Evaluation of arsenic tolerance in Pistia stratiotes L. (ARACEAE): photosynthetic and respiratory metabolism
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | eng |
Título da fonte: | LOCUS Repositório Institucional da UFV |
Texto Completo: | https://locus.ufv.br//handle/123456789/27546 |
Resumo: | O arsênio (As) é um elemento tóxico conhecido por prejudicar o desenvolvimento e o crescimento das plantas, além de desencadear várias alterações fisiológicas quando absorvido. As plantas, cultivadas em solução nutritiva, pH 6,5 e 1⁄2 força iônica, foram expostas em dois tratamentos por 24, 48 e 72 horas: controle (somente solução nutritiva) e As (1,5 mg L -1 ). Após cada dia, uma parte do experimento foi coletada para análises fisiológicas posteriores. As plantas expostas a As apresentaram menor ganho de biomassa ao longo dos dias, como efeito dos danos causados pelo contaminante nas folhas e raízes. Entre as partes analisadas das plantas, as raízes acumularam mais As e as menores concentrações foram encontradas nas folhas. Ao ser absorvido pelas raízes e translocado para as folhas, o As causou alterações na fotossíntese, respiração, fotorrespiração e, por sua vez, alterações na síntese e no acúmulo de carboidratos também foram observadas. Entre os efeitos do As sobre o metabolismo, as folhas apresentaram diminuição nos teores de proteínas e aumento nos teores de aminoácidos, enquanto os açúcares e o amido se acumularam. As raízes, no entanto, apresentaram decréscimo nas concentrações de proteínas, aminoácidos e açúcares, principalmente após 24 horas. A concentração de amido diminuiu nas raízes durante as 72 horas de exposição ao estresse. Embora os pigmentos não tenham apresentado diferenças entre o controle e o As, a taxa de assimilação líquida de CO 2 e a eficiência do fotossistema II declinaram na presença do contaminante. As taxas de fotorrespiração e carboxilação / oxigenação de Rubisco seguiram o padrão dos parâmetros fotossintéticos e diminuíram com o estresse foliar devido a inibição de enzimas específicas na presença de As. Em contraste, a respiração noturna e mitocondrial foi maior nas folhas estressadas, possivelmente devido a semelhança química entre o arsenato e o fosfato, o que pode ter levado ao aumento da respiração e subsequente colapso ao longo do processo respiratório. Como conseqüência das mudanças observadas na fotossíntese e respiração causadas pelo estresse oxidativo, a atividade das enzimas TCA, intermediários de TCA e o balanço de NAD, NADH, NADP e NADPH também mostraram diferenças entre o controle e As. Nas folhas, houve um aumento na atividade das enzimas do ciclo de TCA, o que está de acordo com os resultados obtidos anteriormente para a respiração. Nas raízes, a atividade das enzimas diminuiu sob estresse. As concentrações de fumarato foram maiores em raízes e folhas contaminadas. No entanto, nas folhas com As, foi observado um aumento de malato, e para as raízes com As observou-se uma diminuição na concentração de malato, o que sugere que o malato pode ter sido desviado para outras vias dentro da célula. Entre os nucleotídeos de piridina, todos mostraram um aumento entre as folhas contaminadas e nas raízes, o NAD + não foi detectado. Provavelmente por não ter sido regenerado durante o processo respiratório para as raízes com As, não foi possível encontrar NAD + e, como conseqüência, foi observada a diminuição do NADH. As raízes apresentaram danos mais severos, o que pode ser explicado pelo maior acúmulo de As nessa parte da planta. Análises complementares relacionadas à respiração foliar e radicular são necessárias para melhor compreensão do comportamento dos ácidos orgânicos durante o estresse. |
id |
UFV_eb76878408340b7d427bfec81522ebc1 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:locus.ufv.br:123456789/27546 |
network_acronym_str |
UFV |
network_name_str |
LOCUS Repositório Institucional da UFV |
repository_id_str |
2145 |
spelling |
Ribeiro, Patrícia Curyhttp://lattes.cnpq.br/1324659681042980Oliveira, Juraci Alves de2020-02-04T18:09:31Z2020-02-04T18:09:31Z2019-02-26RIBEIRO, Patrícia Cury. Evaluation of arsenic tolerance in Pistia stratiotes L. (ARACEAE): photosynthetic and respiratory metabolism. 2019. 61 f. Dissertação (Mestrado em Fisiologia Vegetal) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. 