Sobre a significância do passado para a ação presente e futura
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | História, Histórias |
Texto Completo: | https://periodicos.unb.br/index.php/hh/article/view/10797 |
Resumo: | Recordação e memória são fenômenos secundários. Preenchem funções vitais para a ação humana individual e coletiva. Assim sendo, precisam ser investigados neste contexto, e não como um tema sui generis. Uma forma de dar concretude a esta afirmação é combinando esses dois fenômenos com teorias da ação encontradas nas ciências sociais e nas ciências cognitivas. As teorias da ação, de diversas origens, são modelos que buscam reconstruir o comportamento individual. Partilham o pressuposto de que os atores interpretam as situações nas quais se encontram e iniciam ações de acordo com suas interpretações. Esse processo aparentemente simples baseia-se em várias condições. As percepções supostamente individuais de tais situações já estão previamente moldadas pela cultura. Adicionalmente, existem modos e padrões de interpretação baseados em experiências ou repassados de uma geração a outra. Portanto, os atores podem basear-se em modelos de ação já disponíveis dos quais têm maior ou menor consciência e que tanto podem resultar de um processo de avaliação reflexiva quanto ser aplicados automaticamente. Circulam nas ciências sociais e cognitivas diversos conceitos que descrevem essas experiências sedimentadas. Este artigo propõe uma expansão consistente do conceito de recordação/memória para incluir conceitos diretamente resultantes do passado. Esses conceitos abrangem eventos, relacionamentos, dependências etc. que não necessariamente precisam continuar existindo até o presente específico do qual se esteja falando. |
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