Consumo, digestibilidade e parâmetros ruminais em tourinhos Limousin-Nelore, suplementados durante a seca em pastagem diferida de Brachiaria decumbens Stapf

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Santos, Eduardo Destéfani Guimarães
Data de Publicação: 2004
Outros Autores: Paulino, Mário Fonseca, Valadares Filho, Sebastião de Campos, Lana, Rogério de Paula, Queiroz, Domingos Sávio, Fonseca, Dilermando Miranda da
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: LOCUS Repositório Institucional da UFV
Texto Completo: http://dx.doi.org/10.1590/S1516-35982004000300019
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/16050
Resumo: Este trabalho foi realizado com o objetivo de estudar a influência de concentrados com diferentes teores de energia sobre consumo, digestibilidade aparente da matéria seca, pH e concentração de amônia do líquido ruminal em cinco tourinhos F1 Limousin-Nelore, com 18 meses e 286 kg de peso médio, fistulados no esôfago e rúmen. Os animais foram mantidos em pastagem de Brachiaria decumbens, durante a seca, e receberam apenas sal mineralizado, ou um dos tratamentos constituídos de 1,49% de mistura mineral completa, 1,99% uréia e diferentes proporções de milho quebrado, farelo de soja e farelo de trigo, com média de 24% de PB e diferentes teores de carboidratos não fibrosos e de fibra em detergente neutro. Os suplementos foram fornecidos em quantidades equivalentes, em matéria original, a 1% do peso vivo (PV). O consumo de matéria seca (CMS) dos animais suplementados, média de 2,05% do PV (84,5 g MS/kg PV0,75), foi 42% maior que o CMS dos animais não suplementados, média de 1,44% do PV (57,7 g MS/kg PV0,75). O fornecimento de concentrados elevou em 55,4% a digestibilidade da MS e em 60,4% a concentração de energia digestível na dieta. O pH do líquido ruminal foi linear e negativamente influenciado pelo tratamento mais rico em milho quebrado, e linear e positivamente influenciado (P<0,05) pelo tratamento com maior proporção de farelo de trigo. A concentração de amônia ruminal manteve-se acima de 5 mg de nitrogênio/100 mL de líquido ruminal, com exceção do tratamento em que os animais receberam apenas sal mineralizado.
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Os animais foram mantidos em pastagem de Brachiaria decumbens, durante a seca, e receberam apenas sal mineralizado, ou um dos tratamentos constituídos de 1,49% de mistura mineral completa, 1,99% uréia e diferentes proporções de milho quebrado, farelo de soja e farelo de trigo, com média de 24% de PB e diferentes teores de carboidratos não fibrosos e de fibra em detergente neutro. Os suplementos foram fornecidos em quantidades equivalentes, em matéria original, a 1% do peso vivo (PV). O consumo de matéria seca (CMS) dos animais suplementados, média de 2,05% do PV (84,5 g MS/kg PV0,75), foi 42% maior que o CMS dos animais não suplementados, média de 1,44% do PV (57,7 g MS/kg PV0,75). O fornecimento de concentrados elevou em 55,4% a digestibilidade da MS e em 60,4% a concentração de energia digestível na dieta. O pH do líquido ruminal foi linear e negativamente influenciado pelo tratamento mais rico em milho quebrado, e linear e positivamente influenciado (P<0,05) pelo tratamento com maior proporção de farelo de trigo. A concentração de amônia ruminal manteve-se acima de 5 mg de nitrogênio/100 mL de líquido ruminal, com exceção do tratamento em que os animais receberam apenas sal mineralizado.The experiment was carried out to determine the supplements effects in the voluntary intake, digestibility, rumen pH and ammonia content of five 18 months old and 286 kg of live weight Nelore-Limousin young bulls, that received rumen and esophageal fistula. The treatments were: control, the animals received only mineral complex; and the others four were constituted by 1,49% of mineral complex, 1,99% of urea, and cracked corn, soybean meal and wheat bran different percentages. The treatments had 24% average crude protein, and non-fibrous carbohydrates and neutral detergent fiber different contents, and were provided on original matter basis, in amount equivalent to 1% of the weight. The animals that were submitted to the supplementary treatments exhibited similar DM intake and digestibility, and showed higher DMI and digestibility than the control group. The average dry matter intakes (DMI) were 2.05% live weight (LW) (84.5 g DM/kg LW.75) and 1.44% LW (57.7 g DM/kg LW.75) for supplemented animals and non-supplemented animals, respectively. The supplementation increased 42% the DMI, 55.4% the dry matter digestibility and 60.4% the digestible energy content, in respect the non-supplemented animals diet. The ruminal fluid pH was influenced linear and positively by treatment with wheat bran amount, and linear and negatively by treatment with 75% cracked corn. The concentration of ruminal ammonia stayed above 5 mg of nitrogen/100 ml of ruminal fluid, except for control treatment.porRevista Brasileira de Zootecniav.33, n.3, p.704-713, maio/junho 2004Amônia ruminalCapim-braquiáriaConsumo a pastopH do líquido ruminalSuplementação alimentarConsumo, digestibilidade e parâmetros ruminais em tourinhos Limousin-Nelore, suplementados durante a seca em pastagem diferida de Brachiaria decumbens Stapfinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFVORIGINAL21491.pdf21491.pdftexto completoapplication/pdf59421https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/16050/1/21491.pdf26efc2ba58f7e4fce5bb4d6402ee12b1MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/16050/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52THUMBNAIL21491.pdf.jpg21491.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg4459https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/16050/3/21491.pdf.jpga1550e47bbc9603ecc2d3acad5ecc0f3MD53123456789/160502018-01-02 22:00:44.479oai:locus.ufv.br:123456789/16050Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452018-01-03T01:00:44LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false
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