2019.https://locus.ufv.br//handle/123456789/27546O arsênio (As) é um elemento tóxico conhecido por prejudicar o desenvolvimento e o crescimento das plantas, além de desencadear várias alterações fisiológicas quando absorvido. As plantas, cultivadas em solução nutritiva, pH 6,5 e 1⁄2 força iônica, foram expostas em dois tratamentos por 24, 48 e 72 horas: controle (somente solução nutritiva) e As (1,5 mg L -1 ). Após cada dia, uma parte do experimento foi coletada para análises fisiológicas posteriores. As plantas expostas a As apresentaram menor ganho de biomassa ao longo dos dias, como efeito dos danos causados pelo contaminante nas folhas e raízes. Entre as partes analisadas das plantas, as raízes acumularam mais As e as menores concentrações foram encontradas nas folhas. Ao ser absorvido pelas raízes e translocado para as folhas, o As causou alterações na fotossíntese, respiração, fotorrespiração e, por sua vez, alterações na síntese e no acúmulo de carboidratos também foram observadas. Entre os efeitos do As sobre o metabolismo, as folhas apresentaram diminuição nos teores de proteínas e aumento nos teores de aminoácidos, enquanto os açúcares e o amido se acumularam. As raízes, no entanto, apresentaram decréscimo nas concentrações de proteínas, aminoácidos e açúcares, principalmente após 24 horas. A concentração de amido diminuiu nas raízes durante as 72 horas de exposição ao estresse. Embora os pigmentos não tenham apresentado diferenças entre o controle e o As, a taxa de assimilação líquida de CO 2 e a eficiência do fotossistema II declinaram na presença do contaminante. As taxas de fotorrespiração e carboxilação / oxigenação de Rubisco seguiram o padrão dos parâmetros fotossintéticos e diminuíram com o estresse foliar devido a inibição de enzimas específicas na presença de As. Em contraste, a respiração noturna e mitocondrial foi maior nas folhas estressadas, possivelmente devido a semelhança química entre o arsenato e o fosfato, o que pode ter levado ao aumento da respiração e subsequente colapso ao longo do processo respiratório. Como conseqüência das mudanças observadas na fotossíntese e respiração causadas pelo estresse oxidativo, a atividade das enzimas TCA, intermediários de TCA e o balanço de NAD, NADH, NADP e NADPH também mostraram diferenças entre o controle e As. Nas folhas, houve um aumento na atividade das enzimas do ciclo de TCA, o que está de acordo com os resultados obtidos anteriormente para a respiração. Nas raízes, a atividade das enzimas diminuiu sob estresse. As concentrações de fumarato foram maiores em raízes e folhas contaminadas. No entanto, nas folhas com As, foi observado um aumento de malato, e para as raízes com As observou-se uma diminuição na concentração de malato, o que sugere que o malato pode ter sido desviado para outras vias dentro da célula. Entre os nucleotídeos de piridina, todos mostraram um aumento entre as folhas contaminadas e nas raízes, o NAD + não foi detectado. Provavelmente por não ter sido regenerado durante o processo respiratório para as raízes com As, não foi possível encontrar NAD + e, como conseqüência, foi observada a diminuição do NADH. As raízes apresentaram danos mais severos, o que pode ser explicado pelo maior acúmulo de As nessa parte da planta. Análises complementares relacionadas à respiração foliar e radicular são necessárias para melhor compreensão do comportamento dos ácidos orgânicos durante o estresse.Arsenic (As) is a toxic element known to impair the development and growth of plants, as well as triggering various physiological changes when absorbed by plants. The plants, cultivated in nutrient solution, pH 6,5 and 1⁄2 ionic strength, were exposed in two treatments for 24, 48 and 72 hours: control (nutrient solution only) and As (1.5 mg L -1 ). After each day, a part of the experiment was collected for later physiological analyzes. The plants exposed to As presented lower biomass gain over the days, as effect of the damages caused by the contaminant in both leaves and roots. Roots accumulated more As and lower concentrations were found in the leaves. Once As is absorbed by the roots and translocated to the leaves, As changes photosynthesis, respiration, photorespiration and in turn, changes in the synthesis and accumulation of carbohydrates were also observed. Among the effects of As on metabolism, leaves displayed decreased in proteins and increased amino acids contents, while sugars and starch were accumulated. In roots, however, decreases in the concentrations of proteins, amino acids and sugars, mainly after 24 hours were observed. Starch decreased in roots during the 72 hours of exposure to As. Although the pigments did not show differences between control and As, net assimilation rate and the efficiency of photosystem II declined in presence of As. The photorespiration and carboxylation/ oxygenation rates of Rubisco followed the photosynthetic parameters, and decreased leaf stress due to the inhibition of specific enzymes in the presence of As. In contrast, both dark and mitochondrial respiration were higher in stressed leaves, possibly due to the chemical similarity of arsenate to phosphate, which may have led to increased respiration and subsequent