Suplementos múltiplos para bovinos em terminação, durante a época da seca, e em recria, nos período de transição seca-águas e águas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Acedo, Tiago Sabella
Data de Publicação: 2004
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: LOCUS Repositório Institucional da UFV
Texto Completo: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/11295
Resumo: A presente tese foi elaborada a partir de três experimentos. No dois primeiros, objetivou-se avaliar diferentes níveis de uréia em suplementos múltiplos para terminação de bovinos em pastagem de Brachiaria brizantha, cv Marandu, na época da seca, sobre o desempenho produtivo (Experimento 1) e parâmetros nutricionais (Experimento 2). No Experimento 1, para a avaliação do desempenho produtivo, foram utilizados 16 novilhos Holandês x Zebu, castrados, com idade e peso médio inicial de 18 meses e 345 kg. Os animais foram distribuídos em quatro lotes com pesos médios semelhantes para avaliação dos níveis de uréia nos suplementos, segundo um delineamento inteiramente casualizado. Utilizaram-se quatro piquetes de Brachiaria brizantha, cv Marandu de 1,5 ha de área cada. Os animais receberam 4 kg/dia de suplemento, isoprotéicos (20% PB), constituídos de grão de milho moído, farelo de algodão, mistura mineral e diferentes níveis de uréia 0; 1,6; 3,2; e 4,8% na matéria natural. Não foram encontradas diferenças para o peso vivo final em jejum (PVFJ), ganho de peso total (GPT), ganho médio diário (GMD) e rendimento de carcaça quente (RC), em função dos níveis de uréia, sendo observados valores médios, respectivamente, de 392,6 kg; 61,8 kg; 0,719 kg/dia e 50,86%. No Experimento 2, para avaliação dos parâmetros nutricionais, utilizaram-se quatro animais Holandês x Zebu, inteiros, com peso médio inicial de 250 kg, fistulados no esôfago, abomaso e rúmen, distribuídos em delineamento em quadrado latino. Aos animais fistulados foram fornecidos os mesmos suplementos utilizados para os animais de desempenho, na quantidade equivalente a 1% PV. Os níveis de uréia não influenciaram o consumo de nutrientes, sendo as médias (kg/dia) para consumo de matéria seca total (MST) 5,79; matéria seca do pasto (MSP) 3,67; matéria orgânica (MO) 5,45; matéria orgânica do pasto (MOP) 3,30; proteína bruta (PB) 0,612; extrato etéreo (EE) 0,140; fibra em detergente neutro (FDN) 2,79 e carboidratos não fibrosos (CNF) 2,86. Não foram encontradas diferenças nas digestibilidades aparentes totais da PB, EE, FDN e CFN, em função dos níveis de uréia, apresentando valores médios, respectivamente, de 60,08; 58,85; 52,63 e 87,70%. Verificou-se comportamento quadrático para digestibilidade aparente total da MS e MO. As máximas respostas obtidas foram 71,06 e 66,09% para os níveis de 1,21 e 1,68% de uréia, respectivamente, para MS e MO. Os níveis de uréia não influenciaram as digestibilidades ruminais da MS, MO, PB, EE, FDN e CNF, apresentando valores médios, respectivamente, de 72,48; 79,82; 40,52; -13,69; 90,48 e 78,78%. Também não foram encontradas diferenças nas digestibilidades intestinais da MS, MO, PB, EE, FDN e CNF, em função dos níveis de uréia, apresentando valores médios, respectivamente, de 27,51; 20,17; 35,96; 63,35; 9,73 e 20,99%. O pH ruminal e a concentração de N-amoniacal na digesta abomasal não foram influenciados pelos níveis de uréia dos suplementos, apresentando valores médios, respectivamente, de 6,11 e 6,69 mg/dL. Observou-se comportamento linear crescente (P<0,05) para a concentração de N-amoniacal no rúmen, concentração de nitrogênio uréico presente no plasma, excreção urinária de nitrogênio uréico e excreção de uréia na urina por kg de PV em função dos níveis de uréia, com valores variando, respectivamente, de 5,46 a 19,63 mg/dL; 7,75 