A aporia no diálogo Crátilo de Platão
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2010 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Archai (Online) |
Texto Completo: | https://periodicos.unb.br/index.php/archai/article/view/2277 |
Resumo: | Não é a intenção deste pequeno artigo discordar da tradição filosófica, a qual afirma que o Crátilo é um diálogo aporético. O objetivo desse artigo é levantar a possibilidade de que a verdadeira aporia do Crátilo não é o antagonismo excludente da tese convencionalista de Hermógenes e a tese naturalista de Crátilo, mas a questão da relação entre a linguagem e o conhecimento. Ou como o próprio Platão questiona: se é possível conhecer as coisas sem o auxílio da linguagem? Para essa questão ele não possui no Crátilo uma resposta. Dessa forma, está configurada a aporia. Para tentar encontrar uma resposta para a mesma é preciso recorrer a outros diálogos platônicos como Fedon, Timeu e o Sofista. |
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A aporia no diálogo Crátilo de PlatãoPlatãoCrátilo e aporiaNão é a intenção deste pequeno artigo discordar da tradição filosófica, a qual afirma que o Crátilo é um diálogo aporético. O objetivo desse artigo é levantar a possibilidade de que a verdadeira aporia do Crátilo não é o antagonismo excludente da tese convencionalista de Hermógenes e a tese naturalista de Crátilo, mas a questão da relação entre a linguagem e o conhecimento. Ou como o próprio Platão questiona: se é possível conhecer as coisas sem o auxílio da linguagem? Para essa questão ele não possui no Crátilo uma resposta. Dessa forma, está configurada a aporia. Para tentar encontrar uma resposta para a mesma é preciso recorrer a outros diálogos platônicos como Fedon, Timeu e o Sofista.Não é a intenção deste pequeno artigo discordar da tradição filosófica, a qual afirma que o Crátilo é um diálogo aporético. O objetivo desse artigo é levantar a possibilidade de que a verdadeira aporia do Crátilo não é o antagonismo excludente da tese convencionalista de Hermógenes e a tese naturalista de Crátilo, mas a questão da relação entre a linguagem e o conhecimento. Ou como o próprio Platão questiona: se é possível conhecer as coisas sem o auxílio da linguagem? Para essa questão ele não possui no Crátilo uma resposta. Dessa forma, está configurada a aporia. Para tentar encontrar uma resposta para a mesma é preciso recorrer a outros diálogos platônicos como Fedon, Timeu e o Sofista.Não é a intenção deste pequeno artigo discordar da tradição filosófica, a qual afirma que o Crátilo é um diálogo aporético. O objetivo desse artigo é levantar a possibilidade de que a verdadeira aporia do Crátilo não é o antagonismo excludente da tese convencionalista de Hermógenes e a tese naturalista de Crátilo, mas a questão da relação entre a linguagem e o conhecimento. Ou como o próprio Platão questiona: se é possível conhecer as coisas sem o auxílio da linguagem? Para essa questão ele não possui no Crátilo uma resposta. Dessa forma, está configurada a aporia. Para tentar encontrar uma resposta para a mesma é preciso recorrer a outros diálogos platônicos como Fedon, Timeu e o Sofista.Não é a intenção deste pequeno artigo discordar da tradição filosófica, a qual afirma que o Crátilo é um diálogo aporético. O objetivo desse artigo é levantar a possibilidade de que a verdadeira aporia do Crátilo não é o antagonismo excludente da tese convencionalista de Hermógenes e a tese naturalista de Crátilo, mas a questão da relação entre a linguagem e o conhecimento. Ou como o próprio Platão questiona: se é possível conhecer as coisas sem o auxílio da linguagem? Para essa questão ele não possui no Crátilo uma resposta. Dessa forma, está configurada a aporia. Para tentar encontrar uma resposta para a mesma é preciso recorrer a outros diálogos platônicos como Fedon, Timeu e o Sofista.Cátedra UNESCO Archai (Universidade de Brasília); Imprensa da Universidade de Coimbra, Portugal; Annablume Editora, São Paulo, Brasil2010-12-08info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionArticlesArtigosapplication/pdfhttps://periodicos.unb.br/index.php/archai/article/view/2277Revista Archai; No. 4 (2010): Revista Archai nº4 (janeiro, 2010); 101-106Archai Journal; n. 4 (2010): Revista Archai nº4 (janeiro, 2010); 101-1061984-249X2179-4960reponame:Revista Archai (Online)instname:Universidade de Brasília (UnB)instacron:UNBporhttps://periodicos.unb.br/index.php/archai/article/view/2277/2024Santos, Ivanaldoinfo:eu-repo/semantics/openAccess2017-09-08T00:17:40Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/2277Revistahttps://periodicos.unb.br/index.php/archaiPUBhttps://periodicos.unb.br/index.php/archai/oai||archaijournal@unb.br|| cornelli@unb.br1984-249X1984-249Xopendoar:2017-09-08T00:17:40Revista Archai (Online) - Universidade de Brasília (UnB)false |
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