collapse throughout the respiratory process. As a consequence of the changes observed in photosynthesis and respiration caused by oxidative stress, the activity of TCA enzymes, TCA intermediates and the NAD, NADH, NADP and NADPH balance also showed differences between the control and As. In leaves, there was an increase in the activity of the enzymes of the TCA cycle, which is in agreement with the respiration results. In roots, the activity of enzymes decreased under stress. Fumarate concentrations were higher for contaminated roots and leaves. However, in leaves with As, an increase in malate was observed, and for roots with As was observed a decrease in the concentration of malate, which suggests that malate can be diverted to other pathways within the cell. Among the pyridine nucleotides, all showed an increase between the contaminated leaves and in roots, the NAD + was not detected. Probably it was not regenerated during the respiratory process in roots with As, and as a consequence, the decrease of NADH was observed. Roots were more severely damaged, which can be explained by the greater accumulation of As in this part of the plant. Complementary analyzes related to leaf and root respiration are necessary to better understand the behavior of organic acids during As stress.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorengUniversidade Federal de ViçosaFotossínteseRespiraçãoAtivação enzimáticaFisiologia VegetalEvaluation of arsenic tolerance in Pistia stratiotes L. (ARACEAE): photosynthetic and respiratory metabolismAvaliação da tolerância ao arsênio em Pistia stratiotes L. (ARACEAE): metabolismo fotossintético e respiratórioinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal de ViçosaDepartamento de Biologia GeralMestre em Fisiologia VegetalViçosa - MG2019-02-26Mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFVORIGINALtexto completo.pdftexto completo.pdftexto completoapplication/pdf1081421https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/27546/1/texto%20completo.pdf5eecb3a191e8a41ce9e34d0951563072MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/27546/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52123456789/275462020-02-27 11:15:34.146oai:locus.ufv.br:123456789/27546Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452020-02-27T14:15:34LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false |
dc.title.en.fl_str_mv |
Evaluation of arsenic tolerance in Pistia stratiotes L. (ARACEAE): photosynthetic and respiratory metabolism |
dc.title.pt-BR.fl_str_mv |
Avaliação da tolerância ao arsênio em Pistia stratiotes L. (ARACEAE): metabolismo fotossintético e respiratório |
title |
Evaluation of arsenic tolerance in Pistia stratiotes L. (ARACEAE): photosynthetic and respiratory metabolism |
spellingShingle |
Evaluation of arsenic tolerance in Pistia stratiotes L. (ARACEAE): photosynthetic and respiratory metabolism Ribeiro, Patrícia Cury Fotossíntese Respiração Ativação enzimática Fisiologia Vegetal |
title_short |
Evaluation of arsenic tolerance in Pistia stratiotes L. (ARACEAE): photosynthetic and respiratory metabolism |
title_full |
Evaluation of arsenic tolerance in Pistia stratiotes L. (ARACEAE): photosynthetic and respiratory metabolism |
title_fullStr |
Evaluation of arsenic tolerance in Pistia stratiotes L. (ARACEAE): photosynthetic and respiratory metabolism |
title_full_unstemmed |
Evaluation of arsenic tolerance in Pistia stratiotes L. (ARACEAE): photosynthetic and respiratory metabolism |
title_sort |
Evaluation of arsenic tolerance in Pistia stratiotes L. (ARACEAE): photosynthetic and respiratory metabolism |
author |
Ribeiro, Patrícia Cury |
author_facet |
Ribeiro, Patrícia Cury |
author_role |
author |
dc.contributor.authorLattes.pt-BR.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/1324659681042980 |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Ribeiro, Patrícia Cury |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Oliveira, Juraci Alves de |
contributor_str_mv |
Oliveira, Juraci Alves de |
dc.subject.pt-BR.fl_str_mv |
Fotossíntese Respiração Ativação enzimática |
topic |
Fotossíntese Respiração Ativação enzimática Fisiologia Vegetal |
dc.subject.cnpq.fl_str_mv |
Fisiologia Vegetal |
description |
