Análise técnica e econômica do cultivo de Elaeis guineensis Jacq. em sistema agroflorestal
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | LOCUS Repositório Institucional da UFV |
Texto Completo: | https://locus.ufv.br//handle/123456789/28654 https://doi.org/10.47328/ufvbbt.2021.241 |
Resumo: | A palma-de-óleo (Elaeis guineensis Jacq.) é uma das espécies com maior produtividade de óleo, que apresenta potencial para diversos usos em setores industriais e de consumo. Apesar de elevada produtividade, sua produção inicia-se somente a partir do terceiro ano. Sistemas agroflorestais (SAFs), com culturas de ciclos curtos em sua composição, surgem como oportunidades para amortização de custos de implantação e manutenções iniciais, comumente elevados. O objetivo da pesquisa foi realizar uma análise técnica e econômica de sistemas agroflorestais com palma-de-óleo, em Tailândia, PA. O experimento foi composto por três modelos de SAFs e monocultivo da palma-de-óleo. No SAF A adotou-se o espaçamento tradicional para a palma-de-óleo (9 x 9 m em triângulo equilátero), sendo a cada 6 linhas retirada uma de modo a compor uma entrelinha de 15,6 m, gerando uma densidade de 127 plantas ha -1 , onde foram plantadas duas fileiras de cacau (Theobroma cacao L.) e andiroba (Carapa guianensis Aubl.), tendo nas demais entrelinhas cultivados milho (Zea mays L.) e feijão-caupi (Vigna unguiculata (L.) Walp.). O SAF B segue o mesmo arranjo, porém excluindo-se duas fileiras de palma-de-óleo, criando uma entrelinha de 23,4 m (110 plantas ha -1 ) para cultivo de três fileiras de cacau e andiroba. O SAF (C) foi planejado com composição mais diversificada de espécies, com palma-de-óleo em espaçamento tradicional sem exclusão de fileiras (142 plantas ha -1 ), com feijão-caupi e cacau + andiroba + margaridão (Tithonia diversifolia (Hemsl.) A. Gray) nas entrelinhas; e cacau, banana (Musa spp.) e macaxeira (Manihot esculenta Crantz) entre as plantas da palma-de-óleo em suas fileiras. Avaliou-se o desenvolvimento e crescimento da palma-de-óleo nos SAFs em relação ao monocultivo, com mensurações do número total de folhas, número de folhas emitidas a cada medição, diâmetro do coleto e altura das plantas. As produtividades do milho, silagem e grão, foram calculadas a partir do cultivo realizado no ano 2 dos SAFs A e B, e monocultivo. As demais culturas tiveram suas produtividades estimadas, baseando-se na densidade de plantas por área e percentual de áreas cultivadas, com base em registros de pesquisas regionais e da empresa Agropalma S/A (palma-de-óleo). Para análises financeiras e econômicas avaliaram-se os custos de implantação e manutenção dos SAFs e do monocultivo da palma-de-óleo, assim como as receitas. Consideraram-se preços de mercado local, taxa mínima de atratividade (TMA) de 6% e horizonte de 25 anos, para cálculo dos indicadores Valor Presente Líquido (VPL), Valor Anual Equivalente (VAE), Relação Benefício/Custo (B/C) e Taxa Interna de Retorno (TIR), assim como para análise de risco de investimento. Observou-se que o crescimento e o desenvolvimento da palma-de-óleo não apresentaram tendências em função do cultivo de milho e dos arranjos agroflorestais. As análises financeiras mostraram que as culturas anuais (milho silagem e feijão-caupi), durante os três primeiros anos, foram importantes para amortização das despesas referentes à implantação e manutenção dos SAFs A (61%), B (54%) e C (45%). Porém, tanto os SAFs quanto o monocultivo apresentaram valor positivo no fluxo de caixa descontado (TMA 6%) somente próximos ao sétimo ano. Os custos de colheita e adubação foram os mais expressivos, sendo que nestes elementos de custos os gastos com mão de obra e insumos apresentaram a maior porcentagem. Os indicadores mostram que os SAFs são economicamente viáveis, assim como o monocultivo da palma-de-óleo, com destaque para o SAF C que apresentou VPL de R$33.697,96 ha -1 e VAE de R$2.636,08 ha -1 . A análise de risco dos SAFs se mostra coerente com os indicadores financeiros, mostrando viabilidade econômica e nenhum (SAF C) ou muito baixo (SAF A (0,4%) e B (0,1%)) risco de investimento, enquanto o monocultivo possui risco de 7,8% do VPL ser negativo. Palavras-chave: Palma-de-óleo. Consórcio. Custos. Análise de risco. Amazônia. |
