A representação da criada nas tragédias cariocas de Nelson Rodrigues
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Data de Publicação: | 2021 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Textura - ULBRA |
Texto Completo: | http://www.periodicos.ulbra.br/index.php/txra/article/view/6665 |
Resumo: | Dramaturgo responsável pela modernização do teatro brasileiro e um dos principais autores da história teatral do país, Nelson Rodrigues (1912-1980) escreveu 17 peças entre 1941 e 1978, investigando a família e suas contradições, o fluxo de consciência do homem e seu inconsciente coletivo. Em sete das peças que foram classificadas pelo crítico Sabato Magaldi como "tragédias cariocas", aparece uma personagem recorrente: a empregada doméstica. Figura fundamental para entender as complexidades da sociedade brasileira pós-Abolição, a "criada" é representada de maneira estereotipada tanto no texto ficcional quanto nas rubricas do autor, que não a nomeia, mas a identifica por características físicas animalizantes, sexualizadas, atribuindo a ela apenas a função de escada, figuração ou coro nas obras. O presente artigo analisa a construção desses estigmas em cada uma das peças, e investiga de que maneira eles configuram não um simples recorte da realidade ou uma denúncia social, mas um recurso estilístico do autor. |
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A representação da criada nas tragédias cariocas de Nelson RodriguesDramaturgo responsável pela modernização do teatro brasileiro e um dos principais autores da história teatral do país, Nelson Rodrigues (1912-1980) escreveu 17 peças entre 1941 e 1978, investigando a família e suas contradições, o fluxo de consciência do homem e seu inconsciente coletivo. Em sete das peças que foram classificadas pelo crítico Sabato Magaldi como "tragédias cariocas", aparece uma personagem recorrente: a empregada doméstica. Figura fundamental para entender as complexidades da sociedade brasileira pós-Abolição, a "criada" é representada de maneira estereotipada tanto no texto ficcional quanto nas rubricas do autor, que não a nomeia, mas a identifica por características físicas animalizantes, sexualizadas, atribuindo a ela apenas a função de escada, figuração ou coro nas obras. O presente artigo analisa a construção desses estigmas em cada uma das peças, e investiga de que maneira eles configuram não um simples recorte da realidade ou uma denúncia social, mas um recurso estilístico do autor.Universidade Luterana do Brasil (ULBRA)Souza, Mariana Filgueiras deFigueiredo, Eurídice2021-09-29info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttp://www.periodicos.ulbra.br/index.php/txra/article/view/6665TEXTURA - Revista de Educação e Letras; v. 23, n. 56 (2021): Dossiê: Memória, ausência e invisibilidade2358-08011518-491910.29327/227811.23.56reponame:Revista Textura - ULBRAinstname:Universidade Luterana do Brasil (ULBRA)instacron:ULBRAporhttp://www.periodicos.ulbra.br/index.php/txra/article/view/6665/4212Direitos autorais 2021 TEXTURA - Revista de Educação e Letrashttps://creativecommons.org/licenses/by/4.0info:eu-repo/semantics/openAccess2021-10-14T20:43:26Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/6665Revistahttp://www.periodicos.ulbra.br/index.php/txrahttp://www.periodicos.ulbra.br/index.php/txra/oairevista.textura.ulbra@gmail.com2358-08011518-4919opendoar:2021-10-14T20:43:26Revista Textura - ULBRA - Universidade Luterana do Brasil (ULBRA)false |
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