Dinâmica da vegetação arbórea de uma floresta secundária no Município de Viçosa, Minas Gerais

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Crodoaldo Telmo da
Data de Publicação: 2003
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: LOCUS Repositório Institucional da UFV
Texto Completo: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/9238
Resumo: Os remanescentes da cobertura vegetal na área de domínio da Floresta Atlântica são constituídos, em sua maioria, de florestas secundárias em diferentes estádios de sucessão. Estudos da dinâmica de sucessão dessa vegetação são importantes por auxiliarem na tomada de decisões sobre o seu manejo. Assim, avaliou-se a dinâmica da composição florística e da estrutura horizontal da vegetação arbórea por um período de nove anos, em um fragmento de floresta estacional semidecidual secundária, localizada no município de Viçosa, Minas Gerais. A coleta dos dados de diâmetro à altura do peito (DAP) e altura total da vegetação arbórea, com DAP igual ou maior que 5 cm, foi realizada em 1992, 1995, 1998 e 2001, em dez locais, em parcelas permanentes (1200 m2), subdivididas em seis subparcelas de 200 m2. As análises da diversidade florística (índice de Shannon-Weaver), dos parâmetros fitossociológicos e das taxas médias anuais de mortalidade e ingresso, foram realizadas para todos os anos de estudo. As espécies amostradas foram identificadas, sempre que possível, em nível de família, gênero e espécie. Foram amostradas, em nove anos de estudo, 161 espécies, 114 gêneros e 48 famílias, sendo que 22 espécies foram identificadas apenas em nível de gênero e três em nível de família. As famílias Leguminosae, Lauraceae, Euphorbiaceae, Myrtaceae, Flacourtiace e Meliacae tiveram maior riqueza de espécies. A família Leguminosae foi a que mais se destacou em relação ao número de espécies, possivelmente, devido à sua estratégia de vida. O grupo ecológico que mais se destacou foi o das secundárias iniciais, seguidos por secundárias tardias ou pioneiras, a depender do local estudado, indicando que o fragmento florestal estudado se encontra em estádio intermediário de sucessão. O indíce de diversidade não sofreu alterações significativas no período de nove anos para a floresta como um todo, variando de 4,18 a 4,22. Os locais 1, 2 e 9 foram os que apresentaram os menores índices de diversidade, devido às intensas intervenções antrópicas nestas áreas. Os valores de importância das espécies mudam à medida que outras vão surgindo no sistema, ao longo do estudo, notando as maiores alterações desse valor quando uma espécie apresenta alta mortalidade e ausência de ingresso em sua população, o que leva à redução do VI. As espécies que se destacaram, apresentando VI acima de 10 %, em pelo menos um dos locais, foram: Piptadenia gonoacantha, Zeyheria tuberculosa, Anadenanthera peregrina, Villaresia megaphylla, Pseudobombax longiflorum, Dalbergia nigra, Vernonia diffusa, Apuleia leiocarpa e Myrcia fallax. A espécie Siparuna guianensis apresentou aumento de VI na maioria dos locais estudados, o que indica grande plasticidade. A variabilidade na composição florística, no valor de importância das espécies, na taxa de mortalidade e de ingresso e, na proporção de espécies em cada grupo ecológico são resultantes das variações na intensidade da ação antrópica, bem como das condições fisiográficas, em especial exposição e declividade do terreno, indicando que planos de manejo para as florestas devem levar em conta a variabilidade nas condições ambientais locais.
