Dois tipos de relativas apositivas do português brasileiro
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2023 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Caderno de Squibs |
Texto Completo: | https://periodicos.unb.br/index.php/cs/article/view/45191 |
Resumo: | Este artigo é voltado para a análise do comportamento sintático-semântico das orações relativas apositivas do português brasileiro. Essas sentenças, a princípio, apresentam-se como uma categoria homogênea. Entretanto, ao serem reduzidas a um sintagma simples, apresentam resultados distintos: ora o resultado é um substantivo, ora um adjetivo. Por serem consideradas como parte de uma construção apositiva e, ainda, tendo em vista que autores como De Vries (2006) e Quirk et al. (1985) tratam as aposições nominais como redução da sentença relativa apositiva, buscamos entender esse comportamento diferenciado dessas construções. Além disso, procuramos estabelecer uma comparação entre os tipos semânticos de aposições, tentando propor a possibilidade de existência de mais de um tipo de relativa apositiva para o Português Brasileiro. Por meio de um simples teste de redução, aplicado às relativas apositivas, chegamos à conclusão de que, quando essas relativas se reduzem em substantivo, estamos diante de uma oração relativa apositiva identificativa; quando se reduzem em adjetivo, estamos frente a outro tipo de oração relativa apositiva: a apositiva atributiva. |
id |
UNB-16_2819c82da2554b8c7595c118caefa267 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ojs.pkp.sfu.ca:article/45191 |
network_acronym_str |
UNB-16 |
network_name_str |
Caderno de Squibs |
repository_id_str |
|
spelling |
Dois tipos de relativas apositivas do português brasileirocomportamento sintático-semânticorelativas apositivasadjetivosubstantivoidentificativaatributivaEste artigo é voltado para a análise do comportamento sintático-semântico das orações relativas apositivas do português brasileiro. Essas sentenças, a princípio, apresentam-se como uma categoria homogênea. Entretanto, ao serem reduzidas a um sintagma simples, apresentam resultados distintos: ora o resultado é um substantivo, ora um adjetivo. Por serem consideradas como parte de uma construção apositiva e, ainda, tendo em vista que autores como De Vries (2006) e Quirk et al. (1985) tratam as aposições nominais como redução da sentença relativa apositiva, buscamos entender esse comportamento diferenciado dessas construções. Além disso, procuramos estabelecer uma comparação entre os tipos semânticos de aposições, tentando propor a possibilidade de existência de mais de um tipo de relativa apositiva para o Português Brasileiro. Por meio de um simples teste de redução, aplicado às relativas apositivas, chegamos à conclusão de que, quando essas relativas se reduzem em substantivo, estamos diante de uma oração relativa apositiva identificativa; quando se reduzem em adjetivo, estamos frente a outro tipo de oração relativa apositiva: a apositiva atributiva.Caderno de Squibs: Temas em estudos formais da linguagem2023-05-22info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.unb.br/index.php/cs/article/view/45191Caderno de Squibs: Temas em estudos formais da linguagem; v. 8 n. 1 (2022): Caderno de Squibs: Temas em estudos formais da linguagem; 79-932447-1372reponame:Caderno de Squibsinstname:Universidade de Brasília (UnB)instacron:UNBporhttps://periodicos.unb.br/index.php/cs/article/view/45191/37027Copyright (c) 2023 Caderno de Squibs: Temas em estudos formais da linguagemhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessBoareto, Fabiola2023-05-22T12:19:59Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/45191Revistahttps://periodicos.unb.br/index.php/csPUBhttps://periodicos.unb.br/index.php/cs/oaimarcuslunguinho@gmail.com||marcuslunguinho@gmail.com|| gramaticagerativaunb@gmail.com2447-13722447-1372opendoar:2023-05-22T12:19:59Caderno de Squibs - Universidade de Brasília (UnB)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Dois tipos de relativas apositivas do português brasileiro |
title |
Dois tipos de relativas apositivas do português brasileiro |
spellingShingle |
Dois tipos de relativas apositivas do português brasileiro Boareto, Fabiola comportamento sintático-semântico relativas apositivas adjetivo substantivo identificativa atributiva |
title_short |
Dois tipos de relativas apositivas do português brasileiro |
title_full |
Dois tipos de relativas apositivas do português brasileiro |
title_fullStr |
Dois tipos de relativas apositivas do português brasileiro |
title_full_unstemmed |
Dois tipos de relativas apositivas do português brasileiro |
title_sort |
Dois tipos de relativas apositivas do português brasileiro |
author |
Boareto, Fabiola |
author_facet |
Boareto, Fabiola |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Boareto, Fabiola |
dc.subject.por.fl_str_mv |
comportamento sintático-semântico relativas apositivas adjetivo substantivo identificativa atributiva |
topic |
comportamento sintático-semântico relativas apositivas adjetivo substantivo identificativa atributiva |
description |
Este artigo é voltado para a análise do comportamento sintático-semântico das orações relativas apositivas do português brasileiro. Essas sentenças, a princípio, apresentam-se como uma categoria homogênea. Entretanto, ao serem reduzidas a um sintagma simples, apresentam resultados distintos: ora o resultado é um substantivo, ora um adjetivo. Por serem consideradas como parte de uma construção apositiva e, ainda, tendo em vista que autores como De Vries (2006) e Quirk et al. (1985) tratam as aposições nominais como redução da sentença relativa apositiva, buscamos entender esse comportamento diferenciado dessas construções. Além disso, procuramos estabelecer uma comparação entre os tipos semânticos de aposições, tentando propor a possibilidade de existência de mais de um tipo de relativa apositiva para o Português Brasileiro. Por meio de um simples teste de redução, aplicado às relativas apositivas, chegamos à conclusão de que, quando essas relativas se reduzem em substantivo, estamos diante de uma oração relativa apositiva identificativa; quando se reduzem em adjetivo, estamos frente a outro tipo de oração relativa apositiva: a apositiva atributiva. |
publishDate |
2023 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2023-05-22 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://periodicos.unb.br/index.php/cs/article/view/45191 |
url |
https://periodicos.unb.br/index.php/cs/article/view/45191 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://periodicos.unb.br/index.php/cs/article/view/45191/37027 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Copyright (c) 2023 Caderno de Squibs: Temas em estudos formais da linguagem http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Copyright (c) 2023 Caderno de Squibs: Temas em estudos formais da linguagem http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Caderno de Squibs: Temas em estudos formais da linguagem |
publisher.none.fl_str_mv |
Caderno de Squibs: Temas em estudos formais da linguagem |
dc.source.none.fl_str_mv |
Caderno de Squibs: Temas em estudos formais da linguagem; v. 8 n. 1 (2022): Caderno de Squibs: Temas em estudos formais da linguagem; 79-93 2447-1372 reponame:Caderno de Squibs instname:Universidade de Brasília (UnB) instacron:UNB |
instname_str |
Universidade de Brasília (UnB) |
instacron_str |
UNB |
institution |
UNB |
reponame_str |
Caderno de Squibs |
collection |
Caderno de Squibs |
repository.name.fl_str_mv |
Caderno de Squibs - Universidade de Brasília (UnB) |
repository.mail.fl_str_mv |
marcuslunguinho@gmail.com||marcuslunguinho@gmail.com|| gramaticagerativaunb@gmail.com |
_version_ |
1798319921880367104 |