Condutividade hidráulica de solos de Pernambuco em resposta à condutividade elétrica e RAS da água de irrigação

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Freire, Maria B. G. dos S.
Data de Publicação: 2003
Outros Autores: Ruiz, Hugo A., Ribeiro, Mateus R., Ferreira, Paulo A., Venegas, Victor H. Alvarez, Freire, Fernando J.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: LOCUS Repositório Institucional da UFV
Texto Completo: http://dx.doi.org/10.1590/S1415-43662003000100008
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/25409
Resumo: Objetivando-se avaliar a condutividade hidráulica em solos irrigados com águas de diferentes condutividades elétricas (CE) e relações de adsorção de sódio (RAS) realizaram-se ensaios em permeâmetros de coluna vertical e carga constante. Os tratamentos corresponderam a nove solos, três CE (175, 500 e 1.500 μS cm-1 ) e seis RAS (de 0 a 30 para solos arenosos, de 0 a 25 para solos de textura média e de 0 a 15 para solos de textura argilosa). De início, realizou-se o ajuste da relação Na:Ca no complexo de troca catiônico dos solos, utilizando-se soluções na concentração de 50 mmol c L-1 , nos níveis de RAS descritos; depois, determinou-se a condutividade hidráulica em meio saturado (K0 ) e se calculou a condutividade hidráulica relativa (K 0R ), atribuindo-se o valor de 100% à máxima K 0 média de cada solo. Os valores de K 0R foram relacionados com a CE e a RAS dos tratamentos impostos, ajustando-se superfícies de resposta. As correlações entre K 0 e a percentagem de sódio trocável (PST) indicaram relação inversa entre as duas variáveis, na maioria dos solos estudados. O incremento da RAS levou à diminuição da K 0R . Não foi possível se fixar um único valor de PST no estabelecimento de um limite para solos sódicos, devendo esta característica ser associada à CE da água de irrigação e a outras propriedades do solo, como textura e mineralogia.
id UFV_f4b09f1c6faf5ac847cfddc797cc47ca
oai_identifier_str oai:locus.ufv.br:123456789/25409
network_acronym_str UFV
network_name_str LOCUS Repositório Institucional da UFV
repository_id_str 2145
spelling Freire, Maria B. G. dos S.Ruiz, Hugo A.Ribeiro, Mateus R.Ferreira, Paulo A.Venegas, Victor H. AlvarezFreire, Fernando J.2019-05-23T11:48:47Z2019-05-23T11:48:47Z2003-011807-1929http://dx.doi.org/10.1590/S1415-43662003000100008http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/25409Objetivando-se avaliar a condutividade hidráulica em solos irrigados com águas de diferentes condutividades elétricas (CE) e relações de adsorção de sódio (RAS) realizaram-se ensaios em permeâmetros de coluna vertical e carga constante. Os tratamentos corresponderam a nove solos, três CE (175, 500 e 1.500 μS cm-1 ) e seis RAS (de 0 a 30 para solos arenosos, de 0 a 25 para solos de textura média e de 0 a 15 para solos de textura argilosa). De início, realizou-se o ajuste da relação Na:Ca no complexo de troca catiônico dos solos, utilizando-se soluções na concentração de 50 mmol c L-1 , nos níveis de RAS descritos; depois, determinou-se a condutividade hidráulica em meio saturado (K0 ) e se calculou a condutividade hidráulica relativa (K 0R ), atribuindo-se o valor de 100% à máxima K 0 média de cada solo. Os valores de K 0R foram relacionados com a CE e a RAS dos tratamentos impostos, ajustando-se superfícies de resposta. As correlações entre K 0 e a percentagem de sódio trocável (PST) indicaram relação inversa entre as duas variáveis, na maioria dos solos estudados. O incremento da RAS levou à diminuição da K 0R . Não foi possível se fixar um único valor de PST no estabelecimento de um limite para solos sódicos, devendo esta característica ser associada à CE da água de irrigação e a outras propriedades do solo, como textura e mineralogia.An experiment was carried out in permeameters provided on vertical soil columns with constant hydraulic head in order to evaluate the hydraulic conductivity of soils with contrasting characteristics, and treated with solutions of different electrical conductivities (EC) and sodium adsorption ratios (SAR). The treatments consisted of nine soils, three EC values (175, 500 and 1.500 μS cm-1 ) and six SAR values of the irrigation water (0 to 30 for sandy soils, 0 to 25 for medium textured soils, and 0 to 15 for clay textured soils). Initially, an adjustment of the Na:Ca ratio in the cation exchange complex was performed with solutions at concentration of 50 mmol c L-1 . The saturated hydraulic conductivity of soil (K 0 ) was measured and the relative hydraulic conductivity (K OR ) was determined, considering the maximum average K 0 values of each soil as 100%. The K OR values were related to CE and SAR of the treatments, by adjusting the response surfaces. The correlation between K 0 and the exchangeable sodium percentage (ESP) showed an inverse relationship between both variables in most of the studied soils. The increment in SAR resulted in the decrease of the K OR . It was not possible to define just one ESP value in order to establish a limit for sodic soils. ESP should be considered together with the EC of the irrigation water, as well as soil properties such as texture and mineralogy.porRevista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambientalv. 7, n. 1, p. 45-52, jan./ abr. 2003Solo sódicoCondutividade elétricaRelação de adsorção de sódioSodic soilElectrical conductivitySodium adsorption ratioCondutividade hidráulica de solos de Pernambuco em resposta à condutividade elétrica e RAS da água de irrigaçãoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFVORIGINALartigo.pdfartigo.pdfartigoapplication/pdf154238https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/25409/1/artigo.pdf41578a5e047647374017db975003d3d8MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/25409/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52123456789/254092019-05-23 08:51:04.177oai:locus.ufv.br:123456789/25409Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452019-05-23T11:51:04LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false
dc.title.pt-BR.fl_str_mv Condutividade hidráulica de solos de Pernambuco em resposta à condutividade elétrica e RAS da água de irrigação
title Condutividade hidráulica de solos de Pernambuco em resposta à condutividade elétrica e RAS da água de irrigação
spellingShingle Condutividade hidráulica de solos de Pernambuco em resposta à condutividade elétrica e RAS da água de irrigação
Freire, Maria B. G. dos S.
