A LISBOA MEDIEVAL DOS VISITANTES E DOS HISTORIADORES
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | História, Histórias |
DOI: | 10.26512/hh.v1i2.10727 |
Texto Completo: | https://periodicos.unb.br/index.php/hh/article/view/10727 |
Resumo: | O presente artigo põe em confronto a perspectiva de cronistas portugueses quatrocentistas e viajantes estrangeiros que passaram por Lisboa no século XV, com a finalidade de mostrar como esses escritos foram decisivos para fazer da cidade a “cabeça” de Portugal, já que o passado que selecionaram para tornar lembrado ajudou a traçar o passado que se consolidou como o “verdadeiro” passado de Lisboa. Com pesos diferenciados, cronistas e viajantes são as peças-chave na configuração da imagem de Lisboa e de uma história de Lisboa. Uma imagem e uma história que não devem ser ingenuamente opostas a um conjecturado real, mas, antes, devem ser vistas como formas narrativas de dar sentido a experiências difusas. Cronistas e viajantes do século XV pintam uma Lisboa que ainda não se anunciava como a dirigente das navegações para Oriente e Ocidente, como virá a defini-la o cronista Damião de Góis no século XVI e como o seguirão viajantes estrangeiros, mas que já era prenunciada como “cidade grandíssima e cabeça de Portugal”. |
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A LISBOA MEDIEVAL DOS VISITANTES E DOS HISTORIADORESLisboaIdade MédiaCronistasViajantesO presente artigo põe em confronto a perspectiva de cronistas portugueses quatrocentistas e viajantes estrangeiros que passaram por Lisboa no século XV, com a finalidade de mostrar como esses escritos foram decisivos para fazer da cidade a “cabeça” de Portugal, já que o passado que selecionaram para tornar lembrado ajudou a traçar o passado que se consolidou como o “verdadeiro” passado de Lisboa. Com pesos diferenciados, cronistas e viajantes são as peças-chave na configuração da imagem de Lisboa e de uma história de Lisboa. Uma imagem e uma história que não devem ser ingenuamente opostas a um conjecturado real, mas, antes, devem ser vistas como formas narrativas de dar sentido a experiências difusas. Cronistas e viajantes do século XV pintam uma Lisboa que ainda não se anunciava como a dirigente das navegações para Oriente e Ocidente, como virá a defini-la o cronista Damião de Góis no século XVI e como o seguirão viajantes estrangeiros, mas que já era prenunciada como “cidade grandíssima e cabeça de Portugal”.Programa de Pós-Graduação em História da Universidade de Brasília (PPGHIS/UnB)2014-03-06info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.unb.br/index.php/hh/article/view/1072710.26512/hh.v1i2.10727história, histórias; Vol. 1 Núm. 2 (2013): Os Discursos da História e as Linguagens da História da Arte: Tempo, Espaço e Representação (jul-dez); 85-98História, histórias; v. 1 n. 2 (2013): Os Discursos da História e as Linguagens da História da Arte: Tempo, Espaço e Representação (jul-dez); 85-982318-1729reponame:História, Históriasinstname:Universidade de Brasília (UnB)instacron:UNBporhttps://periodicos.unb.br/index.php/hh/article/view/10727/9421Copyright (c) 2016 História, históriasinfo:eu-repo/semantics/openAccessFrança, Susani Silveira Lemos2019-10-06T21:28:46Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/10727Revistahttps://periodicos.unb.br/index.php/hhPUBhttps://periodicos.unb.br/index.php/hh/oaihistoriahistorias1@gmail.com||editorchefe.tempo@gmail.com||portaldeperiodicos@bce.unb.br2318-17292318-1729opendoar:2019-10-06T21:28:46História, Histórias - Universidade de Brasília (UnB)false |
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O presente artigo põe em confronto a perspectiva de cronistas portugueses quatrocentistas e viajantes estrangeiros que passaram por Lisboa no século XV, com a finalidade de mostrar como esses escritos foram decisivos para fazer da cidade a “cabeça” de Portugal, já que o passado que selecionaram para tornar lembrado ajudou a traçar o passado que se consolidou como o “verdadeiro” passado de Lisboa. Com pesos diferenciados, cronistas e viajantes são as peças-chave na configuração da imagem de Lisboa e de uma história de Lisboa. Uma imagem e uma história que não devem ser ingenuamente opostas a um conjecturado real, mas, antes, devem ser vistas como formas narrativas de dar sentido a experiências difusas. Cronistas e viajantes do século XV pintam uma Lisboa que ainda não se anunciava como a dirigente das navegações para Oriente e Ocidente, como virá a defini-la o cronista Damião de Góis no século XVI e como o seguirão viajantes estrangeiros, mas que já era prenunciada como “cidade grandíssima e cabeça de Portugal”. |
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