Caracterização de Rickettsia spp. circulante em foco silencioso de febre maculosa brasileira no Município de Caratinga, Minas Gerais, Brasil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Cardoso, Luciane Daniele
Data de Publicação: 2005
Outros Autores: Freitas, Renata Nascimento, Mafra, Cláudio Lísias, Neves, Cristiane Vilas Boas, Figueira, Fátima Cristina Bacellar, Labruna, Marcelo Bahia, Gennari, Solange M., Walker, David Hughes, Galvão, Márcio Antônio Moreira
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: LOCUS Repositório Institucional da UFV
Texto Completo: http://dx.doi.org/10.1590/S0102-311X2006000300004
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/17153
Resumo: O objetivo deste trabalho foi caracterizar Rickettsia spp. circulante em artrópodes vetores no Município de Caratinga, Minas Gerais, Brasil, por meio da PCR, e investigar a presença de anticorpos para riquétsias do grupo da febre maculosa em cães e eqüinos. 2.610 ectoparasitos foram coletados e identificados taxonomicamente. Amostras de DNA obtidas desses vetores foram submetidas à PCR e seqüenciamento. Em pulgas do gênero Ctenocephalides e em carrapatos Amblyomma cajennense foram identificadas seqüências com 100% de homologia com R. felis. Em carrapatos Rhipicephalus sanguineus uma seqüência apresentou 99% de homologia com R. felis e uma seqüência obtida de A. cajennense apresentou 97% de homologia com R. honei e R. rickettsii. Soros de cães (73) e de eqüinos (18) foram submetidos à imunofluorescência indireta (RIFI) usando-se antígeno de R. rickettsii. Apenas três dos soros de eqüinos (17%) mostraram-se positivos. A detecção molecular de riquetsias potencialmente patogênicas ao homem em vetores e a presença de sororeatividade para riquetsias do grupo da febre maculosa em eqüinos, demonstram o risco de transmissão de riquetsioses nessa área e a necessidade de se manter um sistema contínuo de vigilância epidemiológica.
id UFV_e6d41e01ef114370c471c72ea0be1ae2
oai_identifier_str oai:locus.ufv.br:123456789/17153
network_acronym_str UFV
network_name_str LOCUS Repositório Institucional da UFV
repository_id_str 2145
spelling Cardoso, Luciane DanieleFreitas, Renata NascimentoMafra, Cláudio LísiasNeves, Cristiane Vilas BoasFigueira, Fátima Cristina BacellarLabruna, Marcelo BahiaGennari, Solange M.Walker, David HughesGalvão, Márcio Antônio Moreira2018-02-02T12:32:16Z2018-02-02T12:32:16Z2005-11-161678-4464http://dx.doi.org/10.1590/S0102-311X2006000300004http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/17153O objetivo deste trabalho foi caracterizar Rickettsia spp. circulante em artrópodes vetores no Município de Caratinga, Minas Gerais, Brasil, por meio da PCR, e investigar a presença de anticorpos para riquétsias do grupo da febre maculosa em cães e eqüinos. 2.610 ectoparasitos foram coletados e identificados taxonomicamente. Amostras de DNA obtidas desses vetores foram submetidas à PCR e seqüenciamento. Em pulgas do gênero Ctenocephalides e em carrapatos Amblyomma cajennense foram identificadas seqüências com 100% de homologia com R. felis. Em carrapatos Rhipicephalus sanguineus uma seqüência apresentou 99% de homologia com R. felis e uma seqüência obtida de A. cajennense apresentou 97% de homologia com R. honei e R. rickettsii. Soros de cães (73) e de eqüinos (18) foram submetidos à imunofluorescência indireta (RIFI) usando-se antígeno de R. rickettsii. Apenas três dos soros de eqüinos (17%) mostraram-se positivos. A detecção molecular de riquetsias potencialmente patogênicas ao homem em vetores e a presença de sororeatividade para riquetsias do grupo da febre maculosa em eqüinos, demonstram o risco de transmissão de riquetsioses nessa área e a necessidade de se manter um sistema contínuo de vigilância epidemiológica.The present study was intended to characterize Rickettsia spp. circulating in arthropod vectors in Caratinga, Minas Gerais, Brazil, by PCR and to investigate the presence of antibodies against the spotted fever Rickettsiae group (SFRG) in dogs and horses. 2,610 arthropods were collected and taxonomically identified. DNA samples obtained from these vectors were submitted to PCR and cycle-sequenced. Ctenocephalides and Amblyomma cajennense showed sequences presenting 100.0% homology with R. felis. A sequence obtained from Rhipicephalus sanguineus showed 99.0% homology with R. felis, and a sequence from A. cajennense showed 97.0% homology with R. honei and R. rickettsii. Canine (73) and equine (18) serum samples were tested by indirect fluorescent antibody (IFA) using R. rickettsii antigen. Only three of the equine sera tested (17.0%) had positive antibody titers. Molecular detection of rickettsiae species potentially pathogenic to humans in arthropod vectors and the presence of seroreactivity to SFRG in horses show the risk of transmission of rickettsiosis in this area and the need to maintain continuous epidemiological surveillance for rickettsial diseases.porCadernos de Saúde Públicav. 22, n. 3, p. 495-501, Mar. 2006RickettsiaRickettsiosesFebre MaculosaVetores ArtrópodesCaracterização de Rickettsia spp. circulante em foco silencioso de febre maculosa brasileira no Município de Caratinga, Minas Gerais, Brasilinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFVORIGINALartigo.pdfartigo.pdftexto completoapplication/pdf278226https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/17153/1/artigo.pdf765e9589a58eaf12e83f6be40a7a9af3MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/17153/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52THUMBNAILartigo.pdf.jpgartigo.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg4670https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/17153/3/artigo.pdf.jpg944045af85d071c9a4e78e8068495677MD53123456789/171532018-02-02 22:00:31.198oai:locus.ufv.br:123456789/17153Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452018-02-03T01:00:31LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false
