Tolerância de híbridos de milho Bt em cultivos comerciais a enfezamento, cigarrinha e lagarta

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Bessa, Katyuscia Ferreira Lavrins
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: LOCUS Repositório Institucional da UFV
Texto Completo: https://locus.ufv.br//handle/123456789/29200
https://doi.org/10.47328/ufvbbt.2021.189
Resumo: Os enfezamentos de milho (Zea mays), causados por patógenos (molicutes) disseminados pela cigarrinha do milho Dalbulus maidis (Hemiptera: Cicadelidae), têm sido um desafio para a defesa sanitária vegetal de muitos países americanos. Isso se deve às perdas causadas na produção do cereal, problema que também representa um risco fitossanitário para outras regiões do mundo. A maioria dos híbridos de milho cultivados no Brasil atualmente expressa transgenes de Bacillus thuringiensis (Bt), visando controle de lagarta do cartucho (Spodoptera frugiperda), mas muitas das lavouras requerem proteção extra contra a cigarrinha do milho para controlar a epidemia de enfezamentos do milho. Objetivou-se neste trabalho avaliar a tolerância dos híbridos comerciais de milho Bt aos enfezamentos ou infestação pela cigarrinha e lagarta. Durante a segunda safra (safrinha) de 2019/2020, foram estudados campos de milho em três localidades (fazendas) no sudoeste de Goiás para selecionar híbridos de milho tolerantes aos enfezamentos entre oito daqueles híbridos comumente cultivados no país. A densidade populacional da cigarrinha do milho, a intensidade da injúria foliar pela lagarta do cartucho e a produção das plantas foram contabilizadas. Os níveis populacionais do inseto vetor nas lavouras de milho foram relativamente baixos, 11–14 cigarrinhas por 10 plantas. Maior densidade populacional do vetor ocorreu nas plantas dos híbridos DKB335PRO3, DKB360PRO3 e AG8480PRO3. Os híbridos com maior incidência (porcentagem de plantas sintomáticas) de enfezamento foram MG593PWU, NK555VIP3 e B2401PWU. Aqueles de maior produtividade foram DKB360PRO3, KB335PRO3 e DKB2550PRO3. Não se observou correlação significativa entre os níveis populacionais da cigarrinha com a incidência de enfezamentos, mas esta última correlacionou-se negativamente com a produtividade de grãos. As plantas de milho que possuíam as tecnologias transgênicas Bt PWU e VIP3 praticamente não apresentaram injúrias da lagarta do cartucho. As plantas de milho com a tecnologia Bt PRO3 apresentaram raspagens nas folhas, com nota ≤ 3 na escala Davis, mas essa injúria não interferiu na produtividade de grãos pelas plantas. Esses resultados são importantes para atualizar o conhecimento sobre tolerância de híbridos de milho aos enfezamentos, fornecendo informações que auxiliarão produtores e profissionais a escolher híbridos adequados dependendo do risco de epidemia de enfezamento na região ou safra. Palavras-chave: Zea mays. Resistência. cigarrinha do milho. Molicute. Vírus. Infestação. incidência/severidade. produtividade de grãos.
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spelling Bessa, Katyuscia Ferreira Lavrinshttp://lattes.cnpq.br/0447670785647164Pereira, Eliseu José Guedes2022-06-21T12:20:58Z2022-06-21T12:20:58Z2021-08-07BESSA, Katyuscia Ferreira Lavrins. Tolerância de híbridos de milho Bt em cultivos comerciais a enfezamento, cigarrinha e lagarta. 2021. 37 f. Dissertação (Mestrado em Defesa Sanitária Vegetal) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. 2021.https://locus.ufv.br//handle/123456789/29200https://doi.org/10.47328/ufvbbt.2021.189Os enfezamentos de milho (Zea mays), causados por patógenos (molicutes) disseminados pela cigarrinha do milho Dalbulus maidis (Hemiptera: Cicadelidae), têm sido um desafio para a defesa sanitária vegetal de muitos países americanos. Isso se deve às perdas causadas na produção do cereal, problema que também representa um risco fitossanitário para outras regiões do mundo. A maioria dos híbridos de milho cultivados no Brasil atualmente expressa transgenes de Bacillus thuringiensis (Bt), visando controle de lagarta do cartucho (Spodoptera frugiperda), mas muitas das lavouras requerem proteção extra contra a cigarrinha do milho para controlar a epidemia de enfezamentos do milho. Objetivou-se neste trabalho avaliar a tolerância dos híbridos comerciais de milho Bt aos enfezamentos ou infestação pela cigarrinha e lagarta. Durante a segunda safra (safrinha) de 2019/2020, foram estudados campos de milho em três localidades (fazendas) no sudoeste de Goiás para selecionar híbridos de milho tolerantes aos enfezamentos entre oito daqueles híbridos comumente cultivados no país. A densidade populacional da cigarrinha do milho, a intensidade da injúria foliar pela lagarta do cartucho e a produção das plantas foram contabilizadas. Os níveis populacionais do inseto vetor nas lavouras de milho foram relativamente baixos, 11–14 cigarrinhas por 10 plantas. Maior