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A coleta dos dados de diâmetro à altura do peito (DAP) e altura total da vegetação arbórea, com DAP igual ou maior que 5 cm, foi realizada em 1992, 1995, 1998 e 2001, em dez locais, em parcelas permanentes (1200 m2), subdivididas em seis subparcelas de 200 m2. As análises da diversidade florística (índice de Shannon-Weaver), dos parâmetros fitossociológicos e das taxas médias anuais de mortalidade e ingresso, foram realizadas para todos os anos de estudo. As espécies amostradas foram identificadas, sempre que possível, em nível de família, gênero e espécie. Foram amostradas, em nove anos de estudo, 161 espécies, 114 gêneros e 48 famílias, sendo que 22 espécies foram identificadas apenas em nível de gênero e três em nível de família. As famílias Leguminosae, Lauraceae, Euphorbiaceae, Myrtaceae, Flacourtiace e Meliacae tiveram maior riqueza de espécies. A família Leguminosae foi a que mais se destacou em relação ao número de espécies, possivelmente, devido à sua estratégia de vida. O grupo ecológico que mais se destacou foi o das secundárias iniciais, seguidos por secundárias tardias ou pioneiras, a depender do local estudado, indicando que o fragmento florestal estudado se encontra em estádio intermediário de sucessão. O indíce de diversidade não sofreu alterações significativas no período de nove anos para a floresta como um todo, variando de 4,18 a 4,22. Os locais 1, 2 e 9 foram os que apresentaram os menores índices de diversidade, devido às intensas intervenções antrópicas nestas áreas. Os valores de importância das espécies mudam à medida que outras vão surgindo no sistema, ao longo do estudo, notando as maiores alterações desse valor quando uma espécie apresenta alta mortalidade e ausência de ingresso em sua população, o que leva à redução do VI. As espécies que se destacaram, apresentando VI acima de 10 %, em pelo menos um dos locais, foram: Piptadenia gonoacantha, Zeyheria tuberculosa, Anadenanthera peregrina, Villaresia megaphylla, Pseudobombax longiflorum, Dalbergia nigra, Vernonia diffusa, Apuleia leiocarpa e Myrcia fallax. A espécie Siparuna guianensis apresentou aumento de VI na maioria dos locais estudados, o que indica grande plasticidade. A variabilidade na composição florística, no valor de importância das espécies, na taxa de mortalidade e de ingresso e, na proporção de espécies em cada grupo ecológico são resultantes das variações na intensidade da ação antrópica, bem como das condições fisiográficas, em especial exposição e declividade do terreno, indicando que planos de manejo para as florestas devem levar em conta a variabilidade nas condições ambientais locais.Forest remnants in the Atlantic Forest domain consist mainly of secondary forests at different successional stages. Studies of succession dynamics of this vegetation are important to provide guidelines for its management. The dynamic of floristic composition and of horizontal tree vegetation structure of a secondary semideciduous seasonal forest fragment was evaluated during a nine- year period in the county of Viçosa, State of Minas Gerais, southeastern Brazil. Diameter at breast height (DBH) and height of trees with a DBH greater than or equal to 5 cm were measured in 1992, 1995, 1998, and 2001, at ten sites with different aspect, slope and degree of anthropogenic disturbance. The Shannon-Weaver index and importance value (IV) were obtained for each sampling date, and the mean annual mortality and ingrowth rates were determined for the period studied. A total of 161 species, 114 genera, and 48 families were sampled in the nine-year study period. Leguminosae, Lauraceae, Euphorbiaceae, Myrtaceae, Flacourtiaceae and Meliacae families presented the greatest abundance of species. Leguminosae has the highest number of species, possibly due to their life strategy. The initial secondary species constituted the largest ecological group, indicating that the studied forest fragment is at an intermediate stage of succession. The diversity index of the entire forest did not vary significantly during the nine-year period, increasing slightly from 4.18 to 4.22. Sites 1, 2, and 9 presented the lowest diversity indices due to the intensive anthropogenic interference in these areas. The importance values of species changed with time due to their ingrowth and mortality balance and to the variation in species composition. The following species presented importance values above 10% in at least one site: Piptadenia gonoacantha, Zeyheria tuberculosa, Anadenanthera peregrina, Villaresia megaphylla, Pseudobombax longiflorum, Dalbergia nigra, Vernonia diffusa, Apuleia leiocarpa, and Myrcia fallax. An increased importance value of Siparuna guianensis at most studied sites indicates the remarkable plasticity of this species. The variability of floristic composition, species importance value, mortality and ingrowth rates, and ecological group distribution is the result of anthropogenic interference, in addition to variation in physiographic conditions, especially aspect and slope of terrain.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal de ViçosaFlorestas secundárias - Dinâmica populacionalFlorestas secundárias - Estrutura fitossociológicaFlorestas secundárias - Diversidade de espéciesFlorestas secundárias - Composição florísticaEcologia FlorestalCiências AgráriasDinâmica da vegetação arbórea de uma floresta secundária no Município de Viçosa, Minas GeraisTree vegetation dynamics in a secondary forest in Viçosa, Minas Gerais State, Brazilinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal de ViçosaDepartamento de Engenharia FlorestalMestre em Ciência FlorestalViçosa - MG2003-05-29Mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFVORIGINALtexto completo.pdftexto completo.pdftexto completoapplication/pdf682388https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/9238/1/texto%20completo.pdf235cc938e73df2ade37cc21a0f1e0ff0MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/9238/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52THUMBNAILtexto completo.pdf.jpgtexto completo.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg3732https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/9238/3/texto%20completo.pdf.jpg4aec99be5d208fe9e11c4aca2297151cMD53123456789/92382016-12-21 08:39:26.505oai:locus.ufv.br:123456789/9238Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452016-12-21T11:39:26LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false
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