dc.title.pt-BR.fl_str_mv Caracterização de Rickettsia spp. circulante em foco silencioso de febre maculosa brasileira no Município de Caratinga, Minas Gerais, Brasil
title Caracterização de Rickettsia spp. circulante em foco silencioso de febre maculosa brasileira no Município de Caratinga, Minas Gerais, Brasil
spellingShingle Caracterização de Rickettsia spp. circulante em foco silencioso de febre maculosa brasileira no Município de Caratinga, Minas Gerais, Brasil
Cardoso, Luciane Daniele
Rickettsia
Rickettsioses
Febre Maculosa
Vetores Artrópodes
title_short Caracterização de Rickettsia spp. circulante em foco silencioso de febre maculosa brasileira no Município de Caratinga, Minas Gerais, Brasil
title_full Caracterização de Rickettsia spp. circulante em foco silencioso de febre maculosa brasileira no Município de Caratinga, Minas Gerais, Brasil
title_fullStr Caracterização de Rickettsia spp. circulante em foco silencioso de febre maculosa brasileira no Município de Caratinga, Minas Gerais, Brasil
title_full_unstemmed Caracterização de Rickettsia spp. circulante em foco silencioso de febre maculosa brasileira no Município de Caratinga, Minas Gerais, Brasil
title_sort Caracterização de Rickettsia spp. circulante em foco silencioso de febre maculosa brasileira no Município de Caratinga, Minas Gerais, Brasil
author Cardoso, Luciane Daniele
author_facet Cardoso, Luciane Daniele
Freitas, Renata Nascimento
Mafra, Cláudio Lísias
Neves, Cristiane Vilas Boas
Figueira, Fátima Cristina Bacellar
Labruna, Marcelo Bahia
Gennari, Solange M.
Walker, David Hughes
Galvão, Márcio Antônio Moreira
author_role author
author2 Freitas, Renata Nascimento
Mafra, Cláudio Lísias
Neves, Cristiane Vilas Boas
Figueira, Fátima Cristina Bacellar
Labruna, Marcelo Bahia
Gennari, Solange M.
Walker, David Hughes
Galvão, Márcio Antônio Moreira
author2_role author
author
author
author
author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Cardoso, Luciane Daniele
Freitas, Renata Nascimento
Mafra, Cláudio Lísias
Neves, Cristiane Vilas Boas
Figueira, Fátima Cristina Bacellar
Labruna, Marcelo Bahia
Gennari, Solange M.
Walker, David Hughes
Galvão, Márcio Antônio Moreira
dc.subject.pt-BR.fl_str_mv Rickettsia
Rickettsioses
Febre Maculosa
Vetores Artrópodes
topic Rickettsia
Rickettsioses
Febre Maculosa
Vetores Artrópodes
description O objetivo deste trabalho foi caracterizar Rickettsia spp. circulante em artrópodes vetores no Município de Caratinga, Minas Gerais, Brasil, por meio da PCR, e investigar a presença de anticorpos para riquétsias do grupo da febre maculosa em cães e eqüinos. 2.610 ectoparasitos foram coletados e identificados taxonomicamente. Amostras de DNA obtidas desses vetores foram submetidas à PCR e seqüenciamento. Em pulgas do gênero Ctenocephalides e em carrapatos Amblyomma cajennense foram identificadas seqüências com 100% de homologia com R. felis. Em carrapatos Rhipicephalus sanguineus uma seqüência apresentou 99% de homologia com R. felis e uma seqüência obtida de A. cajennense apresentou 97% de homologia com R. honei e R. rickettsii. Soros de cães (73) e de eqüinos (18) foram submetidos à imunofluorescência indireta (RIFI) usando-se antígeno de R. rickettsii. Apenas três dos soros de eqüinos (17%) mostraram-se positivos. A detecção molecular de riquetsias potencialmente patogênicas ao homem em vetores e a presença de sororeatividade para riquetsias do grupo da febre maculosa em eqüinos, demonstram o risco de transmissão de riquetsioses nessa área e a necessidade de se manter um sistema contínuo de vigilância epidemiológica.
publishDate 2005
dc.date.issued.fl_str_mv 2005-11-16
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2018-02-02T12:32:16Z
dc.date.available.fl_str_mv 2018-02-02T12:32:16Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://dx.doi.org/10.1590/S0102-311X2006000300004
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/17153
dc.identifier.issn.none.fl_str_mv 1678-4464
identifier_str_mv 1678-4464
url http://dx.doi.org/10.1590/S0102-311X2006000300004
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/17153
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.ispartofseries.pt-BR.fl_str_mv v. 22, n. 3, p. 495-501, Mar. 2006
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Cadernos de Saúde Pública
publisher.none.fl_str_mv Cadernos de Saúde Pública
dc.source.none.fl_str_mv reponame:LOCUS Repositório Institucional da UFV
instname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)
instacron:UFV
instname_str Universidade Federal de Viçosa (UFV)
instacron_str UFV
institution UFV
reponame_str LOCUS Repositório Institucional da UFV
collection LOCUS Repositório Institucional da UFV
bitstream.url.fl_str_mv https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/17153/1/artigo.pdf
https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/17153/2/license.txt
https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/17153/3/artigo.pdf.jpg
bitstream.checksum.fl_str_mv 765e9589a58eaf12e83f6be40a7a9af3
8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33
944045af85d071c9a4e78e8068495677
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)
repository.mail.fl_str_mv fabiojreis@ufv.br
_version_ 1801212878779318272