Em favor de raízes sem diacríticos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Coelho, Claudia Souza
Data de Publicação: 2022
Outros Autores: Araújo-Adriano, Paulo Ângelo
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Caderno de Squibs
Texto Completo: https://periodicos.unb.br/index.php/cs/article/view/40408
Resumo: Muitos autores assumem e até propõem que raízes possuem diacríticos para lidar com certas informações gramaticais dependentes das raízes, como classe e gênero (cf. EMBICK; HALLE, 2005; OLTRA-MASSUET, 1999; HARRIS, 1999; ALCÂNTARA, 2010; BASSANI; LUNGUINHO, 2011; entre outros). Entretanto, mesmo com o sistema computacional operando sobre raízes sem diacríticos, os fenômenos que motivam a existência dessas marcações (cf. autores acima) podem ser derivados, como será exemplificado com a marcação de gênero e classe neste squib, marcações comumente estudadas. Em vista disso, nosso objetivo é defender a adiacriticidade das raízes, a partir de fenômenos já explorados na literatura. Para tanto, trazemos algumas evidências que sugerem que raízes não possuem traço de classe, a partir de Acquaviva (2009), e outras evidências relacionadas a gênero, trabalhadas em Resende e Santana (2019). Todas parecem sugerir que introjetar diacríticos nas raízes não só cria um problema teórico como também coloca em xeque a eficiência computacional.
id UNB-16_4ff1539eb1611c7f7e7ca3732d3b1a04
oai_identifier_str oai:ojs.pkp.sfu.ca:article/40408
network_acronym_str UNB-16
network_name_str Caderno de Squibs
repository_id_str
spelling Em favor de raízes sem diacríticosdiacrítico de raízesdiacrítico de classediacrítico de gêneroraízes sem diacríticoMuitos autores assumem e até propõem que raízes possuem diacríticos para lidar com certas informações gramaticais dependentes das raízes, como classe e gênero (cf. EMBICK; HALLE, 2005; OLTRA-MASSUET, 1999; HARRIS, 1999; ALCÂNTARA, 2010; BASSANI; LUNGUINHO, 2011; entre outros). Entretanto, mesmo com o sistema computacional operando sobre raízes sem diacríticos, os fenômenos que motivam a existência dessas marcações (cf. autores acima) podem ser derivados, como será exemplificado com a marcação de gênero e classe neste squib, marcações comumente estudadas. Em vista disso, nosso objetivo é defender a adiacriticidade das raízes, a partir de fenômenos já explorados na literatura. Para tanto, trazemos algumas evidências que sugerem que raízes não possuem traço de classe, a partir de Acquaviva (2009), e outras evidências relacionadas a gênero, trabalhadas em Resende e Santana (2019). Todas parecem sugerir que introjetar diacríticos nas raízes não só cria um problema teórico como também coloca em xeque a eficiência computacional.Caderno de Squibs: Temas em estudos formais da linguagem2022-11-07info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.unb.br/index.php/cs/article/view/40408Caderno de Squibs: Temas em estudos formais da linguagem; v. 7 n. 2 (2021): Caderno de Squibs: Temas em estudos formais da linguagem; 44-522447-1372reponame:Caderno de Squibsinstname:Universidade de Brasília (UnB)instacron:UNBporhttps://periodicos.unb.br/index.php/cs/article/view/40408/34920Copyright (c) 2022 Caderno de Squibs: Temas em estudos formais da linguagemhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessCoelho, Claudia Souza Araújo-Adriano, Paulo Ângelo2022-11-08T01:25:37Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/40408Revistahttps://periodicos.unb.br/index.php/csPUBhttps://periodicos.unb.br/index.php/cs/oaimarcuslunguinho@gmail.com||marcuslunguinho@gmail.com|| gramaticagerativaunb@gmail.com2447-13722447-1372opendoar:2022-11-08T01:25:37Caderno de Squibs - Universidade de Brasília (UnB)false
dc.title.none.fl_str_mv Em favor de raízes sem diacríticos
title Em favor de raízes sem diacríticos
spellingShingle Em favor de raízes sem diacríticos
Coelho, Claudia Souza
diacrítico de raízes
diacrítico de classe
diacrítico de gênero
raízes sem diacrítico
title_short Em favor de raízes sem diacríticos
title_full Em favor de raízes sem diacríticos
title_fullStr Em favor de raízes sem diacríticos
title_full_unstemmed Em favor de raízes sem diacríticos
title_sort Em favor de raízes sem diacríticos
author Coelho, Claudia Souza
author_facet Coelho, Claudia Souza
Araújo-Adriano, Paulo Ângelo
author_role author
author2 Araújo-Adriano, Paulo Ângelo
author2_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Coelho, Claudia Souza
Araújo-Adriano, Paulo Ângelo
dc.subject.por.fl_str_mv diacrítico de raízes
diacrítico de classe
diacrítico de gênero
raízes sem diacrítico
topic diacrítico de raízes
diacrítico de classe
diacrítico de gênero
raízes sem diacrítico
description Muitos autores assumem e até propõem que raízes possuem diacríticos para lidar com certas informações gramaticais dependentes das raízes, como classe e gênero (cf. EMBICK; HALLE, 2005; OLTRA-MASSUET, 1999; HARRIS, 1999; ALCÂNTARA, 2010; BASSANI; LUNGUINHO, 2011; entre outros). Entretanto, mesmo com o sistema computacional operando sobre raízes sem diacríticos, os fenômenos que motivam a existência dessas marcações (cf. autores acima) podem ser derivados, como será exemplificado com a marcação de gênero e classe neste squib, marcações comumente estudadas. Em vista disso, nosso objetivo é defender a adiacriticidade das raízes, a partir de fenômenos já explorados na literatura. Para tanto, trazemos algumas evidências que sugerem que raízes não possuem traço de classe, a partir de Acquaviva (2009), e outras evidências relacionadas a gênero, trabalhadas em Resende e Santana (2019). Todas parecem sugerir que introjetar diacríticos nas raízes não só cria um problema teórico como também coloca em xeque a eficiência computacional.
publishDate 2022
dc.date.none.fl_str_mv 2022-11-07
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://periodicos.unb.br/index.php/cs/article/view/40408
url https://periodicos.unb.br/index.php/cs/article/view/40408
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv https://periodicos.unb.br/index.php/cs/article/view/40408/34920
dc.rights.driver.fl_str_mv Copyright (c) 2022 Caderno de Squibs: Temas em estudos formais da linguagem
http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Copyright (c) 2022 Caderno de Squibs: Temas em estudos formais da linguagem
http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Caderno de Squibs: Temas em estudos formais da linguagem
publisher.none.fl_str_mv Caderno de Squibs: Temas em estudos formais da linguagem
dc.source.none.fl_str_mv Caderno de Squibs: Temas em estudos formais da linguagem; v. 7 n. 2 (2021): Caderno de Squibs: Temas em estudos formais da linguagem; 44-52
2447-1372
reponame:Caderno de Squibs
instname:Universidade de Brasília (UnB)
instacron:UNB
instname_str Universidade de Brasília (UnB)
instacron_str UNB
institution UNB
reponame_str Caderno de Squibs
collection Caderno de Squibs
repository.name.fl_str_mv Caderno de Squibs - Universidade de Brasília (UnB)
repository.mail.fl_str_mv marcuslunguinho@gmail.com||marcuslunguinho@gmail.com|| gramaticagerativaunb@gmail.com
_version_ 1798319922333351936