De rede à política pública: Ações reticulares no processo sociopolítico de regulação da economia solidária no Brasil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Forte, Joannes Paulus Silva
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Mundo do Trabalho Contemporâneo
Texto Completo: https://periodicos.unb.br/index.php/mtc/article/view/7218
Resumo: In this paper I examine the intitutionalisation of Solidarity Economy in Brazil by the social and juridical regulation, in the context between civil society and State. The politicalaction of Solidarity Economy movement in the relation between civil society and State, the networking composition of this movement and the growing process of intitutionalisation of the Solidarity Economy took me to the main question of this paper: How does the Solidarity Economy movement interact with the State in the process of social and juridical regulation of Solidarity Economy? As an immediate answer, I have observed that the Solidarity Economy movement is a network of networks made by organizations and persons connected mainly to the Catholic Church, to the non-Governmental Organizations (NGOs), to the social movements, to the universities and to the State, that interact and transit from civil society to the State. This transit shows the existence of differences that enables the legal landmark that aims guarantee the right to the associative work and also to consolidate the Solidarity Economy as a public policy. The methodological resourses applied were informal dialogues with the members of the Solidarity Economy movement; semi structured interviews with nacional leaders of the movement and with members of the Federal Legislative and Executive Power; analysis of institutional documents and observations in the arena of debate and deliberations of Solidarity Economy in Brazil.
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spelling De rede à política pública: Ações reticulares no processo sociopolítico de regulação da economia solidária no BrasilRedes de movimentos sociais; Estado; Regulação; Economia Solidária; Políticas PúblicasIn this paper I examine the intitutionalisation of Solidarity Economy in Brazil by the social and juridical regulation, in the context between civil society and State. The politicalaction of Solidarity Economy movement in the relation between civil society and State, the networking composition of this movement and the growing process of intitutionalisation of the Solidarity Economy took me to the main question of this paper: How does the Solidarity Economy movement interact with the State in the process of social and juridical regulation of Solidarity Economy? As an immediate answer, I have observed that the Solidarity Economy movement is a network of networks made by organizations and persons connected mainly to the Catholic Church, to the non-Governmental Organizations (NGOs), to the social movements, to the universities and to the State, that interact and transit from civil society to the State. This transit shows the existence of differences that enables the legal landmark that aims guarantee the right to the associative work and also to consolidate the Solidarity Economy as a public policy. The methodological resourses applied were informal dialogues with the members of the Solidarity Economy movement; semi structured interviews with nacional leaders of the movement and with members of the Federal Legislative and Executive Power; analysis of institutional documents and observations in the arena of debate and deliberations of Solidarity Economy in Brazil.Analiso a institucionalização da Economia Solidária no Brasil, via regulação social e jurídica, no contexto da relação entre sociedade civil e Estado. A ação política do Movimento da Economia Solidária na relação entre sociedade civil e Estado, a composição reticular desse movimento e o crescente processo de institucionalização da Economia Solidária levaram-me à pergunta central deste artigo: como o Movimento da Economia Solidária se relaciona com o Estado no processo de regulação social e jurídica da Economia Solidária? Como resultado mais imediato, constatou-se que o Movimento da Economia Solidária é uma rede de redes constituída por organizações e sujeitos sociais ligados principalmente à Igreja Católica, às ONG’s, aos movimentos sociais, às universidades e ao aparelho estatal, que interagem e transitam entre sociedade civil e Estado. Esse trânsito revela a existência de um espaço público, entendido como esfera de debate e de expressão das diferenças que possibilita a luta democrática, entre o movimento e outros atores coletivos, pela criação de um marco jurídico nacional a fim de garantir o direito ao trabalho associado e de consolidar a Economia Solidária como política pública. Os recursos metodológicos utilizados foram conversas informais com integrantes do Movimento da Economia Solidária, entrevistas semiestruturadas com lideranças nacionais do movimento e com integrantes dos poderes legislativo e executivo federais, análise de documentos institucionais e observações nos espaços de discussão e de deliberação da Economia Solidária no Brasil.Mundo do Trabalho Contemporâneo2017-10-18info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.unb.br/index.php/mtc/article/view/7218Mundo do Trabalho Contemporâneo; v. 2 n. 1 (2017); 112-1422527-1105reponame:Mundo do Trabalho Contemporâneoinstname:Universidade de Brasília (UnB)instacron:UNBporhttps://periodicos.unb.br/index.php/mtc/article/view/7218/5842Copyright (c) 2018 MTCinfo:eu-repo/semantics/openAccessForte, Joannes Paulus Silva2018-03-15T20:47:42Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/7218Revistahttps://periodicos.unb.br/index.php/mtcPUBhttps://periodicos.unb.br/index.php/mtc/oai||smarises@yahoo.com.br2527-11052527-1105opendoar:2018-03-15T20:47:42Mundo do Trabalho Contemporâneo - Universidade de Brasília (UnB)false
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