Influência do tamanho da parcela experimental em testes clonais de eucalipto

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Rogério Luiz da
Data de Publicação: 2001
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: LOCUS Repositório Institucional da UFV
Texto Completo: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/11193
Resumo: A base da silvicultura clonal para o gênero Eucalyptus está na utilização de clones de alta produtividade, normalmente identificados nas avaliações dos testes clonais. Em geral, quanto maior o número de clones avaliados por unidade de tempo, maior a possibilidade de sucesso com a seleção. Entretanto, as etapas de avaliação e seleção são as mais caras e demoradas do programa de melhoramento, dificultando a elaboração e a execução de extensos programas de seleção de clones. Assim, o presente trabalho teve como objetivos: a avaliação da influência da idade, do espaçamento e do local sobre o tamanho da parcela experimental em testes clonais, considerando-se os coeficientes de variação experimentais, coeficientes de variação fenotípicos e produtividade em volume; e a determinação do tamanho da parcela experimental, por meio do Método de Máxima Curvatura Modificado, do Coeficiente de Correlação Intraclasse e da Análise Visual. A partir de quatro testes clonais, estabelecidos em área da International Paper do Brasil Ltda., analisaram -se as características altura, dap e volume dos quatro testes clonais, dispostos em delineamento em blocos ao acaso, com quatro repetições e parcela experimental quadrada de 25 plantas (5 x 5). Após a simulação de diferentes tamanhos de parcela: 2, 3, 4, 5, 9, 10, 15, 20 e 25 plantas/parcela, procedeu-se às análises do efeito do tamanho da parcela na produtividade, na precisão experimental e na variação do coeficiente fenotípico. Determinou-se, também, o tamanho da parcela pelos Métodos de Máxima Curvatura Modificado, do Coeficiente de Correlação Intraclasse e da Análise Visual. De forma geral, o tamanho da parcela não alterou a estimativa de produção volumétrica dos clones nas diferentes idades analisadas. No entanto, o coeficiente de variação experimental (CV exp ) e o coeficiente de variação fenotípico (CV f ) apresentaram maiores valores nas idades mais avançadas e com tendência de queda com o aumento do número de plantas na parcela, independentemente da idade. O espaçamento de plantio pode alterar o tamanho da parcela, pois, quanto maior o espaçamento, menores o CV exp e o CV f . O comportamento da parcela foi pouco influenciado pelas avaliações realizadas nos diferentes locais. O tamanho mínimo da parcela experimental indicado pelos Métodos de Máxima Curvatura Modificado e pelo Coeficiente de Correlação Intraclasse variou de 1 a 8,6 plantas/parcela; já na análise visual, variou de 5 a 15 plantas por parcela, nos diferentes testes clonais e nas características analisadas. Com base no presente estudo, pôde-se concluir que, em programas iniciais para seleção de clones, parcela de 5 a 10 plantas indica boa precisão experimental, sendo recomendada, principalmente, em situação com limitações de mudas, teste de grande número de clones e avaliações de cunho preliminar e em idade precoce. No entanto, vale ressaltar que, para um melhor conhecimento do clone para uso comercial, parcelas quadradas maiores e, ou, plantios-piloto são os mais indicados.
