Osmolalidade plasmática e osmol gap em eqüinos desidratados experimentalmente

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Detmann, E.
Data de Publicação: 2006
Outros Autores: Geovú, L. B., Costa, A. P. D., Carvalho, C. B., Carvalho, C. S. P.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: LOCUS Repositório Institucional da UFV
Texto Completo: http://dx.doi.org/10.1590/S0102-09352006000500007
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/25502
Resumo: Dez eqüinos foram avaliados durante um processo de indução de desidratação para a avaliação da osmolalidade plasmática calculada (OPC), da osmolalidade plasmática mensurada (OPM) e do osmol gap. A desidratação foi induzida pela administração de furosemida, na dose de 1,0mg/kg, por via intravenosa, sendo utilizadas três aplicações (às 7, 15 e 23 horas) no primeiro dia de indução associada a jejum hídrico e alimentar com duração de 72 horas. Amostras de sangue foram colhidas para análises laboratoriais nas 0, 12ª, 24ª, 36ª, 48ª, 60ª e 72ª horas do período experimental. A osmolalidade plasmática foi determinada por mensuração direta (OPM) utilizando-se osmômetro e pela determinação das concentrações sangüíneas de sódio, potássio, glicose, uréia e OPC. Houve desidratação hipertônica leve e a OPC não foi eficiente em estimar a OPM em eqüinos desidratados. O osmol gap foi útil na avaliação de substâncias osmoticamente ativas não-mensuráveis no sangue.
id UFV_e7d5ed17375744164987689fff1ff514
oai_identifier_str oai:locus.ufv.br:123456789/25502
network_acronym_str UFV
network_name_str LOCUS Repositório Institucional da UFV
repository_id_str 2145
spelling Detmann, E.Geovú, L. B.Costa, A. P. D.Carvalho, C. B.Carvalho, C. S. P.2019-05-27T00:07:20Z2019-05-27T00:07:20Z2006-1016784162http://dx.doi.org/10.1590/S0102-09352006000500007http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/25502Dez eqüinos foram avaliados durante um processo de indução de desidratação para a avaliação da osmolalidade plasmática calculada (OPC), da osmolalidade plasmática mensurada (OPM) e do osmol gap. A desidratação foi induzida pela administração de furosemida, na dose de 1,0mg/kg, por via intravenosa, sendo utilizadas três aplicações (às 7, 15 e 23 horas) no primeiro dia de indução associada a jejum hídrico e alimentar com duração de 72 horas. Amostras de sangue foram colhidas para análises laboratoriais nas 0, 12ª, 24ª, 36ª, 48ª, 60ª e 72ª horas do período experimental. A osmolalidade plasmática foi determinada por mensuração direta (OPM) utilizando-se osmômetro e pela determinação das concentrações sangüíneas de sódio, potássio, glicose, uréia e OPC. Houve desidratação hipertônica leve e a OPC não foi eficiente em estimar a OPM em eqüinos desidratados. O osmol gap foi útil na avaliação de substâncias osmoticamente ativas não-mensuráveis no sangue.Ten equines were experimentally dehydrated. Plasma osmolality calculated (POC), plasma osmolality measured (POM) and osmol gap were evaluated. The dehydration was induced by furosemide 1mg/kg bodyweight, intravenous injection (three applications at 7 a.m., 3 p.m. and 11 p.m.) in the first 24 hours associated to 72 hours of food and water fasting. Blood was sampled at 0, 12, 24, 36, 48, 60 and 72 hours of experiment. Plasma osmolality was evaluated by two ways: osmometry (POM) and the evaluation of sodium, potassium, glucose and urea concentrations in blood (POC). The osmol gap was calculated subtracting the values of POC from POM. According to the results, the equines presented mild hypertonic dehydration. POC was not efficient to estimate POM in dehydrated equines. Osmol gap was useful to determinate the presence of unmeasured osmotically active substances in blood.porArquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecniav. 58, n. 05, p. 744- 748, out. 2006EqüinoDesidrataçãoOsmolalidade plasmáticaOsmol gapEquineDehydrationPlasma osmolalityOsmol gapOsmolalidade plasmática e osmol gap em eqüinos desidratados experimentalmenteinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFVORIGINALartigo.pdfartigo.pdftexto completoapplication/pdf156937https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/25502/1/artigo.pdfd4c61af7a3645b08dae6807931cf598fMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/25502/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52123456789/255022019-05-26 21:14:52.496oai:locus.ufv.br:123456789/25502Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452019-05-27T00:14:52LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false
dc.title.pt-BR.fl_str_mv Osmolalidade plasmática e osmol gap em eqüinos desidratados experimentalmente
title Osmolalidade plasmática e osmol gap em eqüinos desidratados experimentalmente
spellingShingle Osmolalidade plasmática e osmol gap em eqüinos desidratados experimentalmente
Detmann, E.