densidade populacional do vetor ocorreu nas plantas dos híbridos DKB335PRO3, DKB360PRO3 e AG8480PRO3. Os híbridos com maior incidência (porcentagem de plantas sintomáticas) de enfezamento foram MG593PWU, NK555VIP3 e B2401PWU. Aqueles de maior produtividade foram DKB360PRO3, KB335PRO3 e DKB2550PRO3. Não se observou correlação significativa entre os níveis populacionais da cigarrinha com a incidência de enfezamentos, mas esta última correlacionou-se negativamente com a produtividade de grãos. As plantas de milho que possuíam as tecnologias transgênicas Bt PWU e VIP3 praticamente não apresentaram injúrias da lagarta do cartucho. As plantas de milho com a tecnologia Bt PRO3 apresentaram raspagens nas folhas, com nota ≤ 3 na escala Davis, mas essa injúria não interferiu na produtividade de grãos pelas plantas. Esses resultados são importantes para atualizar o conhecimento sobre tolerância de híbridos de milho aos enfezamentos, fornecendo informações que auxiliarão produtores e profissionais a escolher híbridos adequados dependendo do risco de epidemia de enfezamento na região ou safra. Palavras-chave: Zea mays. Resistência. cigarrinha do milho. Molicute. Vírus. Infestação. incidência/severidade. produtividade de grãos.Corn stunt disease, caused by pathogens (mollicutes) spread by the corn leafhopper Dalbulus maidis (Hemiptera: Cicadelidae), has been a challenge to plant health in many American countries. That is due to the yield losses caused in maize production (Zea mays), and the problem may threat to other regions of the world. The majority of maize hybrids grown in Brazil currently expresses Bacillus thuringiensis (Bt) transgenes, useful against the fall armyworm (Spodoptera frugiperda), but the fields often require extra crop protection against the corn leafhopper to control the spread of corn stunt disease. There can be commercial Bt maize hybrids that are relatively more tolerant to the corn stunt disease or infestation by the corn leafhopper, which was the hypothesis and objective of this research. During the second 2019/2020 growing season, maize fields in three localities (farms) in southwestern Goiás state, Brazil, were studied to select maize hybrids more tolerant to the corn stunt disease complex among eight maize hybrids commonly used in the country. The population density of the corn leafhopper, the foliar injury by the fall armyworm, and the grain yield were determined. Relatively low population density levels of the insect vector were observed in the maize fields, 11–14 leafhoppers per 10 plants. The highest population density of the insect vector occurred in plants of maize hybrids DKB335PRO3, DKB360PRO3, and AG8480PRO3. The fields of maize hybrids MG593PWU, NK555VIP3, and B2401PWU had higher incidence (i.e., greater percentage of symptomatic plants) of corn stunt disease. The fields of maize hybrids DKB360PRO3, KB335PRO3 and DKB2550PRO3 had greater grain yields. There was no significant correlation between the population levels of the corn leafhopper and the incidence of corn stunt disease, but the latter was negatively correlated with grain yield. Maize plants carrying the transgenic Bt technologies PWU and VIP3 had no foliar injury by fall armyworm larvae. PRO3 Bt maize plants had little larval scrapings on the leaves, with score ≤ 3 in the Davis rating scale, but this injury level did not reduce the grain yield of the plants. These results are important to update the knowledge about tolerance of maize hybrids to corn stunt disease, providing information which will help growers or crop consultants to select appropriate hybrids depending on the risk of corm stunt epidemic in the region or growing season. Keywords: Zea mays. Resistance. corn leafhopper. Mollicute. Virus. Infestation. incidence/severity. maize grain yield.porUniversidade Federal de ViçosaMilho - Resistência a doenças e pragasMolicutesMilho - ComercializaçãoEntomologia AgrícolaTolerância de híbridos de milho Bt em cultivos comerciais a enfezamento, cigarrinha e lagartaTolerance of Bt corn hybrids in commercial crops to stunning, little cutler and caterpillarinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal de ViçosaDepartamento de EntomologiaMestre em Defesa Sanitária VegetalViçosa - MG2021-08-07Mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFVORIGINALtexto completo.pdftexto completo.pdftexto completoapplication/pdf475657https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/29200/1/texto%20completo.pdfb38aa43a95e360d819bb8d4689f79123MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/29200/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52123456789/292002022-06-21 09:25:36.089oai:locus.ufv.br:123456789/29200Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452022-06-21T12:25:36LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false
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