a 12,37 mg/dL; 9,58 a 23,88 g/dia; e 82,63 a 210,41 mg de uréia/kg de PV. A eficiência de síntese microbiana não foi influenciada pelos níveis de uréia, apresentando valores médios de 26,61 g Nmic/kg MODR, 28,05 g Nmic/kg CTDR e 11,5 g PBmic/100 g. No Experimento 3, objetivou-se avaliar diferentes fontes protéicas em suplementos múltiplos de baixo consumo, para a recria de novilhos anelorados na transição seca-águas e águas, em pastagens de Brachiaria decumbens Stapf, sobre o ganho de peso. Utilizaram-se 20 novilhos anelorados, não-castrados, com idade e peso médio de 12 meses e 197 kg. Os animais foram distribuídos em delineamento inteiramente casualizado formando quatro lotes com peso médio semelhante para avaliação dos suplementos. Utilizaram-se quatro piquetes de Brachiaria decumbens Stapf, de 1,5 ha cada. Avaliaram-se suplementos isoprotéicos (38% PB na matéria natural), sendo o tratamento testemunha, constituído apenas de mistura mineral (MM); e suplementos a base de caroço de algodão + farelo de soja (CAFS); farelo de soja + farelo de glúten de milho (FSFG); grão de soja moído (GSM). Os suplementos foram fornecidos na quantidade de 0,50 kg por animal, correspondente a 0,25% do PV, com exceção da MM fornecida diariamente na quantidade de 60 gramas/animal. As médias das disponibilidades estimadas de matéria seca total (MST); teores de proteína bruta (PB) e FDN da pastagem de Brachiaria decumbens, Stapf, foram, respectivamente, de 8625 kg/dia; 9,45 e 65,71% na MS, durante o período experimental. Não foram encontradas diferenças para PVFJ, GPT e GMD, em função dos diferentes suplementos, sendo observados valores médios, respectivamente, de 320,55 kg; 123,65 kg e 1,013 kg/dia.
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spelling Valadares Filho, Sebastião de CamposValadares, Rilene Ferreira DinizAcedo, Tiago Sabellahttp://lattes.cnpq.br/1516880711792264Paulino, Mário Fonseca2017-07-14T14:37:25Z2017-07-14T14:37:25Z2004-02-18ACEDO, Tiago Sabella. Suplementos múltiplos para bovinos em terminação, durante a época da seca, e em recria, nos período de transição seca-águas e águas. 2004. 56 f. Dissertação (Mestrado em Zootecnia) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. 2004.http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/11295A presente tese foi elaborada a partir de três experimentos. No dois primeiros, objetivou-se avaliar diferentes níveis de uréia em suplementos múltiplos para terminação de bovinos em pastagem de Brachiaria brizantha, cv Marandu, na época da seca, sobre o desempenho produtivo (Experimento 1) e parâmetros nutricionais (Experimento 2). No Experimento 1, para a avaliação do desempenho produtivo, foram utilizados 16 novilhos Holandês x Zebu, castrados, com idade e peso médio inicial de 18 meses e 345 kg. Os animais foram distribuídos em quatro lotes com pesos médios semelhantes para avaliação dos níveis de uréia nos suplementos, segundo um delineamento inteiramente casualizado. Utilizaram-se quatro piquetes de Brachiaria brizantha, cv Marandu de 1,5 ha de área cada. Os animais receberam 4 kg/dia de suplemento, isoprotéicos (20% PB), constituídos de grão de milho moído, farelo de algodão, mistura mineral e diferentes níveis de uréia 0; 1,6; 3,2; e 4,8% na matéria natural. Não foram encontradas diferenças para o peso vivo final em jejum (PVFJ), ganho de peso total (GPT), ganho médio diário (GMD) e rendimento de carcaça quente (RC), em função dos níveis de uréia, sendo observados valores médios, respectivamente, de 392,6 kg; 61,8 kg; 0,719 kg/dia e 50,86%. No Experimento 2, para avaliação dos parâmetros nutricionais, utilizaram-se quatro animais Holandês x Zebu, inteiros, com peso médio inicial de 250 kg, fistulados no esôfago, abomaso e rúmen, distribuídos em