Geotecnologia como ferramenta de análise para a conservação de Callithrix aurita É. Geoffroy, 1812 (primates: Callitrichidae)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Santana Neto, Vicente Paulo
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: LOCUS Repositório Institucional da UFV
Texto Completo: https://locus.ufv.br//handle/123456789/30368
https://doi.org/10.47328/ufvbbt.2022.474
Resumo: Os primatas estão entre os grupos de mamíferos mais ameaçados no mundo, com mais da metade de suas espécies em risco de extinção, sendo o Callithrix aurita (sagui-da-serra-escuro ou macaco aurita) uma delas. A perda de habitat, fragmentação da floresta, competição e hibridação com outras espécies de saguis são as principais causas para seu atual estado de conservação. A compreensão da paisagem e a definição de corredores ecológicos são estratégias eficazes para a conservação da biodiversidade. O trabalho teve como objetivo avaliar a estrutura da paisagem e realizar uma pré-seleção de fragmentos mais adequados para a reintrodução de Callithrix aurita no município de Viçosa – MG e definir corredores ecológicos entre estes fragmentos selecionados serem ambiente SIG. Foi realizada a classificação de uso e cobertura de solo (UCS) para o município pelo método de segmentação. A partir da UCS, foram calculadas 10 métricas de ecologia de paisagem para os fragmentos nativos, discriminando em três classes de tamanho: menor que 11 ha; entre 11 e 40 ha; e maior que 40 ha, conforme a área de vida dos auritas. Posteriormente, foram selecionados fragmentos florestais com uma distância maior de 3 km dos fragmentos com presença de híbridos, e área entre 11 e 40 ha. Em seguida, foram realizadas visitas a campo nos fragmentos selecionados a fim de se verificar a presença ou ausência de auritas ou híbridos a partir do método adaptado de transectos lineares combinados com playback. A área de estudo apresentou uma predominância de áreas de pastagem e florestas nativas. Os fragmentos de 11 a 40 hectares representaram 13,09% da área florestal, e somente 4,36% do número de fragmentos nativos. Além disso, apresentaram menores valores nas métricas de borda, e um valor intermediário na métrica de forma, se comparado às demais classes. Também apresentou uma área nuclear de 30,24% e uma distância média do vizinho mais próximo de 511,35 m, entretanto, se avaliada a fisionomia florestal como um todo, o índice reduziu para 52,96 metros. Foram selecionados quatro fragmentos, sendo encontrados saguis híbridos em três destes. e nenhum indivíduo de aurita. Para a definição dos corredores ecológicos, foram utilizadas as variáveis UCS, Áreas de Preservação Permanente (APP), Estradas e Declividade. Foram calculados os custos para cada uma das classes a partir do método Processo Analítico Hierárquico, para a definição do caminho de menor custo. Foi definida uma largura de 60 m para os corredores ecológicos. Os corredores ecológicos definidos apresentaram um comprimento de 2292,15 metros, e área de 13,95 hectares, com predominância de florestas nativas e pastagens. O estudo apresentou uma área fragmentada com poucos fragmentos mostrando-se adequados para a reintrodução de auritas, das considerando métricas de paisagem. Devido à proximidade dos fragmentos, a elaboração de corredores ecológicos interligando os mesmos se torna uma opção viável para auxiliar na dispersão dos indivíduos. Ademais, é importante ressaltar que a reintrodução de auritas está condicionada ao controle de híbridos na região, enquanto que para a implantação dos corredores é importante que haja uma recuperação da vegetação nativa e adaptação à paisagem local. Palavras-chave: Ecologia. Floresta Atlântica. Geoprocessamento. Primatas. Saguis.