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Silva, Márcio Lopes daGonçalves, Lira Maria Sivieirohttp://lattes.cnpq.br/8478369956710009Oliveira Neto, Sílvio Nolasco de2022-02-11T14:36:43Z2022-02-11T14:36:43Z2021-07-19GONÇALVES, Lira Maria Sivieiro. Análise técnica e econômica do cultivo de Elaeis guineensis Jacq. em sistema agroflorestal. 2021. 74 f. Dissertação (Mestrado em Ciência Florestal) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. 2021.https://locus.ufv.br//handle/123456789/28654https://doi.org/10.47328/ufvbbt.2021.241A palma-de-óleo (Elaeis guineensis Jacq.) é uma das espécies com maior produtividade de óleo, que apresenta potencial para diversos usos em setores industriais e de consumo. Apesar de elevada produtividade, sua produção inicia-se somente a partir do terceiro ano. Sistemas agroflorestais (SAFs), com culturas de ciclos curtos em sua composição, surgem como oportunidades para amortização de custos de implantação e manutenções iniciais, comumente elevados. O objetivo da pesquisa foi realizar uma análise técnica e econômica de sistemas agroflorestais com palma-de-óleo, em Tailândia, PA. O experimento foi composto por três modelos de SAFs e monocultivo da palma-de-óleo. No SAF A adotou-se o espaçamento tradicional para a palma-de-óleo (9 x 9 m em triângulo equilátero), sendo a cada 6 linhas retirada uma de modo a compor uma entrelinha de 15,6 m, gerando uma densidade de 127 plantas ha -1 , onde foram plantadas duas fileiras de cacau (Theobroma cacao L.) e andiroba (Carapa guianensis Aubl.), tendo nas demais entrelinhas cultivados milho (Zea mays L.) e feijão-caupi (Vigna unguiculata (L.) Walp.). O SAF B segue o mesmo arranjo, porém excluindo-se duas fileiras de palma-de-óleo, criando uma entrelinha de 23,4 m (110 plantas ha -1 ) para cultivo de três fileiras de cacau e andiroba. O SAF (C) foi planejado com composição mais diversificada de espécies, com palma-de-óleo em espaçamento tradicional sem exclusão de fileiras (142 plantas ha -1 ), com feijão-caupi e cacau + andiroba + margaridão (Tithonia diversifolia (Hemsl.) A. Gray) nas entrelinhas; e cacau, banana (Musa spp.) e macaxeira (Manihot esculenta Crantz) entre as plantas da palma-de-óleo em suas fileiras. Avaliou-se o desenvolvimento e crescimento da palma-de-óleo nos SAFs em relação ao monocultivo, com mensurações do número total de folhas, número de folhas emitidas a cada medição, diâmetro do coleto e altura das plantas. As produtividades do milho, silagem e grão, foram calculadas a partir do cultivo realizado no ano 2 dos SAFs A e B, e monocultivo. As demais culturas tiveram suas produtividades estimadas, baseando-se na densidade de plantas por área e percentual de áreas cultivadas, com base em registros de pesquisas regionais e da empresa Agropalma S/A (palma-de-óleo). Para análises financeiras e econômicas avaliaram-se os custos de implantação e manutenção dos SAFs e do monocultivo da palma-de-óleo, assim como as receitas. Consideraram-se preços de mercado local, taxa mínima de atratividade (TMA) de 6% e horizonte de 25 anos, para cálculo dos indicadores Valor Presente Líquido (VPL), Valor Anual Equivalente (VAE), Relação Benefício/Custo (B/C) e Taxa Interna de Retorno (TIR), assim como para análise de risco de investimento. Observou-se que o crescimento e o desenvolvimento da palma-de-óleo não apresentaram tendências em função do cultivo de milho e dos arranjos agroflorestais. As análises financeiras mostraram que as culturas anuais (milho silagem e feijão-caupi), durante os três primeiros anos, foram importantes para amortização das despesas referentes à implantação e manutenção dos SAFs A (61%), B (54%) e C (45%). Porém, tanto os SAFs quanto o monocultivo apresentaram valor positivo no fluxo de caixa descontado (TMA 6%) somente próximos ao sétimo ano. Os custos de colheita e adubação foram os mais expressivos, sendo que nestes elementos de custos os gastos com mão de obra e insumos apresentaram a maior porcentagem. Os indicadores mostram que os SAFs são economicamente viáveis, assim como o monocultivo da palma-de-óleo, com destaque para o SAF C que apresentou VPL de R$33.697,96 ha -1 e VAE de R$2.636,08 ha -1 . A análise de risco dos SAFs se mostra coerente com os indicadores financeiros, mostrando viabilidade econômica e nenhum (SAF C) ou muito baixo (SAF A (0,4%) e B (0,1%)) risco de investimento, enquanto o monocultivo possui risco de 7,8% do VPL ser negativo. Palavras-chave: Palma-de-óleo. Consórcio. Custos. Análise de risco. Amazônia.The oil palm (Elaeis guineensis