Chemical and bioenergetic characterization of sorghum agronomic groups

Bibliographic Details
Main Author: Pimentel, Leonardo Duarte
Publication Date: 2017
Other Authors: Batista, Vanessa Aparecida Pereira, Barros, Angélica Fátima de, Teófilo, Reinaldo Francisco, Dias, Luiz Antônio dos Santos
Format: Article
Language: eng
Source: LOCUS Repositório Institucional da UFV
Download full: http://dx.doi.org/10.1590/1983-40632017v4749170
https://locus.ufv.br//handle/123456789/26521
Summary: A demanda e produção mundial de energia primária deverá crescer à taxa de 1,4 % ao ano, até 2035. No mesmo período, a produção de energias renováveis deverá crescer à taxa de 6,6 % ao ano, passando de 3 % para 9 % de energia primária mundial. Logo, a oferta de biocombustíveis assume papel estratégico para a segurança energética mundial. Neste contexto, o sorgo é uma alternativa promissora no setor bioenergético, devido às suas características agronômicas e adaptabilidade às condições edafoclimáticas limitantes. Objetivou-se avaliar o potencial produtivo de três grupos agronômicos de sorgo (biomassa, sacarino e forrageiro), bem como caracterizar quimicamente a biomassa desses materiais. Para isso, conduziu-se um experimento utilizando-se delineamento em blocos casualizados, no qual foram realizadas avaliações agronômicas, químicas (celulose, hemicelulose, lignina e cinzas) e teores de umidade. As cultivares de sorgo biomassa apresentaram alta produtividade (cerca de 30 t ha-1 de colmo seco), sendo, por isso, mais indicadas para a geração de biocombustíveis sólidos, isto é, queima direta. Já as cultivares de sorgo forrageiro apresentaram menor teor de lignina nos colmos, em relação às demais cultivares, sendo indicadas para a geração de biocombustíveis líquidos. Destaca-se, ainda, a possibilidade de produção de bioetanol de segunda geração a partir do bagaço de sorgo sacarino. Logo, o sorgo apresenta diferentes potenciais de uso que podem ser explorados pelo setor de bioenergia de acordo com o grupo agronômico e a parte física da planta.
id UFV_f81c724b11eff61cacb1db336cb85b95
oai_identifier_str oai:locus.ufv.br:123456789/26521
network_acronym_str UFV
network_name_str LOCUS Repositório Institucional da UFV
repository_id_str 2145
spelling Pimentel, Leonardo DuarteBatista, Vanessa Aparecida PereiraBarros, Angélica Fátima deTeófilo, Reinaldo FranciscoDias, Luiz Antônio dos Santos2019-08-07T14:23:21Z2019-08-07T14:23:21Z2017-101983-4063http://dx.doi.org/10.1590/1983-40632017v4749170https://locus.ufv.br//handle/123456789/26521A demanda e produção mundial de energia primária deverá crescer à taxa de 1,4 % ao ano, até 2035. No mesmo período, a produção de energias renováveis deverá crescer à taxa de 6,6 % ao ano, passando de 3 % para 9 % de energia primária mundial. Logo, a oferta de biocombustíveis assume papel estratégico para a segurança energética mundial. Neste contexto, o sorgo é uma alternativa promissora no setor bioenergético, devido às suas características agronômicas e adaptabilidade às condições edafoclimáticas limitantes. Objetivou-se avaliar o potencial produtivo de três grupos agronômicos de sorgo (biomassa, sacarino e forrageiro), bem como caracterizar quimicamente a biomassa desses materiais. Para isso, conduziu-se um experimento utilizando-se delineamento em blocos casualizados, no qual foram realizadas avaliações agronômicas, químicas (celulose, hemicelulose, lignina e cinzas) e teores de umidade. As cultivares de sorgo biomassa apresentaram alta produtividade (cerca de 30 t ha-1 de colmo seco), sendo, por isso, mais indicadas para a geração de biocombustíveis sólidos, isto é, queima direta. Já as cultivares de sorgo forrageiro apresentaram menor teor de lignina nos colmos, em relação às demais cultivares, sendo indicadas para a geração de biocombustíveis líquidos. Destaca-se, ainda, a possibilidade de produção de bioetanol de segunda geração a partir do bagaço de sorgo sacarino. Logo, o sorgo apresenta diferentes potenciais de uso que podem ser explorados pelo setor de bioenergia de acordo com o grupo agronômico e a parte física da planta.The global demand and production of primary energy is expected to grow at a rate of 1.4 % per year by 2035. In the same period, the production of renewable energy is expected to grow at a rate of 6.6 % per year, rising from 3 % to 9 % of world primary energy. Therefore, the biofuels supply assumes a strategic role for world energy security. In this context, sorghum is a promising alternative in the bioenergetic sector, due to its agronomic characteristics and adaptability to limiting edaphoclimatic conditions. This study aimed at evaluating the productive potential of three sorghum agronomic groups (biomass, saccharin and forage), as well as chemically characterizing the biomass of these materials. For that, a field experiment was carried out using a randomized block design, where agronomic and chemical characteristics (cellulose, hemicellulose, lignin and ash), as well as moisture contents, were evaluated. The biomass sorghum cultivars presented a high yield (about 30 t ha-1 of dry stalk), being, for this reason, more suitable for the generation of solid biofuels, i.e., direct burning. On the other hand, the forage sorghum cultivars presented a lower lignin content in the stalks, in relation to the other cultivars, being indicated for the generation of liquid biofuels. It is also worth mentioning the possibility of producing second-generation bioethanol from saccharin sorghum bagasse. Therefore, sorghum presents different use potentials that may be exploited by the bioenergy sector according to the agronomic group and plant physical part.engPesquisa Agropecuária Tropicalv. 