id UFV_ef104d7961b4b7047a4154748ae5bc22
oai_identifier_str oai:locus.ufv.br:123456789/30368
network_acronym_str UFV
network_name_str LOCUS Repositório Institucional da UFV
repository_id_str 2145
spelling Melo, Fabiano Rodrigues deSantana Neto, Vicente Paulohttp://lattes.cnpq.br/4921535382973472Lorenzon, Alexandre Simões2022-12-23T16:10:47Z2022-12-23T16:10:47Z2022-08-19SANTANA NETO, Vicente Paulo. Geotecnologia como ferramenta de análise para a conservação de Callithrix aurita É. Geoffroy, 1812 (primates: Callitrichidae). 2022. 58 f. Dissertação (Mestrado em Ciência Florestal) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. 2022.https://locus.ufv.br//handle/123456789/30368https://doi.org/10.47328/ufvbbt.2022.474Os primatas estão entre os grupos de mamíferos mais ameaçados no mundo, com mais da metade de suas espécies em risco de extinção, sendo o Callithrix aurita (sagui-da-serra-escuro ou macaco aurita) uma delas. A perda de habitat, fragmentação da floresta, competição e hibridação com outras espécies de saguis são as principais causas para seu atual estado de conservação. A compreensão da paisagem e a definição de corredores ecológicos são estratégias eficazes para a conservação da biodiversidade. O trabalho teve como objetivo avaliar a estrutura da paisagem e realizar uma pré-seleção de fragmentos mais adequados para a reintrodução de Callithrix aurita no município de Viçosa – MG e definir corredores ecológicos entre estes fragmentos selecionados serem ambiente SIG. Foi realizada a classificação de uso e cobertura de solo (UCS) para o município pelo método de segmentação. A partir da UCS, foram calculadas 10 métricas de ecologia de paisagem para os fragmentos nativos, discriminando em três classes de tamanho: menor que 11 ha; entre 11 e 40 ha; e maior que 40 ha, conforme a área de vida dos auritas. Posteriormente, foram selecionados fragmentos florestais com uma distância maior de 3 km dos fragmentos com presença de híbridos, e área entre 11 e 40 ha. Em seguida, foram realizadas visitas a campo nos fragmentos selecionados a fim de se verificar a presença ou ausência de auritas ou híbridos a partir do método adaptado de transectos lineares combinados com playback. A área de estudo apresentou uma predominância de áreas de pastagem e florestas nativas. Os fragmentos de 11 a 40 hectares representaram 13,09% da área florestal, e somente 4,36% do número de fragmentos nativos. Além disso, apresentaram menores valores nas métricas de borda, e um valor intermediário na métrica de forma, se comparado às demais classes. Também apresentou uma área nuclear de 30,24% e uma distância média do vizinho mais próximo de 511,35 m, entretanto, se avaliada a fisionomia florestal como um todo, o índice reduziu para 52,96 metros. Foram selecionados quatro fragmentos, sendo encontrados saguis híbridos em três destes. e nenhum indivíduo de aurita. Para a definição dos corredores ecológicos, foram utilizadas as variáveis UCS, Áreas de Preservação Permanente (APP), Estradas e Declividade. Foram calculados os custos para cada uma das classes a partir do método Processo Analítico Hierárquico, para a definição do caminho de menor custo. Foi definida uma largura de 60 m para os corredores ecológicos. Os corredores ecológicos definidos apresentaram um comprimento de 2292,15 metros, e área de 13,95 hectares, com predominância de florestas nativas e pastagens. O estudo apresentou uma área fragmentada com poucos fragmentos mostrando-se adequados para a reintrodução de auritas, das considerando métricas de paisagem. Devido à proximidade dos fragmentos, a elaboração de corredores ecológicos interligando os mesmos se torna uma opção viável para auxiliar na dispersão dos indivíduos. Ademais, é importante ressaltar que a reintrodução de auritas está condicionada ao controle de híbridos na região, enquanto que para a implantação dos corredores é importante que haja uma recuperação da vegetação nativa e adaptação à paisagem local. Palavras-chave: Ecologia. Floresta Atlântica. Geoprocessamento. Primatas. Saguis.Primates are among the most endangered mammal groups in the world, with more than half of their species at risk of extinction, being Callithrix aurita (buffy tufted-ear marmoset or aurita monkey) one of them. Habitat loss, forest fragmentation, competition and hybridization with other marmoset species are the main causes for its current conservation status. Understanding the landscape and defining wildlife corridors are effective strategies for conserving biodiversity. The work aimed to evaluate the landscape structure and carry out a pre-selection of the most suitable fragments for the reintroduction of Callithrix aurita in the municipality of Viçosa - MG and define ecological corridors between these selected fragments in the GIS environment. The land use/cover classification (LCU) of the municipality was made by the segmentation method. From the LCU, 10 landscape ecology metrics were calculated for the native fragments, discriminated into three size classes: smaller than 11 ha; between 11 and 40 ha; and greater than 40 ha, depending on the home range of the auritas. Subsequently, forest fragments were selected with a distance greater than 3 km from the fragments with the presence of hybrids, and an area between 11 and 40 ha. Then, field visits were