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Assim, o presente trabalho teve como objetivos: a avaliação da influência da idade, do espaçamento e do local sobre o tamanho da parcela experimental em testes clonais, considerando-se os coeficientes de variação experimentais, coeficientes de variação fenotípicos e produtividade em volume; e a determinação do tamanho da parcela experimental, por meio do Método de Máxima Curvatura Modificado, do Coeficiente de Correlação Intraclasse e da Análise Visual. A partir de quatro testes clonais, estabelecidos em área da International Paper do Brasil Ltda., analisaram -se as características altura, dap e volume dos quatro testes clonais, dispostos em delineamento em blocos ao acaso, com quatro repetições e parcela experimental quadrada de 25 plantas (5 x 5). Após a simulação de diferentes tamanhos de parcela: 2, 3, 4, 5, 9, 10, 15, 20 e 25 plantas/parcela, procedeu-se às análises do efeito do tamanho da parcela na produtividade, na precisão experimental e na variação do coeficiente fenotípico. Determinou-se, também, o tamanho da parcela pelos Métodos de Máxima Curvatura Modificado, do Coeficiente de Correlação Intraclasse e da Análise Visual. De forma geral, o tamanho da parcela não alterou a estimativa de produção volumétrica dos clones nas diferentes idades analisadas. No entanto, o coeficiente de variação experimental (CV exp ) e o coeficiente de variação fenotípico (CV f ) apresentaram maiores valores nas idades mais avançadas e com tendência de queda com o aumento do número de plantas na parcela, independentemente da idade. O espaçamento de plantio pode alterar o tamanho da parcela, pois, quanto maior o espaçamento, menores o CV exp e o CV f . O comportamento da parcela foi pouco influenciado pelas avaliações realizadas nos diferentes locais. O tamanho mínimo da parcela experimental indicado pelos Métodos de Máxima Curvatura Modificado e pelo Coeficiente de Correlação Intraclasse variou de 1 a 8,6 plantas/parcela; já na análise visual, variou de 5 a 15 plantas por parcela, nos diferentes testes clonais e nas características analisadas. Com base no presente estudo, pôde-se concluir que, em programas iniciais para seleção de clones, parcela de 5 a 10 plantas indica boa precisão experimental, sendo recomendada, principalmente, em situação com limitações de mudas, teste de grande número de clones e avaliações de cunho preliminar e em idade precoce. No entanto, vale ressaltar que, para um melhor conhecimento do clone para uso comercial, parcelas quadradas maiores e, ou, plantios-piloto são os mais indicados.The base of clonal forestry for the Eucalyptus gender is the use of high production clones, normally identified in clonal test evaluations. In general, the higher the number of evaluated clones per time unit, the greater the possibility of a successful selection. However, the evaluation and selection stages are the most expensive and time-consuming of the enhancement program, creating difficulties for working out and carrying out extensive clone selection programs. Therefore, the present study had the objectives: evaluation of age influence, spacing and site on the experimental parcel size in clonal tests, considering the coefficient of variation experimental, the coefficient of variation phenotype and the volume productivity, as well as the determination of the experimental parcel size, by means of the Maximum Modified Curvation, the Interclass Correlation coefficient and Visual Analysis methods. Based on four clonal tests, established in the area of International Paper of Brazil Ltda., the characteristics height, diameter at breast height and volume were tested in the four clonal tests, set up in design of random blocks in four repetitions, in experimental square parcels of 25 plants (5x5). After the simulation of different parcel sizes: 2, 3, 4, 5, 10, 15, 20 and 25 plants/parcel, the influence of the parcel size on the productivity, the experimental accuracy and the variation of the phenotype coefficient were tested. The parcel size was also determined by the Maximum Modified Curvation, the Interclass Correlation Coefficient and the Visual Analysis methods. In the main, the parcel size did not influence the volume production estimative of the clones at the different analyzed ages. However, the coefficient of variation experimental (CV exp ) and the coefficient of variation phenotype (CV ph ) presented higher values at more advanced ages, with a sinking tendency when the number of plants in the parcel was reduced, independent of the age. The plant spacing can change the parcel size, since the greater the spacing, the lower the CV exp and CV ph . The parcel behavior was little influenced by the evaluations performed in the different sites. The minimum size of the experimental parcel indicated by the Maximum Modified Curvation and the Interclass Correlation Coefficient methods ranged from 1 to 8.6 plants per parcel, while for the Visual Analysis it varied from 5 to 15 plants per parcel in the different clone tests and the analyzed characteristics. Based on the present study, the conclusion can be drawn that in initial clone selection programs, parcels of 5 to 10 plants provide good experimental accuracy, especially recommended when there is only a limited number of seedlings available, a high number of test clones and evaluations of preliminary type and at an early age. However, it must be emphasized that in order to obtain more knowledge about a clone for commercial use, larger square parcels and/or, pilot plantings are the most indicated.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal de ViçosaClonagemEucalyptusTeste clonalCiências AgráriasInfluência do tamanho da parcela experimental em testes clonais de eucaliptoInfluence of the experimental parcel size in eucalypt clonal testsinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal de ViçosaDepartamento de Engenharia FlorestalMestre em Ciência FlorestalViçosa - MG2001-04-13Mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFVORIGINALtexto completo.pdftexto completo.pdftexto completoapplication/pdf518257https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/11193/1/texto%20completo.pdfa284ae16f3d43e9016579dfb01f9d2c4MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/11193/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52THUMBNAILtexto completo.pdf.jpgtexto completo.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg3581https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/11193/3/texto%20completo.pdf.jpg7c4aa90bcfec63b3169bef56397f984aMD53123456789/111932017-07-11 23:00:43.878oai:locus.ufv.br:123456789/11193Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452017-07-12T02:00:43LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false
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