Um pé de cultura e de milho, angico, mangaba e baobá
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Textura - ULBRA |
Texto Completo: | http://www.periodicos.ulbra.br/index.php/txra/article/view/1126 |
Resumo: | Apesar da nossa convivência diária com os vegetais, é notável a fragilidade do processo ensino-aprendizagem na área de Botânica. Os motivos que apontam para esta dificuldade no ensino são recorrentes na literatura, porém não são suficientes. Assim, talvez seja necessário um novo olhar sobre as plantas, que são tão presentes em nossas vidas. A separação entre produção científica e as questões culturais tem sido incorporada “naturalmente” pela escola. Além disso, nossa sociedade sofre os sintomas da cegueira botânica que se caracteriza pela falta de reconhecimento das plantas como algo mais que componentes da paisagem. Assim, como encontrar histórias que nos permitam construir outras relações com esses seres vivos? Buscamos neste trabalho outras possibilidades de leitura e de produção de sentido sobre as plantas, atentando para diferentes narrativas sobre elas permitindo às mesmas novas formas de visibilidade e protagonismo. Com esse objetivo, foram analisados três episódios do programa "Um pé de Quê?”, apresentado por Regina Casé e exibido pelo canal Futura. A partir de tais análises, articulamos a ideia da construção de uma identidade botânica, conferindo às plantas, particularidades, singularidades e a possibilidade da individualização de suas histórias. Os textos e imagens narrados pelo programa produzem um emaranhado de sentidos onde o saber científico está no mesmo patamar que as histórias dos lugares por onde o programa passa, dos saberes locais, dos personagens botânicos e humanos, das histórias individuais e memórias que vão conferindo aos sujeitos botânicos um novo lugar na cultura e também na própria natureza. |
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