delineamento em quadrado latino. Aos animais fistulados foram fornecidos os mesmos suplementos utilizados para os animais de desempenho, na quantidade equivalente a 1% PV. Os níveis de uréia não influenciaram o consumo de nutrientes, sendo as médias (kg/dia) para consumo de matéria seca total (MST) 5,79; matéria seca do pasto (MSP) 3,67; matéria orgânica (MO) 5,45; matéria orgânica do pasto (MOP) 3,30; proteína bruta (PB) 0,612; extrato etéreo (EE) 0,140; fibra em detergente neutro (FDN) 2,79 e carboidratos não fibrosos (CNF) 2,86. Não foram encontradas diferenças nas digestibilidades aparentes totais da PB, EE, FDN e CFN, em função dos níveis de uréia, apresentando valores médios, respectivamente, de 60,08; 58,85; 52,63 e 87,70%. Verificou-se comportamento quadrático para digestibilidade aparente total da MS e MO. As máximas respostas obtidas foram 71,06 e 66,09% para os níveis de 1,21 e 1,68% de uréia, respectivamente, para MS e MO. Os níveis de uréia não influenciaram as digestibilidades ruminais da MS, MO, PB, EE, FDN e CNF, apresentando valores médios, respectivamente, de 72,48; 79,82; 40,52; -13,69; 90,48 e 78,78%. Também não foram encontradas diferenças nas digestibilidades intestinais da MS, MO, PB, EE, FDN e CNF, em função dos níveis de uréia, apresentando valores médios, respectivamente, de 27,51; 20,17; 35,96; 63,35; 9,73 e 20,99%. O pH ruminal e a concentração de N-amoniacal na digesta abomasal não foram influenciados pelos níveis de uréia dos suplementos, apresentando valores médios, respectivamente, de 6,11 e 6,69 mg/dL. Observou-se comportamento linear crescente (P<0,05) para a concentração de N-amoniacal no rúmen, concentração de nitrogênio uréico presente no plasma, excreção urinária de nitrogênio uréico e excreção de uréia na urina por kg de PV em função dos níveis de uréia, com valores variando, respectivamente, de 5,46 a 19,63 mg/dL; 7,75 a 12,37 mg/dL; 9,58 a 23,88 g/dia; e 82,63 a 210,41 mg de uréia/kg de PV. A eficiência de síntese microbiana não foi influenciada pelos níveis de uréia, apresentando valores médios de 26,61 g Nmic/kg MODR, 28,05 g Nmic/kg CTDR e 11,5 g PBmic/100 g. No Experimento 3, objetivou-se avaliar diferentes fontes protéicas em suplementos múltiplos de baixo consumo, para a recria de novilhos anelorados na transição seca-águas e águas, em pastagens de Brachiaria decumbens Stapf, sobre o ganho de peso. Utilizaram-se 20 novilhos anelorados, não-castrados, com idade e peso médio de 12 meses e 197 kg. Os animais foram distribuídos em delineamento inteiramente casualizado formando quatro lotes com peso médio semelhante para avaliação dos suplementos. Utilizaram-se quatro piquetes de Brachiaria decumbens Stapf, de 1,5 ha cada. Avaliaram-se suplementos isoprotéicos (38% PB na matéria natural), sendo o tratamento testemunha, constituído apenas de mistura mineral (MM); e suplementos a base de caroço de algodão + farelo de soja (CAFS); farelo de soja + farelo de glúten de milho (FSFG); grão de soja moído (GSM). Os suplementos foram fornecidos na quantidade de 0,50 kg por animal, correspondente a 0,25% do PV, com exceção da MM fornecida diariamente na quantidade de 60 gramas/animal. As médias das disponibilidades estimadas de matéria seca total (MST); teores de proteína bruta (PB) e FDN da pastagem de Brachiaria decumbens, Stapf, foram, respectivamente, de 8625 kg/dia; 9,45 e 65,71% na MS, durante o período experimental. Não foram encontradas diferenças para PVFJ, GPT e GMD, em função dos diferentes suplementos, sendo observados valores médios, respectivamente, de 320,55 kg; 123,65 kg e 1,013 kg/dia.This thesis was elaborated upon three experiments. In the first two, it was aimed to evaluate different urea levels in multiple supplements for finishing crossbreed steers at pasture