Desenvolvimento morfológico de folhas de Hevea brasiliensis Muell. Arg. e H. pauciflora Muell. Arg. submetidas a dois regimes hídricos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pita, Francisco Antonio de Oliveira
Data de Publicação: 1986
Outros Autores: Oliva, Marco Antônio, Silva, Eldo Antonio Monteiro da
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: LOCUS Repositório Institucional da UFV
Texto Completo: http://dx.doi.org/10.1590/1809-43921986161188
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/25466
Resumo: As características morfológicas relacionadas com a ontogenia foliar das espécies de seringueira foram influenciadas pela deficiência hídrica. O déficit hídrico provocou redução significativa no número de folhas, no comprimento do folíolo central, na matéria seca foliar, na matéria fresca foliar, na classe do ângulo folíolo-pecíolo e no tamanho da brotação em H. brasiliensis e H. pauciflora. A espessura dos tecidos anatômicos das folhas foi pouco modificada cm ambos os tratamentos, provavelmente devido ao pequeno efeito do curto período de aplicação do estresse hídrico e das condições do ambiente sobre a formação desses tecidos. No entanto, H. pauciflora tende a apresentor maior resistência à perda de água, quando comparada com H. brasiliensis (IAN 873), visto apresentar folhas com características mais xeromórficas. A classe do ângulo folíolo-pecíolo e o índice plastocrono não foram adequados para representar a idade fisiológica das folhas da seringueira. No entanto, foi possível determinar o valor de referência (R = 50,0 mm) para a seringueira. Verificou-se que as plantas com déficit hídrico apresentaram menor taxa de emergência de folhas durante o desenvolvimento do lançamento. A classe do ângulo folíolo-pecíolo foi significativamente influenciada pelas condições do ambiente.
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spelling Desenvolvimento morfológico de folhas de Hevea brasiliensis Muell. Arg. e H. pauciflora Muell. Arg. submetidas a dois regimes hídricosDesenvolvimento morfológicoHevea brasiliensis Muell. Arg.H. pauciflora Muell. Arg.Regimes hídricosAs características morfológicas relacionadas com a ontogenia foliar das espécies de seringueira foram influenciadas pela deficiência hídrica. O déficit hídrico provocou redução significativa no número de folhas, no comprimento do folíolo central, na matéria seca foliar, na matéria fresca foliar, na classe do ângulo folíolo-pecíolo e no tamanho da brotação em H. brasiliensis e H. pauciflora. A espessura dos tecidos anatômicos das folhas foi pouco modificada cm ambos os tratamentos, provavelmente devido ao pequeno efeito do curto período de aplicação do estresse hídrico e das condições do ambiente sobre a formação desses tecidos. No entanto, H. pauciflora tende a apresentor maior resistência à perda de água, quando comparada com H. brasiliensis (IAN 873), visto apresentar folhas com características mais xeromórficas. A classe do ângulo folíolo-pecíolo e o índice plastocrono não foram adequados para representar a idade fisiológica das folhas da seringueira. No entanto, foi possível determinar o valor de referência (R = 50,0 mm) para a seringueira. Verificou-se que as plantas com déficit hídrico apresentaram menor taxa de emergência de folhas durante o desenvolvimento do lançamento. A classe do ângulo folíolo-pecíolo foi significativamente influenciada pelas condições do ambiente.In rubber trees the morphological characteristics related to foliar ontogeny were influenced by a water stress regime. For Hevea brasiliensis and H. pauciplora water stress provoked a significant reduction in 1) number of leaves, 2) lenght of the central leaflet, 30) leaf dry wight., 4) leaf wet weight, 5) class of angle, between petiole and leaflet and 5) grafted sprout size. Under the two different experimental water regimes little difference was found in thickness of leaf anatomical tissues, probably because the water stress was applied for a short period and because ambient conditions have little effect on development of the these tissues. Nonetheless, H. pauciflora tends to show greater resistance to water loss in comparison with H. brasillensis (clone IAN 873), and also has more xeromorphic leaver. Physiologic age of rubber tree leaves did not correlate well with either the class of angle between petiole and leaflet or the plastochron index. It was possible, however, to determine the reference value (R = 50.0 mm) for the rubber tree. Plants under water stress showed a lower rate of leaf emergence as the graft sprouted. The class of angle between the petiole and leaflet was significantly affected by ambient conditions.Acta Amazonica2019-05-24T11:11:09Z2019-05-24T11:11:09Z1986info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articlepdfapplication/pdf1809-4392http://dx.doi.org/10.1590/1809-43921986161188http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/25466porv. 16, p. 175-196, 1986Pita, Francisco Antonio de OliveiraOliva, Marco AntônioSilva, Eldo Antonio Monteiro dainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFV2024-07-12T08:17:42Zoai:locus.ufv.br:123456789/25466Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452024-07-12T08:17:42LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false
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