O arsênio (As) é um elemento tóxico conhecido por prejudicar o desenvolvimento e o crescimento das plantas, além de desencadear várias alterações fisiológicas quando absorvido. As plantas, cultivadas em solução nutritiva, pH 6,5 e 1⁄2 força iônica, foram expostas em dois tratamentos por 24, 48 e 72 horas: controle (somente solução nutritiva) e As (1,5 mg L -1 ). Após cada dia, uma parte do experimento foi coletada para análises fisiológicas posteriores. As plantas expostas a As apresentaram menor ganho de biomassa ao longo dos dias, como efeito dos danos causados pelo contaminante nas folhas e raízes. Entre as partes analisadas das plantas, as raízes acumularam mais As e as menores concentrações foram encontradas nas folhas. Ao ser absorvido pelas raízes e translocado para as folhas, o As causou alterações na fotossíntese, respiração, fotorrespiração e, por sua vez, alterações na síntese e no acúmulo de carboidratos também foram observadas. Entre os efeitos do As sobre o metabolismo, as folhas apresentaram diminuição nos teores de proteínas e aumento nos teores de aminoácidos, enquanto os açúcares e o amido se acumularam. As raízes, no entanto, apresentaram decréscimo nas concentrações de proteínas, aminoácidos e açúcares, principalmente após 24 horas. A concentração de amido diminuiu nas raízes durante as 72 horas de exposição ao estresse. Embora os pigmentos não tenham apresentado diferenças entre o controle e o As, a taxa de assimilação líquida de CO 2 e a eficiência do fotossistema II declinaram na presença do contaminante. As taxas de fotorrespiração e carboxilação / oxigenação de Rubisco seguiram o padrão dos parâmetros fotossintéticos e diminuíram com o estresse foliar devido a inibição de enzimas específicas na presença de As. Em contraste, a respiração noturna e mitocondrial foi maior nas folhas estressadas, possivelmente devido a semelhança química entre o arsenato e o fosfato, o que pode ter levado ao aumento da respiração e subsequente colapso ao longo do processo respiratório. Como conseqüência das mudanças observadas na fotossíntese e respiração causadas pelo estresse oxidativo, a atividade das enzimas TCA, intermediários de TCA e o balanço de NAD, NADH, NADP e NADPH também mostraram diferenças entre o controle e As. Nas folhas, houve um aumento na atividade das enzimas do ciclo de TCA, o que está de acordo com os resultados obtidos anteriormente para a respiração. Nas raízes, a atividade das enzimas diminuiu sob estresse. As concentrações de fumarato foram maiores em raízes e folhas contaminadas. No entanto, nas folhas com As, foi observado um aumento de malato, e para as raízes com As observou-se uma diminuição na concentração de malato, o que sugere que o malato pode ter sido desviado para outras vias dentro da célula. Entre os nucleotídeos de piridina, todos mostraram um aumento entre as folhas contaminadas e nas raízes, o NAD + não foi detectado. Provavelmente por não ter sido regenerado durante o processo respiratório para as raízes com As, não foi possível encontrar NAD + e, como conseqüência, foi observada a diminuição do NADH. As raízes apresentaram danos mais severos, o que pode ser explicado pelo maior acúmulo de As nessa parte da planta. Análises complementares relacionadas à respiração foliar e radicular são necessárias para melhor compreensão do comportamento dos ácidos orgânicos durante o estresse. |
publishDate |
2019 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2019-02-26 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2020-02-04T18:09:31Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2020-02-04T18:09:31Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.citation.fl_str_mv |
RIBEIRO, Patrícia Cury. Evaluation of arsenic tolerance in Pistia stratiotes L. (ARACEAE): photosynthetic and respiratory metabolism. 2019. 61 f. Dissertação (Mestrado em Fisiologia Vegetal) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. 2019. |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://locus.ufv.br//handle/123456789/27546 |
identifier_str_mv |
RIBEIRO, Patrícia Cury. Evaluation of arsenic tolerance in Pistia stratiotes L. (ARACEAE): photosynthetic and respiratory metabolism. 2019. 61 f. Dissertação (Mestrado em Fisiologia Vegetal) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. 2019. |
url |
https://locus.ufv.br//handle/123456789/27546 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
eng |
language |
eng |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Viçosa |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Viçosa |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:LOCUS Repositório Institucional da UFV instname:Universidade Federal de Viçosa (UFV) instacron:UFV |
instname_str |
Universidade Federal de Viçosa (UFV) |
instacron_str |
UFV |
institution |
UFV |
reponame_str |
LOCUS Repositório Institucional da UFV |
collection |
LOCUS Repositório Institucional da UFV |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/27546/1/texto%20completo.pdf https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/27546/2/license.txt |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
5eecb3a191e8a41ce9e34d0951563072 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV) |
repository.mail.fl_str_mv |
fabiojreis@ufv.br |
_version_ |
1801213065788653568 |