Jacq.) is one of the species with the highest oil productivity, which has potential for various uses in industrial and consumer sectors. Despite high productivity, its production only starts after the third year. Agroforestry systems (AFSs), with crops with short cycles in their composition, appear as opportunities to amortize the costs of implementation and initial maintenance, which are usually high. The objective of the research was to carry out a technical and economic analysis of palm oil agroforestry systems in Tailândia, PA. The experiment consisted of three models of AFSs and oil palm monoculture. In AFS A, the traditional spacing was adopted for the oil palm (9 x 9 m in an equilateral triangle), with one removed every 6 lines to form a 15.6 m spacing, generating a density of 127 plants ha -1 , where two rows of cocoa (Theobroma cacao L.) and andiroba (Carapa guianensis Aubl.) were planted, with corn (Zea mays L.) and cowpea (Vigna unguiculata (L.) Walp.) being cultivated in the other rows. AFS B follows the same arrangement, but excluding two rows of oil palm, creating a 23.4 m spacing (110 plants ha -1 ) for growing three rows of cocoa and andiroba. The AFS C was designed with a more diversified species composition, with oil palm in traditional spacing without excluding rows (142 plants ha -1 ), with cowpea and cocoa + andiroba + daisy (Tithonia diversifolia (Hemsl.) A. Gray) between the lines and cocoa, banana (Musa spp.) and cassava (Manihot esculenta Crantz) among the oil palm plants in their rows. The development and growth of oil palm in AFSs in relation to monoculture was evaluated, with measurements of the total number of leaves, number of leaves emitted at each measurement, diameter of the stem and plant height. Maize, silage and grain yields were calculated from the cultivation carried out in year 2 of AFSs A and B, and monoculture. The other crops had their yields estimated, based on the density of plants per area and percentage of cultivated areas, based on records of regional research and the company Agropalma S/A (palm oil). For financial and economic analyses, the costs of implantation and maintenance of the AFSs and the monoculture of oil palm were evaluated, as well as the revenues. Local market prices, Minimum Attractiveness Rate of Return (MARR) of 6% and a 25-year horizon were considered to calculate the Net Present Value (NPV), Equivalent Annual Cost (EAC), Benefit/Cost Ratio (B/C) and Internal Rate of Return (IRR), as well as for investment risk analysis. It was observed that the growth and development of oil palm did not show trends as a result of corn cultivation and agroforestry arrangements. The financial analyzes showed that the annual crops (corn silage and cowpea), during the first three years, were important for the amortization of expenses related to the implementation and maintenance of ASFs A (61%), B (54%) and C (45%). However, both AFSs and monocultures showed a positive value in the discounted cash flow (MARR 6%) only close to the seventh year. Harvesting and fertilizing costs were the most significant, and in these cost elements expenditure on labor and inputs had the highest percentage. The indicators show that the AFSs are economically viable, as well as the monoculture of oil palm, with emphasis on the AFS C, which presented a NPV of R$33.697,96 ha -1 and EAC of R$2.636,08 ha -1 . The risk analysis of AFSs is consistent with the financial indicators, there is economic feasibility and none (AFS C) or very low (AFS A (0.4%) and B (0.1%)) investment risk, while the monoculture has a risk of 7.8% of the NPV being negative. Keywords: Oil palm. Consortium. Costs. Risk analysis. Amazon.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal de ViçosaPalmeira oleaginosaDendezeiroCultivo consorciadoCustosAvaliação de riscosSilviculturaAnálise técnica e econômica do cultivo de Elaeis guineensis Jacq. em sistema agroflorestalTechnical and economic analysis of Elaeis guineensis Jacq. in agroforestry systeminfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal de ViçosaDepartamento de Engenharia FlorestalMestre em Ciência FlorestalViçosa - MG2021-07-19Mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFVORIGINALtexto completo.pdftexto completo.pdftexto completoapplication/pdf1223692https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/28654/1/texto%20completo.pdf41ba4df27ea2abce065d0c9a3bf73906MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/28654/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52123456789/286542022-02-11 11:37:08.141oai:locus.ufv.br:123456789/28654Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452022-02-11T14:37:08LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false |
