Estrutura do componente arbóreo de um trecho de Floresta Atlântica na Área de Proteção Ambiental da Serra da Capoeira Grande, Rio de Janeiro, RJ, Brasil
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Data de Publicação: | 2005 |
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Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | LOCUS Repositório Institucional da UFV |
Texto Completo: | http://dx.doi.org/10.1590/S0102-33062005000300015 http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/25297 |
Resumo: | A Área de Proteção Ambiental (APA) da Serra da Capoeira Grande (22º54'10"S e 43º12'27"W) tem área total de 80 ha e é um dos últimos remanescentes florestais com ocorrência natural de Caesalpinia echinata Lam. (pau-brasil) no município do Rio de Janeiro. A estrutura deste importante fragmento florestal foi estudada utilizando-se o método dos quadrantes. Foram alocados 200 pontos amostrais e o critério de inclusão foi de 15 cm de circunferência do tronco a 1,30 m acima do solo. Nos 200 pontos amostrados foram encontradas 44 espécies distribuídas em 36 gêneros e 22 famílias. As famílias que apresentaram maiores valores de importância (VI) foram Solanaceae (com 34,1% do VI), Leguminosae (Mimosoideae com 16,4%, Papilionoideae com 7,9% e Caesalpinioideae com 2,1%), Nyctaginaceae (13%), Anacardiaceae (6,5%) e Flacourtiaceae (6,1%). As espécies com maior número de indivíduos na área apresentaram também maior VI: Metternichia princeps Mik. (com 40,4% dos indivíduos e 33,7% do VI), Pseudopiptadenia contorta (DC.) G.P. Lewis & M.P. Lima (9,3 e 12,6%), Guapira hirsuta (Choisy) Lundell (7,5 e 7,8%), Astronium fraxinifolium Schott ex Spreng. (5,6 e 5,7%). Caesalpinia echinata Lam. apresentou 2,4% dos indivíduos amostrados e 2,1% do VI. A distribuição diamétrica da comunidade, assim como da maioria das principais populações, apresentou grande número de indivíduos nas menores classes, decrescendo gradualmente. Este fato reflete uma abundante regeneração da maioria das espécies amostradas. |
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Martins, Sebastião VenâncioSilva, Alexandre Francisco daSilva, EliasPeixoto, Gustavo Luna2019-05-21T11:36:47Z2019-05-21T11:36:47Z2005-071677-941Xhttp://dx.doi.org/10.1590/S0102-33062005000300015http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/25297A Área de Proteção Ambiental (APA) da Serra da Capoeira Grande (22º54'10"S e 43º12'27"W) tem área total de 80 ha e é um dos últimos remanescentes florestais com ocorrência natural de Caesalpinia echinata Lam. (pau-brasil) no município do Rio de Janeiro. A estrutura deste importante fragmento florestal foi estudada utilizando-se o método dos quadrantes. Foram alocados 200 pontos amostrais e o critério de inclusão foi de 15 cm de circunferência do tronco a 1,30 m acima do solo. Nos 200 pontos amostrados foram encontradas 44 espécies distribuídas em 36 gêneros e 22 famílias. As famílias que apresentaram maiores valores de importância (VI) foram Solanaceae (com 34,1% do VI), Leguminosae (Mimosoideae com 16,4%, Papilionoideae com 7,9% e Caesalpinioideae com 2,1%), Nyctaginaceae (13%), Anacardiaceae (6,5%) e Flacourtiaceae (6,1%). As espécies com maior número de indivíduos na área apresentaram também maior VI: Metternichia princeps Mik. (com 40,4% dos indivíduos e 33,7% do VI), Pseudopiptadenia contorta (DC.) G.P. Lewis & M.P. Lima (9,3 e 12,6%), Guapira hirsuta (Choisy) Lundell (7,5 e 7,8%), Astronium fraxinifolium Schott ex Spreng. (5,6 e 5,7%). Caesalpinia echinata Lam. apresentou 2,4% dos indivíduos amostrados e 2,1% do VI. A distribuição diamétrica da comunidade, assim como da maioria das principais populações, apresentou grande número de indivíduos nas menores classes, decrescendo gradualmente. Este fato reflete uma abundante regeneração da maioria das espécies amostradas.The Área de Proteção Ambiental Serra da Capoeira Grande is a 80 ha site and one of the last forest remnants in Rio de Janeiro municipality where Caesalpinia echinata Lam. (brazilwood) occurs naturally. Trees were sampled according to the point-centered-quarter method. The inclusion criteria was PBH ³ 15 cm and a total of 200 points were surveyed. 