of Brachiaria brizantha, cv Marandu, during the dry season, in productive performance (Experiment 1) and nutritional parameters (Experiment 2). In Experiment 1, for the evaluation of the productive performance, were used 16 Holstein x Zebu steers, castrated, with 18 months of age and 345 kg of live weight. The animals were distributed on four lots with similar medium weights for evaluation of the urea levels in the supplements, according to a completely randomized design. Four paddocks of Brachiaria brizantha, cv Marandu with 1.5 ha of area each were used. The animals received 4 kg/day of supplement, containing 20% PB, based on grounded corn grain, cottonseed meal, mineral mix (MM), ammonium sulfate and urea in four levels (0, 1.6, 3.2 and 4.8%) as fed basis. Final live weight (FLW), total weight gain (TWG), average daily gain (ADG) and carcass dressing (CD) were not influenced by the urea levels in the supplements, being the average values of 392,6 kg; 61,8 kg; 0,719 kg/day and 50,86%. In Experiment 2, for evaluation of the nutritional parameters, were used four Holstein x Zebu steers, with 250 kg of live weight, fistulated in the rumen, abomasums and esophagus, distributed in a Latin square. These animals received the same supplements that were used for the performance animals, in the equivalent amount of 1% of live weight. The urea levels didn't affect the intake of nutrients, being the average (kg/day) for intake of total dry matter (TDM) 5,79; dry matter from pasture (DMP) 3,67; organic matter (OM) 5,45; organic matter from pasture (OMP) 3,30; crude protein (CP) 0,612; ether extract (EE) 0,140; neutral detergent fiber (NDF) 2,79 and non-fiber carbohydrate (NFC) 2,86. The urea levels of the supplements didn’t affect the total apparent digestibility of CP, EE, NDF and xNCF, presenting average values of 60.08, 58.85, 52.63 and 87.70%. There were found quadratic behavior for total apparent digestibility of dry matter (DM) and organic matter (MO). The maximum responses on the urea levels were 71.06 and 66.09% for the levels of 1.21 and 1.68% of urea, for DM and MO. The urea levels didn't affected the ruminal digestibility of the DM, OM, CP, EE, NDF and NCF, presenting average values of 72.48, 79.82, 40.52, -13.69, 90.48 and 78.78%. The intestinal apparent digestibilities of the DM, OM, CP, EE, DNF and NCF, were not affected in function of the urea levels, presenting average values of 27.51, 20.17, 35.96, 63.35, 9.73 and 20.99%. The ruminal pH and the concentration of abomasums ammonia nitrogen were not influenced by the urea levels of the supplements, presenting average values of 6.11 and 6.69 mg/dL. The evaluation of urea level in the supplement increased linearly (P<0,05) for the concentration of ruminal ammonia nitrogen, the plasma N-urea concentration (NUP), excretion urinary of N-urea (NUR) and excretion urinary of urea % live weight (UUAW) as the urea level, with values varying from 5.46 to 19.63 mg/dL, 7.75 to 12.37 mg/dL, 9.58 to 23.88 g/day, and 82.63 to 210.41 mg of urea/kg of live weight. The efficiency of microbial synthesis was not influenced by the urea levels, presenting average values 26,61g microbial nitrogen/kg organic matter degraded in the rumen (MicN/kgOMDR), 28,05g microbial nitrogen/kg total carbohydrates degraded in the rumen (MicN/CHODR) and 11,5g of microbial protein/100g of TDN (MP/100gTDN). In Experiment 3, there was a different protein sources evaluation in multiple supplements, for crossbreed growing steers during the dry/rainy and rainy season, at pastures of Brachiaria decumbens Stapf, in the productive performance. Twenty Nelore growing steers were used, with 12 months and 197 kg of live weight. The animals were distributed on four lots with similar medium weights for