com médias de 31,88 e 34,41 kg/dia e 36,34 e 36,05 kg de leite/dia para os animais dos grupos C e G, respectivamente, apesar de os animais do grupo G produzirem 2,53 kg de leite a mais por dia (7,93%) que o grupo C. Houve redução da porcentagem da gordura do leite (P < 0,05), com médias de 4,36 e 3,81 % de gordura para os grupos C e G. Observou-se, portanto, que a produção total de gordura não foi afetada (1,38 vs 1,29 kg de gordura por dia para os animais dos grupos C e G, respectivamente). No experimento 2, verificou-se interação entre dieta e semanas em lactação sobre o balanço de energia líquida e os animais do grupo G apresentaram menor balanço negativo de energia a partir da quarta semana de lactação (P < 0,05), coincidindo com o aumento de consumo verificado neste mesmo período. Não foram observados efeitos das dietas sobre o Escore de Condição corporal e Mudança de Condição Corporal. Contudo, observou- se interação entre dieta e semanas em lactação sobre o Peso Corporal e Mudança de Peso Corporal no pré e pós-parto para os animais do grupo G, que estabilizaram o peso corporal e começaram a ganhar peso a partir da sétima semana, enquanto os do grupo C permaneceram perdendo peso. No experimento 3, a suplementação de gordura promoveu aumento nas concentrações plasmáticas de Colesterol Total (54,23 vs 73,68 mg/dL) e Colesterol HDL (52,59 e 61,42 mL/dL), não alterou as concentrações de progesterona (2,35 vs 2,47 ng/mL). Verificou-se também aumento na população de folículos ovarianos da classe 1 (0,3–0,6 cm de diâmetro; P<0,05), principalmente entre os dias 26 e 31 após o parto, quando o consumo de energia foi maior para este grupo. Os animais dos grupos C e G desenvolveram 13,40 e 12,63, 6,90 e 7,38, 2,90 e 4,78 folículos das classes 2, 3 e 4, respectivamente. O diâmetro médio do maior folículo foi afetado pela dieta (P = 0,53), com valores de 1,46 ± 0,22 e 1,74 ± 0,37 cm para os grupos C e G respectivamente. Houve melhoria dos indices reprodutivos de forma geral para os animais do grupo G comparado ao C. Verificou-se menor intervalo 1- 2a ovulação, (29,50 vs 23,13 dias para os animais dos grupos C e G, respectivamente). Não foi verificado efeito da dieta sobre a área do corpo luteo, contudo, houve correlação (r = 0,50; P<0,01) entre está caractarística e o diâmetro do folículo ovulatório.O primeiro estro no pós-parto ocorreu 27 dias após a segunda ovulação para o grupo G contra 60 dias para o C. Houve redução de 39 dias no intervalo parto-1o estro, de 46,37 dias no intervalo Parto – 1o IA (P = 0,08), e de 42,89 dias no intervalo de parto para os animais do Grupo G. O período de serviço e o número de serviços por concepção foram de 152,67 e 106,89 dias e 1,33 e 1,50 doses para os grupos C e G, respectivamente. O fornecimento de energia adicional na forma de gordura reduz o estado energético negativo da vaca, fazendo com que retorne ao estro mais cedo após o parto, e dessa maneira, concebe mais precocemente. |
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SANTOS, Anselmo Domingos Ferreira. Desempenho produtivo e reprodutivo de vacas leiteiras suplementadas com gordura dietética no pré e pós- parto. 2005. 95 f. Dissertação (Mestrado em Zootecnia) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. 2005. |
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