MUDANÇAS LINGUÍSTICAS, VARIEDADES APROXIMATIVAS E TRADUÇÃO
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Belas Infiéis |
Texto Completo: | https://periodicos.unb.br/index.php/belasinfieis/article/view/11387 |
Resumo: | Das demandas midiáticas e comunicativas em um contexto globalizado surge a necessidade do uso de empréstimos linguísticos, tanto para fins de interação como de entretenimento. O uso de variedades aproximativas faz com que as línguas, diacronicamente, sofram modificações tanto na sua organização sintática quanto no léxico e em seu valor semá‚ntico, em especial na produção de neologismos incorporados à língua. Assim, a sociolinguística busca entender como as línguas se alteram, por meio de processos recorrentes e cíclicos de influência mutuas que podem ocorrer diacronicamente e sincronicamente, conforme a produção dos falantes. Com efeito, as diversas incidências causadas por constantes contatos de línguas fazem surgir novas criações linguísticas, que se propagam conforme a necessidade de uso, substituindo por vezes terminologias e expressões anteriores. Resultam em uma influência direta cujo eco é observado em processos gramaticais posteriores, desdobramentos das modificações introduzidas. Os falantes determinam quais mudanças serão consolidadas e, ao longo das gerações, tratam os neologismos como já pertencentes à língua, num fenômeno de ampliação lexical. Ao estabelecer uma conexão entre os estudos sociolinguísticos desenvolvidos por Calvet (2002), Faraco (2004), Labov (2008) e Bortoni-Ricardo (2014) acerca dos pidgins, das línguas crioulas e das possíveis mudanças linguísticas que possam ocorrer dentro de um contexto comunicativo de duas ou mais línguas em contato, analisamos qual a sua importá‚ncia no á‚mbito da tradução, e de que forma as afetam diretamente. |
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