Estrutura diamétrica dos estratos e grupos ecológicos de uma área de Floresta Estacional Semidecidual,em Dionísio, MG

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Souza, Priscila Bezerra de
Data de Publicação: 2011
Outros Autores: Souza, Agostinho Lopes de, Meira Neto, João Augusto Alves
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: LOCUS Repositório Institucional da UFV
Texto Completo: http://dx.doi.org/10.1590/S0100-67622012000100016
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/16209
Resumo: Este trabalho teve como objetivo obter grupos homogêneos de espécies e informações sobre sua densidade, dominância e volume, em termos de grupo ecológico e estrutura diamétrica de uma área de Floresta Estacional Semidecidual Submontana, em Dionísio, MG. O estudo foi realizado com dados de distribuição diamétrica, por espécies, provenientes do levantamento florístico e fitossociológico de 120 unidades amostrais de 10 m x 10 m cada da Mata do Mumbaça. As 120 parcelas eram contíguas, correspondiam a uma área amostral total de 12.000 m² e estavam distribuídas de modo a contemplar os estratos (Rampa Baixa, Baixa Encosta, Alta Encosta e Topo). Os estratos Rampa Baixa, Baixa Encosta e Alta Encosta encontravam-se em estágio médio de sucessão, visto que apresentavam estratificação incipiente em dois estratos (dossel e sub-bosque), ou seja, dossel variando entre 5 e 12 m de altura. Já o estrato Topo alcançou classificação de estágio médio/avançado de sucessão, pois obteve alturas totais iguais ou superiores a 12 m. A distribuição dos indivíduos arbóreos dos quatro estratos nas classes diamétricas apresentou um padrão típico de J-invertido, ou seja, alta concentração de indivíduos nas classes de menor diâmetro e redução acentuada no sentido das classes maiores. Com relação à dominância absoluta e volume total das espécies, o grupo ecológico que se destacou nos quatro estratos (Rampa Baixa, Baixa Encosta, Alta Encosta e Topo) foi o das secundárias iniciais, que se encontrava em estágio médio de sucessão secundária e em franco desenvolvimento para a fase madura
id UFV_f8ab148ff84276826f7aa9b861be9c42
oai_identifier_str oai:locus.ufv.br:123456789/16209
network_acronym_str UFV
network_name_str LOCUS Repositório Institucional da UFV
repository_id_str 2145
spelling Souza, Priscila Bezerra deSouza, Agostinho Lopes deMeira Neto, João Augusto Alves2018-01-09T13:42:40Z2018-01-09T13:42:40Z2011-11-151806-9088http://dx.doi.org/10.1590/S0100-67622012000100016http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/16209Este trabalho teve como objetivo obter grupos homogêneos de espécies e informações sobre sua densidade, dominância e volume, em termos de grupo ecológico e estrutura diamétrica de uma área de Floresta Estacional Semidecidual Submontana, em Dionísio, MG. O estudo foi realizado com dados de distribuição diamétrica, por espécies, provenientes do levantamento florístico e fitossociológico de 120 unidades amostrais de 10 m x 10 m cada da Mata do Mumbaça. As 120 parcelas eram contíguas, correspondiam a uma área amostral total de 12.000 m² e estavam distribuídas de modo a contemplar os estratos (Rampa Baixa, Baixa Encosta, Alta Encosta e Topo). Os estratos Rampa Baixa, Baixa Encosta e Alta Encosta encontravam-se em estágio médio de sucessão, visto que apresentavam estratificação incipiente em dois estratos (dossel e sub-bosque), ou seja, dossel variando entre 5 e 12 m de altura. Já o estrato Topo alcançou classificação de estágio médio/avançado de sucessão, pois obteve alturas totais iguais ou superiores a 12 m. A distribuição dos indivíduos arbóreos dos quatro estratos nas classes diamétricas apresentou um padrão típico de J-invertido, ou seja, alta concentração de indivíduos nas classes de menor diâmetro e redução acentuada no sentido das classes maiores. Com relação à dominância absoluta e volume total das espécies, o grupo ecológico que se destacou nos quatro estratos (Rampa Baixa, Baixa Encosta, Alta Encosta e Topo) foi o das secundárias iniciais, que se encontrava em estágio médio de sucessão secundária e em franco desenvolvimento para a fase maduraThe objective of this study was to obtain homogeneous groups of species and information on their density, dominance and volume, in terms of ecological group and diameter structure of an area of Submontane Semideciduous forest (Mata do Mumbaça) in Dionísio, MG. This work was conducted with data of the diameter distribution per species from floristic and phytosociological (Mata do Mumbaça) survey of 120 plots with 10 x 10 m each one. The 120 plots were contiguous and corresponding to a total sample area of 12,000 m² distributed over the topographic units (Low Ramp, Lower Slope, Upper Slope and Hill Top). The topographic units Low Ramp, Lower Slope and Upper Slope were in the middle stage of succession as they presented incipient stratification into two strata (canopy and understory) i.e. canopy ranging from 5 to 12 m high. However, the stratum Hill Top was classified as intermediate/advanced succession because it had a total height equal to or greater than 12 m. The distribution of individual trees of the four strata on diameter classes showed a typical J-inverted pattern that is, high concentration of individuals in smaller diameter classes and a sharp reduction towards the larger classes. In relation to absolute dominance and total volume of species, the ecological group that stood out in the four strata (Low Ramp, Lower Slope, Upper Slope and Hill Top) was the initial secondary, which were in the intermediate stage of secondary, rapidly developing into the mature phase.porRevista Árvorev. 