44 species were identified, belonging to 36 genera and 22 botanical families The families with the higher importance value indices (VI) were Solanaceae (34.1%), Leguminosae (Mimosoideae with 16.4%, Papilionoideae with 7.9% and Caesalpinioideae with 2.1%), Nyctaginaceae (13.0%), Anacardiaceae (6.5%) and Flacourtiaceae (6.1%). The species with greater number of individuals were the same with higher VI. They are: Metternichia princeps Mik. with 40.4% of the individuals and 33.7% of the total VI, Pseudopiptadenia contorta G.P. Lewis & M.P. Lima (9.3 and 12.6%), Guapira hirsuta (Choisy) Lundell (7.5 and 7.8%), Astronium fraxinifolium Schott ex Spreng. (5.6 and 5.7%). Caesalpinia echinata Lam. followed with 2.4% of the individuals and 2.1% of the total VI. Trunk diameters of the individuals are concentred in the smallest classes diameter distribution of the most important species sampled indicate abundant regeneration.porActa Botanica Brasilicav. 19, n. 03, p. 539-547, jul./ set. 2005FitossociologiaFloresta AtlânticaFragmentos florestaisCaesalpinia echinataPhytossociologyAtlantic ForestForest fragmentsCaesalpinia echinataEstrutura do componente arbóreo de um trecho de Floresta Atlântica na Área de Proteção Ambiental da Serra da Capoeira Grande, Rio de Janeiro, RJ, Brasilinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFVORIGINALartigo.pdfartigo.pdfTexto completoapplication/pdf47028https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/25297/1/artigo.pdf4586eea9e8504514d73e402df55255ceMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/25297/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52123456789/252972019-05-21 08:39:18.441oai:locus.ufv.br:123456789/25297Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452019-05-21T11:39:18LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false |
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A Área de Proteção Ambiental (APA) da Serra da Capoeira Grande (22º54'10"S e 43º12'27"W) tem área total de 80 ha e é um dos últimos remanescentes florestais com ocorrência natural de Caesalpinia echinata Lam. (pau-brasil) no município do Rio de Janeiro. A estrutura deste importante fragmento florestal foi estudada utilizando-se o método dos quadrantes. Foram alocados 200 pontos amostrais e o critério de inclusão foi de 15 cm de circunferência do tronco a 1,30 m acima do solo. Nos 200 pontos amostrados foram encontradas 44 espécies distribuídas em 36 gêneros e 22 famílias. As famílias que apresentaram maiores valores de importância (VI) foram Solanaceae (com 34,1% do VI), Leguminosae (Mimosoideae com 16,4%, Papilionoideae com 7,9% e Caesalpinioideae com 2,1%), Nyctaginaceae (13%), Anacardiaceae (6,5%) e Flacourtiaceae (6,1%). As espécies com maior número de indivíduos na área apresentaram também maior VI: Metternichia princeps Mik. (com 40,4% dos indivíduos e 33,7% do VI), Pseudopiptadenia contorta (DC.) G.P. Lewis & M.P. Lima (9,3 e 12,6%), Guapira hirsuta (Choisy) Lundell (7,5 e 7,8%), Astronium fraxinifolium Schott ex Spreng. (5,6 e 5,7%). Caesalpinia echinata Lam. apresentou 2,4% dos indivíduos amostrados e 2,1% do VI. A distribuição diamétrica da comunidade, assim como da maioria das principais populações, apresentou grande número de indivíduos nas menores classes, decrescendo gradualmente. Este fato reflete uma abundante regeneração da maioria das espécies amostradas. |
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