supplement evaluation, according to a completely randomized design. Four paddocks of Brachiaria decumbens Stapf, with 1.5 ha of area each were used. Supplements containing 38% CP as fed basis, were evaluated, being the control treatment, just constituted of mineral mixture (MM); and the supplements based on cottonseed + soybean meal (CSSM), soybean meal + corn gluten meal (SMCG), soybean grain ground (SGG). The supplements were supplied in the amount of 0.50 kg/animal, corresponding to 0.25% of live weight, except for MM supplied daily in the amount of 60 xigrams/animal. The averages of the total availability of dry matter (TDM); crude protein percentage (CP) and NDF of the pasture of Brachiaria decumbens, Stapf, were of 8625 kg/day; 9.45 and 65.71% in dry matter, during the experimental period. The different supplements didn’t affect the FLW, TWG and ADG, being observed medium values of 320.55 kg, 123.65 kg and 1.013 kg/day.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal de ViçosaBovino de corte - NutriçãoUréia na nutrição animalBovino de corte - Alimentação e raçõesBovino de corte - DesempenhoPastejoCiências AgráriasSuplementos múltiplos para bovinos em terminação, durante a época da seca, e em recria, nos período de transição seca-águas e águasMultiple supplements for finishing crossbreed steers, during the dry season, and growing, during the dry/rainy and rainy seasoninfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal de ViçosaDepartamento de ZootecniaMestre em ZootecniaViçosa - MG2004-02-18Mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFVORIGINALtexto completo.pdftexto completo.pdftexto completoapplication/pdf214667https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/11295/1/texto%20completo.pdf334a374d251587ada5f57d5ad99e3e42MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/11295/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52THUMBNAILtexto completo.pdf.jpgtexto completo.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg3577https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/11295/3/texto%20completo.pdf.jpgc429933bb16f9433eb68288f9f56169eMD53123456789/112952017-07-14 23:00:25.727oai:locus.ufv.br:123456789/11295Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452017-07-15T02:00:25LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false
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description A presente tese foi elaborada a partir de três experimentos. No dois primeiros, objetivou-se avaliar diferentes níveis de uréia em suplementos múltiplos para terminação de bovinos em pastagem de Brachiaria brizantha, cv Marandu, na época da seca, sobre o desempenho produtivo (Experimento 1) e parâmetros nutricionais (Experimento 2). No Experimento 1, para a avaliação do desempenho produtivo, foram utilizados 16 novilhos Holandês x Zebu, castrados, com idade e peso médio inicial de 18 meses e 345 kg. Os animais foram distribuídos em quatro lotes com pesos médios semelhantes para avaliação dos níveis de uréia nos suplementos, segundo um delineamento inteiramente casualizado. Utilizaram-se quatro piquetes de Brachiaria brizantha, cv Marandu de 1,5 ha de área cada. Os animais receberam 4 kg/dia de suplemento, isoprotéicos (20% PB), constituídos de grão de milho moído, farelo de algodão, mistura mineral e diferentes níveis de uréia 0; 1,6; 3,2; e 4,8% na matéria natural. Não foram encontradas diferenças para o peso vivo final em jejum (PVFJ), ganho de peso total (GPT), ganho médio diário (GMD) e rendimento de carcaça quente (RC), em função dos níveis de uréia, sendo observados valores médios, respectivamente, de 392,6 kg; 61,8 kg; 0,719 kg/dia e 50,86%. No Experimento 2, para avaliação dos parâmetros nutricionais, utilizaram-se quatro animais Holandês x