Desenvolvimento e padronização de teste imunoenzimático (ELISA) para determinação qualitativa e quantitativa da amilóide sérica A na espécie equina
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Data de Publicação: | 2023 |
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Resumo: | A amilóide sérica A (ASA) é considerada a proteína de fase aguda de maior relevância para a espécie equina. Sua utilização como marcador inflamatório é valiosa, auxiliando no diagnóstico, prognóstico e monitoramento da terapia instituída. Atualmente a mensuração dessa proteína é feita por meio de ELISA ou testes imunoturbidimétricos para mensuração da ASA humana e validados para equinos, além de não serem espécie-específicos os testes são importados. O objetivo do estudo foi desenvolver e padronizar um ensaio imunoenzimático (ELISA) para determinação qualitativa e quantitativa da Amiólide Sérica A (ASA) na espécie equina. Foram utilizados anticorpos policlonais anti-ASA equina produzidos em camundongos (Ac1) e coelhos (Ac2) e anti-IgG de camundongo (Ac3) – comercial. Foram testados soros de 32 equinos com doença inflamatória aguda na fase inicial, em processo de resolução, ou no pico da inflamação (GD) e 25 amostras de animais previamente avaliados e clinicamente saudáveis (GC). A cinética da ASAeq foi observada na avaliação individual de três animais do GD em três momentos (D0 - chegada no hospital; D3- três dias após o início do tratamento; e D7 – sete dias após o início do tratamento). A concentração dos anticorpos para a construção da curva padrão foram Ac1-1:80; Ac2- 1:100 e Ac3-1:10000. A diluição das amostras que melhor apresentou interação com os anticorpos padronizados foi 1:50. A média da DO 492nm obtida a partir das diluições seriadas da rASAeq com concentração inicial 150 µg/mL e a final 1,17 µg/mL, foram 0.787 e 0.040, respectivamente com R 2 = 0,9995. O cut off estabelecido foi de 0,06 DO 492nm . Valor iguais ou superiores a 0,06 foram considerados positivos e abaixo deste, considerados negativos. O teste apresentou sensibilidade e especificidade de 94 % e 92 %, respectivamente, acurácia de 93 % e valores preditivos positivos e negativos de 94 % e 92 %, respectivamente. O CV observado no inter-ensaio foi 6,1 % no GD e 9,6 % no GC e no intra- ensaio de 7,46 % no GD e 9,63 % no GC e limite de detecção de 0,067. O ASA-ELISA apresentou desempenho satisfatório servindo como base para o desenvolvimento de testes quantitativos automatizados, bem como o desenvolvimento de testes semiquantitativos espécie- específicos que possam ser utilizados no campo. Palavras-chave: Proteína. Fase aguda. Inflamação. Cavalo. Imunoensaio. |
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Oliveira, Leandro Licursi deSouto, Pollyanna Cordeirohttp://lattes.cnpq.br/3791026846961486Fonseca, Leandro Abreu da2023-05-15T14:21:16Z2023-05-15T14:21:16Z2023-03-02SOUTO, Pollyanna Cordeiro. Desenvolvimento e padronização de teste imunoenzimático (ELISA) para determinação qualitativa e quantitativa da amilóide sérica A na espécie equina. 2023. 57 f. Tese (Doutorado em Medicina Veterinária) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. 2023.https://locus.ufv.br//handle/123456789/30882https://doi.org/10.47328/ufvbbt.2023.136A amilóide sérica A (ASA) é considerada a proteína de fase aguda de maior relevância para a espécie equina. Sua utilização como marcador inflamatório é valiosa, auxiliando no diagnóstico, prognóstico e monitoramento da terapia instituída. Atualmente a mensuração dessa proteína é feita por meio de ELISA ou testes imunoturbidimétricos para mensuração da ASA humana e validados para equinos, além de não serem espécie-específicos os testes são importados. O objetivo do estudo foi desenvolver e padronizar um ensaio imunoenzimático (ELISA) para determinação qualitativa e quantitativa da Amiólide Sérica A (ASA) na espécie equina. Foram utilizados anticorpos policlonais anti-ASA equina produzidos em camundongos (Ac1) e coelhos (Ac2) e anti-IgG de camundongo (Ac3) – comercial. Foram testados soros de 32 equinos com doença inflamatória aguda na fase inicial, em processo de resolução, ou no pico da inflamação (GD) e 25 amostras de animais previamente avaliados e clinicamente saudáveis (GC). A cinética da ASAeq foi observada na avaliação individual de três animais do GD em três momentos (D0 - chegada no hospital; D3- três dias após o início do tratamento; e D7 – sete dias após o início do tratamento). A concentração dos anticorpos para a construção da curva padrão foram Ac1-1:80; Ac2- 1:100 e Ac3-1:10000. A diluição das amostras que melhor apresentou interação