carried out in the selected fragments to verify the presence or absence of auritas or hybrids using the adapted method of linear transects combined with playback. The study area showed a predominance of pasture areas and native forests. Fragments from 11 to 40 hectares represented 13.09% of the forest area and only 4.36% of the number of native fragments. In addition, they presented lower values in the edge metrics, and an intermediate value in the shape metric, when compared to the other classes. It also presented a core area of 30.24% and a mean nearest neighbor distance of 511.35 m, however, when evaluating the whole forest physiognomy, the index reduced to 52.96 meters. Four fragments were selected, and hybrid marmosets were found in three of the fragments. To define the ecological corridors, the variables LCU, Permanent Preservation Areas (PPA), Roads and Slope were used. The costs for each of the classes were calculated using the Analytical Hierarchy Process method, for the definition of the least cost path. A width of 60 m was defined for the ecological corridors. The ecological corridors defined had a 2292.15 meters length, and 13.95 hectares, with predominance of native forests and pastures. The study presented a fragmented site with few fragments for the reintroduction of Callithrix aurita, proving to be suitable for the reintroduction of auritas, if analyzed from the landscape metrics. Due to the proximity of the fragments, the elaboration of ecological corridors connecting them becomes a viable option to assist in the dispersion of individuals. Furthermore, it is important to emphasize that the reintroduction of auritas is conditioned to the control of hybrids in the region, while it is important to recover the native vegetation for the implementation of corridors and further adaptation to the local landscape. Keywords: Ecology. Atlantic Forest. Geoprocessing. Primates. Marmoset.Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e TecnológicoporUniversidade Federal de ViçosaCiência FlorestalSaguis - Ecologia - Mata AtlânticaSistemas de informação geográficaPrimatas - Habitat (Ecologia) - ConservaçãoFotointerpretação FlorestalGeotecnologia como ferramenta de análise para a conservação de Callithrix aurita É. Geoffroy, 1812 (primates: Callitrichidae)Geotechnology as an analysis tool for conservation of Callithrix aurita É. Geoffroy, 1812 (primates: Callitrichidae)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal de ViçosaDepartamento de Engenharia FlorestalMestre em Ciência FlorestalViçosa - MG2022-08-19Mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFVORIGINALtexto completo.pdftexto completo.pdftexto completoapplication/pdf2457760https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/30368/1/texto%20completo.pdfe17ef1419f49659ad6038a47a12efbc1MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/30368/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52123456789/303682022-12-23 13:10:47.899oai:locus.ufv.br:123456789/30368Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452022-12-23T16:10:47LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false
dc.title.pt-BR.fl_str_mv Geotecnologia como ferramenta de análise para a conservação de Callithrix aurita É. Geoffroy, 1812 (primates: Callitrichidae)
dc.title.en.fl_str_mv Geotechnology as an analysis tool for conservation of Callithrix aurita É. Geoffroy, 1812 (primates: Callitrichidae)
title Geotecnologia como ferramenta de análise para a conservação de Callithrix aurita É. Geoffroy, 1812 (primates: Callitrichidae)
spellingShingle Geotecnologia como ferramenta de análise para a conservação de Callithrix aurita É. Geoffroy, 1812 (primates: Callitrichidae)
Santana Neto, Vicente Paulo
Saguis - Ecologia - Mata Atlântica
Sistemas de informação geográfica
Primatas - Habitat (Ecologia) - Conservação
Fotointerpretação Florestal
title_short Geotecnologia como ferramenta de análise para a conservação de Callithrix aurita É. Geoffroy, 1812 (primates: Callitrichidae)
title_full Geotecnologia como ferramenta de análise para a conservação de Callithrix aurita É. Geoffroy, 1812 (primates: Callitrichidae)
title_fullStr Geotecnologia como ferramenta de análise para a conservação de Callithrix aurita É. Geoffroy, 1812 (primates: Callitrichidae)
title_full_unstemmed Geotecnologia como ferramenta de análise para a conservação de Callithrix aurita É. Geoffroy, 1812 (primates: Callitrichidae)
title_sort Geotecnologia como ferramenta de análise para a conservação de Callithrix aurita É. Geoffroy, 1812 (primates: Callitrichidae)
author Santana Neto, Vicente Paulo
author_facet Santana Neto, Vicente Paulo
author_role author
dc.contributor.authorLattes.pt-BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/4921535382973472
dc.contributor.none.fl_str_mv Melo, Fabiano Rodrigues de
dc.contributor.author.fl_str_mv Santana Neto, Vicente Paulo
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Lorenzon, Alexandre Simões
contributor_str_mv Lorenzon, Alexandre Simões
dc.subject.pt-BR.fl_str_mv Saguis - Ecologia - Mata Atlântica
Sistemas de informação geográfica
Primatas - Habitat (Ecologia) - Conservação
topic Saguis - Ecologia - Mata Atlântica
Sistemas de informação geográfica
Primatas - Habitat (Ecologia) - Conservação
Fotointerpretação Florestal
