Análise dos quantis da temperatura mínima no Rio Grande do Sul e ligações com os setores da Concentração de Gelo Marinho Antártico
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Data de Publicação: | 2011 |
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Título da fonte: | LOCUS Repositório Institucional da UFV |
Texto Completo: | http://dx.doi.org/10.1590/S0102-77862011000100005 https://locus.ufv.br//handle/123456789/26439 |
Resumo: | A Antártica tem papel relevante no domínio da circulação atmosférica e oceânica devido às mudanças sazonais consideráveis na concentração de gelo marinho. Há importante modificação sazonal nas dimensões do gelo que circunda seu continente. Entretanto, poucos estudos têm investigado a relação da Concentração de Gelo Marinho Antártico (CGMA) com outros elementos climáticos. Dessa forma, o objetivo deste trabalho consistiu em examinar a existência de conexão entre a CGMA e as classes fria e quente da temperatura mínima diária, observada em algumas estações meteorológicas do Rio Grande do Sul (RS), no período de 1982 a 2005. Para isso, os dados de temperatura mínima foram transformados em classes fria e quente, por meio da técnica dos quantis, e correlacionados com os setores da CGMA. A cobertura de gelo marinho foi mínima (máxima) em fevereiro (setembro), tendo os setores do Mar de Weddell e de Ross apresentado cobertura significativa de maio a novembro. O coeficiente de correlação mostrou a existência de conexão entre as classes fria e quente da temperatura mínima diária e a CGMA, com destaque para a influência dos setores dos Mares de Weddell, Ross, Bellingshausen e Amundsen. |
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Blank, Dionis Mauri PenningMarques, Julio Renato QuevedoJustino, Flávio Barbosa2019-08-02T14:33:24Z2019-08-02T14:33:24Z2011-031982-4351http://dx.doi.org/10.1590/S0102-77862011000100005https://locus.ufv.br//handle/123456789/26439A Antártica tem papel relevante no domínio da circulação atmosférica e oceânica devido às mudanças sazonais consideráveis na concentração de gelo marinho. Há importante modificação sazonal nas dimensões do gelo que circunda seu continente. Entretanto, poucos estudos têm investigado a relação da Concentração de Gelo Marinho Antártico (CGMA) com outros elementos climáticos. Dessa forma, o objetivo deste trabalho consistiu em examinar a existência de conexão entre a CGMA e as classes fria e quente da temperatura mínima diária, observada em algumas estações meteorológicas do Rio Grande do Sul (RS), no período de 1982 a 2005. Para isso, os dados de temperatura mínima foram transformados em classes fria e quente, por meio da técnica dos quantis, e correlacionados com os setores da CGMA. A cobertura de gelo marinho foi mínima (máxima) em fevereiro (setembro), tendo os setores do Mar de Weddell e de Ross apresentado cobertura significativa de maio a novembro. O coeficiente de correlação mostrou a existência de conexão entre as classes fria e quente da temperatura mínima diária e a CGMA, com destaque para a influência dos setores dos Mares de Weddell, Ross, Bellingshausen e Amundsen.Antarctic plays a prominent role in driving the atmospheric and oceanic circulations due to remarkable seasonal changes of sea-ice concentration (SIC). Nevertheless, few attention has been taken to studies focusing on the link between the SIC and other climatic parameters. Our goal in the present study is to investigate the relationship between the SIC and the minimum surface daily temperature in the State of Rio Grande do Sul. SIC is minimum in February and maximum in September. However, Weddell and Ross sea shows remarkable SIC from May to November. Based on statistical analyses the minimum temperature values were converted to cold and warm classes. Afterwards these values were correlated with SIC in different sectors of the Antarctic surrounding seas. The statistical correlation results showed that these temperature classes and the SIC are connected in particular to the Weddell, Ross, Bellingshausen and Amundsen seas.porRevista Brasileira de Meteorologiav. 26, n. 1, p. 41- 52, mar. 2011Concentração de gelo marinhoTemperatura mínimaAntárticaRio Grande do SulSea ice concentrationMinimum temperatureAntarcticaAnálise dos quantis da temperatura mínima no Rio Grande do Sul e ligações com os setores da Concentração de Gelo Marinho Antárticoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFVORIGINALartigo.pdfartigo.pdftexto completoapplication/pdf1051260https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/26439/1/artigo.pdf68151d84627f8d9af5b1b73f43f816deMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/26439/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52123456789/264392019-08-02 11:39:23.21oai:locus.ufv.br:123456789/26439Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452019-08-02T14:39:23LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false |
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A Antártica tem papel relevante no domínio da circulação atmosférica e oceânica devido às mudanças sazonais consideráveis na concentração de gelo marinho. Há importante modificação sazonal nas dimensões do gelo que circunda seu continente. Entretanto, poucos estudos têm investigado a relação da Concentração de Gelo Marinho Antártico (CGMA) com outros elementos climáticos. Dessa forma, o objetivo deste trabalho consistiu em examinar a existência de conexão entre a CGMA e as classes fria e quente da temperatura mínima diária, observada em algumas estações meteorológicas do Rio Grande do Sul (RS), no período de 1982 a 2005. Para isso, os dados de temperatura mínima foram transformados em classes fria e quente, por meio da técnica dos quantis, e correlacionados com os setores da CGMA. A cobertura de gelo marinho foi mínima (máxima) em fevereiro (setembro), tendo os setores do Mar de Weddell e de Ross apresentado cobertura significativa de maio a novembro. O coeficiente de correlação mostrou a existência de conexão entre as classes fria e quente da temperatura mínima diária e a CGMA, com destaque para a influência dos setores dos Mares de Weddell, Ross, Bellingshausen e Amundsen. |
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