Zebu, inteiros, com peso médio inicial de 250 kg, fistulados no esôfago, abomaso e rúmen, distribuídos em delineamento em quadrado latino. Aos animais fistulados foram fornecidos os mesmos suplementos utilizados para os animais de desempenho, na quantidade equivalente a 1% PV. Os níveis de uréia não influenciaram o consumo de nutrientes, sendo as médias (kg/dia) para consumo de matéria seca total (MST) 5,79; matéria seca do pasto (MSP) 3,67; matéria orgânica (MO) 5,45; matéria orgânica do pasto (MOP) 3,30; proteína bruta (PB) 0,612; extrato etéreo (EE) 0,140; fibra em detergente neutro (FDN) 2,79 e carboidratos não fibrosos (CNF) 2,86. Não foram encontradas diferenças nas digestibilidades aparentes totais da PB, EE, FDN e CFN, em função dos níveis de uréia, apresentando valores médios, respectivamente, de 60,08; 58,85; 52,63 e 87,70%. Verificou-se comportamento quadrático para digestibilidade aparente total da MS e MO. As máximas respostas obtidas foram 71,06 e 66,09% para os níveis de 1,21 e 1,68% de uréia, respectivamente, para MS e MO. Os níveis de uréia não influenciaram as digestibilidades ruminais da MS, MO, PB, EE, FDN e CNF, apresentando valores médios, respectivamente, de 72,48; 79,82; 40,52; -13,69; 90,48 e 78,78%. Também não foram encontradas diferenças nas digestibilidades intestinais da MS, MO, PB, EE, FDN e CNF, em função dos níveis de uréia, apresentando valores médios, respectivamente, de 27,51; 20,17; 35,96; 63,35; 9,73 e 20,99%. O pH ruminal e a concentração de N-amoniacal na digesta abomasal não foram influenciados pelos níveis de uréia dos suplementos, apresentando valores médios, respectivamente, de 6,11 e 6,69 mg/dL. Observou-se comportamento linear crescente (P<0,05) para a concentração de N-amoniacal no rúmen, concentração de nitrogênio uréico presente no plasma, excreção urinária de nitrogênio uréico e excreção de uréia na urina por kg de PV em função dos níveis de uréia, com valores variando, respectivamente, de 5,46 a 19,63 mg/dL; 7,75 a 12,37 mg/dL; 9,58 a 23,88 g/dia; e 82,63 a 210,41 mg de uréia/kg de PV. A eficiência de síntese microbiana não foi influenciada pelos níveis de uréia, apresentando valores médios de 26,61 g Nmic/kg MODR, 28,05 g Nmic/kg CTDR e 11,5 g PBmic/100 g. No Experimento 3, objetivou-se avaliar diferentes fontes protéicas em suplementos múltiplos de baixo consumo, para a recria de novilhos anelorados na transição seca-águas e águas, em pastagens de Brachiaria decumbens Stapf, sobre o ganho de peso. Utilizaram-se 20 novilhos anelorados, não-castrados, com idade e peso médio de 12 meses e 197 kg. Os animais foram distribuídos em delineamento inteiramente casualizado formando quatro lotes com peso médio semelhante para avaliação dos suplementos. Utilizaram-se quatro piquetes de Brachiaria decumbens Stapf, de 1,5 ha cada. Avaliaram-se suplementos isoprotéicos (38% PB na matéria natural), sendo o tratamento testemunha, constituído apenas de mistura mineral (MM); e suplementos a base de caroço de algodão + farelo de soja (CAFS); farelo de soja + farelo de glúten de milho (FSFG); grão de soja moído (GSM). Os suplementos foram fornecidos na quantidade de 0,50 kg por animal, correspondente a 0,25% do PV, com exceção da MM fornecida diariamente na quantidade de 60 gramas/animal. As médias das disponibilidades estimadas de matéria seca total (MST); teores de proteína bruta (PB) e FDN da pastagem de Brachiaria decumbens, Stapf, foram, respectivamente, de 8625 kg/dia; 9,45 e 65,71% na MS, durante o período experimental. Não foram encontradas diferenças para PVFJ, GPT e GMD, em função dos diferentes suplementos, sendo observados valores médios, respectivamente, de 320,55 kg; 123,65 kg e 1,013 kg/dia.
publishDate 2004
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