Solo sódico
Condutividade elétrica
Relação de adsorção de sódio
Sodic soil
Electrical conductivity
Sodium adsorption ratio
title_short Condutividade hidráulica de solos de Pernambuco em resposta à condutividade elétrica e RAS da água de irrigação
title_full Condutividade hidráulica de solos de Pernambuco em resposta à condutividade elétrica e RAS da água de irrigação
title_fullStr Condutividade hidráulica de solos de Pernambuco em resposta à condutividade elétrica e RAS da água de irrigação
title_full_unstemmed Condutividade hidráulica de solos de Pernambuco em resposta à condutividade elétrica e RAS da água de irrigação
title_sort Condutividade hidráulica de solos de Pernambuco em resposta à condutividade elétrica e RAS da água de irrigação
author Freire, Maria B. G. dos S.
author_facet Freire, Maria B. G. dos S.
Ruiz, Hugo A.
Ribeiro, Mateus R.
Ferreira, Paulo A.
Venegas, Victor H. Alvarez
Freire, Fernando J.
author_role author
author2 Ruiz, Hugo A.
Ribeiro, Mateus R.
Ferreira, Paulo A.
Venegas, Victor H. Alvarez
Freire, Fernando J.
author2_role author
author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Freire, Maria B. G. dos S.
Ruiz, Hugo A.
Ribeiro, Mateus R.
Ferreira, Paulo A.
Venegas, Victor H. Alvarez
Freire, Fernando J.
dc.subject.pt-BR.fl_str_mv Solo sódico
Condutividade elétrica
Relação de adsorção de sódio
Sodic soil
Electrical conductivity
Sodium adsorption ratio
topic Solo sódico
Condutividade elétrica
Relação de adsorção de sódio
Sodic soil
Electrical conductivity
Sodium adsorption ratio
description Objetivando-se avaliar a condutividade hidráulica em solos irrigados com águas de diferentes condutividades elétricas (CE) e relações de adsorção de sódio (RAS) realizaram-se ensaios em permeâmetros de coluna vertical e carga constante. Os tratamentos corresponderam a nove solos, três CE (175, 500 e 1.500 μS cm-1 ) e seis RAS (de 0 a 30 para solos arenosos, de 0 a 25 para solos de textura média e de 0 a 15 para solos de textura argilosa). De início, realizou-se o ajuste da relação Na:Ca no complexo de troca catiônico dos solos, utilizando-se soluções na concentração de 50 mmol c L-1 , nos níveis de RAS descritos; depois, determinou-se a condutividade hidráulica em meio saturado (K0 ) e se calculou a condutividade hidráulica relativa (K 0R ), atribuindo-se o valor de 100% à máxima K 0 média de cada solo. Os valores de K 0R foram relacionados com a CE e a RAS dos tratamentos impostos, ajustando-se superfícies de resposta. As correlações entre K 0 e a percentagem de sódio trocável (PST) indicaram relação inversa entre as duas variáveis, na maioria dos solos estudados. O incremento da RAS levou à diminuição da K 0R . Não foi possível se fixar um único valor de PST no estabelecimento de um limite para solos sódicos, devendo esta característica ser associada à CE da água de irrigação e a outras propriedades do solo, como textura e mineralogia.
publishDate 2003
dc.date.issued.fl_str_mv 2003-01
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2019-05-23T11:48:47Z
dc.date.available.fl_str_mv 2019-05-23T11:48:47Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://dx.doi.org/10.1590/S1415-43662003000100008
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/25409
dc.identifier.issn.none.fl_str_mv 1807-1929
identifier_str_mv 1807-1929
url http://dx.doi.org/10.1590/S1415-43662003000100008
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/25409
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.ispartofseries.pt-BR.fl_str_mv v. 7, n. 1, p. 45-52, jan./ abr. 2003
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental
publisher.none.fl_str_mv Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental
dc.source.none.fl_str_mv reponame:LOCUS Repositório Institucional da UFV
instname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)
instacron:UFV
instname_str Universidade Federal de Viçosa (UFV)
instacron_str UFV
institution UFV
reponame_str LOCUS Repositório Institucional da UFV
collection LOCUS Repositório Institucional da UFV
bitstream.url.fl_str_mv https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/25409/1/artigo.pdf
https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/25409/2/license.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 41578a5e047647374017db975003d3d8
8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)
repository.mail.fl_str_mv fabiojreis@ufv.br
_version_ 1801213010735267840