“TRADUZIR PODE CORRER O RISCO DE NÃO PARAR NUNCA”:: CLARICE LISPECTOR TRADUTORA (UM ARQUIVO)
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Belas Infiéis |
Texto Completo: | https://periodicos.unb.br/index.php/belasinfieis/article/view/11251 |
Resumo: | Há, exatamente, 70 anos, Clarice Lispector estreava no mundo literário, com a publicação de Perto do coração selvagem (1943). A partir de então, muita tinta e bastante papel foram gastos, pela crítica, a respeito da escritora e de sua literatura. Contudo, podemos dizer que falta, sem sombra de dúvidas, um trato mais cuidadoso à tarefa da tradução exercida por Lispector ao longo de seu projeto intelectual como um todo, sobretudo porque suas atividades como tradutora iniciaram-se dois anos antes do romance de 1943, com a primeira tradução publicada pela então estudante de direito. É importante salientar que parece ocupar o perfil de Clarice tradutora um espaço lacunar no seio da crítica, constatação essa corroborada pelas “rápidas e rasteiras” menções encontradas sobre o “ofício paralelo” exercido pela escritora. Sob essa égide, o presente artigo visa a apresentação de um levantamento das traduções efetuadas por Clarice, bem como pretende evidenciar um perfil de Lispector não sobressalente no meio crítico. É nesse sentido que acreditamos ser papel da crítica posterior o de assumir as responsabilidades pelos passados não ditos, não explorados. |
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“TRADUZIR PODE CORRER O RISCO DE NÃO PARAR NUNCA”:: CLARICE LISPECTOR TRADUTORA (UM ARQUIVO)ArquivoTraduçãoCríticaClarice LispectorHá, exatamente, 70 anos, Clarice Lispector estreava no mundo literário, com a publicação de Perto do coração selvagem (1943). A partir de então, muita tinta e bastante papel foram gastos, pela crítica, a respeito da escritora e de sua literatura. Contudo, podemos dizer que falta, sem sombra de dúvidas, um trato mais cuidadoso à tarefa da tradução exercida por Lispector ao longo de seu projeto intelectual como um todo, sobretudo porque suas atividades como tradutora iniciaram-se dois anos antes do romance de 1943, com a primeira tradução publicada pela então estudante de direito. É importante salientar que parece ocupar o perfil de Clarice tradutora um espaço lacunar no seio da crítica, constatação essa corroborada pelas “rápidas e rasteiras” menções encontradas sobre o “ofício paralelo” exercido pela escritora. Sob essa égide, o presente artigo visa a apresentação de um levantamento das traduções efetuadas por Clarice, bem como pretende evidenciar um perfil de Lispector não sobressalente no meio crítico. É nesse sentido que acreditamos ser papel da crítica posterior o de assumir as responsabilidades pelos passados não ditos, não explorados.Programa de Pós-Graduação em Estudos da Tradução (POSTRAD) do Departamento de Línguas Estrangeiras e Tradução (LET) do Instituto de Letras (IL) da Universidade de Brasília2014-04-14info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.unb.br/index.php/belasinfieis/article/view/1125110.26512/belasinfieis.v2.n2.2013.11251Belas Infiéis; Vol. 2 No. 2 (2013); 175-204Belas Infiéis; v. 2 n. 2 (2013); 175-2042316-6614reponame:Belas Infiéisinstname:Universidade de Brasília (UnB)instacron:UNBporhttps://periodicos.unb.br/index.php/belasinfieis/article/view/11251/9900Copyright (c) 2014 Revista Belas Infiéisinfo:eu-repo/semantics/openAccessFerreira, Rony Márcio Cardoso2019-10-06T20:15:29Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/11251Revistahttps://periodicos.unb.br/index.php/belasinfieisPUBhttps://periodicos.unb.br/index.php/belasinfieis/oai||germanahp@gmail.com|| belasinfieis@gmail.com2316-66142316-6614opendoar:2019-10-06T20:15:29Belas Infiéis - Universidade de Brasília (UnB)false |
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