47, n. 04, p. 424- 431, oct./ dec. 2017Sorghum bicolorBioenergyBiofuelBioenergiaBiocombustívelChemical and bioenergetic characterization of sorghum agronomic groupsinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFVORIGINALartigo.pdfartigo.pdfTexto completoapplication/pdf323838https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/26521/1/artigo.pdfcf9569cf167880e12c1c874cff5c47d8MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/26521/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52123456789/265212019-08-07 11:41:06.806oai:locus.ufv.br:123456789/26521Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452019-08-07T14:41:06LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false
dc.title.en.fl_str_mv Chemical and bioenergetic characterization of sorghum agronomic groups
title Chemical and bioenergetic characterization of sorghum agronomic groups
spellingShingle Chemical and bioenergetic characterization of sorghum agronomic groups
Pimentel, Leonardo Duarte
Sorghum bicolor
Bioenergy
Biofuel
Bioenergia
Biocombustível
title_short Chemical and bioenergetic characterization of sorghum agronomic groups
title_full Chemical and bioenergetic characterization of sorghum agronomic groups
title_fullStr Chemical and bioenergetic characterization of sorghum agronomic groups
title_full_unstemmed Chemical and bioenergetic characterization of sorghum agronomic groups
title_sort Chemical and bioenergetic characterization of sorghum agronomic groups
author Pimentel, Leonardo Duarte
author_facet Pimentel, Leonardo Duarte
Batista, Vanessa Aparecida Pereira
Barros, Angélica Fátima de
Teófilo, Reinaldo Francisco
Dias, Luiz Antônio dos Santos
author_role author
author2 Batista, Vanessa Aparecida Pereira
Barros, Angélica Fátima de
Teófilo, Reinaldo Francisco
Dias, Luiz Antônio dos Santos
author2_role author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Pimentel, Leonardo Duarte
Batista, Vanessa Aparecida Pereira
Barros, Angélica Fátima de
Teófilo, Reinaldo Francisco
Dias, Luiz Antônio dos Santos
dc.subject.pt-BR.fl_str_mv Sorghum bicolor
Bioenergy
Biofuel
Bioenergia
Biocombustível
topic Sorghum bicolor
Bioenergy
Biofuel
Bioenergia
Biocombustível
description A demanda e produção mundial de energia primária deverá crescer à taxa de 1,4 % ao ano, até 2035. No mesmo período, a produção de energias renováveis deverá crescer à taxa de 6,6 % ao ano, passando de 3 % para 9 % de energia primária mundial. Logo, a oferta de biocombustíveis assume papel estratégico para a segurança energética mundial. Neste contexto, o sorgo é uma alternativa promissora no setor bioenergético, devido às suas características agronômicas e adaptabilidade às condições edafoclimáticas limitantes. Objetivou-se avaliar o potencial produtivo de três grupos agronômicos de sorgo (biomassa, sacarino e forrageiro), bem como caracterizar quimicamente a biomassa desses materiais. Para isso, conduziu-se um experimento utilizando-se delineamento em blocos casualizados, no qual foram realizadas avaliações agronômicas, químicas (celulose, hemicelulose, lignina e cinzas) e teores de umidade. As cultivares de sorgo biomassa apresentaram alta produtividade (cerca de 30 t ha-1 de colmo seco), sendo, por isso, mais indicadas para a geração de biocombustíveis sólidos, isto é, queima direta. Já as cultivares de sorgo forrageiro apresentaram menor teor de lignina nos colmos, em relação às demais cultivares, sendo indicadas para a geração de biocombustíveis líquidos. Destaca-se, ainda, a possibilidade de produção de bioetanol de segunda geração a partir do bagaço de sorgo sacarino. Logo, o sorgo apresenta diferentes potenciais de uso que podem ser explorados pelo setor de bioenergia de acordo com o grupo agronômico e a parte física da planta.
publishDate 2017
dc.date.issued.fl_str_mv 2017-10
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2019-08-07T14:23:21Z
dc.date.available.fl_str_mv 2019-08-07T14:23:21Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://dx.doi.org/10.1590/1983-40632017v4749170
https://locus.ufv.br//handle/123456789/26521
dc.identifier.issn.none.fl_str_mv 1983-4063
identifier_str_mv 1983-4063
url http://dx.doi.org/10.1590/1983-40632017v4749170
https://locus.ufv.br//handle/123456789/26521
dc.language.iso.fl_str_mv eng
language eng
dc.relation.ispartofseries.pt-BR.fl_str_mv v. 47, n. 04, p. 424- 431, oct./ dec. 2017
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Pesquisa Agropecuária Tropical
publisher.none.fl_str_mv Pesquisa Agropecuária Tropical
dc.source.none.fl_str_mv reponame:LOCUS Repositório Institucional da UFV
instname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)
instacron:UFV
instname_str Universidade Federal de Viçosa (UFV)
instacron_str UFV
institution UFV
reponame_str LOCUS Repositório Institucional da UFV
collection LOCUS Repositório Institucional da UFV
bitstream.url.fl_str_mv https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/26521/1/artigo.pdf
https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/26521/2/license.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv cf9569cf167880e12c1c874cff5c47d8
8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)
repository.mail.fl_str_mv fabiojreis@ufv.br
_version_ 1798053057778417664