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A palma-de-óleo (Elaeis guineensis Jacq.) é uma das espécies com maior produtividade de óleo, que apresenta potencial para diversos usos em setores industriais e de consumo. Apesar de elevada produtividade, sua produção inicia-se somente a partir do terceiro ano. Sistemas agroflorestais (SAFs), com culturas de ciclos curtos em sua composição, surgem como oportunidades para amortização de custos de implantação e manutenções iniciais, comumente elevados. O objetivo da pesquisa foi realizar uma análise técnica e econômica de sistemas agroflorestais com palma-de-óleo, em Tailândia, PA. O experimento foi composto por três modelos de SAFs e monocultivo da palma-de-óleo. No SAF A adotou-se o espaçamento tradicional para a palma-de-óleo (9 x 9 m em triângulo equilátero), sendo a cada 6 linhas retirada uma de modo a compor uma entrelinha de 15,6 m, gerando uma densidade de 127 plantas ha -1 , onde foram plantadas duas fileiras de cacau (Theobroma cacao L.) e andiroba (Carapa guianensis Aubl.), tendo nas demais entrelinhas cultivados milho (Zea mays L.) e feijão-caupi (Vigna unguiculata (L.) Walp.). O SAF B segue o mesmo arranjo, porém excluindo-se duas fileiras de palma-de-óleo, criando uma entrelinha de 23,4 m (110 plantas ha -1 ) para cultivo de três fileiras de cacau e andiroba. O SAF (C) foi planejado com composição mais diversificada de espécies, com palma-de-óleo em espaçamento tradicional sem exclusão de fileiras (142 plantas ha -1 ), com feijão-caupi e cacau + andiroba + margaridão (Tithonia diversifolia (Hemsl.) A. Gray) nas entrelinhas; e cacau, banana (Musa spp.) e macaxeira (Manihot esculenta Crantz) entre as plantas da palma-de-óleo em suas fileiras. Avaliou-se o desenvolvimento e crescimento da palma-de-óleo nos SAFs em relação ao monocultivo, com mensurações do número total de folhas, número de folhas emitidas a cada medição, diâmetro do coleto e altura das plantas. As produtividades do milho, silagem e grão, foram calculadas a partir do cultivo realizado no ano 2 dos SAFs A e B, e monocultivo. As demais culturas tiveram suas produtividades estimadas, baseando-se na densidade de plantas por área e percentual de áreas cultivadas, com base em registros de pesquisas regionais e da empresa Agropalma S/A (palma-de-óleo). Para análises financeiras e econômicas avaliaram-se os custos de implantação e manutenção dos SAFs e do monocultivo da palma-de-óleo, assim como as receitas. Consideraram-se preços de mercado local, taxa mínima de atratividade (TMA) de 6% e horizonte de 25 anos, para cálculo dos indicadores Valor Presente Líquido (VPL), Valor Anual Equivalente (VAE), Relação Benefício/Custo (B/C) e Taxa Interna de Retorno (TIR), assim como para análise de risco de investimento. Observou-se que o crescimento e o desenvolvimento da palma-de-óleo não apresentaram tendências em função do cultivo de milho e dos arranjos agroflorestais. As análises financeiras mostraram que as culturas anuais (milho silagem e feijão-caupi), durante os três primeiros anos, foram importantes para amortização das despesas referentes à implantação e manutenção dos SAFs A (61%), B (54%) e C (45%). Porém, tanto os SAFs quanto o monocultivo apresentaram valor positivo no fluxo de caixa descontado (TMA 6%) somente próximos ao sétimo ano. Os custos de colheita e adubação foram os mais expressivos, sendo que nestes elementos de custos os gastos com mão de obra e insumos apresentaram a maior porcentagem. Os indicadores mostram que os SAFs são economicamente viáveis, assim como o monocultivo da palma-de-óleo, com destaque para o SAF C que apresentou VPL de R$33.697,96 ha -1 e VAE de R$2.636,08 ha -1 . A análise de risco dos SAFs se mostra coerente com os indicadores financeiros, mostrando viabilidade econômica e nenhum (SAF C) ou muito baixo (SAF A (0,4%) e B (0,1%)) risco de investimento, enquanto o monocultivo possui risco de 7,8% do VPL ser negativo. Palavras-chave: Palma-de-óleo. Consórcio. Custos. Análise de risco. Amazônia. |
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