Five decades of black common bean genetic breeding in Brazil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Carneiro, José Eustáquio de Souza
Data de Publicação: 2016
Outros Autores: Barili, Leiri Daiane, Vale, Naine Martins do, Silva, Fabyano Fonseca e, Silva, Felipe Lopes da
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
Título da fonte: LOCUS Repositório Institucional da UFV
Texto Completo: http://dx.doi.org/10.1590/1983-40632016v4641371
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/17291
Resumo: O aumento na produtividade de grãos e em outras características agronômicas, em cultivares de feijão, se deve, em grande parte, ao seu melhoramento genético. Objetivou-se estimar o progresso genético para produtividade de grãos e outras características de importância agronômica de cultivares de feijão preto recomendadas por programas de melhoramento, no Brasil, de 1960 a 2013. O delineamento utilizado foi o de blocos ao acaso, com três repetições e 40 cultivares de feijão preto. As características avaliadas foram: produtividade e aparência de grãos, arquitetura de planta, número de vagens por planta e de grãos por vagem e massa de mil grãos. O progresso genético foi estimado com base nas médias das características ao longo dos anos, utilizando-se modelos lineares de regressão bissegmentada, os quais permitiram inferir sobre o ano exato em que o melhoramento do feijão preto começou a apresentar progresso genético significativo. Para produtividade de grãos, o progresso genético foi observado a partir de 1988, com ganho anual de 2,42 %. Melhorias também ocorreram para aparência de grãos (1,85 %), arquitetura de planta (1,35 %), número de vagens por planta (2,36 %) e de grãos por vagem (2,24 %) e massa de mil grãos (1,42 %), principalmente após 1989.
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O progresso genético foi estimado com base nas médias das características ao longo dos anos, utilizando-se modelos lineares de regressão bissegmentada, os quais permitiram inferir sobre o ano exato em que o melhoramento do feijão preto começou a apresentar progresso genético significativo. Para produtividade de grãos, o progresso genético foi observado a partir de 1988, com ganho anual de 2,42 %. Melhorias também ocorreram para aparência de grãos (1,85 %), arquitetura de planta (1,35 %), número de vagens por planta (2,36 %) e de grãos por vagem (2,24 %) e massa de mil grãos (1,42 %), principalmente após 1989.The increase in grain yield and other agronomic traits, in common bean cultivars, is due, in large part, to its genetic breeding. This study aimed at estimating the genetic progress for grain yield and other important agronomic traits in black common bean cultivars recommended by Brazilian breeding programs between 1960 and 2013. A randomized blocks design was used, with three replications and 40 black common bean cultivars. The following traits were evaluated: grain yield and appearance, plant architecture, number of pods per plant and seeds per pod and 1,000-seed weight. The genetic progress was estimated from the trait averages over the years, using bissegmented linear regression models that allowed the inference of the exact year in which the black common bean breeding began to present significant genetic progress. For grain yield, the genetic progress was observed from 1988, with an annual gain of 2.42 %. Improvements also occurred to grain appearance (1.85 %), plant architecture (1.35 %), number of pods per plant (2.36 %) and seeds per pod (2.24 %) and 1,000-seed weight (1.42 %), mainly after 1989.engPesquisa Agropecuária Tropicalv. 46, n. 3, p. 259-266, Jul./Sep. 2016Phaseolus vulgaris L.Genetic gainBissegmented regressionFive decades of black common bean genetic breeding in Brazilinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFVORIGINALartigo.pdfartigo.pdfTexto completoapplication/pdf332536https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/17291/1/artigo.pdf5dec35274c9946c4e196688584c4da89MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/17291/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52THUMBNAILartigo.pdf.jpgartigo.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg6972https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/17291/3/artigo.pdf.jpg5ddfdce6d9598cd644347a610eafb7a4MD53123456789/172912018-02-06 22:00:51.859oai:locus.ufv.br:123456789/17291Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452018-02-07T01:00:51LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false
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