Aspectos químicos e mineralógicos dos fácies de alteração de um corpo anfibolítico da região de Viçosa, MG

• Autor(a) principal: Gomes, Marco Antônio Ferreira
• Data de Publicação: 1991
• Outros Autores: Pinto, Onofre Cristo Brumano
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: LOCUS Repositório Institucional da UFV
• Texto Completo: http://www.ceres.ufv.br/ojs/index.php/ceres/article/view/2121; http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/20807
• topic: Aspectos químicos e mineralógicos; Corpo anfibolítico; Viçosa-MG

O presente trabalha foi realizado com material, decomposto e não decomposta, proveniente de antibolitos de um ponto localizada no Bairro Santo Antônio, em Viçosa, MG, no lado leste da BR 120, a 300 metros do trevo. As investigações consistiram na caracterização química e mineralógica do material mostrado, com média de duas repetições por dado obtida. O método de trabalho consistiu, inicialmente, na coleta de amostras de rocha inalterada e de seus resíduos (fácies ou saprolitos), obedecendo aos aspectos de cor, textura, estrutura, consistência, densidade e porosidade para diferenciá-los. A parte química consistiu na análise quantitativa de 13 elementos, os mais comuns no tipo de rocha em estudo. No aspecto mineralógico, procedeu-se à análise: dos minerais primários, através de microscopia de luz transmitida e difração de, raios X. Os minerais secundárias foram submetidos a difração de raios X, lapa binocular e magnata. Os dados químicos e mineralógicos permitiram estabelecer uma relação entre peridas e ganhos de elementos químicos e formação de minerais de argila, com influência do tipo de estrutura da rocha matriz, regime de precipitação local, espessura do manto de cobertura das rochas encaixantes e: nível de porosidade do material alterado. Diante dos dados levantados e discutidos, a menor perda de Si, Ca, Mg e K, aliada a menor ganho relativo de Fe, Al, Mn, Ti e Ni, nos estádios iniciais de alteração (sa1 e início do sa2), está diretamente relacionada com a presença de minerais argilosos do tipo 2: l.. Consequentemente, a maior perda dos primeiros elementos, aliada ao maior ganho dos últimos (fim do estádio de 332 e no sole), está diretamente relacionada mm a presença de minerais argilosos do tipo 111 e óxidos. A estrutura maciça da rocha anfibolítica, a espessura significativa do manto de cobertura das rochas encaixantes e: a microporosidade dominante no material alterado tiveram participação decisiva na gênese dos minerais do tipo 2.11, por terem atuado como obstáculo à liberação rápida de sílica e bases.