com os anticorpos padronizados foi 1:50. A média da DO 492nm obtida a partir das diluições seriadas da rASAeq com concentração inicial 150 µg/mL e a final 1,17 µg/mL, foram 0.787 e 0.040, respectivamente com R 2 = 0,9995. O cut off estabelecido foi de 0,06 DO 492nm . Valor iguais ou superiores a 0,06 foram considerados positivos e abaixo deste, considerados negativos. O teste apresentou sensibilidade e especificidade de 94 % e 92 %, respectivamente, acurácia de 93 % e valores preditivos positivos e negativos de 94 % e 92 %, respectivamente. O CV observado no inter-ensaio foi 6,1 % no GD e 9,6 % no GC e no intra- ensaio de 7,46 % no GD e 9,63 % no GC e limite de detecção de 0,067. O ASA-ELISA apresentou desempenho satisfatório servindo como base para o desenvolvimento de testes quantitativos automatizados, bem como o desenvolvimento de testes semiquantitativos espécie- específicos que possam ser utilizados no campo. Palavras-chave: Proteína. Fase aguda. Inflamação. Cavalo. Imunoensaio.Serum amyloid A (ASA) is considered the most relevant acute phase protein for the equine species. Its use as an inflammatory marker is valuable, assisting in the diagnosis, prognosis and monitoring of instituted therapy. Currently the measurement of this protein is made by ELISA or immunoturbidimetric tests for measurement of human ASA and validated for horses, in addition are not species-specific and are imported. The objective of the study was to develop and standardize an immunoenzymatic assay (ELISA) for qualitative and quantitative determination of Serum Amyloid A (ASA) in the equine species. Polyclonal anti-ASA equine antibodies produced in mice (Ac1) and rabbits (Ac2) and anti-IgG of mice (Ac3) - commercial were used. Serum sample from 32 horses with acute inflammatory disease were tested in the initial phase, in the process of resolution, or in the peak of inflammation (DG) and 25 samples of previously evaluated and clinically healthy animals (CG). The kinetics of ASAeq was observed in the individual evaluation of three DG animals at three times (D0 - arrival at the hospital; D3- three days after the beginning of treatment; and D7 - seven days after the beginning of treatment). The concentration of antibodies for the construction of the standard curve were Ac1-1:80; Ac2-1:100 and Ac3-1:10000. The dilution of the samples that best showed interaction with the standardized antibodies was 1:50. The mean DO 492nm obtained from serial dilutions of rASAeq with initial concentration 150 µg/mL and final concentration 1.17 µg/mL were 0.787 and 0.040, respectively with R2 = 0.9995. The established cut off was 0.06 DO 492nm . Values equal to or greater than 0.06 were considered positive and below this, considered negative. The test showed sensitivity and specificity of 94% and 92%, respectively, accuracy of 93% and positive and negative predictive values of 94% and 92%, respectively. The CV observed in the inter-assay was 6.1 % in GD and 9.6 % in GC and intra-assay of 7.46 % in GD and 9.63 % in GC and detection limit of 0.067. The ASA-ELISA presented satisfactory performance serving as a basis for the development of automated quantitative tests, as well as the development of species-specific semi-quantitative tests that can be used in the field. Keywords: Protein. Acute phase. Inflammation. Horse Immunoassay.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal de ViçosaMedicina VeterináriaCavalosImunidadeTécnicas imunoenzimáticasProteína amiloide A séricaPatologia Clínica AnimalDesenvolvimento e padronização de teste imunoenzimático (ELISA) para determinação qualitativa e quantitativa da amilóide sérica A na espécie equinaDevelopment and standardization of immunoenzymatic test (ELISA) for qualitative and quantitative determination of serum amyloid A in the equine speciesinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisUniversidade Federal de ViçosaDepartamento de VeterináriaDoutor em Medicina VeterináriaViçosa - MG2023-03-02Doutoradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFVORIGINALtexto completo.pdftexto completo.pdftexto completoapplication/pdf930328https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/30882/1/texto%20completo.pdff63ff272f8c1dee892636992dd2540e1MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/30882/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52123456789/308822023-05-15 11:21:16.45oai:locus.ufv.br:123456789/30882Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452023-05-15T14:21:16LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false |
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