Evolução mineralógica de solos derivados de rochas máficas e gênese de solos de terraços dos mares de morros florestados de Minas Gerais

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva Filho, Luiz Aníbal da
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: LOCUS Repositório Institucional da UFV
Texto Completo: https://locus.ufv.br//handle/123456789/29307
Resumo: O solo representa um recurso natural de suma importância para a vida no planeta. O conhecimento detalhado das suas caracteristicas é grande importância para que um país garanta a segurança alimentar da população e o seu desenvolvimento em bases sustentáveis. Nesse sentido, o principal objetivo deste trabalho foi avaliar a pedogênese em áreas de rochas máficas e terraços fluviais em razão da sua ampla utilização em atividades agropecuárias no Brasil e necessidade de informações que auxiliem no manejo dos solos. Para tanto, foram estudadas: i) propriedades químicas, magnéticas e mineralógicas de 12 amostras de horizontes Bw derivados de rochas máficas (basalto, tufito, itabirito e diabásio); ii) propriedades morfológicas (macro e micro), físicas, químicas e mineralógicas de amostras dos horizontes 5 perfis de solos formados em terraços dos Mares de Morros na região da Zona da Mata do Estado de Minas Gerais. Os resultados mostraram que: i) a geoquímica e o magnetismo nos horizontes Bw são condicionados pela proporção de magnetita e maghemita. A associação entre as técnicas de difratometria de raios-X, refinamento Rietveld, espectroscopia Mössbauer e espectroscopia Raman indicaram que a magnetita é não estequiométrica, portanto, as partículas magnéticas presentes nas frações areia e silte foram caracterizadas como uma mistura de fases magnetita-maghemita-hematita. A completa oxidação atmosférica da magnetita promove a formação e aumento do conteúdo de maghemita na fração argila; ii) a sedimentação e a pedogênese nos terraços evoluíram de maneira semelhante ao longo dos anos. O relevo plano e a atuação de um clima tropical úmido proporcionaram uma monossialitização moderada e a transformação biotita → caulinita diretamente nas frações grossas (areia e silte). A formação dos solos de terraços pode ser explicada pelos seguintes processos pedogenéticos: gleização, latossolização, bioturbação e rubificação.
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spelling Fontes, Maurício Paulo FerreiraCamêlo, Danilo de LimaSilva Filho, Luiz Aníbal dahttp://lattes.cnpq.br/2641213536959895Ker, João Carlos2022-07-07T18:20:11Z2022-07-07T18:20:11Z2019-06-19SILVA FILHO, Luiz Aníbal. Evolução mineralógica de solos derivados de rochas máficas e gênese de solos de terraços dos mares de morros florestados de Minas Gerais. 2019. 140 f. Tese (Doutorado em Solos e Nutrição de Plantas) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. 2019.https://locus.ufv.br//handle/123456789/29307O solo representa um recurso natural de suma importância para a vida no planeta. O conhecimento detalhado das suas caracteristicas é grande importância para que um país garanta a segurança alimentar da população e o seu desenvolvimento em bases sustentáveis. Nesse sentido, o principal objetivo deste trabalho foi avaliar a pedogênese em áreas de rochas máficas e terraços fluviais em razão da sua ampla utilização em atividades agropecuárias no Brasil e necessidade de informações que auxiliem no manejo dos solos. Para tanto, foram estudadas: i) propriedades químicas, magnéticas e mineralógicas de 12 amostras de horizontes Bw derivados de rochas máficas (basalto, tufito, itabirito e diabásio); ii) propriedades morfológicas (macro e micro), físicas, químicas e mineralógicas de amostras dos horizontes 5 perfis de solos formados em terraços dos Mares de Morros na região da Zona da Mata do Estado de Minas Gerais. Os resultados mostraram que: i) a geoquímica e o magnetismo nos horizontes Bw são condicionados pela proporção de magnetita e maghemita. A associação entre as técnicas de difratometria de raios-X, refinamento Rietveld, espectroscopia Mössbauer e espectroscopia Raman indicaram que a magnetita é não estequiométrica, portanto, as partículas magnéticas presentes nas frações areia e silte foram caracterizadas como uma mistura de fases magnetita-maghemita-hematita. A completa oxidação atmosférica da magnetita promove a formação e aumento do conteúdo de maghemita na fração argila; ii) a sedimentação e a pedogênese nos terraços evoluíram de maneira semelhante ao longo dos anos. O relevo plano e a atuação de um clima tropical úmido proporcionaram uma monossialitização moderada e a transformação biotita → caulinita diretamente nas frações grossas (areia e silte). A formação dos solos de terraços pode ser explicada pelos seguintes processos pedogenéticos: gleização, latossolização, bioturbação e rubificação.Soil is a natural resource of paramount importance to life on the planet. Detailed knowledge of their characteristics is of great importance for a country to ensure its food security and sustainable development. In this sense, the main objective of this work was to evaluate the pedogenesis in mafic rocks and river terraces areas due to its wide use in agricultural activities in Brazil and the need for information to assist in soil management. To this end, we studied: i) chemical, magnetic and mineralogical properties of 12 samples of Bw horizons derived from mafic rocks (basalt, tuff, itabirite and diabase); ii) morphological (macro and micro), physical, chemical and mineralogical properties of horizons samples 5 soil profiles formed in terraces of the Mares de Morros in the Zona da Mata region of Minas Gerais State. The results showed that: i) the geochemistry and magnetism in the Bw horizons are conditioned by the proportion of magnetite and maghemite. The association between X-ray diffractometry, Rietveld refinement, Mössbauer spectroscopy and Raman spectroscopy techniques indicated that the magnetite is non-stoichiometric, therefore, the magnetic particles present in the sand and silt fractions were characterized as a mixture of magnetite-maghemite- hematite. The complete atmospheric oxidation of magnetite promotes the formation and increase of maghemite content in the clay fraction; ii) sedimentation and pedogenesis on terraces have evolved similarly over the years. The flat relief and the action of a humid tropical climate provided a moderate monosialitization and biotite → kaolinite transformation directly in the coarse fractions (sand and silt). The formation of terraced soils can be explained by the following pedogenetic processes: gleization, latosolization, bioturbation and rubification.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorConselho Nacional de Desenvolvimento Científico e TecnológicoporUniversidade Federal de ViçosaSolos e Nutrição de PlantasCiência do SoloSolos - Propriedades magnéticasTerraços (Geologia)Ciência do SoloEvolução mineralógica de solos derivados de rochas máficas e gênese de solos de terraços dos mares de morros florestados de Minas GeraisMineralogical evolution of soils derived from mafic rocks and genesis of terraces of the mares de morros florestados of Minas Geraisinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisUniversidade Federal de ViçosaDepartamento de SolosDoutor em Solos e Nutrição de PlantasViçosa - MG2019-06-19Doutoradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFVLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/29307/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52ORIGINALtexto completo.pdftexto completo.pdftexto completoapplication/pdf5744683https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/29307/1/texto%20completo.pdfce40b57b05ac29b70584ba34bfebf49bMD51123456789/293072022-07-07 15:21:06.748oai:locus.ufv.br:123456789/29307Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452022-07-07T18:21:06LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false
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