36, n. 1, p. 151-160, Jan./Fev. 2012FitossociologiaDiversidadeFloresta inequiâneasEstrutura diamétrica dos estratos e grupos ecológicos de uma área de Floresta Estacional Semidecidual,em Dionísio, MGinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFVORIGINALartigo.pdfartigo.pdftexto completoapplication/pdf341692https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/16209/1/artigo.pdfcea4364fd4697673d6d6e84e6448018aMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/16209/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52THUMBNAILartigo.pdf.jpgartigo.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg4064https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/16209/3/artigo.pdf.jpg59b38578547db800d983f6d0632aca1aMD53123456789/162092018-01-09 22:00:34.331oai:locus.ufv.br:123456789/16209Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452018-01-10T01:00:34LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false
dc.title.pt-BR.fl_str_mv Estrutura diamétrica dos estratos e grupos ecológicos de uma área de Floresta Estacional Semidecidual,em Dionísio, MG
title Estrutura diamétrica dos estratos e grupos ecológicos de uma área de Floresta Estacional Semidecidual,em Dionísio, MG
spellingShingle Estrutura diamétrica dos estratos e grupos ecológicos de uma área de Floresta Estacional Semidecidual,em Dionísio, MG
Souza, Priscila Bezerra de
Fitossociologia
Diversidade
Floresta inequiâneas
title_short Estrutura diamétrica dos estratos e grupos ecológicos de uma área de Floresta Estacional Semidecidual,em Dionísio, MG
title_full Estrutura diamétrica dos estratos e grupos ecológicos de uma área de Floresta Estacional Semidecidual,em Dionísio, MG
title_fullStr Estrutura diamétrica dos estratos e grupos ecológicos de uma área de Floresta Estacional Semidecidual,em Dionísio, MG
title_full_unstemmed Estrutura diamétrica dos estratos e grupos ecológicos de uma área de Floresta Estacional Semidecidual,em Dionísio, MG
title_sort Estrutura diamétrica dos estratos e grupos ecológicos de uma área de Floresta Estacional Semidecidual,em Dionísio, MG
author Souza, Priscila Bezerra de
author_facet Souza, Priscila Bezerra de
Souza, Agostinho Lopes de
Meira Neto, João Augusto Alves
author_role author
author2 Souza, Agostinho Lopes de
Meira Neto, João Augusto Alves
author2_role author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Souza, Priscila Bezerra de
Souza, Agostinho Lopes de
Meira Neto, João Augusto Alves
dc.subject.pt-BR.fl_str_mv Fitossociologia
Diversidade
Floresta inequiâneas
topic Fitossociologia
Diversidade
Floresta inequiâneas
description Este trabalho teve como objetivo obter grupos homogêneos de espécies e informações sobre sua densidade, dominância e volume, em termos de grupo ecológico e estrutura diamétrica de uma área de Floresta Estacional Semidecidual Submontana, em Dionísio, MG. O estudo foi realizado com dados de distribuição diamétrica, por espécies, provenientes do levantamento florístico e fitossociológico de 120 unidades amostrais de 10 m x 10 m cada da Mata do Mumbaça. As 120 parcelas eram contíguas, correspondiam a uma área amostral total de 12.000 m² e estavam distribuídas de modo a contemplar os estratos (Rampa Baixa, Baixa Encosta, Alta Encosta e Topo). Os estratos Rampa Baixa, Baixa Encosta e Alta Encosta encontravam-se em estágio médio de sucessão, visto que apresentavam estratificação incipiente em dois estratos (dossel e sub-bosque), ou seja, dossel variando entre 5 e 12 m de altura. Já o estrato Topo alcançou classificação de estágio médio/avançado de sucessão, pois obteve alturas totais iguais ou superiores a 12 m. A distribuição dos indivíduos arbóreos dos quatro estratos nas classes diamétricas apresentou um padrão típico de J-invertido, ou seja, alta concentração de indivíduos nas classes de menor diâmetro e redução acentuada no sentido das classes maiores. Com relação à dominância absoluta e volume total das espécies, o grupo ecológico que se destacou nos quatro estratos (Rampa Baixa, Baixa Encosta, Alta Encosta e Topo) foi o das secundárias iniciais, que se encontrava em estágio médio de sucessão secundária e em franco desenvolvimento para a fase madura
publishDate 2011
dc.date.issued.fl_str_mv 2011-11-15
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2018-01-09T13:42:40Z
dc.date.available.fl_str_mv 2018-01-09T13:42:40Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://dx.doi.org/10.1590/S0100-67622012000100016
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/16209
dc.identifier.issn.none.fl_str_mv 1806-9088
identifier_str_mv 1806-9088
url http://dx.doi.org/10.1590/S0100-67622012000100016
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/16209
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.ispartofseries.pt-BR.fl_str_mv v. 36, n. 1, p. 151-160, Jan./Fev. 2012
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Revista Árvore
publisher.none.fl_str_mv Revista Árvore
dc.source.none.fl_str_mv reponame:LOCUS Repositório Institucional da UFV
instname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)
instacron:UFV
instname_str Universidade Federal de Viçosa (UFV)
instacron_str UFV
institution UFV
reponame_str LOCUS Repositório Institucional da UFV
collection LOCUS Repositório Institucional da UFV
bitstream.url.fl_str_mv https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/16209/1/artigo.pdf
https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/16209/2/license.txt
https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/16209/3/artigo.pdf.jpg
bitstream.checksum.fl_str_mv cea4364fd4697673d6d6e84e6448018a
8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33
59b38578547db800d983f6d0632aca1a
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)
repository.mail.fl_str_mv fabiojreis@ufv.br
_version_ 1801212862726668288