Eqüino
Desidratação
Osmolalidade plasmática
Osmol gap
Equine
Dehydration
Plasma osmolality
Osmol gap
title_short Osmolalidade plasmática e osmol gap em eqüinos desidratados experimentalmente
title_full Osmolalidade plasmática e osmol gap em eqüinos desidratados experimentalmente
title_fullStr Osmolalidade plasmática e osmol gap em eqüinos desidratados experimentalmente
title_full_unstemmed Osmolalidade plasmática e osmol gap em eqüinos desidratados experimentalmente
title_sort Osmolalidade plasmática e osmol gap em eqüinos desidratados experimentalmente
author Detmann, E.
author_facet Detmann, E.
Geovú, L. B.
Costa, A. P. D.
Carvalho, C. B.
Carvalho, C. S. P.
author_role author
author2 Geovú, L. B.
Costa, A. P. D.
Carvalho, C. B.
Carvalho, C. S. P.
author2_role author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Detmann, E.
Geovú, L. B.
Costa, A. P. D.
Carvalho, C. B.
Carvalho, C. S. P.
dc.subject.pt-BR.fl_str_mv Eqüino
Desidratação
Osmolalidade plasmática
Osmol gap
Equine
Dehydration
Plasma osmolality
Osmol gap
topic Eqüino
Desidratação
Osmolalidade plasmática
Osmol gap
Equine
Dehydration
Plasma osmolality
Osmol gap
description Dez eqüinos foram avaliados durante um processo de indução de desidratação para a avaliação da osmolalidade plasmática calculada (OPC), da osmolalidade plasmática mensurada (OPM) e do osmol gap. A desidratação foi induzida pela administração de furosemida, na dose de 1,0mg/kg, por via intravenosa, sendo utilizadas três aplicações (às 7, 15 e 23 horas) no primeiro dia de indução associada a jejum hídrico e alimentar com duração de 72 horas. Amostras de sangue foram colhidas para análises laboratoriais nas 0, 12ª, 24ª, 36ª, 48ª, 60ª e 72ª horas do período experimental. A osmolalidade plasmática foi determinada por mensuração direta (OPM) utilizando-se osmômetro e pela determinação das concentrações sangüíneas de sódio, potássio, glicose, uréia e OPC. Houve desidratação hipertônica leve e a OPC não foi eficiente em estimar a OPM em eqüinos desidratados. O osmol gap foi útil na avaliação de substâncias osmoticamente ativas não-mensuráveis no sangue.
publishDate 2006
dc.date.issued.fl_str_mv 2006-10
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2019-05-27T00:07:20Z
dc.date.available.fl_str_mv 2019-05-27T00:07:20Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://dx.doi.org/10.1590/S0102-09352006000500007
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/25502
dc.identifier.issn.none.fl_str_mv 16784162
identifier_str_mv 16784162
url http://dx.doi.org/10.1590/S0102-09352006000500007
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/25502
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.ispartofseries.pt-BR.fl_str_mv v. 58, n. 05, p. 744- 748, out. 2006
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia
publisher.none.fl_str_mv Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia
dc.source.none.fl_str_mv reponame:LOCUS Repositório Institucional da UFV
instname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)
instacron:UFV
instname_str Universidade Federal de Viçosa (UFV)
instacron_str UFV
institution UFV
reponame_str LOCUS Repositório Institucional da UFV
collection LOCUS Repositório Institucional da UFV
bitstream.url.fl_str_mv https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/25502/1/artigo.pdf
https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/25502/2/license.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv d4c61af7a3645b08dae6807931cf598f
8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)
repository.mail.fl_str_mv fabiojreis@ufv.br
_version_ 1801212898715893760