dc.subject.cnpq.fl_str_mv Fotointerpretação Florestal
description Os primatas estão entre os grupos de mamíferos mais ameaçados no mundo, com mais da metade de suas espécies em risco de extinção, sendo o Callithrix aurita (sagui-da-serra-escuro ou macaco aurita) uma delas. A perda de habitat, fragmentação da floresta, competição e hibridação com outras espécies de saguis são as principais causas para seu atual estado de conservação. A compreensão da paisagem e a definição de corredores ecológicos são estratégias eficazes para a conservação da biodiversidade. O trabalho teve como objetivo avaliar a estrutura da paisagem e realizar uma pré-seleção de fragmentos mais adequados para a reintrodução de Callithrix aurita no município de Viçosa – MG e definir corredores ecológicos entre estes fragmentos selecionados serem ambiente SIG. Foi realizada a classificação de uso e cobertura de solo (UCS) para o município pelo método de segmentação. A partir da UCS, foram calculadas 10 métricas de ecologia de paisagem para os fragmentos nativos, discriminando em três classes de tamanho: menor que 11 ha; entre 11 e 40 ha; e maior que 40 ha, conforme a área de vida dos auritas. Posteriormente, foram selecionados fragmentos florestais com uma distância maior de 3 km dos fragmentos com presença de híbridos, e área entre 11 e 40 ha. Em seguida, foram realizadas visitas a campo nos fragmentos selecionados a fim de se verificar a presença ou ausência de auritas ou híbridos a partir do método adaptado de transectos lineares combinados com playback. A área de estudo apresentou uma predominância de áreas de pastagem e florestas nativas. Os fragmentos de 11 a 40 hectares representaram 13,09% da área florestal, e somente 4,36% do número de fragmentos nativos. Além disso, apresentaram menores valores nas métricas de borda, e um valor intermediário na métrica de forma, se comparado às demais classes. Também apresentou uma área nuclear de 30,24% e uma distância média do vizinho mais próximo de 511,35 m, entretanto, se avaliada a fisionomia florestal como um todo, o índice reduziu para 52,96 metros. Foram selecionados quatro fragmentos, sendo encontrados saguis híbridos em três destes. e nenhum indivíduo de aurita. Para a definição dos corredores ecológicos, foram utilizadas as variáveis UCS, Áreas de Preservação Permanente (APP), Estradas e Declividade. Foram calculados os custos para cada uma das classes a partir do método Processo Analítico Hierárquico, para a definição do caminho de menor custo. Foi definida uma largura de 60 m para os corredores ecológicos. Os corredores ecológicos definidos apresentaram um comprimento de 2292,15 metros, e área de 13,95 hectares, com predominância de florestas nativas e pastagens. O estudo apresentou uma área fragmentada com poucos fragmentos mostrando-se adequados para a reintrodução de auritas, das considerando métricas de paisagem. Devido à proximidade dos fragmentos, a elaboração de corredores ecológicos interligando os mesmos se torna uma opção viável para auxiliar na dispersão dos indivíduos. Ademais, é importante ressaltar que a reintrodução de auritas está condicionada ao controle de híbridos na região, enquanto que para a implantação dos corredores é importante que haja uma recuperação da vegetação nativa e adaptação à paisagem local. Palavras-chave: Ecologia. Floresta Atlântica. Geoprocessamento. Primatas. Saguis.
publishDate 2022
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2022-12-23T16:10:47Z
dc.date.available.fl_str_mv 2022-12-23T16:10:47Z
dc.date.issued.fl_str_mv 2022-08-19
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv SANTANA NETO, Vicente Paulo. Geotecnologia como ferramenta de análise para a conservação de Callithrix aurita É. Geoffroy, 1812 (primates: Callitrichidae). 2022. 58 f. Dissertação (Mestrado em Ciência Florestal) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. 2022.
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://locus.ufv.br//handle/123456789/30368
dc.identifier.doi.pt-BR.fl_str_mv https://doi.org/10.47328/ufvbbt.2022.474
identifier_str_mv SANTANA NETO, Vicente Paulo. Geotecnologia como ferramenta de análise para a conservação de Callithrix aurita É. Geoffroy, 1812 (primates: Callitrichidae). 2022. 58 f. Dissertação (Mestrado em Ciência Florestal) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. 2022.
url https://locus.ufv.br//handle/123456789/30368
https://doi.org/10.47328/ufvbbt.2022.474
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Viçosa
dc.publisher.program.fl_str_mv Ciência Florestal
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Viçosa
dc.source.none.fl_str_mv reponame:LOCUS Repositório Institucional da UFV
instname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)
instacron:UFV
instname_str Universidade Federal de Viçosa (UFV)
instacron_str UFV
institution UFV
reponame_str LOCUS Repositório Institucional da UFV
collection LOCUS Repositório Institucional da UFV
bitstream.url.fl_str_mv https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/30368/1/texto%20completo.pdf
https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/30368/2/license.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv e17ef1419f49659ad6038a47a12efbc1
8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)
repository.mail.fl_str_mv fabiojreis@ufv.br
_version_ 1801212841601007616