Metodologia para avaliação ultrassonográfica da biometria uterina na fêmea bovina

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Gómez- L, Víctor
Data de Publicação: 2017
Outros Autores: Pereira, Jhonata, Okano, Denise, Marcondes, Marco, Benjamin, Laercio, Guimarães, Jose, Ramírez- L, Camilo, Dos Santos, Giancarlo
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: LOCUS Repositório Institucional da UFV
Texto Completo: http://dx.doi.org/10.24188/recia.v9.n2.2017.549
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/23553
Resumo: Objetivou-se avaliar uma metodologia para mensurar a espessura endometrial e diâmetro dos cornos uterinos. Para o qual, os cornos uterinos foram divididos em três regiões. A partir do septo intercornual até o início a curvatura maior, foi considerada a primeira região. A partir da curvatura maior até o início do ápice do corno segunda região, e extremidade livre do corna a terceira região. Mensurou-se a espessura endometrial e o diâmetro dos cornos em animais in vivo e nos órgãos genitais dos mesmos post mortem. Foram utilizadas cinco vacas sexualmente maturas da raça Holandesa, criadas em manejo Losing-House. Os dados quantitativos foram analisados pela ANOVA e as médias comparadas pelos testes de Tukey ou pela análise não paramétrica comparando as médias pelo teste de Kruskall Wallis. Os valores médios não apresentaram diferenças para as características avaliadas no animal in vivo comparadas aos obtidos post mortem (P>0,05). Nas mensurações obtidas, a terceira região mostrou valores médios semelhantes para diâmetro (21,0±2,6 mm - 22,9±2,8 mm) e espessura endometrial de ambos cornos (10,4±4,9 mm - 10,8±5,2 mm). De igual forma os valores obtidos para espessura e diâmetro de ambos cornos uterinos da terceira região mostrou-se semelhante aos valores obtidos na segunda e primeira região. Já os valores da segunda região diferiram dos obtidos na primeira região (P<0,05). Dessa forma, a obtenção de imagens ultrassonográficas em cortes transversais e a mensuração das biometrias uterinas a partir da bifurcação até a curvatura maior, mostra-se eficiente e representativa da espessura endometrial e diâmetro dos cornos uterinos como um tudo.
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Os dados quantitativos foram analisados pela ANOVA e as médias comparadas pelos testes de Tukey ou pela análise não paramétrica comparando as médias pelo teste de Kruskall Wallis. Os valores médios não apresentaram diferenças para as características avaliadas no animal in vivo comparadas aos obtidos post mortem (P>0,05). Nas mensurações obtidas, a terceira região mostrou valores médios semelhantes para diâmetro (21,0±2,6 mm - 22,9±2,8 mm) e espessura endometrial de ambos cornos (10,4±4,9 mm - 10,8±5,2 mm). De igual forma os valores obtidos para espessura e diâmetro de ambos cornos uterinos da terceira região mostrou-se semelhante aos valores obtidos na segunda e primeira região. Já os valores da segunda região diferiram dos obtidos na primeira região (P<0,05). Dessa forma, a obtenção de imagens ultrassonográficas em cortes transversais e a mensuração das biometrias uterinas a partir da bifurcação até a curvatura maior, mostra-se eficiente e representativa da espessura endometrial e diâmetro dos cornos uterinos como um tudo.The objective was to evaluate a methodology to measure the endometrial thickness and diameter of the uterine horns. For which, the uterine horns were divided into three regions. From the intercornual septum to the beginning the greater curvature, it was considered the first region. From the greatest curvature to apex of the second horn region, and free end of the horn the third region. The endometrial thickness and the diameter of the horns were measured in animals in vivo and in the genital organs of the same post mortem. Five sexually mature cows of the Holstein breed, raised in Losing-House management, were used. The quantitative data were analyzed by ANOVA and the means compared by Tukey’s tests or by non-parametric analysis comparing the means by the Kruskall Wallis test. The mean values ​​did not present differences for the characteristics evaluated in the animal in vivo compared to those obtained post mortem (P> 0.05). In the measurements obtained, the third region showed similar mean values ​​for diameter (21.0 ± 2.6 mm - 22.9 ± 2.8 mm) and endometrial thickness of both horns (10.4 ± 4.9 mm - 10, 8 ± 5.2 mm). Likewise, the values obtained for thickness and diameter of both uterine horns of the third region was similar to the values ​​obtained in the second and first regions. However, the values ​​of the second region differed from those obtained in the first region (P <0.05). Thus, obtaining ultrasound images in cross-sections and measuring uterine biometrics from bifurcation to greater curvature, is efficient and representative of the endometrial thickness and diameter of the uterine horns as a whole.El objetivo de este estudio fue evaluar una metodología para medir la espesura endometrial y el diámetro de los cuernos uterinos. Para lo cual, los cuernos uterinos fueron divididos en tres regiones. A partir del septo intercornual hasta el inicio de la curvatura mayor, fue considerada la primera región; a partir de la curvatura mayor hasta el inicio del ápice del cuerno, la segunda región, y la extremidad libre del cuerno la tercera región. Se midió la espesura endometrial y el diámetro de los cuernos uterinos en animales in vivo y en los órganos genitales de los mismos animales post mortem. Fueron utilizadas cinco vacas sexualmente maduras de la raza Holstein criadas en manejo Losing-House. Los datos cuantitativos fueron analizados por ANOVA y las medidas comparadas por los testes de Tukey o por análisis no paramétricos comparando las medias por el teste de Kruskall Wallis. Los valores medios no presentaron diferencias entre las características evaluadas en los animales in vivo comparadas a las obtenidas post mortem (P>0,05). En las medidas obtenidas, la tercera región mostro valores medios semejantes para diámetro (21,0±2,6 mm - 22,9±2,8 mm) y espesura endometrial de ambos cuerno cornos (10,4±4,9 mm - 10,8±5,2 mm). De igual forma los valores obtenidos para espesura y diámetro de ambos cuernos uterinos de la tercera región se mostro semejante a los valores obtenidos en la segunda y primera región. Ya los valores de la segunda región difirieron de los obtenidos en la primero región (P<0,05). De esa forma, la obtención de imágenes ecográficas en cortes transversales y las medidas de las biometrías uterinas a partir de la bifurcación hasta la curvatura mayor, se mostraron eficientes y representativas de la espesura endometrial y diámetro de los cuernos uterinos como un todo.porRevista Colombiana de Ciencia Animal Reciav. 9, n. 2, p. 122- 128, 2017Diâmetro dos cornos uterinosEspessura endometrialFertilidadeHolsteinDiameter of the uterine hornEndometrial thicknessFertilityDiámetro de los cuernos uterinosEspesura endometrialFertilidadMetodologia para avaliação ultrassonográfica da biometria uterina na fêmea bovinainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFVORIGINALartigo.pdfartigo.pdftexto completoapplication/pdf1185475https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/23553/1/artigo.pdf3764a3dbbf4d13ce7ce9f91741a74684MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/23553/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52123456789/235532019-02-18 09:33:31.231oai:locus.ufv.br:123456789/23553Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452019-02-18T12:33:31LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false
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